3. Valor terapêutico dos derivados do Canabis
Em pediatria, a maior evidência para o uso
de medicamentos a base de canabis,
particularmente o CBD é para transtornos
epiléticos.
25% dos pacientes resistentes ao tratamento
para epilepsia são portadores concomitantes
de TEA. Este fato pode ser ainda maior
naqueles com déficit intelectual.
não é surpresa que estudos conduzidos em
pacientes portadores de epilepsia resistente
ao tratamento observem benefícios em
potencial do uso do CBD sobre os sintomas
comportamentais do TEA.
4. Profissionais que atendem a população no
TEA e uso de canabidióides
1. Educação continuada
2. Diálogo com a família
3. Informações validadas sobre benefícios e
prejuízos
4. Informações sobre segurança
5. Alinhamento do tratamento com os pais
6. Promoção do conhecimento de forma
acessível
7. A recomendação atual para uso de CBD se
baseia em informações científicas muito
limitadas.
5. O canabidiol parece ser um candidato para
tratamento do TEA. No presente momento,
entretanto, não há dados clínicos ou pré-
clnicos mostrando eficácia e segurança do
tratamento com canabidiol em pacientes com
TEA
6.
7. Em função disto, alguns ensaios clínicos estão investigando
a ação do CBD no TEA, apesar das vias envolvidas nas
respostas biológicas ao CBD permanecem pouco
compreendidas. A interação com as enzimas dos citocromos
hepáticos, contudo, estão bem estabelecidas. Os
mecanismos de ação do CBD em outras patologias
neuropsiquiátricas ainda não foram exploradas.
conclusão...
10. Estudo Israelense – Resultados
a. hiperatividade
- Incidência (na literatura): 40-78%;
- Tratamento clássico: Metilfenidato
- 38/53 relataram estes sintomas
- 68,4% melhoraram (Resultado semelhante ao Tratamento clássico)
b. sono
- Incidência (na literatura): 40-80% //
- Tratamento clássico: Melatonina
- 21/53 relataram estes sintomas
- 71,4% melhoraram (Resultado semelhante ao Tratamento clássico)
11. Estudo Israelense - Resultados
c. self-injury
- Incidência (na literatura): 35-60%
- Tratamento clássico: Aripiprazol
- 34/53 relataram este sintoma
- 67,6% melhoraram (Resultado discretamente superior ao Tratamento
clássico)
d. ansiedade
- Incidência (na literatura): pouco definida
- Tratamento clássico: IRSS
- 17/53 relataram este sintoma
- 47,1% melhoraram (Resultado semelhante ao Tratamento clássico)
12. Estudo Israelense
THC e CBD
- inibidores das enzimas do citocromo P450;
- aumenta significativamente níveis de Fenitoína;
- pode reverter os efeitos benéficos da Risperidona;
- IRSS e tricíclicos podem ter seus níveis toxicamente
elevados;
ALERTAS:ALERTAS:
13. Estudo Israelense - Conclusão
Nosso estudo tem sérias limitações. Toda análise foi
baseada nos dados informados pelos pais, sem grupo
controle e sem um sistema objetivo de
avaliação/mensuração dos sintomas. Não tivemos
informações sobre o histórico prévio de sintomas de cada
paciente.