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Ebd – 19.02.2017
O legalismo estava tomando conta da religião judaica na época de Paulo, e por esta causa veio a advertência aos
gálatas que começaram a pensar que precisavam acrescentar coisas à fé em Cristo, como a circuncisão: “De Cristo
vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes.” (Gálatas 5.4). O legalismo contradiz a
graça de Deus, porque busca aceitação e retidão mediante a religiosidade e as obras da lei.
CURIOSIDADE 1
VAMOS REFLETIR 1
ATENÇÃO – CUIDADO -Por outro lado, é necessário tomar cuidado para não desprezar totalmente a lei em função
da graça,privando-nos de uma leitura de oposição entre elas. Dizer que o cristão vive na era da graça e,por isso, não
tem qualquer relação com a lei é uma falácia. Dessa maneira, podemos cair em uma heresia denominada
antinomismo20, que é a negação da lei em função da graça.
CURIOSIDADE 2 -
SEGUE LEITURA -Noséc.XVI,os reformadoresforam acusadospelos católicos de antinomistas, pois eramvistos
como contrários à lei de Deus. Martinho Lutero, que deu uma ênfase muito grande à graça de Deus, foi contra as
obras da lei praticadaspela Igreja Católica e com isso, foi mal interpretado.21 Desde a época da Reforma,têm surgido
movimentos tentando explicar a questão da lei e graça, mas sempre enfatizando um ou outro, de forma excludente.
No séc. XIX, surgiu um movimento chamado dispensacionalismo, que caracterizava a lei como a forma de salvação
no período de Moisés, no Antigo Testamento, e o evangelho (a graça),como forma de salvação na dispensação da
igreja, no Novo Testamento. Este movimento continua a influenciar cristãos até os dias de hoje.
DALEI À GRAÇA - Adãoe Eva viveram originalmente sob o pacto das obras e dependiam da obediência à lei dada
por Deus em Gênesis 2.17 (“Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que
dela comeres, certamente morrerás.”) Quando desobedeceram à lei, incorreram na maldição do pacto das obras, a
morte. A partir disso, entra em ação o pacto da graça, que é a “manifestação graciosa e misericordiosa de Deus,
aplicando a maldição do Pacto das obras à pessoa de seu Filho, Jesus Cristo, fazendo com que parte da sua criação,
primeiramente representada em Adão, e agora representada por Cristo, pudesse ser redimida.”
A LEI DADA DE FORMA EXPLICITA
A revelação da lei de Deus expressa de forma objetiva foi dada nos tempos de Moisés, e a CFW divide os muitos
aspectos da lei de Deus em três tipos de leis: lei moral, civil e cerimonial. É importante entendermos essas divisões
para sabermos o contexto em que cada lei é dada e em que tipo de lei estamos pensando, quando falamos em Lei.
1. A lei moral representa a vontade de Deus para a humanidade, no que diz respeito ao comportamento e aos
seus principais deveres. Tem a finalidade de deixar claro ao ser humano quais são seus deveres,auxiliando-
o a discernir entre o que é bom e o que é mau. A lei moral aponta para os dez mandamentos dados a Moisés.
Ao contrário do que os antinomistas afirmam, negando qualquer tipo de obediência à lei moral, ao contrário
da civil e cerimonial, não tem tempo e nem lugar e ainda é válida como um orientador para a vida.
2. A lei civil representa a legislação dada à nação de Israel, definindo, por exemplo, o que é crime e o que não
é. Seu objetivo é regular a sociedade civil do estado teocrático de Israel, apresentando os direitos e deveres
de cada cidadão. Como a própria CFW afirma no parágrafo IV do capítulo XIX, a Lei Civil terminou com
aquela nacionalidade. Como exemplo da lei civil temos o relato de Números 35.6-12.
3. A lei cerimonial ou religiosa, representa a legislação levítica do Antigo Testamento, como os sacrifícios e
os simbolismos religiosos. Ela é cercada de símbolos, sinais e rituais que distinguiam o povo escolhido de
Deus dos outros povos. Sua finalidade era imprimir no homem a santidade de Deus e apontar para Cristo.
Sendo assim, a lei cerimonial foi cumprida com a vinda de Jesus Cristo no Novo Testamento.
Podemos dizer, portanto, que quando Paulo critica os que estão vivendo sob a lei no Novo Testamento, ele está
lutando, na verdade, contra aqueles que ainda praticavam principalmente as leis cerimoniais como a circuncisão,
sacrifícios, ritos religiosos, que foram encerradas com a vinda de Cristo. Também contra aqueles que se submetiam
à lei moral dos dez mandamentos como forma de obter salvação, negando assim a suficiência da morte substitutiva
de Jesus Cristo.
VAMOS REFLETIR 2-
PANORAMA DO LIVRO GÁLATAS
Nos dias de Paulo, os gálatas encontravam-se sob o domínio do Império Romano. Eles haviam sido fielmente
instruídos pelo Apóstolo no verdadeiro evangelho, mas, em sua ausência, falsos apóstolos insidiosamente se
infiltraramentre osgálatase corromperamo genuínoevangelhopormeiode dogmase doutrinasfalsas.Asigrejas
da Galácia haviamsidoinvadidasporfalsosmestresjudaizanteslogoapósa primeiraviagemmissionáriade Paulo
e um ensino legalista estava pervertendo o evangelho pregado e ensinado por este anteriormente. Esses novos
ensinamentospregavamque osgentiosdeveriamsercircuncidadosbemcomodeveriamobservaralei de Moisés
a fim de alcançarem a salvação.
Afirmavamque a lei de Moisésprecisavacomplementaraobra de Cristo,negandoassima suficiênciadagraça de
Deuspara a salvação.Na visãodaqueleshomens,asobraseram condição,juntamente coma fé,para que alguém
fosse aceitoporDeus.Eraimperativoguardartambémalei,poisafé emCristonãoerasuficiente paraasalvação.33
Estavam interpretando erroneamente tanto a lei quanto a graça de Deus.
Quando Paulo quando fica sabendo de tudo isso, escreve a carta aos Gálatas, a fim de levá-los de volta ao
verdadeiro evangelho, bem como esclarecer o entendimento dos crentes da Galácia sobre lei e graça. Para o
apóstolo,“afunçãoda lei nãoé salvar,masrevelaropecado.A funçãoda lei nãoé levaro homemparao céu,mas
conduzi-lo ao Salvador.”
A carta aos Gálatas é, na verdade, um grito de alerta a todos os cristãos que se deixam seduzir por uma falsa
doutrinasemelhanteaessa.É o estandarte de liberdadeparauma igrejaque estácaminhandomaisuma vezpara
a escravidão da qual um dia foram libertos pelo sangue de Cristo.
EXEGESE DO LIVRO DE GÁLATAS
CAPÍTULOS 1 E 2
Pauloescreve àsigrejasdaGalácia(Gl 1.1-2),que anteshaviamrecebidooverdadeiroevangelhodagraçade Cristo,
mas o haviam abandonado para viver um outro evangelho baseado em ritos e leis. (1.6).
Nesta carta nós encontramos Paulo muito preocupado com aqueles crentes, e o desejo dele é que as igrejas da
Galácia voltem para o verdadeiro evangelho, baseado na graça de Cristo. Talvez seja por essa preocupação que
encontramos a palavra "graça" (χάρις) sete vezes,e "evangelho" (ευαγγέλιον) onze vezes por toda a carta. Paulo
então, já no começo da carta, reapresenta bem rapidamente o verdadeiro evangelho que os gálatas estavam se
esquecendo: (1.3-5).
“Segundoavontade de Deuse Pai”(1.4) e nãode acordocomosméritoshumanose osnossosesforçosemcumprir
leise rituais.Pauloquerque osgálatasentendamexatamente isso.Algumaspessoastinhampervertidooevangelho
da graça, inserindo elementos judaicos, certos rituais, tradições e leis, como se a graça de Cristo não fosse
suficiente.Esse evangelhoque elesestãoensinando,narealidade,nãoé o evangelho.Oque ocorre é que algumas
pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. (1.7-8)
Pauloagoralutapara mantera purezadoevangelhoe asuficiênciade Cristoparanossasalvação.Nesseintuito,ele
ilustracom suaprópriahistória,comoCristohaviareveladosuagraça a ele,e comoele passoudojudaísmopara o
cristianismo, do outro evangelho pervertido para o verdadeiro evangelho da graça de Deus (1.11-2.21), da
escravidão da lei para a liberdade em Cristo.
Os elementosdessa história são comuns e podemmuito bemparecer com nossa própria história também: Paulo
primeiramente apresenta sua vida sem Cristo, quando perseguia implacavelmente a igreja de Deus, procurando
destruí-la. No judaísmo, Paulosuperava a maioria dos judeus,e era extremamente zelosodas tradições dos seus
antepassados (1.13-14). Em segundo lugar, Paulo mostra o seu encontro com Cristo. Ele diz que Deus o havia
separado desde o ventre materno e o havia chamado pela Graça (1.15-16). Depois disso, ele foi levado para a
Arábia,e passouumtempode solidão,sendoformadopelopróprioDeus(1.17).Apósesse tempo,Paulocomeçaa
compartilhar sua história e a sua fé em Cristo (Gl. 1.18-20).
Relata,então,sua missãono mundo,indo pelasmuitasregiõesdaSíria e Cilícia,pelasigrejasdaJudéia,pregando
e anunciando a graça de Cristo (1.21-24).
Capítulo 2
O apóstolo relata a transformação que ocorreu em seus relacionamentos com amigos e inimigos (2.1-10).
Finalmente,apóscontartoda sua história,Paulochegaà grande conclusãoque vai desmoronartodaa crença que
osgálatasestavamabraçando:“Ninguémé justificadopelapráticadalei,masmediantea fé emJesusCristo”(2.16).
O verbo “justificar” (δικαιόω) aparece três vezes em Gálatas 2.16, e todas elas se encontram na voz passiva, que
“apontaao fato que ninguémse justifica,masé declaradojustoporoutrapessoa.”Portanto,“serjustificado”deve
ser definido como aquele ato gracioso de Deus pelo qual, tão-somente com base na obra mediadora que Cristo
consumou, ele declara o pecador como justo, e este aceita tal benefício com um coração crente.
Paulodesvendaadoutrinadajustificaçãopelafé,que é adoutrinacentral docristianismo,e que foi restabelecida
pela Reforma. O meio necessário para a justificação é a fé em Jesus como Salvador crucificado e como Senhor
ressurreto. A fé é necessária porque o mérito de nossa justificação não está em nós, mas em Cristo.
Essescapítulosnos apresentamquatroverdadescristãs:(1) “a maiornecessidade dohomemé ajustificação,oua
aceitaçãode Deus”.(2) “A justificaçãonãoé pelasobras da lei,maspelafé emCristo.O trabalhoda lei é me dizer
o que eudevofazer,maseuprecisodarouvidosaoevangelho,queme ensinaoque Cristojáfezpormim”.(3) “Não
confiaremJesusCristopor causa da confiançaemsi mesmoé um insultoàgraça de Deuse à cruz de Cristo,poisé
dizerque sãodesnecessárias”.(4) “Confiarem Jesus Cristo, sendo assim unido a ele, é começar uma nova vida”.

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A Lei, a Graça e a Justificação em Gálatas

  • 1. Ebd – 19.02.2017 O legalismo estava tomando conta da religião judaica na época de Paulo, e por esta causa veio a advertência aos gálatas que começaram a pensar que precisavam acrescentar coisas à fé em Cristo, como a circuncisão: “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes.” (Gálatas 5.4). O legalismo contradiz a graça de Deus, porque busca aceitação e retidão mediante a religiosidade e as obras da lei. CURIOSIDADE 1 VAMOS REFLETIR 1 ATENÇÃO – CUIDADO -Por outro lado, é necessário tomar cuidado para não desprezar totalmente a lei em função da graça,privando-nos de uma leitura de oposição entre elas. Dizer que o cristão vive na era da graça e,por isso, não tem qualquer relação com a lei é uma falácia. Dessa maneira, podemos cair em uma heresia denominada antinomismo20, que é a negação da lei em função da graça. CURIOSIDADE 2 - SEGUE LEITURA -Noséc.XVI,os reformadoresforam acusadospelos católicos de antinomistas, pois eramvistos como contrários à lei de Deus. Martinho Lutero, que deu uma ênfase muito grande à graça de Deus, foi contra as obras da lei praticadaspela Igreja Católica e com isso, foi mal interpretado.21 Desde a época da Reforma,têm surgido movimentos tentando explicar a questão da lei e graça, mas sempre enfatizando um ou outro, de forma excludente. No séc. XIX, surgiu um movimento chamado dispensacionalismo, que caracterizava a lei como a forma de salvação no período de Moisés, no Antigo Testamento, e o evangelho (a graça),como forma de salvação na dispensação da igreja, no Novo Testamento. Este movimento continua a influenciar cristãos até os dias de hoje. DALEI À GRAÇA - Adãoe Eva viveram originalmente sob o pacto das obras e dependiam da obediência à lei dada por Deus em Gênesis 2.17 (“Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”) Quando desobedeceram à lei, incorreram na maldição do pacto das obras, a morte. A partir disso, entra em ação o pacto da graça, que é a “manifestação graciosa e misericordiosa de Deus, aplicando a maldição do Pacto das obras à pessoa de seu Filho, Jesus Cristo, fazendo com que parte da sua criação, primeiramente representada em Adão, e agora representada por Cristo, pudesse ser redimida.” A LEI DADA DE FORMA EXPLICITA A revelação da lei de Deus expressa de forma objetiva foi dada nos tempos de Moisés, e a CFW divide os muitos aspectos da lei de Deus em três tipos de leis: lei moral, civil e cerimonial. É importante entendermos essas divisões para sabermos o contexto em que cada lei é dada e em que tipo de lei estamos pensando, quando falamos em Lei. 1. A lei moral representa a vontade de Deus para a humanidade, no que diz respeito ao comportamento e aos seus principais deveres. Tem a finalidade de deixar claro ao ser humano quais são seus deveres,auxiliando- o a discernir entre o que é bom e o que é mau. A lei moral aponta para os dez mandamentos dados a Moisés. Ao contrário do que os antinomistas afirmam, negando qualquer tipo de obediência à lei moral, ao contrário da civil e cerimonial, não tem tempo e nem lugar e ainda é válida como um orientador para a vida. 2. A lei civil representa a legislação dada à nação de Israel, definindo, por exemplo, o que é crime e o que não é. Seu objetivo é regular a sociedade civil do estado teocrático de Israel, apresentando os direitos e deveres de cada cidadão. Como a própria CFW afirma no parágrafo IV do capítulo XIX, a Lei Civil terminou com aquela nacionalidade. Como exemplo da lei civil temos o relato de Números 35.6-12.
  • 2. 3. A lei cerimonial ou religiosa, representa a legislação levítica do Antigo Testamento, como os sacrifícios e os simbolismos religiosos. Ela é cercada de símbolos, sinais e rituais que distinguiam o povo escolhido de Deus dos outros povos. Sua finalidade era imprimir no homem a santidade de Deus e apontar para Cristo. Sendo assim, a lei cerimonial foi cumprida com a vinda de Jesus Cristo no Novo Testamento. Podemos dizer, portanto, que quando Paulo critica os que estão vivendo sob a lei no Novo Testamento, ele está lutando, na verdade, contra aqueles que ainda praticavam principalmente as leis cerimoniais como a circuncisão, sacrifícios, ritos religiosos, que foram encerradas com a vinda de Cristo. Também contra aqueles que se submetiam à lei moral dos dez mandamentos como forma de obter salvação, negando assim a suficiência da morte substitutiva de Jesus Cristo. VAMOS REFLETIR 2- PANORAMA DO LIVRO GÁLATAS Nos dias de Paulo, os gálatas encontravam-se sob o domínio do Império Romano. Eles haviam sido fielmente instruídos pelo Apóstolo no verdadeiro evangelho, mas, em sua ausência, falsos apóstolos insidiosamente se infiltraramentre osgálatase corromperamo genuínoevangelhopormeiode dogmase doutrinasfalsas.Asigrejas da Galácia haviamsidoinvadidasporfalsosmestresjudaizanteslogoapósa primeiraviagemmissionáriade Paulo e um ensino legalista estava pervertendo o evangelho pregado e ensinado por este anteriormente. Esses novos ensinamentospregavamque osgentiosdeveriamsercircuncidadosbemcomodeveriamobservaralei de Moisés a fim de alcançarem a salvação. Afirmavamque a lei de Moisésprecisavacomplementaraobra de Cristo,negandoassima suficiênciadagraça de Deuspara a salvação.Na visãodaqueleshomens,asobraseram condição,juntamente coma fé,para que alguém fosse aceitoporDeus.Eraimperativoguardartambémalei,poisafé emCristonãoerasuficiente paraasalvação.33 Estavam interpretando erroneamente tanto a lei quanto a graça de Deus. Quando Paulo quando fica sabendo de tudo isso, escreve a carta aos Gálatas, a fim de levá-los de volta ao verdadeiro evangelho, bem como esclarecer o entendimento dos crentes da Galácia sobre lei e graça. Para o apóstolo,“afunçãoda lei nãoé salvar,masrevelaropecado.A funçãoda lei nãoé levaro homemparao céu,mas conduzi-lo ao Salvador.” A carta aos Gálatas é, na verdade, um grito de alerta a todos os cristãos que se deixam seduzir por uma falsa doutrinasemelhanteaessa.É o estandarte de liberdadeparauma igrejaque estácaminhandomaisuma vezpara a escravidão da qual um dia foram libertos pelo sangue de Cristo. EXEGESE DO LIVRO DE GÁLATAS CAPÍTULOS 1 E 2 Pauloescreve àsigrejasdaGalácia(Gl 1.1-2),que anteshaviamrecebidooverdadeiroevangelhodagraçade Cristo, mas o haviam abandonado para viver um outro evangelho baseado em ritos e leis. (1.6). Nesta carta nós encontramos Paulo muito preocupado com aqueles crentes, e o desejo dele é que as igrejas da Galácia voltem para o verdadeiro evangelho, baseado na graça de Cristo. Talvez seja por essa preocupação que encontramos a palavra "graça" (χάρις) sete vezes,e "evangelho" (ευαγγέλιον) onze vezes por toda a carta. Paulo então, já no começo da carta, reapresenta bem rapidamente o verdadeiro evangelho que os gálatas estavam se esquecendo: (1.3-5).
  • 3. “Segundoavontade de Deuse Pai”(1.4) e nãode acordocomosméritoshumanose osnossosesforçosemcumprir leise rituais.Pauloquerque osgálatasentendamexatamente isso.Algumaspessoastinhampervertidooevangelho da graça, inserindo elementos judaicos, certos rituais, tradições e leis, como se a graça de Cristo não fosse suficiente.Esse evangelhoque elesestãoensinando,narealidade,nãoé o evangelho.Oque ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. (1.7-8) Pauloagoralutapara mantera purezadoevangelhoe asuficiênciade Cristoparanossasalvação.Nesseintuito,ele ilustracom suaprópriahistória,comoCristohaviareveladosuagraça a ele,e comoele passoudojudaísmopara o cristianismo, do outro evangelho pervertido para o verdadeiro evangelho da graça de Deus (1.11-2.21), da escravidão da lei para a liberdade em Cristo. Os elementosdessa história são comuns e podemmuito bemparecer com nossa própria história também: Paulo primeiramente apresenta sua vida sem Cristo, quando perseguia implacavelmente a igreja de Deus, procurando destruí-la. No judaísmo, Paulosuperava a maioria dos judeus,e era extremamente zelosodas tradições dos seus antepassados (1.13-14). Em segundo lugar, Paulo mostra o seu encontro com Cristo. Ele diz que Deus o havia separado desde o ventre materno e o havia chamado pela Graça (1.15-16). Depois disso, ele foi levado para a Arábia,e passouumtempode solidão,sendoformadopelopróprioDeus(1.17).Apósesse tempo,Paulocomeçaa compartilhar sua história e a sua fé em Cristo (Gl. 1.18-20). Relata,então,sua missãono mundo,indo pelasmuitasregiõesdaSíria e Cilícia,pelasigrejasdaJudéia,pregando e anunciando a graça de Cristo (1.21-24). Capítulo 2 O apóstolo relata a transformação que ocorreu em seus relacionamentos com amigos e inimigos (2.1-10). Finalmente,apóscontartoda sua história,Paulochegaà grande conclusãoque vai desmoronartodaa crença que osgálatasestavamabraçando:“Ninguémé justificadopelapráticadalei,masmediantea fé emJesusCristo”(2.16). O verbo “justificar” (δικαιόω) aparece três vezes em Gálatas 2.16, e todas elas se encontram na voz passiva, que “apontaao fato que ninguémse justifica,masé declaradojustoporoutrapessoa.”Portanto,“serjustificado”deve ser definido como aquele ato gracioso de Deus pelo qual, tão-somente com base na obra mediadora que Cristo consumou, ele declara o pecador como justo, e este aceita tal benefício com um coração crente. Paulodesvendaadoutrinadajustificaçãopelafé,que é adoutrinacentral docristianismo,e que foi restabelecida pela Reforma. O meio necessário para a justificação é a fé em Jesus como Salvador crucificado e como Senhor ressurreto. A fé é necessária porque o mérito de nossa justificação não está em nós, mas em Cristo. Essescapítulosnos apresentamquatroverdadescristãs:(1) “a maiornecessidade dohomemé ajustificação,oua aceitaçãode Deus”.(2) “A justificaçãonãoé pelasobras da lei,maspelafé emCristo.O trabalhoda lei é me dizer o que eudevofazer,maseuprecisodarouvidosaoevangelho,queme ensinaoque Cristojáfezpormim”.(3) “Não confiaremJesusCristopor causa da confiançaemsi mesmoé um insultoàgraça de Deuse à cruz de Cristo,poisé dizerque sãodesnecessárias”.(4) “Confiarem Jesus Cristo, sendo assim unido a ele, é começar uma nova vida”.