Conteúdo: Refletir sobre os desafios de organização dos sistemas de saúde e da Assistência Farmacêutica; Conhecer a legislação estruturante da Assistência Farmacêutica e Farmácias no SUS; Conhecer a estrutura de gestão e planejamento do SUS; Aplicar os conceitos de Planejamento Estratégico e Gestão de Processos do Negócio para renovação da Assistência Farmacêutica no SUS.
2. 07/07/2023
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3. • Objetivos Educacionais:
• Refletir sobre os desafios de organização dos sistemas de saúde e da Assistência
Farmacêutica;
• Conhecer a legislação estruturante da Assistência Farmacêutica e Farmácias no SUS;
• Conhecer a estrutura de gestão e planejamento do SUS;
• Aplicar os conceitos de Planejamento Estratégico e Gestão de Processos do Negócio
para renovação da Assistência Farmacêutica no SUS.
• Metodologia
• Exposição dialogada
• TBL – Team based learning
• Avaliação
• Participação nas discussões e na resolução da situação problema
• Síntese das discussões/conteúdos apresentados
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4. A crise nos sitemas de saúde e a
reinvenção da AssistÊncia
Farmacêutica
5. A crise dos sistemas
• Se manifesta em maior ou menor grau em todos os países do
mundo;
• Em países em desenvolvimento agrava-se por uma dupla ou
tripla carga de doenças:
• Crescimento acelerado de doenças crônicas;
• Persistência de doenças infecto-parasitárias;
• Forte crescimento das causas externas;
• Sistemas de saúde reativos, fragmentados e com resposta
episódica a condições agudas ou agudizações de condições
crônicas;
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7. 7
Desafios da atualidade
LAVRAS, 2009
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8. A crise dos sistemas
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Decorre da incoerência entre uma situação de saúde
de transição epidemiológica e demográfica e o do
formato de organização do sistema se saúde
Quando os problemas de saúde são crônicos, o
modelo de tratamento agudo não funciona
Desastre sanitário e econômico em todo o mundo
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10. 10
Sistema Fragmentado APS + Redes de Atenção
• Hierarquia
• Sem coordenação da atenção
• Ação reativa e episódica a partir
da demanda
• Atenção fragmentada por pontos
de atenção
• Cuidado centrado em
profissionais, especialmente
médicos
• Ênfase em medidas curativas
• Financiamento por
procedimentos
• Poliarquia
• Atenção coordenada pela APS
• Ação proativa e contínua,
baseada em planos de cuidados
• Atenção integrada e organizada
em linhas de cuidado
• Atenção colaborativa e
multiprofissional, com foco no
autocuidado
• Ênfase em medidas integrais (da
promoção a reabilitação)
• Financiamento por valor global
MENDES, 2011
Redes de Atenção à Saúde
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11. Fundamentos da Proposta
• Economia de Escala
• Qualidade – Segurança, Efetividade, Centralidade na pessoa, pontualidade,
eficiência e equidade
• Suficiência
• Acesso
• Integração horizontal
• Processo de substituição (reagrupramento e ressifinigicação de pontos de
atenção na lógica de redes)
• Abrangência
• Níveis de Atenção (complexidade x densidade tecnológica)
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12. 12
Redes de Atenção à Saúde
• Estrutura
▫ População adscrita
APS – elo de ligação entre a população e as redes
▫ Estrutura operacional
Centro de comunicação
Pontos de atenção primários, secundários e terciários
Sistemas de apoio
Sistemas logísticos
Governança
▫ Modelo lógico de atenção
Condições agudas
Condições cônicas
MENDES, 2011, BRASIL, 2010
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13. As Redes de Atenção no SUS
MENDES, 2010
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14. 14
ANDRADE, BARRETO E BEZERRA, 2008
Redes de Atenção à Saúde
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15. Modelos de atenção
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Integralidade
Tripla carga de
doenças
Contexto do SUS/BR
Condições
Agudas
Condições
Crônicas
MENDES, 2011
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17. Condições Crônicas: a Atenção Especializada
tradicional é suficiente?
• População total: 11.200.000 habitantes
• População exclusiva SUS: 8.400.000 (75%)
• Subpopulação de portadores de hipertensão arterial (20% da
população adulta): 1.176.000 habitantes
• 1,5 consulta com cardiologista habitante/ano: 1.764.000 consultas/ano
• Produção de consultas médicas por cardiologista por ano
considerando 1/3 da carga de trabalho somente para hipertensão
arterial, com carga horária de 20 horas/semana para o SUS: 1.160
• Número de cardiologistas necessários para a atenção à hipertensão
arterial no SUS no estado Paraná: 1.520
• Número de cardiologistas no Paraná em 2015: 759
• 70% de cardiologistas trabalhando no SUS no Paraná: 531 (34,9%)
Fontes:
Estimativa do apresentador
Scheffer M et al. Demografia médica no Brasil 2015. São Paulo, Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de
Medicina da USP/Conselho Federal de Medicina, 2015
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8757h/ano – Autocuidado x 3h/ano – Cuidado Profissional
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GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE
DIRETRIZ
CLÍNICA
Linha de cuidado
Gestão de risco
Estratificação de risco
Plano de cuidado
Acompanhamento
Programação
Mudança de
comportamento Educação em saúde para
o usuário
Educação permanente para
o profissional
Integração APS - AAE
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Linha de cuidado da HAS e DM
Conhecimento
da POPULAÇÃO
Ações de
promoção
à saúde
Ações de
prevenção
Ações de diagnóstico
e estratificação de
risco
Ações de
prevenção
terciária
ou
quaternári
a
Ações de
acompanhamento
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Linha de cuidado da HAS e DM
Ações de
promoção
à saúde
Ações de
prevençã
o
Conhecimento
da
POPULAÇÃO
Ações de
diagnóstico e
estratificação de
risco
Ações de
acompanhament
o
Ações de
prevenção
terciária ou
quaternária
23. Diretrizes Clínicas
• Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) são documentos que estabelecem critérios para o
diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais
produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o
acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
Devem ser baseados em evidência científica e considerar critérios de eficácia, segurança, efetividade e
custo-efetividade das tecnologias recomendadas.
• As Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) em Oncologia são documentos baseados em evidência
científica que visam nortear as melhores condutas na área da Oncologia. A principal diferença em relação
aos PCDT é que, por conta do sistema diferenciado de financiamento dos procedimentos e tratamentos em
oncologia, este documento não se restringe às tecnologias incorporadas no SUS, mas sim, ao que pode ser
oferecido a este paciente, considerando o financiamento repassado aos centros de atenção e a autonomia
destes na escolha da melhor opção para cada situação clínica.
• Os Protocolos de Uso são documentos normativos de escopo mais estrito, que estabelecem critérios,
parâmetros e padrões para a utilização de uma tecnologia específica em determinada doença ou condição.
• As Diretrizes Nacionais são documentos norteadores das melhores práticas a serem seguidas por
profissionais de saúde e gestores, sejam eles do setor público ou privado da saúde
• As Linhas de Cuidados apresentam a organização do sistema de saúde para garantir um cuidado integrado
e continuado, com o objetivo de atender às necessidades de saúde do usuário do SUS em sua integralidade.
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24. Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica
Documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à
saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos
apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de
controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados
terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
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25. Ciclos da Assistência Farmacêutica
Ciclo “Reduzido”
Programação
Aquisição
Distribuição
Ciclo Logístico
Seleção
Programação
Aquisição
Distribuição
Armazenamento
Dispensação
Ciclo Ampliado
+
P&D
Produção
Prescrição
Seguimento
Logística Reversa
Ciclos integrados
Ciclo de Gestão:
- Logística
- Clínica
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27. Compreensão do paciente e
adesão terapêutica
Efetividade e segurança da
terapêutica
Problemas
Gestão Clínica
do
Medicamento
Problema de saúde não tratado
Falha no acesso ao medicamento
Medicação não necessária
Desvio de qualidade do
medicamento
Baixa adesão ao tratamento
Interação medicamentosa
Duplicidade terapêutica
Discrepâncias na medicação
Falta de efetividade terapêutica
Reação adversa ou toxicidade
Erro de medicação
Contra-indicações
Outros..
Resolução Referência
Indicação clínica e objetivo
terapêutico
Continuidade do cuidado
Avaliações periódicas
Paciente
Estado de Saúde
Avaliação
Diagnóstico
Nível assistencial
Antes do uso de medicamentos
Durante o uso de medicamentos
Seleção
Programação
Aquisição
Gestão Logística
do Medicamento
Cadeia de abastecimento
farmacêutico
Armazenamento
Distribuição
Prescrição
Plano Terapêutico
Dispensação
Orientação
Correr CJ, Otuki MF, 2013
07/07/2023
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28. Risco na utilização de medicamentos
Nível I
Pessoas com risco baixo
Serviços Farmacêuticos: Educação em
Saúde e Programas de Rastreamento
Nível II
Pessoas com risco intermediário
Serviços Farmacêuticos: Dispensação Especializada,
Revisão da Terapia e Reconciliação
Nível III
Pessoas com risco alto ou muito alto
Serviços Farmacêuticos: Seguimento Farmacêutico,
Suporte à Equipe e Prescrição Farmacêutica
Mais
pessoas
Menos
pessoas
Correr CJ, Otuki MF, 2013
07/07/2023
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29. Aconselhamento sobre hábitos de vida, os
medicamentos, doenças e medidas não
farmacológicas
Promover o uso correto de medicamentos e o
autocuidado
Juntamente ou não com a entrega de
medicamentos
Pode utilizar materiais educativos impressos ou
multimídia
Serviços Clínicos
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Educação em
Saúde
Correr CJ, Otuki MF, 2013
07/07/2023
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30. Serviços Clínicos
Programas para detecção, prevenção ou controle de fatores de risco
específicos (p.ex. tabagismo, point-of-care tests)
Intervenções centradas em técnicas comportamentais e educação
individual ou em grupo
2
Programas de
rastreamento
Correr CJ, Otuki MF, 2013
07/07/2023
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31. Serviços Clínicos
Aconselhamento personalizado sobre o tratamento que se inicia.
Pode ser sistematizada em níveis, conforme necessidade do usuário e disponibilidade de
tempo:
Nível 1 – Nome do medicamento, posologia, orientações de preparo e uso
Nível 2 – N1 + Metas, Reações Adversas e Interações
Nível 3 – N2 + Demonstrações e materiais de apoio
Nível 4 – N3 + Otimização de custo e farmacoterapia global
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Dispensação
Especializada
Correr CJ, Otuki MF, 2013
07/07/2023
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32. Serviços Clínicos
Revisão e ajustes na farmacoterapia, em contato
direto com o paciente ou não.
Corrigir falhas na utilização pelo doente, seleção
inapropriada e regime terapêutico, custos do
tratamento ou minimizar efeitos secundários
Recomendações ao doente ou ao médico
Farmacêutico com maior ou menor autonomia
para realizar modificações no tratamento.
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Revisão da
terapia
Correr CJ, Otuki MF, 2013
07/07/2023
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33. Serviços Clínicos
Elaboração e aprimoramento da história
farmacoterapêutica completa e confiável
No internamento hospitalar, na transferência
entre centros ou após a alta hospitalar
Informações ao médico para corrigir
discrepâncias na medicação.
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Reconciliação
Terapêutica
Correr CJ, Otuki MF, 2013
07/07/2023
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34. Serviços Clínicos
Acompanhamento da evolução do doente, com foco nos resultados em
saúde (outcomes) obtidos e no cuidado contínuo da condição de saúde
Diversas formas de contato com o doente e com o médico (consulta
presencial, telefone, fax, web, email)
Tempo de seguimento ou número de consultas variados.
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Serviço de
Atenção
Farmacêutica
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35. Serviços Clínicos
Informações ao médico e equipe de saúde, sem haver necessariamente
cuidado direto do paciente
Discussões de caso, rondas, protocolos clínicos, prontuários terapêuticos e
relações mais próximas com a equipe
Visita, reuniões, Projeto Terapêutico Singular, Comissões, etc...
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Informação e
suporte à equipe
Correr CJ, Otuki MF, 2013
07/07/2023
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36. Serviços Clínicos
Autonomia para prescrever ou iniciar um tratamento
farmacológico
Segundo protocolos definidos ou convênios
colaborativos entre centros de saúde
Inclui experiências com medicamentos isentos de
prescrição médica
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Prescrição
independente
Correr CJ, Otuki MF, 2013
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44. Gerência de Serviços Farmacêuticos Públicos
• Ciclo logístico da Assistência
Farmacêutica
• Unidades/serviços farmacêuticos
• Serviços clínicos
• Planejamento, orçamento e
instrumentos públicos
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46. Histórico da oferta pública de medicamentos
no Brasil
1973
CEME
1988
CF
1990
Lei 8080
1998
PNM
2004
PNAF
2007
Pacto
2011
Decreto 7508
e Lei 12401
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47. Legislação relevante:
• Lei nº 8.080/1990 - Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
• Lei nº 12.401/2011 - Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência
terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS
• Decreto nº 7.508/2011 - Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a
organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a
articulação interfederativa, e dá outras providências.
• Decreto nº 7.646/2011 - Dispõe sobre a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema
Único de Saúde e sobre o processo administrativo para incorporação, exclusão e alteração de
tecnologias em saúde pelo Sistema Único de Saúde - SUS, e dá outras providências.
• Resolução CIT nº 01/2012 - Estabelece as diretrizes nacionais da Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais (RENAME) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
• Portaria de Consolidação nº 02 - Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do
Sistema Único de Saúde.
• Portaria de Consolidação nº 06 - Consolidação das normas sobre o financiamento e a transferência
dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.
• Resolução CNS nº 338/2004 - Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica
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48. Lei Federal nº 8080/1990
• Princípios do SUS:
• Universalidade
• Integralidade
• Equidade
• Diretrizes do SUS:
• Descentralização da gestão
• Regionalização e Hierarquização
• Participação da Comunidade
• Outros
• Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de
Saúde (SUS):
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
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49. Política Nacional de Medicamentos
• PRC nº 02
• Diretrizes:
• Adoção de relação de medicamentos essenciais
• Regulamentação sanitária de medicamentos
• Reorientação da assistência farmacêutica
• Promoção do uso racional de medicamentos
• Desenvolvimento científico e tecnológico
• Promoção da produção de medicamentos
• Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos
• Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos
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50. Política Nacional de Assistência Farmacêutica
• Res. CNS nº 338/2004
• Princípios:
• Política Nacional de Assistência Farmacêutica é parte integrante da Política Nacional
de Saúde
• Política pública norteadora para a formulação de políticas setoriais
• Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto
individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o
acesso e ao seu uso racional.
• Envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos,
bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia
da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua
utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da
qualidade de vida da população
• Incluí ações de Assistência Farmacêutica envolvem aquelas referentes à Atenção
Farmacêutica
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51. Lei Federal nº 12.401/2011
• Altera a Lei nº 8080 para dispor sobre a assistência terapêutica e a
incorporação de tecnologia em saúde
• Assistência Terapêutica Integral =
• Dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde de acordo com
PCDTs ou Relações de Medicamentos
• Oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e
hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal
• A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos
medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a
alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do
Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias no SUS.
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52. Organização do acesso a medicamentos no SUS
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53. Decreto 7.508/2011
• Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do
Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação
interfederativa, e dá outras providências.
• Art. 20. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se completa na Rede de Atenção à Saúde, mediante
referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas Comissões
Intergestores.
• Art. 28. O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, cumulativamente:
I - estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS;
II - ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular de suas funções no SUS;
III - estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação
específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos; e
IV - ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS.
§ 1º Os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência farmacêutica, desde que questões
de saúde pública o justifiquem.
§ 2º O Ministério da Saúde poderá estabelecer regras diferenciadas de acesso a medicamentos de caráter
especializado.
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54. Lei Federal nº 13.021/2014
• Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.
• Art. 1º As disposições desta Lei regem as ações e serviços de assistência
farmacêutica executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou
eventual, por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado.
• Art. 2º Entende-se por assistência farmacêutica o conjunto de ações e de serviços
que visem a assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e
a recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos e privados que
desempenhem atividades farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo
essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional.
• Art. 3º Farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar
assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e
coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos
magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos
farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos.
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55. RDC - ANVISA
• RDC nº 44/2009 - Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o
controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da
comercialização de produtos e da prestação de serviços
farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.
• RDC nº 41/2012 - Altera RDC nº 44/2009.
• RDC nº 430/2020 - Dispõe sobre as Boas Práticas de Distribuição,
Armazenagem e de Transporte de Medicamentos.
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59. Business Process Modeling - BPM
• BPM é um modelo de gestão focado em alinhar os processos das
organizações às necessidades dos clientes.
• Um processo é uma sequencia de atividades iniciadas a partir de uma
demanda e com o objetivo de entregar algum resultado.
• O objetivo do BPM é mapear e otimizar as atividades que produzem
de valor ao cliente, promovendo ganhos de eficiência para a
instituição.
• É uma proposta influenciada pela Teoria Geral dos Sistemas e capaz
de detalhar, estruturar e criar parâmetros de monitoramento e
avaliação de sistemas encadeados, como as etapas do Ciclo da AF.
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62. Macroprocesso - Pós Venda
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63. Tipos de processos:
• Chave (Primários)
• Representam as atividades essenciais que uma organização desempenha para
cumprir sua missão, habitualmente onde ocorre o contato direto e determinante
com o cliente
• Apoio (Suporte)
• Proveem suporte a processos primários, frequentemente pelo gerenciamento de
recursos e ou infraestrutura requerida pelos processos primários. Não geram, valor
direto aos clientes, mas sem eles os processos primários não se viabilizam.
• Estratégicos (Gerenciais)
• Influenciam o sucesso dos processos primários e de suporte com ações de gestão
(planejamento, monitoramento e avaliação). Não geram valor direto ao cliente, mas
ganho de eficiência nos demais processos executados.
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64. 07/07/2023
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Compreensão do paciente e
adesão terapêutica
Efetividade e segurança da
terapêutica
Problemas
Gestão Clínica
do
Medicamento
Problema de saúde não tratado
Falha no acesso ao medicamento
Medicação não necessária
Desvio de qualidade do
medicamento
Baixa adesão ao tratamento
Interação medicamentosa
Duplicidade terapêutica
Discrepâncias na medicação
Falta de efetividade terapêutica
Reação adversa ou toxicidade
Erro de medicação
Contra-indicações
Outros..
Resolução Referência
Indicação clínica e objetivo
terapêutico
Continuidade do cuidado
Avaliações periódicas
Paciente
Estado de Saúde
Avaliação
Diagnóstico
Nível assistencial
Antes do uso de medicamentos
Durante o uso de medicamentos
Seleção
Programação
Aquisição
Gestão Logística
do Medicamento
Cadeia de abastecimento
farmacêutico
Armazenamento
Distribuição
Prescrição
Plano Terapêutico
Dispensação
Orientação
Correr CJ, Otuki MF, 2013
65. Governança da RAS
Gestão da Clínica
Pontos de Atenção
Pontos de Apoio
Terapêutico
Modelo de Atenção
Sistema de Apoio
Transporte em Saúde
Sistemas de
Informação
RESULTADOS
Componentes da RAS Macroprocessos da Assistência Farmacêutica
Dispensação
Monitoramento, avaliação
e suporte à terapêutica
Processos chave
Prescrição
Adaptado de: Servicios farmacêuticos basados em la
atención primaria de salud. OPS, 2013.
Processos de
apoio
Abastecimento e
Logística
Operações de apoio
Processos
estratégicos
Gestão de Tecnologias
em Saúde
Gestão Estratégica
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71. Gestão da Assistência Farmacêutica
Plan
Do
Check
Act
Planejar
O que fazer?
Como Fazer?
Executar
Fazer o que foi
planejado
Verificar
Monitorar e
Avaliar
Atuar
Como melhorar da
próxima vez
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72. Os instrumentos de gestão e a AF
Análise Situacional e Diretrizes Plano Municipal de Saúde
(PMS)
Programação Anual de Saúde
(PAS)
Plano Plurianual (PPA)
Leis de Diretrizes Orçamentárias
Relatório Anual de Gestão
Relatórios quadrimestrais
Lei Orçamentária Anual
Relatório de Gestão Fiscal
Relatório Resumido de Execução
Orçamentária
Plan
Do
Check
Act
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74. Os instrumentos de gestão e a AF
• Devem contemplar no mínimo:
• Aquisição de medicamentos
• Critérios e organização do Acesso a Medicamentos no Município
• Valores para aquisição de medicamentos
• Programas e lista complementar municipal
• Melhorias estruturais e operacionais da AF
• Reformas e equipamentos para farmácias
• Sistema informatizado
• Contratação e qualificação dos profissionais
• Promoção do Uso Racional de Medicamentos
• Ações para promoção do URM destinadas à população e equipe de saúde
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76. • MENDES, EV. As redes de atenção à saúde. Ciênc. saúde coletiva 15 (5). Ago
2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csc/a/VRzN6vF5MRYdKGMBYgksFwc/
• CORRER, CJ; OTUKI, MF; SOLER, O. Assistência farmacêutica integrada ao
processo de cuidado em saúde: gestão clínica do medicamento. Rev Pan-Amaz
Saude, Ananindeua , v. 2, n. 3, p. 41-49, set. 2011 . Disponível em
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-
62232011000300006&lng=pt&nrm=iso.
• OSORIO-DE-CASTRO, CGS (org). Assistência Farmacêutica: gestão e prática
para profissionais de saúde. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2014.
• BRASIL. Tribunal de Contas da União. Guia de governança e gestão em saúde :
aplicável a secretarias e conselhos de saúde. – Brasília : TCU, Secretaria de
Controle Externo da Saúde, 2018. DIsponível em:
https://portal.tcu.gov.br/data/files/0A/52/94/E4/5F3F561019190A56E18818A
8/GUIA%20GOVERNANCA%20EM%20SAUDE_WEB.PDF
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77. • BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes Brasileiras para Estruturação de Farmácias no Âmbito do
SUS. Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/composicao/sectics/daf/cbaf/qualifar-sus/eixo-cuidado-antigo/arquivos/diretrizes-para-
estruturacao-farmacias-ambito-sus.pdf/@@download/file
• ABPMP. BPM CBOK: Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio. Corpo Comum de
Conhecimento. Versão 3.0. 1ª Edicação. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5178448/mod_resource/content/2/ABPMP_CBOK_Guid
e_Portuguese.pdf
• REMONDI, F.A. Uma proposta de renovação da seleção de medicamentos no SUS: a regionalização
como estratégia e experiência para superação de desafios. R. Saúde Públ. Paraná. 2018
Jul.;1(1):83-90. DIsponível em:
http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/46
• REMONDI, F.A; GROCHOCKI, M. C. H (org.). Assistência farmacêutica e o controle social. Conselho
Regional de Farmácia do Paraná e Conselho Estadual de Saúde. 88p. Disponível em:
http://www.crf-pr.org.br/uploads/pagina/28616/_dP8a5BmoDtEtueYc8q9_pXXUc9mIw0C.pdf
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78. Esta apresentação encontra-se disponível em:
http://www.slideshare.net/feliperemondi/
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Assan Remondi é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-
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Obrigado!
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felipe.remondi@gmail.com