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Os grandes períodos da Filosofia
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(320 a.C. até
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era Cristã)(470 a 320
a.C.)
(VI a.C.)
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 As correntes filosóficas do:
• ceticismo,
• epicurismo e
• estoicismo
traduzem a decadência política e militar da Grécia.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
Ceticismo
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Primeira grande corrente filosófica após o aristotelismo, o ceticismo:
 Doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir
nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um
procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por
inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou
absoluta do real;
 Ceticismo é um estado de quem duvida de tudo, de quem é
descrente. Um indivíduo cético caracteriza-se por ter predisposição
constante para a dúvida, para a incredulidade.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Primeira grande corrente filosófica após o aristotelismo, o ceticismo:
 O cético questiona tudo o que lhe é apresentado como verdade e
não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou
metafísicos;
 O ceticismo filosófico teve a sua origem na filosofia grega e consistia
em uma negação da validade fundamental de algumas teses ou
correntes filosóficas;
 Este tipo de ceticismo pressupõe uma atitude que duvida da noção
de verdade absoluta ou conhecimento absoluto. O ceticismo
filosófico se opôs a correntes como o Estoicismo e Dogmatismo.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Primeira grande corrente filosófica após o aristotelismo, o ceticismo:
 que tem em Pirro (365 a.C.?-275 a.C.) seu principal representante;
 afirma que as limitações do espírito humano nada permitem
conhecer seguramente;
 Assim, conclui pela suspensão do julgamento e permanência da
dúvida.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Ao recusar toda afirmação dogmática (ver Dogmatismo), prega que
o ideal do sábio é o total despojamento, o perfeito equilíbrio da
alma, que nada pode perturbar;
 Os cínicos, como Diógenes (413 a.C.-323 a.C.) e Antístenes (444 a.C.-
365 a.C), desprezam as convenções sociais para levar uma vida
natural primitiva;
 Afirmam que só a virtude, por libertar o homem do desejo de possuir
bens materiais, pode purificá-lo.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Ceticismo religioso:
• Frequentemente, o ceticismo é visto como uma atitude oposta à
fé;
• Assim, o ceticismo religioso duvida das tradições e cultura
religiosa, questionando também as noções e ensinamentos
transmitidos pelas religiões.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Ceticismo é qualquer atitude de questionamento para o
conhecimento, fatos, opiniões ou crenças estabelecidas como fatos;
 Filosoficamente, é a doutrina da qual a mente humana não pode
atingir nenhuma certeza a respeito da verdade;
 O ceticismo filosófico é uma abordagem global que requer todas as
informações suportadas pela evidência;
 Os céticos podem até duvidar da confiabilidade de seus próprios
sentidos.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 O ceticismo religioso, por outro lado é "a dúvida sobre princípios
religiosos básicos (como a imortalidade, a providência e a
revelação)".
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
Epicurismo
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Segunda grande corrente filosófica após o aristotelismo, o
epicurismo:
 Epicuro (341 a.C. -270 a.C.) e seus seguidores, os epicuristas, viam no
prazer, obtido pela prática da virtude, o bem;
 O prazer consiste no não-sofrimento do corpo e na não-perturbação
da alma.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Os princípios enunciados por Epicuro e praticados pela comunidade
epicurista resumem-se em evitar a dor e procurar os prazeres
moderados, para alcançar a sabedoria e a felicidade;
 Cultivar a amizade, satisfazer as necessidades imediatas, manter-se
longe da vida pública e rejeitar o medo da morte e dos deuses são
algumas das fórmulas práticas recomendadas por Epicuro para
atingir a ataraxia, estado que consiste em conservar o espírito
imperturbável diante das vicissitudes (revés ou circunstâncias
contrárias e desfavoráveis; má sorte; acontecimento casual e
imprevisível) da vida.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 ATARAXIA – s.f. Tranquilidade; apatia; serenidade estóica
(dicionário);
 “Deve-se procurar, na vida, um prazer inteligente que não traga
prejuízos”;
 Associavam-se em um círculo fechado de “amigos” com a finalidade
de se darem a certeza de que, ao morrer, suas almas se dispersariam
e nada teriam que temer depois da vida.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Epicuro elaborou estudos sobre física, astronomia, meteorologia,
psicologia, teologia e ética, mas do que escreveu só se conhecem
três cartas e uma coleção de sentenças morais e aforismos (é
qualquer forma de expressão sucinta de um pensamento moral. Do
grego “aphorismus”, que significa “definição breve”, “sentença”);
 A física epicurista inspirou-se na doutrina de Demócrito e propõe um
universo, infinito e vazio, que contém corpos constituídos de
átomos, elementos indivisíveis que se acham em constante
movimento.
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 Segundo Epicuro, a alma é uma entidade física, distribuída por todo
o corpo;
 Quando o indivíduo morre, ela se desintegra nos átomos que a
constituem;
 A percepção sensorial, por meio da alma, é a única fonte de
conhecimento e, por isso, os epicuristas recomendavam o estudo da
natureza para alcançar a sabedoria.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Para chegar à ataraxia, o homem deve perder o medo da morte;
 Como corpo e alma são entidades materiais, não existem sensações
boas ou más depois da morte; assim, o temor da morte não se
justifica;
 Epicuro aceitava a existência dos deuses, mas acreditava que eles
estavam muito afastados do mundo humano para preocupar-se com
este;
 Logo, o homem não tem porque temer os deuses, embora possa
imitar sua existência serena e beatífica.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 De seus estudos científicos, Epicuro derivou uma filosofia
essencialmente moral;
 À semelhança de outras correntes filosóficas da época, como o
estoicismo e o ceticismo, suas concepções vieram ao encontro das
necessidades espirituais de seus contemporâneos, preocupados com
a desintegração da polis (cidade) grega.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 O prazer sensorial converteu-se na única via de acesso à ataraxia;
 Esse prazer, porém, não consiste numa busca ativa da sensualidade
e do gozo corporal desenfreado, como interpretaram erroneamente
outras escolas filosóficas e também o cristianismo, mas baseia-se no
afastamento das dores físicas e das perturbações da alma;
 O maior prazer, segundo Epicuro, é comer quando se tem fome e
beber quando se tem sede. O “tetrafármaco”, receita do mestre para
a vida tranqüila, tem o seguinte teor: “O bem é fácil de conseguir, o
mal é fácil de suportar, a morte não deve ser temida, os deuses não
são temíveis.”
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 O epicurismo foi a primeira filosofia grega difundida em Roma, não
apenas entre os humildes, mas também entre figuras importantes
como Pisão, Cássio, PompônioÁtico e outros;
 O epicurismo romano contou com autores como Lucrécio e se
manteve vivo até o princípio do século IV da era cristã, como
poderoso rival do cristianismo.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
Estoicismo
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Terceira grande corrente filosófica após o aristotelismo, o
Estoicismo:
 A necessidade de um guia moral na época de transição da Grécia
clássica para a helênica explica por que o estoicismo ganhou
rapidamente adeptos no mundo antigo e também porque renasceu
todas as vezes que os valores de uma sociedade entraram em crise
profunda.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 O estoicismo foi criado pelo cipriota Zenão de Cício por volta do ano
300 a.C;
 O termo tem origem em Stoà poikilé, espécie de pórtico adornado
com quadros de várias cores, onde Zenão se reunia com seus
discípulos;
 Cleantes e Crisipo, entre os discípulos oriundos da Anatólia, tiveram
papel relevante na escola estóica.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Os estóicos se vangloriavam da coerência de seu sistema filosófico;
 Afirmavam que o universo pode ser reduzido a uma explicação
racional e que ele próprio é uma estrutura racionalmente
organizada;
 A capacidade do homem de pensar, projetar e falar (logos) está
plenamente incorporada ao universo.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 A natureza cósmica -- ou Deus, pois os termos são sinônimos para o
estoicismo -- e o homem se relacionam um com o outro,
intimamente, como agentes racionais;
 O homem pode alcançar a sabedoria se harmonizar sua
racionalidade com a natureza;
 Lógica e filosofia natural estão, portanto, em íntima e essencial
relação;
 Na história do estoicismo, apontam-se três períodos básicos: antigo,
helenístico-romano e imperial romano.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Período antigo:
• A doutrina ética, como forma de ajudar o indivíduo a aceitar a
adversidade, representou o principal apelo do estoicismo nesse
período;
• O homem deve viver de acordo com a razão e ser indiferente a
desejos e paixões;
• A verdadeira felicidade não está no sucesso material, mas na
busca da virtude.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Período antigo:
• Alegrias e infortúnios devem ser igualmente aceitos, porque
seguem o ritmo natural do universo;
• Os mais importantes filósofos desse período são Zenão, Cleantes
e Crisipo.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 helenístico-romano:
• Com assimilação de elementos ecléticos e adaptações
adequadas, o estoicismo adquiriu uma nova função, como
sistema ético sobre o qual a república romana pretendia
assentar-se;
• Destacaram-se no período Panécio de Rodes, Posidônio de
Apaméia e Cícero;
• O homem político, segundo Cícero, só atinge a virtude suprema
se sua atuação estiver voltada para o bem de seu povo.
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Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)
 Período imperial romano:
• O império oferecia a pax romana, mas, ao mesmo tempo, o
fastio e a dissolução dos princípios morais da sociedade;
• Musônio Rufo, Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio criaram os
alicerces teóricos que deveriam dignificar o poder imperial;
• Alguns preceitos de sua poderosa doutrina moral foram
adotados pela igreja cristã.
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 A atitude estóica não tem interesse em teorizar sobre o mundo
externo;
 Somente o que o “Eu” pode controlar lhe diz respeito e lhe interessa;
 Até o corpo e suas propriedades, assim como o mundo externo, lhe
são estranhos;
 A realidade fundamental é o núcleo pensante. E este núcleo, tanto o
senhor como o escravo o possuem.
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 EM QUE OS ESTÓICOS ACREDITAVAM?
• Os estóicos acreditavam numa lei universal, superior a tudo, e
ensinavam que o homem deve seguir seus ditames;
• Esta “lei” se manifesta em nós, nos deveres e obrigações que
devem ficar acima de tudo.
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 EM QUE OS ESTÓICOS ACREDITAVAM?
• Todas as coisas fazem parte de um sistema único que é a
Natureza;
• A vida individual é boa quanto está em harmonia com a
Natureza;
• A vida humana só está em harmonia com a Natureza quando a
vontade individual é dirigida para algum fim que está entre os da
Natureza;
• A virtude consiste em uma vontade que está sempre de acordo
com a Natureza.
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 EM QUE OS ESTÓICOS ACREDITAVAM?
• O estoicismo foi muito comum entre os pensadores romanos do
primeiro século antes de Cristo;
• Exerceu, igualmente, numa influência no CRISTIANISMO;
• Entre os romanos, Sêneca foi uma das figuras principais do
estoicismo. Dizia ele: “O segredo para se obter a paz é não tentar
fazer nossas realizações igualarem-se a nossos desejos, e sim
baixar nossos desejos ao nível de nossas realizações”.
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 Aproximações entre o Estoicismo Romano e o Pensamento Cristão
Primitivo:
• Há profundas semelhanças nos princípios teológicos do
estoicismo romano com o cristianismo, como: natureza de Deus;
Deus é visto como criador de todas as coisas; a doutrina na
providência; na relação de Deus com os homens, os quais são
tratados como “filhos de Deus”; enquanto corpo social em que
Sêneca afirma: “Somos membros de um grande corpo”, e Paulo
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Aula 04-filosofia- v1

  • 1. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA I
  • 2. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Aula 04 – Filosofia Pós-socrática Os grandes períodos da Filosofia Pré- socrática Clássica – Sócrates Pós- socrática Filosofia Medieval Filosofia Moderna Renascim ento Filosofia Contemp orânea (320 a.C. até o início da era Cristã)(470 a 320 a.C.) (VI a.C.)
  • 3. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  As correntes filosóficas do: • ceticismo, • epicurismo e • estoicismo traduzem a decadência política e militar da Grécia.
  • 4. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã) Ceticismo
  • 5. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Primeira grande corrente filosófica após o aristotelismo, o ceticismo:  Doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real;  Ceticismo é um estado de quem duvida de tudo, de quem é descrente. Um indivíduo cético caracteriza-se por ter predisposição constante para a dúvida, para a incredulidade.
  • 6. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Primeira grande corrente filosófica após o aristotelismo, o ceticismo:  O cético questiona tudo o que lhe é apresentado como verdade e não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos;  O ceticismo filosófico teve a sua origem na filosofia grega e consistia em uma negação da validade fundamental de algumas teses ou correntes filosóficas;  Este tipo de ceticismo pressupõe uma atitude que duvida da noção de verdade absoluta ou conhecimento absoluto. O ceticismo filosófico se opôs a correntes como o Estoicismo e Dogmatismo.
  • 7. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Primeira grande corrente filosófica após o aristotelismo, o ceticismo:  que tem em Pirro (365 a.C.?-275 a.C.) seu principal representante;  afirma que as limitações do espírito humano nada permitem conhecer seguramente;  Assim, conclui pela suspensão do julgamento e permanência da dúvida.
  • 8. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Ao recusar toda afirmação dogmática (ver Dogmatismo), prega que o ideal do sábio é o total despojamento, o perfeito equilíbrio da alma, que nada pode perturbar;  Os cínicos, como Diógenes (413 a.C.-323 a.C.) e Antístenes (444 a.C.- 365 a.C), desprezam as convenções sociais para levar uma vida natural primitiva;  Afirmam que só a virtude, por libertar o homem do desejo de possuir bens materiais, pode purificá-lo.
  • 9. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Ceticismo religioso: • Frequentemente, o ceticismo é visto como uma atitude oposta à fé; • Assim, o ceticismo religioso duvida das tradições e cultura religiosa, questionando também as noções e ensinamentos transmitidos pelas religiões.
  • 10. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Ceticismo é qualquer atitude de questionamento para o conhecimento, fatos, opiniões ou crenças estabelecidas como fatos;  Filosoficamente, é a doutrina da qual a mente humana não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade;  O ceticismo filosófico é uma abordagem global que requer todas as informações suportadas pela evidência;  Os céticos podem até duvidar da confiabilidade de seus próprios sentidos.
  • 11. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  O ceticismo religioso, por outro lado é "a dúvida sobre princípios religiosos básicos (como a imortalidade, a providência e a revelação)".
  • 12. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã) Epicurismo
  • 13. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Segunda grande corrente filosófica após o aristotelismo, o epicurismo:  Epicuro (341 a.C. -270 a.C.) e seus seguidores, os epicuristas, viam no prazer, obtido pela prática da virtude, o bem;  O prazer consiste no não-sofrimento do corpo e na não-perturbação da alma.
  • 14. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Os princípios enunciados por Epicuro e praticados pela comunidade epicurista resumem-se em evitar a dor e procurar os prazeres moderados, para alcançar a sabedoria e a felicidade;  Cultivar a amizade, satisfazer as necessidades imediatas, manter-se longe da vida pública e rejeitar o medo da morte e dos deuses são algumas das fórmulas práticas recomendadas por Epicuro para atingir a ataraxia, estado que consiste em conservar o espírito imperturbável diante das vicissitudes (revés ou circunstâncias contrárias e desfavoráveis; má sorte; acontecimento casual e imprevisível) da vida.
  • 15. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  ATARAXIA – s.f. Tranquilidade; apatia; serenidade estóica (dicionário);  “Deve-se procurar, na vida, um prazer inteligente que não traga prejuízos”;  Associavam-se em um círculo fechado de “amigos” com a finalidade de se darem a certeza de que, ao morrer, suas almas se dispersariam e nada teriam que temer depois da vida.
  • 16. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Epicuro elaborou estudos sobre física, astronomia, meteorologia, psicologia, teologia e ética, mas do que escreveu só se conhecem três cartas e uma coleção de sentenças morais e aforismos (é qualquer forma de expressão sucinta de um pensamento moral. Do grego “aphorismus”, que significa “definição breve”, “sentença”);  A física epicurista inspirou-se na doutrina de Demócrito e propõe um universo, infinito e vazio, que contém corpos constituídos de átomos, elementos indivisíveis que se acham em constante movimento.
  • 17. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Segundo Epicuro, a alma é uma entidade física, distribuída por todo o corpo;  Quando o indivíduo morre, ela se desintegra nos átomos que a constituem;  A percepção sensorial, por meio da alma, é a única fonte de conhecimento e, por isso, os epicuristas recomendavam o estudo da natureza para alcançar a sabedoria.
  • 18. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Para chegar à ataraxia, o homem deve perder o medo da morte;  Como corpo e alma são entidades materiais, não existem sensações boas ou más depois da morte; assim, o temor da morte não se justifica;  Epicuro aceitava a existência dos deuses, mas acreditava que eles estavam muito afastados do mundo humano para preocupar-se com este;  Logo, o homem não tem porque temer os deuses, embora possa imitar sua existência serena e beatífica.
  • 19. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  De seus estudos científicos, Epicuro derivou uma filosofia essencialmente moral;  À semelhança de outras correntes filosóficas da época, como o estoicismo e o ceticismo, suas concepções vieram ao encontro das necessidades espirituais de seus contemporâneos, preocupados com a desintegração da polis (cidade) grega.
  • 20. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  O prazer sensorial converteu-se na única via de acesso à ataraxia;  Esse prazer, porém, não consiste numa busca ativa da sensualidade e do gozo corporal desenfreado, como interpretaram erroneamente outras escolas filosóficas e também o cristianismo, mas baseia-se no afastamento das dores físicas e das perturbações da alma;  O maior prazer, segundo Epicuro, é comer quando se tem fome e beber quando se tem sede. O “tetrafármaco”, receita do mestre para a vida tranqüila, tem o seguinte teor: “O bem é fácil de conseguir, o mal é fácil de suportar, a morte não deve ser temida, os deuses não são temíveis.”
  • 21. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  O epicurismo foi a primeira filosofia grega difundida em Roma, não apenas entre os humildes, mas também entre figuras importantes como Pisão, Cássio, PompônioÁtico e outros;  O epicurismo romano contou com autores como Lucrécio e se manteve vivo até o princípio do século IV da era cristã, como poderoso rival do cristianismo.
  • 22. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã) Estoicismo
  • 23. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Terceira grande corrente filosófica após o aristotelismo, o Estoicismo:  A necessidade de um guia moral na época de transição da Grécia clássica para a helênica explica por que o estoicismo ganhou rapidamente adeptos no mundo antigo e também porque renasceu todas as vezes que os valores de uma sociedade entraram em crise profunda.
  • 24. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  O estoicismo foi criado pelo cipriota Zenão de Cício por volta do ano 300 a.C;  O termo tem origem em Stoà poikilé, espécie de pórtico adornado com quadros de várias cores, onde Zenão se reunia com seus discípulos;  Cleantes e Crisipo, entre os discípulos oriundos da Anatólia, tiveram papel relevante na escola estóica.
  • 25. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Os estóicos se vangloriavam da coerência de seu sistema filosófico;  Afirmavam que o universo pode ser reduzido a uma explicação racional e que ele próprio é uma estrutura racionalmente organizada;  A capacidade do homem de pensar, projetar e falar (logos) está plenamente incorporada ao universo.
  • 26. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  A natureza cósmica -- ou Deus, pois os termos são sinônimos para o estoicismo -- e o homem se relacionam um com o outro, intimamente, como agentes racionais;  O homem pode alcançar a sabedoria se harmonizar sua racionalidade com a natureza;  Lógica e filosofia natural estão, portanto, em íntima e essencial relação;  Na história do estoicismo, apontam-se três períodos básicos: antigo, helenístico-romano e imperial romano.
  • 27. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Período antigo: • A doutrina ética, como forma de ajudar o indivíduo a aceitar a adversidade, representou o principal apelo do estoicismo nesse período; • O homem deve viver de acordo com a razão e ser indiferente a desejos e paixões; • A verdadeira felicidade não está no sucesso material, mas na busca da virtude.
  • 28. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Período antigo: • Alegrias e infortúnios devem ser igualmente aceitos, porque seguem o ritmo natural do universo; • Os mais importantes filósofos desse período são Zenão, Cleantes e Crisipo.
  • 29. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  helenístico-romano: • Com assimilação de elementos ecléticos e adaptações adequadas, o estoicismo adquiriu uma nova função, como sistema ético sobre o qual a república romana pretendia assentar-se; • Destacaram-se no período Panécio de Rodes, Posidônio de Apaméia e Cícero; • O homem político, segundo Cícero, só atinge a virtude suprema se sua atuação estiver voltada para o bem de seu povo.
  • 30. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Período imperial romano: • O império oferecia a pax romana, mas, ao mesmo tempo, o fastio e a dissolução dos princípios morais da sociedade; • Musônio Rufo, Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio criaram os alicerces teóricos que deveriam dignificar o poder imperial; • Alguns preceitos de sua poderosa doutrina moral foram adotados pela igreja cristã.
  • 31. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  A atitude estóica não tem interesse em teorizar sobre o mundo externo;  Somente o que o “Eu” pode controlar lhe diz respeito e lhe interessa;  Até o corpo e suas propriedades, assim como o mundo externo, lhe são estranhos;  A realidade fundamental é o núcleo pensante. E este núcleo, tanto o senhor como o escravo o possuem.
  • 32. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  EM QUE OS ESTÓICOS ACREDITAVAM? • Os estóicos acreditavam numa lei universal, superior a tudo, e ensinavam que o homem deve seguir seus ditames; • Esta “lei” se manifesta em nós, nos deveres e obrigações que devem ficar acima de tudo.
  • 33. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  EM QUE OS ESTÓICOS ACREDITAVAM? • Todas as coisas fazem parte de um sistema único que é a Natureza; • A vida individual é boa quanto está em harmonia com a Natureza; • A vida humana só está em harmonia com a Natureza quando a vontade individual é dirigida para algum fim que está entre os da Natureza; • A virtude consiste em uma vontade que está sempre de acordo com a Natureza.
  • 34. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  EM QUE OS ESTÓICOS ACREDITAVAM? • O estoicismo foi muito comum entre os pensadores romanos do primeiro século antes de Cristo; • Exerceu, igualmente, numa influência no CRISTIANISMO; • Entre os romanos, Sêneca foi uma das figuras principais do estoicismo. Dizia ele: “O segredo para se obter a paz é não tentar fazer nossas realizações igualarem-se a nossos desejos, e sim baixar nossos desejos ao nível de nossas realizações”.
  • 35. FILOSOFIA I Prof. Anderson Favaro FILOSOFIA – Prof. Anderson Favaro E-mail: professor@favaro.pro.br Whatsapp: (11) 99807-5294 fatesb.org Pós-socrática (320 a.C. até o início da era Cristã)  Aproximações entre o Estoicismo Romano e o Pensamento Cristão Primitivo: • Há profundas semelhanças nos princípios teológicos do estoicismo romano com o cristianismo, como: natureza de Deus; Deus é visto como criador de todas as coisas; a doutrina na providência; na relação de Deus com os homens, os quais são tratados como “filhos de Deus”; enquanto corpo social em que Sêneca afirma: “Somos membros de um grande corpo”, e Paulo diz: “Fostes chamados num único corpo”. • Ler o artigo...