O documento discute a filosofia grega antiga e os primeiros filósofos pré-socráticos. Os gregos buscavam compreender o cosmos racionalmente e acreditavam que havia uma ordem subjacente às coisas. Tales de Mileto foi o primeiro filósofo e propôs que a água era o princípio fundamental da natureza, do qual todas as coisas derivavam através da transformação.
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A ideia de “um princípio de tudo!”
Os gregos consideravam sua cultura tão elevada e exclusiva que
inicialmente não a queriam compartilhar com mais ninguém;
Quem não era helênico era bárbaro;
Levados, porém, pela LÓGICA, uma das criações do seu gênio,
foram paulatinamente se voltando para outras civilizações;
No ano 380 a.C., Isócrates explicou que a causa da diferença entre
bárbaros e gregos residia, apenas, na educação e propôs a criação
de uma missão para levar as luzes da Hélade aos demais povos;
Isto, contudo, só foi realizado vários anos depois por Alexandre
Magno.
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A IDEIA CENTRAL DOS GREGOS
Ideia central daquele momento histórico da Grécia girava em
torno do esforço intelectual para compreender o que era o
mundo, o universo, a realidade ou, na expressão grega, o Cosmos;
De que maneira se poderia chegar ao conhecimento do universo,
do Cosmos? Pela razão, respondiam.
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A IDEIA CENTRAL DOS GREGOS
O Cosmos, para os gregos, era:
• um todo organizado racionalmente, portanto, essa ordem
poderia ser desvendada pela razão;
• Isto despertava uma imensa curiosidade intelectual naquele
brilhante povo;
• Contudo, não apenas a Filosofia, mas também a Arte grega, a
Política, a vida enfim estavam dominadas por esta atitude
racional;
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A IDEIA CENTRAL DOS GREGOS
O Cosmos, para os gregos, era:
• O teatro grego, profundamente intelectual, era frequentado
pelo povo e patrocinado pelo governo.
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A IDEIA CENTRAL DOS GREGOS
A ânsia de entender racionalmente as coisas criou a um só tempo
a Filosofia e a Ciência;
“É necessário, dizia Platão, ir até onde nos leva a razão e o
espírito”;
A razão (e isto é admirável) levou os gregos a ver uma ordem,
uma unidade, uma harmonia por detrás da multiplicidade caótica
das coisas e dos acontecimentos.
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A IDEIA CENTRAL DOS GREGOS
Há uma citação de Eurípedes, repetida por Virgílio, grande poeta
romano, que reflete esta motivação intelectual dos helênicos:
• “Feliz aquele que aprendeu a pesquisar as causas”.
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A Pergunta dos gregos
Como é possível, perguntavam os primeiros filósofos gregos, que
todas as coisas mudem e desapareçam e, apesar disto, a Natureza
continue sempre a mesma?
• ATerra está repleta de espécies;
• A água se transforma em vapor;
• A matéria viva se transforma em pó e neste surgem as plantas
para alimentar outros seres vivos.
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Filosofia pré-socrática
Pré-socráticos são os filósofos anteriores a Sócrates, que viveram
na Grécia por volta do séculoVI a.C.;
Considerados os criadores da filosofia ocidental;
Essa fase, que corresponde à época de formação da civilização
helênica, caracteriza-se pela preocupação com a natureza e o
cosmos.
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Filosofia pré-socrática
Ela inaugura uma nova mentalidade, baseada na razão, e não
mais no sobrenatural e na tradição mítica;
A escola jônica (ou escola de Mileto), eleática, atomista e
pitagórica são as principais do período.
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Filosofia pré-socrática
Os físicos da Jônia, como Tales de Mileto (624 a.C.-545 a.C.),
Anaximandro (610 a.C.-547 a.C.), Anaxímenes (585 a.C.-525 a.C.)
e Heráclito (540 a.C.-480 a.C.), procuram explicar o mundo pelo
desenvolvimento de uma natureza comum a todas as coisas e em
eterno movimento;
Heráclito, considerado o mais remoto precursor da dialética,
afirma a estrutura contraditória e dinâmica do real.
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Filosofia pré-socrática
Para ele, tudo está em constante modificação;
Daí sua frase “não nos banhamos duas vezes no mesmo rio”, já
que nem o rio e nem quem nele se banha é o mesmo em dois
momentos diferentes da existência.
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Filosofia pré-socrática
Os pensadores de Eléa, como Parmênides (515 a.C.-440 a.C.) e
Anaxágoras (500 a.C.-428 a.C.), ao contrário de Heráclito, dizem
que o ser é unidade e imobilidade e que a mutação não passa de
uma aparência;
Para Parmênides, o ser é ainda completo, eterno e perfeito.
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Filosofia pré-socrática
Os atomistas, como Leucipo (460 a.C.-370 a.C.) e Demócrito (460
a.C.-370 a.C.), sustentam que o universo é constituído de átomos
eternos, indivisíveis e infinitos reunidos aleatoriamente.
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Filosofia pré-socrática
Pitágoras (580 a.C.-500 a.C) afirma que a verdadeira substância
original é a alma imortal, que preexiste ao corpo e no qual se
encarna como em uma prisão, como castigo pelas culpas da
existência anterior;
O pitagorismo representa a primeira tentativa de apreender o
conteúdo inteligível das coisas, a essência, prenúncio do mundo
das ideias de Platão.
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ESCOLA JÔNICA
Na Jônia, colônia grega da Ásia, foi onde começou a Filosofia no
Ocidente;
Deparou-se logo aos primeiros pensadores gregos da Jônia o
seguinte problema:
• era necessário descobrir um princípio (gr.: arqué) de tal
maneira que dele se pudessem tirar, como consequências
racionais ou lógicas, as explicações para os fenômenos
restantes da Natureza.
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ESCOLA JÔNICA
Este princípio poderia ser, de um ponto de vista lógico ou mental,
uma proposição extremamente geral, a partir da qual fosse
possível extrair conclusões válidas;
Poderia ser também no campo físico alguma coisa material que,
por força de transformações e mutações, desse origem a todas as
coisas e a todos os acontecimentos.
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Não deve ter sido fácil aos primeiros filósofos chegar a esse
princípio;
Sua descoberta provavelmente exigiu longa meditação;
É bom lembra-lo para que se possa relevar certa ingenuidade de
algumas destas primeiras explicações racionais ou teorias
filosóficas.
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ESCOLA JÔNICA
Estávamos diante de um modo de pensar abstrato, bem diferente
do pensar concreto do modelo mítico.
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Tales de Mileto (fim do séc.VII-início do séc.VI a.C.)
É com ele que principia a Filosofia Ocidental ou, na expressão da
Antropologia moderna, a Ciência do Abstrato;
Pouco sabemos de sua pessoa;
Só pôde ser situado cronologicamente por haver predito um
eclipse que, na opinião dos astrônomos, ocorreu no ano 585 a.C.
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Tales de Mileto (fim do séc.VII-início do séc.VI a.C.)
Segundo Aristóteles, Tales afirmava que a substância original, o
arque de todas as coisas, era a água;
Esta, circundando e servindo de apoio à Terra, daria origem a
todas as demais coisas: o ar, a terra, as rochas e os seres vivos.
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Tales de Mileto (fim do séc.VII-início do séc.VI a.C.)
Princípio primário, a água não deriva de nada;
É elemento e princípio absolutos;
Em sua última realidade deveria ser algo eterno para poder ser
agente de tamanhas transformações.
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Tales de Mileto (fim do séc.VII-início do séc.VI a.C.)
Em palavras mais simples, talvez pudéssemos traduzir a filosofia
deTales na seguinte explicação:
• A água se transformava em gelo, o gelo em cristal, este em
rocha, esta em areia, terra, etc;
• A água, por sua vez, se transformava em vapor, este em ar.
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Tales de Mileto (fim do séc.VII-início do séc.VI a.C.)
Por outro lado, como homem do litoral, impressionado com a
observação da “água-viva”, que é um animal, não teve dificuldade
em estabelecer também a evolução da vida a partir da água;
Assim, a água seria a origem de tudo.
A regra estabelecida: o transformismo.
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Anaxímenes (588-524 a.C.)
A substância fundamental para Anaxímenes era o ar;
Este se condensaria e daria origem à água;
O resto se seguiria de acordo com o modelo deTales.
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Anaxímenes (588-524 a.C.)
“A alma é ar, o fogo, ar refeito. Quando o ar se condensa,
transforma-se primeiro em água, depois condensa-se ainda mais
em terra e, por fim, em pedra” etc.
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Anaxímenes (588-524 a.C.)
Assim, o mérito de Anaxímenes teria sido o de ter corrigido o
“princípio” de Tales, escolhendo um que, para ele, seria mais
“sutil”, menos material;
Logo a seguir vemos outra correção feita por Anaximandro;
Foram caminhando para “princípios” cada vez menos materiais.
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Anaximandro (610-547 a.C.)
É o segundo filósofo, dos três da Escola Jônica;
Tudo provinha, segundo ele, de uma substância etérea, infinita,
invisível: o apeíron, que não derivava de nada.
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Anaximandro (610-547 a.C.)
É um elemento e um princípio, a partir do qual se desenvolviam
todos os mundos;
Anaximandro tinha um argumento contraTales;
Os elementos conhecidos estavam em luta uns contra os outros:
• Por exemplo: o ar é frio, a água é úmida, o fogo é quente;
• São, pois, antagônicos entre si;
• Se um deles fosse o arqué infinito, universal, os outros não
existiriam.
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Anaximandro (610-547 a.C.)
Nesta luta cósmica, a substância primária deve ser, portanto,
neutra, como o apeíron que, em grego, significa infinito.
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A Filosofia e a Ciência Grega
Este modelo de pensamento, inaugurado pelos pré-socráticos,
marcou um novo tipo de saber, bem diferente do anterior (o saber
mítico);
A partir deste momento, o homem estava percorrendo os
caminhos da Ciência do Abstrato.
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A Filosofia e a Ciência Grega
Os primeiros filósofos gregos queriam explicar prioritariamente o
mundo, ou a realidade cósmica, que chamavam também de
physis;
Muitas de suas investigações a respeito desta physis
transformaram-se, desde logo, em ciência, embora o esplendor
da ciência grega só fosse acontecer em Alexandria, depois das
conquistas de Alexandre Magno.
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A Filosofia e a Ciência Grega
Astrônomos gregos como Hiparco, Eratóstenes e Aristarco de
Samos deram nomes aos corpos celestes, explicaram seus
movimentos, encontraram métodos de medir sua distância e
deram início à teoria heliocêntrica;
Em astronomia, heliocentrismo é a teoria que coloca o Sol, em
sua apresentação inicial, estacionário no centro do universo; ou
em sentido estrito, situado aproximadamente no centro do
sistema solar, no caso do heliocentrismo renascentista.
A palavra vem do grego (ήλιος Helios = sol e κέντρον kentron =
centro).
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A Filosofia e a Ciência Grega
Eratóstenes traçou o primeiro mapa baseado em princípios
matemáticos, marcando a Terra com linhas de latitudes e
longitude;
Euclides criou a Geometria e Arquimedes, a Física.
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A ESCOLA DE ALEXANDRIA
Talvez o feito mais brilhante da ciência alexandrina tenha sido a
proeza de Eratóstenes, bibliotecário do grande Museu de
Alexandria;
Conhecendo os ângulos de sombra em Siena e Alexandria, com o sol
ao meio-dia, e sabendo a distância entre as duas cidades, calculou
facilmente a circunferência daTerra;
Em 1958, mediante satélite artificial geodésico, pôde-se apurar que
o erro de Eratóstenes fora apenas de alguns quilômetros.
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A ESCOLA DE ALEXANDRIA
Os maiores progressos da ciência grega se fizeram na Matemática e
na Astronomia;
Nesta se aplicavam os conhecimentos matemáticos;
A Astronomia grega não penetrou na cultura medieval porque não
estava de acordo com os conhecimentos bíblicos interpretados
naquela época.
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A ESCOLA DE ALEXANDRIA
Havia, nesta era gloriosa, na Biblioteca de Alexandria, livros sobre
todos os assuntos;
Vejamos só um exemplo: Quando, no último século antes de Cristo,
o escritor romano Varrão (Varro) começou a escrever seu tratado DE
RE RUSTICA (“Das Coisas do Campo”), confessa que tinha diante de
si uns cinquenta tratados gregos sobre agricultura, sem mencionar o
poema didático de Hesíodo,Trabalhos e Dias.
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A ESCOLA DE ALEXANDRIA
Foram dois gregos, Leucipo e Demócrito, que apresentaram a teoria
atômica para explicar a composição do Universo;
Muitas outras coisas interessantes devem ter descoberto nas suas
primeiras explorações do mundo visível ou da physis, que foram
perdidas pela destruição da Grande Biblioteca de Alexandria,
causada por um INCÊNDIO.
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A ESCOLA DE ALEXANDRIA
A FILOSOFIA DESTE PERÍODO;
Nem sempre é fácil entender o pensamento destes sábios;
Deixaram apenas fragmentos, o que torna seu pensamento de difícil
compreensão;
Os mais importantes são:
• Pitágoras,
• Demócrito e
• Heráclito.
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Pitágoras (582-497 a.C.)
Por sua influência e repercussão na cultura ocidental, pode ser
considerado como uma das personalidades intelectualmente mais
importantes;
Sua influência se faz sentir tanto no campo do saber como fora dele;
Estão ligados a seu nome tanto teoremas matemáticos, como
dogmas religiosos (a metempsicose ou transmissão das almas).
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Pitágoras (582-497 a.C.)
Pitágoras fez uma longa excursão pelo mundo civilizado da época,
levado pela curiosidade de saber e conhecer todas as coisas;
Esteve no Egito e de lá voltou para o sul da Itália, sede de prósperas
colônias gregas.
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Pitágoras (582-497 a.C.)
Vejamos, primeiro, sua atuação religiosa;
Revitalizou a religião órfica, criando um movimento religioso que
corresponde, na época cristã, ao que se pode denominar de
espiritismo;
“Tudo o que nasce torna a nascer nas revoluções de um determinado
ciclo, até se libertar efetivamente da roda dos nascimentos”.
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Demócrito (460-370 a.C.)
Achava que tudo o que existe é composto de átomos;
Estes são indivisíveis tanto pelo seu tamanho como por não
possuírem qualidades;
Estas são propriedades dos agregados ou das coisas;
Foi o criador da palavra átomo, do grego: a (alfa) – não e tomos –
divisão, divisível.
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Demócrito (460-370 a.C.)
Tomos existe tal qual em português com o significado de divisão,
quando dizemos: “esta obra se apresenta em três tomos”, isto é, em
três divisões;
Segundo Demócrito e Leucipo (ambos são responsáveis pela mesma
teoria), em todo o universo só existem átomos e vácuo;
A própria alma era constituída (segundo ele) de átomos, assim como
todas as coisas.
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Demócrito (460-370 a.C.)
Em Demócrito, o átomo era uma suposição inacessível; hoje é uma
realidade palpável;
Demócrito, como todos os filósofos, empenhou-se em fazer uma
teoria coerente para compreender e dar um significado geral e válido
do mundo.
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Heráclito (535-475 a.C.)
Heráclito viveu na cidade comercial de Éfeso, na Ásia Menor,
conhecida pelos gregos com o nome de Jônia;
Embora Jônio, sua filosofia diferia totalmente da dos seus colegas da
Escola Jônica;
Foi cognominado pelos contemporâneos de “o obscuro”, o “filósofo
de humor negro”.
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Heráclito (535-475 a.C.)
Segundo ele, o DEVIR, isto é, as contínuas transformações, é a lei
fundamental do universo;
Heráclito viu na contínua mudança, na transformação de todas as
coisas, a lei mais geral do universo;
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Aula 02 - A Filosofia e a CiênciaGrega
Heráclito (535-475 a.C.)
Estas transformações, como as que ocorrem em nós:
1. Nascer;
2. Crescer;
3. Declinar e;
4. Morrer.
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Heráclito (535-475 a.C.)
Ocorrem segundo uma lei: LOGOS;
Esta era a realidade última do mundo. Tudo segue seu curso. Coisa
alguma é estável;
Nunca podemos tomar banho duas vezes no mesmo rio;
Panta rei kai oudén ménei: “tudo flui e nada fica como é”.
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Ocorrem segundo uma lei: LOGOS;
Esta era a realidade última do mundo. Tudo segue seu curso. Coisa
alguma é estável;
Nunca podemos tomar banho duas vezes no mesmo rio;
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Os grandes períodos da Filosofia
Pré-socrática (VI
a.C.)
Clássica –
Sócrates (470 a
320 a.C.)
Pós-socrática (320
a.C. até o início
da era Cristã)
Filosofia Medieval
Filosofia Moderna
Renascimento
Filosofia
Contemporânea