1. Colégio Municipal Santa Terezinha
Aluno (a):
Profª: Claudinha Série:3ª do Ens. Médio Data:________
ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA
Semana: 04/05/2020 a 08/05/2020
a) Leia o texto abaixo e resolva as questões propostas:
Com e sem aulas online, mães contam como lidam com filhos em casa
Diferentes realidades de estudantes ficam mais evidentes na quarentena
Publicado em 26/03/2020 - 06:30 Por Mariana Tokarnia Agência Brasil - Rio de Janeiro
Em todo o país, milhares de crianças e adolescentes estão com as aulas suspensas. Alguns, rapidamente
tiveram a sala de aula substituída por ambientes virtuais, outros, receberam orientações desencontradas e
ainda estão se ajustando à nova rotina. Há ainda quem não foi orientado pela escola e teme não conseguir
fazer exercícios online por conta da baixa qualidade da internet em casa.
A Agência Brasil conversou com mães que contam como estão lidando com o fechamento das escolas e
com as medidas de isolamento social para evitar a propagação do novo coronavírus (covid-19).
Apenas um dia foi o tempo necessário para que a escola particular em Brasília onde estuda Maria Giulia,
11 anos, passasse a oferecer aulas remotas aos estudantes. A instituição, que já utilizava
plataformas online para desenvolver exercícios com os alunos transferiu todo o ensino para o ambiente
digital. “As aulas incluem quase todas as matérias, até teatro e educação física, que ela vai ter hoje. Eles
filmam o que fazem e enviam para o professor. Eles conseguem ver os vídeos uns dos outros e se
divertem”, diz a mãe de Maria Giulia, a juíza federal Katia Balbino.
Katia também está trabalhando em casa, em um computador na frente do da filha. Dessa forma,
consegue acompanhar mais de perto o aprendizado dela. A mãe está orgulhosa da filha e satisfeita com a
escola. Ela conta que os professores têm falado com os alunos sobre a situação do país e têm mostrado
também empatia, dizendo que estão com saudades dos estudantes. Tudo isso, sem deixar o rigor de lado,
passando uma série de atividades para serem desenvolvidas em casa.
A escola também incentiva a comunicação entre os próprios estudantes. “Eles têm parceiros que
revisam o trabalho um do outro. Você faz o trabalho, entra em contato com um colega e manda o seu
trabalho. Isso gera interação entre eles”, diz Katia.
“Uma coisa que eu estou gostando é que a gente continua se comunicando com professores e pode ver
o rosto dos amigos [o que a plataforma usada permite] sem ninguém se contagiar”, diz, Maria Giulia.
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2. “Sabemos que pertencemos a um grupo de privilegiados, que essa não é a realidade da população, mas
sabemos também que têm muitas escolas que estão preparadas e que estão dando conta dos alunos”,
complementa Katia.
Quadro de tarefas
Já a escola de Maria Luísa, 15 anos, e João Rodrigo, 10 anos, também particular, em Brasília, não estava
tão preparada para uma transição tão rápida. “As diretrizes que foram passadas pela coordenação
acabaram se atropelando e sendo contraditórias em um primeiro momento. Uma hora passaram atividades
acadêmicas para fazer em casa, depois disseram ‘agora vamos ter vídeo aulas’. A gente vê que, não só a
escola dos meus filhos, mas várias instituições não têm preparo para uma realidade como essa”, diz a
advogada e professora universitária Susana Spencer.
O Distrito Federal está com as aulas suspensas desde o dia 12 de março. A primeira semana, segundo
Susana, foi de adequação. Em casa, ela diz que não exigiu muito dos filhos. “Deixei eles bem à vontade,
como se fossem férias”. Mas, desde o último final de semana, eles passaram a ter uma rotina diária
registrada em um quadro de tarefas, que além das atividades escolares prevê também atividades
domésticas. “Tenho colocado para eles essa ideia da família, de atuar em prol do grupo. Não pode sobrar
para ninguém, se sobrar para mim, por exemplo, eu fico sobrecarregada e outras pessoas não”, diz.
Segundo Susana, eles estão aprendendo juntos com a convivência e conversando bastante sobre o
momento que estão vivendo. Uma das preocupações de João, no entanto, é perder o ano letivo. “Falo que
é mais importante se manter saudável do que propriamente o aprendizado. Se ele ficar falho agora, em
algum momento, vai ter reposição disso. Não quero trazer mais preocupação diante desse cenário que por
si só já é preocupante”.
Sem aulas a distância
No Rio de Janeiro, Júlia, 8 anos, que estuda no Colégio Pedro II, e Caio, 15 anos, que estuda no Colégio
Estadual Amaro Cavalcanti não estão tendo disciplinas online. O Colégio Pedro II, que é de administração
federal, optou por suspender as aulas e explicou, em nota, que decidiu não dar aulas a distância porque
não são todos os estudantes que possuem em seus lares acesso a computadores e à internet e que não é
possível garantir que o trabalho docente remoto substituirá a necessidade de reposição das aulas, entre
outros motivos.
A própria Júlia está entre esses estudantes que não possuem computador. Ela só tem acesso a celular
dentro de casa e a rede de internet é dividida com a vizinha.
Caio, em breve deverá começar a ter aulas online. A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro
(Seeduc) anunciou que vai disponibilizar, já a partir da próxima segunda-feira (30), aulas no formato, graças
a convênio firmado com o Google, na plataforma Google Classroom.
“Na minha opinião, acho que nada melhor que aula presencial porque as crianças estão ali, interagindo
com os outros alunos, tirando dúvidas com o professor. Acho que aulas online não serão 100% não, mas se
for o caso de suspensão longa, é melhor ter essa aula, senão vai impactar muito a vida escolar”, diz a
diarista Alessandra Santos, mãe de ambos.
A maior preocupação de Alessandra é, no entanto, alimentar a família. Com todos em casa, a fome
também aumenta e o consumo de alimentos. Ela, que recebe por dia trabalhado, está sem serviço por
conta do isolamento social. No mercado, ela já observa uma escalada de preço. “A gente vai revezando, um
dia frango, um dia ovo mexido, ovo com legumes, para coisas durarem. Não sei o que vou fazer com todo
mundo em casa e tendo todas as refeições: café, almoço e jantar”, diz.
No Brasil, há suspensão de aulas em todos os estados. A medida não é exclusiva do país, no mundo, de
acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 156 países determinaram o fechamento de
escolas e universidades, afetando 1,4 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 82,5% de todos
os estudantes no mundo. Edição: Bruna Saniele
3. ATIVIDADES
01.O texto acima remete ao gênero:
a-( ) Notícia; b-( ) Reportagem; c-( ) Carta pessoal; d-( ) E-mail.
02.Informe o assunto nele tratado?
03.Qual seria o objetivo do texto acima?
04. O primeiro parágrafo de uma reportagem é chamado de lide ou lead. Em geral,
ele é a abertura do texto e apresenta resumidamente as informações que serão
desenvolvidas, no corpo da reportagem e tem a função de prender a atenção da(o)
leitor(a), para que leia o texto completo. Sobre o lide ou lead (informações
importantes sobre as quais a/o autora (o) discorrerá) do texto acima, informe:
a) O que aconteceu? b) Quando acorreu? c) Quem são os envolvidos?
d) Onde aconteceu? e) Como aconteceu? f) Por que aconteceu? ( se possível)
06.A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito não só de informar mas
também de formar a opinião dos leitores, portanto, ela possui uma função social
muito importante como formadora de opinião, por isso a/o autora/autor apresenta
juízos de valor sobre o que está sendo discorrido, implícita ou explícita. Sendo assim,
na sua opinião, a autora do texto acima, mostra-se favorável ou contrário à realização
das aulas remotas e on-line adotadas pela rede de ensino de Minas Gerais?
07.Quais argumentos você encontrou, no texto, capazes de justificar sua opção, na
questão anterior?
08.Além das razões elencadas para sustentar sua posição, o/a autor/a de uma
reportagem apela para outros recursos bem interessantes (opiniões e interpretações
dela/dele, entrevistas e depoimentos, análises de dados e pesquisas, causas e
consequências, dados estatísticos, dentre outros) para tentar convencer ainda mais a
leitora e o leitor. Quais destes recursos citados anteriormente, o autor da reportagem
usou, em seu texto?
09.No seu ponto de vista, o fato relatado seria relevante à vida da leitora e ao leitor,
por isso precisaria levado ao conhecimentos deles? Por quê?
10. Na sua opinião, a realidade retratada, na reportagem, seria muito diferente do dia
a dia do restante dos moradores do país? Por quê?
11.No seu ponto de vista, o fato relatado seria relevante à vida da leitora e ao leitor,
por isso precisaria levado ao conhecimentos deles? Por quê?
12.Em relação à modalidade de aulas remotas e on-line usadas, ministrada pela rede
estadual de ensino de Goiás, Mariana Tokaima expressa, de maneira velada, seu
posicionamento. Agora, você assumirá uma ideia contrária a ela sobre o tema
desenvolvido.
a) Nessa perspectiva, crie outra manchete para o texto:
b) Reescreva o subtítulo ou linha fina:
c) Por fim, elabore uma legenda (texto breve, objetivo e que serve para acrescentar
informações à imagem publicada ou confirmar a informação dada visualmente. Pode
ser colocado abaixo, ao lado ou dentro dessa imagem) para a foto do texto:
13. PRODUÇÃO DE TEXTO. Escreva um texto, expressando sua opinião sobre a
aplicação das aulas remotas e on-line: