Este documento discute como os cristãos devem viver em liberdade para a glória de Deus, sem ofender os fracos na fé ou causar discórdia na igreja. Ele enfatiza que devemos glorificar a Deus com nossas palavras e ações, evitando a mentira, a calúnia e exageros.
2. TEXTO BÍBLICO
• 31) Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou
fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória
de Deus.
• 32) Vivam de tal maneira que não prejudiquem os
judeus, nem os não judeus, nem a Igreja de Deus.
(1 Co 10:31,32)
3. DESTAQUE
• “...Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou
fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória
de Deus...” (1 Co 10:31)
4. DEVOCIONAL
• SEG......................................... 1 Co 10:31
• TER......................................... Is 40:5
• QUA........................................ Jo 17:4
• QUI.......................................... Ef 4:29
• SEX......................................... Mt 7:16-20
• SAB......................................... 1 Co 10:23
• DOM........................................ Tg 3:6
5. OBJETIVOS
• Conscientizar: De que devemos viver a liberdade cristã
para a glória de Deus.
• Mostrar: Que devemos glorificar a Deus com as nossas
palavras
• Fazê-los: Compreender que devemos glorificar a Deus
com nossas atitudes.
6. I – Vivendo a liberdade cristã para a
Glória de Deus.
• Versículo-chave:
• 1 Co 10.23
• Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm;
todas são lícitas, mas nem todas edificam.
• Alvo da lição:
• Ao estudar esta lição, você se conscientizará da
existência dos fortes e dos fracos na fé e será desafiado
a viver em harmonia com todos os irmãos.
7. • O apóstolo Paulo desfrutou com autoridade a liberdade
cristã.
• Sua maturidade espiritual revela completa emancipação
de inibições e tabus religiosos sem ferir nenhum
princípio bíblico.
8. • Não sendo conivente com qualquer padrão antibíblico,
Paulo se adaptava aos mais diversos ambientes com a
finalidade de apresentar Cristo (1Co 9.22), porém, sabia
que muitos cristãos não eram completamente
emancipados como ele.
• Por isso, na carta aos Romanos, exigiu que os “fracos”
fossem tratados com cuidado, paciência e sabedoria
pelos mais “fortes”.
9. • A LIBERDADE CRISTÃ, nada mais é que o NÍVEL de
RELACIONAMENTO que esse PEREGRINO, que esse
EMBAIXADOR, pode ter com esse país, com esse
MUNDO, onde está vivendo sem, contudo, ferir aos
interesses da PÁTRIA CELESTIAL, da qual é
REPRESENTANTE.
10. • Enquanto vive nesse país, nesse MUNDO, DE
PASSAGEM e MOMENTANEAMENTE, O que esse
PEREGRINO EMBAIXADOR pode utilizar dele?
• No que pode se beneficiar dele? De que pode agradar-
se dele?
11. Princípios de liberdade cristã (Rm 14.1-23)
1. Nem todos possuem a mesma fé (Rm 14.1-2)
• A Bíblia registra pelo menos quatro graus de fé:
nenhuma fé (Mc 4.35-41), pequena fé (Mt 14.22-33),
grande fé (Mt 15.21-28) e inigualável fé (Mt 8.5-15).
• Há pessoas que se encaixam nesses grupos, portanto,
nem todas possuem a mesma fé.
• A unidade da igreja em Roma estava ameaçada porque
os cristãos maduros conflitavam com os cristãos
imaturos.
12. • Sabendo que os cristãos maduros entenderiam melhor
esse conflito, Paulo direciona a eles dois conselhos
práticos em relação aos mais imaturos:
13. “Acolhei ao que é débil [fraco] na fé...”.
• Aceitem genuinamente e de boa vontade os imaturos na
fé. Recebam-nos amorosamente em seu círculo de
amigos íntimos.
“… não, porém, para discutir opiniões...”.
• Não discutam assuntos controvertidos. Não entrem em
conflitos de consciência pessoal.
14. 2. O cristão não deve ser juiz de seu irmão (Rm 14.3-
4,7-12)
• Não foi a única vez que Paulo escreveu condenando
formas de julgamento humano.
• Em 1Coríntios, ele diz: “...A mim mui pouco se me dá
de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem
eu tampouco julgo a mim mesmo… quem me julga é
o Senhor. Portanto, nada julgueis antes do tempo,
até que venha o Senhor...” (1Co 4.3-5).
• O texto parece ecoar as palavras de Jesus:
16. • O apelo fundamental do apóstolo é que não devemos
julgar irmãos que discordam de nós.
• O fraco deve ser aceito entre os cristãos como parte da
igreja.
• Ao explicar esse apelo, Paulo mostra que a razão da
aceitação mútua é que Deus aceitou os dois grupos (Rm
14.2-3).
• A questão não está entre crer ou não crer, mas entre ter
ou não maturidade na fé.
17. • John MacArthur resume esse pensamento ao dizer:
• “O cristão forte come o que lhe agrada e agradece ao
Senhor.
• O irmão fraco come de acordo com a sua dieta
cerimonial e agradece ao Senhor por ele ter feito um
sacrifício em seu favor.
18. 3. Cada pessoa tem as próprias convicções.
(Rm 14.5-6)
• Se antes o apóstolo usou o alimento para exemplificar a
liberdade cristã.
• Agora ele reforça o ensino usando o exemplo da
diferença entre dias: “...um faz diferença entre dia e
dia; outro julga iguais todos os dias...” (Rm 14.5).
19. • O cristão judeu fraco na fé ainda se preocupava em
guardar o sábado, e dias especiais associados à lei e
aos costumes judaicos (Gl 4.8-10). O cristão gentio fraco
na fé buscava completo distanciamento de qualquer dia
ou festividade associada ao paganismo. Já o cristão
maduro não era afetado por nenhuma dessas
preocupações.
20. • 4. O cristão não deve ser tropeço para ninguém (Rm
14.13,15-16,21)
• Nesses versos, o apóstolo exorta o fraco a não criticar o
forte, e chama a atenção do forte para deixar de apontar
defeitos no fraco.
• Os dois grupos não deveriam colocar qualquer tipo de
obstáculo para causar tropeço no caminho de seus
irmãos. Paulo ensina que a liberdade cristã não pode
ser usada para prejudicar o irmão.
• Nem uma de nossas ações pessoais vale mais do que o
bem-estar do povo de Deus. Dessa forma, devemos
procurar o que realmente contribui para a edificação dos
irmãos em vez de permanecer obstinados em nossos
direitos.
21. 5. Que é o reino de Deus? (Rm 14.17-20)
• “Se a primeira verdade teológica que suporta o apelo de
Paulo para que os fortes se controlem é a cruz de
Cristo, a segunda é o reino de Deus, isto é, o domínio
gracioso de Deus através de Cristo e pelo Espírito na
vida do seu povo, proporcionando-lhes uma livre
salvação e exigindo uma obediência radical”.
22. • Não podemos permitir que questões pessoais afetem a
obra de Deus.
• Algo que é bom para nós pode ser um obstáculo aos
outros. O reino de Deus exige unidade.
23. • 6. A pureza ou a impureza estão na consciência (Rm
14.14,22)
• Paulo não está levando em consideração o padrão
absoluto de Deus em relação à postura do crente.
24. • Nesse caso, a consciência não seria levada em conta, e
sim a própria conduta.
• No texto, o apóstolo deixa claro que o fazer, por si só, e
o não fazer é a mesma coisa perante Deus.
• O apóstolo tinha convicção de que todas as coisas
foram criadas por Deus, e tudo que foi criado é bom.
• Assim, os alimentos e as bebidas que estão sendo
discutidos na igreja de Roma são bons porque foi Deus
quem os fez.
• No entanto, nem todos interpretavam a questão, ou
ainda o fazem, sob essa perspectiva.
• Para a pessoa que considera algum alimento ou bebida
algo impuro, sua consciência aponta um pecado do qual
não quer participar, por isso Paulo diz que ela não deve
comer ou beber tal coisa.
25. 7. A fé é algo pessoal (Rm 14.23)
• O apóstolo conclui o capítulo 14 fazendo distinção entre
crer e agir, entre falar uma coisa e fazer outra.
• Warren Wiersbe, citado por Hernandes D. Lopes, diz
que “nenhum cristão pode ‘tomar emprestadas’ as
convicões de outro para ter uma vida cristã honesta”
• “...Para os puros, todas as coisas são puras; mas
para os impuros e descrentes, nada é puro. De fato,
tanto a mente como a consciência deles estão
corrompidas...” Tito 1:15
26. II – Glorificando a Deus com nossas
palavras.
• Na Bíblia, nossa língua é chamada de:
• “...mundo de iniqüidade... que contamina o corpo
inteiro... Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai;
também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à
semelhança de Deus...” (Tg 3.6,9).
27. • Na Palavra de Deus encontramos diversas instruções e
exortações em relação ao uso da língua.
• Por exemplo: “...Desvia de ti a falsidade da boca e
afasta de ti a perversidade dos lábios...” (Pv 4.24).
28. Áreas perigosas onde devemos vigiar nossa língua.
1. A mentira
• No Antigo Testamento Deus já alertou:
• “...Não furtareis, nem mentireis...” (Lv 19.11).
• E no Novo Testamento somos exortados:
• “...Por isso, deixando a mentira, fale cada um a
verdade com o seu próximo, porque somos
membros uns dos outros...” (Ef 4.25).
29. • Em outras palavras: ninguém pode passar por cima da
mentira; ela é séria demais e sempre deve ser exposta à
luz.
• Uma meia-verdade é uma mentira completa.
30. 2. Calúnia e difamação.
• É muito fácil acabar com a reputação de alguém falando
apenas algumas poucas palavras.
• É por essa razão que a calúnia e a difamação devem
ser levadas muito a sério, pois fazem parte das piores
atitudes nos relacionamentos humanos.
31. 3. Exagerar ou minimizar os fatos.
• Exageramos com facilidade quando se trata de nossas
boas ações, mas quando contamos alguma coisa boa
acerca de alguém, tendemos a diminuir suas
qualidades.
32. • Hoje ninguém é condenado à morte por ter mentido,
caluniado, difamado, exagerado ou minimizado os fatos.
• A graça de Jesus está acima da Lei.
• Mas o pecado somente será perdoado quando for
confessado: “...Se confessarmos os nossos pecados,
ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda a injustiça...” (1 Jo 1.9).