O documento discute a inspiração bíblica e as teorias sobre como a Bíblia foi inspirada. Apresenta a teoria da inspiração natural como falsa, já que nega o aspecto sobrenatural da Bíblia. Também rejeita a teoria da inspiração parcial, alegando que partes da Bíblia não seriam palavra de Deus. Defende a visão de que toda a Bíblia foi inspirada por Deus.
3. Introdução
• O que diferencia a Bíblia de todos os demais
livros do mundo é a sua inspiração divina.
– “Toda Escritura divinamente inspirada é
proveitosa para ensinar, para redarguir, para
corrigir, para instruir em justiça,” (II Tm 3:16).
– “Porque a profecia nunca foi produzida por
vontade de homem algum, mas os homens santos
de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.”
(II Pe 1:21)
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6. A Falsa Teoria da Inspiração natural,
humana
Ensina que a Bíblia foi escrita por homens
dotados de gênio e força intelectual
especiais, como Sócrates, Shakespeare,
Camões, Rui Barbosa, e outros.
Isto nega o sobrenatural. É um erro fatal
de consequências imprevisíveis para a fé.
Os escritores sagrados reivindicam que era
Deus quem falava através deles:
II Sm 23:2 com At 1:16;
Jr 1:9 com Ed 1:1;
Is 6:9,10 co At 28:25.
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12. A Falsa Teoria da Inspiração Parcial
Diz-se nesta teoria que a Bíblia não é a palavra de Deus, mas ela contém
a palavra de Deus.
As partes históricas, poéticas, pessoais e aquelas que não são
substancialmente doutrinárias são humanas e por isso podem conter
erros.
Esse entendimento é contrário a posição de Jesus e de seus discípulos.
As doutrinas cristãs se baseiam em fatos históricos, e se estes fatos não
são verídicos, como as doutrinas podem ser verdadeiras?
Por estas razões, esta teoria não corresponde com o pensamento da
igreja cristã de modo geral, segundo o qual toda Escritura é inspirada por
Deus.
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33. A Supremacia da Bíblia em
Matéria de Fé e Pratica
• “A capacidade da Bíblia não provém de
seus autores humanos, mas do caráter de
seu Autor” (J. Blanchard).
• A Bíblia é suprema em matéria de fé e
prática, nada se iguala a ela em toda a
história da humanidade.
• Nada. Nem igreja, concílios ou órgão
eclesiástico desafia o que nos deixaram
os profetas hebreus e os apóstolos do
Senhor. ( Is 55:11).
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36. A Completude Da Bíblia
• Há duas verdades quanto as Escrituras
Sagradas que andam de mãos dadas sua
autoridade e completude; é impossível
dissociá-Ias.
• A primeira é a sua soberania em matéria de fé
e prática; a segunda não admite quaisquer
autoridades que contrariem a Bíblia quer
diminuindo-lhe a revelação, quer
acrescentando outros dados além daqueles
que nos foram apresentados pelo Senhor
através da inspiração do Espírito Santo. A
seguir, veremos a importância da completude
bíblica.
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37. A Completude Da Bíblia
1. A Bíblia possui todas as
palavras de Deus que
precisamos para salvação.
O propósito central da Bíblia é a
salvação do homem, por isso a
Palavra de Deus escrita ou falada
sempre foi suficiente para a salvação
durante a história (2Tm 3:15).
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40. A Completude Da Bíblia
2. Tudo o que Deus exige de nós se
encontra na Bíblia.
O que Deus queria que soubéssemos a r
espeito Dele, da salvação, criação,
propósito da vida e da eternidade, Ele
nos falou em Sua palavra escrita (Gl l:8).
Ele não acrescentou nenhuma exigência
para nós, fora das Escrituras (Pv 30:5-6).
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41. Maneiras que Deus se revela
• Deus se revela através de sua criação:
– “Os céus declaram a glória de Deus e o
firmamento anuncia a obra das suas mãos.”
(Sl 19:1).
– “Porque as suas coisas invisíveis, desde a
criação do mundo, tanto o seu eterno poder,
como a sua divindade, se entendem, e
claramente se vêem pelas coisas que estão
criadas, para que eles fiquem inescusáveis;”
(Rm 1:20).
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42. Maneiras que Deus se revela
Mas a revelação mais clara e
compreensível são as Escrituras:
“Porque tudo o que dantes foi escrito, para
nosso ensino foi escrito, para que pela
paciência e consolação das Escrituras
tenhamos esperança.” (Rm 15:4).
“... pois engrandeceste a tua palavra acima
de todo o teu nome.” (Sl 138:2b).
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43. Deveres do Estudioso da Bíblia
Ler a Palavra Diariamente:
“8 Não se canse de lembrar ao povo as
leis deste Livro, e você mesmo trate de
meditar nelas todos os dias e todas as
noites, para ter certeza de que está
sendo obediente em tudo que está
escrito. Só assim você poderá ter
sucesso.” (Js 1:8 Bíblia Viva)
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44. Deveres do Estudioso da Bíblia
• Praticar o que esta escrito na Palavra:
• “E lembrem-se: esta mensagem é para
obedecer, e não apenas para ouvir.
Portanto, não se enganem:”
• “pois se uma pessoa apenas ouvir e não
obedecer, será como um homem que olha
o seu próprio rosto num espelho;”
• “e logo que se afasta, ele não pode mais
ver-se a si mesmo nem se lembrar de
como é a sua aparência. “ (Tg 1:22-24
Bíblia Viva)
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45. Deveres do Estudioso da Bíblia
• Manejar Bem a Palavra:
• “Trabalhe arduamente, para que Deus
possa dizer-lhe: "Muito bem". Seja um
bom obreiro, um obreiro que não
precisa ficar envergonhado quando
Deus examina o seu trabalho. Saiba o
que a sua Palavra diz e o que ela
significa.” (I Tm 2:15 Bíblia Viva).
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46. Deveres do Estudioso da Bíblia
• Interpretar a Palavra Corretamente:
– Responsabilidade esta, afirmada pelo próprio
Salvador; Então Ele explicou-lhes que só a
eles era permitido entender a respeito do
Reino do Céus, aos outros não. (Mt 13:11
Bíblia Viva).
• Veremos a seguir algumas regras básicas
sobre a correta interpretação da Bíblia,
não exaustivamente, pois na disciplina de
“Hermenêutica” o aluno será melhor
instruído.
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47. • 1ª Regra: A Escritura é explicada pela
Escritura
– A Bíblia interpreta a própria Bíblia. Portanto, a
Bíblia deve ser usada como recurso para
entender ela mesma. (Regra Fundamental)
• Jesus nos exorta a examinar as
Escrituras para achar a verdade, e não a
interpretar as Escrituras para estabelecer
a verdade a nosso arbítrio (Jo 5:39).
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III – Princípios Da Hermenêutica
- As Oito Regras Básicas -
48. • Fixando-se em palavras e
versículos arrancados de
seu conjunto e não
permitindo à Escritura
explicar-se a si mesma,
encontraram os judeus
aparente apoio nela para
rejeitar a Cristo.
Devemos ter muito
cuidado!!!
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49. • "Se alguém lhes fizer qualquer
acréscimo, Deus lhe
acrescentará os flagelos
escritos neste livro; e se
alguém tirar qualquer coisa
das palavras do livro desta
profecia, Deus tirará a sua
parte da árvore da vida." (Ap
22:18,19)
• "Nenhuma profecia da
Escritura provem de particular
elucidação" (1 Pe1:20)
Falsas Doutrinas
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50. – Exemplos: Gn 6:12 - Viu Deus a
terra, e eis que estava
corrompida; porque toda a carne
havia corrompido o seu caminho
sobre a terra. (humanidade)
• Tomando aqui as palavras carne e
caminho em sentido literal, o texto
perde o significado por completo.
Porém tomando em seu sentido
comum, usando-se como figuras, isto
é, carne em sentido de pessoa e
caminho no sentido de costumes,
modo de proceder ou religião.
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2ª Regra: Enquanto for possível, é necessário
tomar as palavras no seu sentido usual e comum.
51. • Exemplos: Fé: A palavra fé, ordinariamente
significa confiança; mas também tem outras
acepções. Lemos de Paulo, por exemplo:
"Agora prega a fé que outrora procurava
destruir" (Gál. 1:23).
• Do conjunto desta frase vimos claramente que
a fé, aqui, significa crença, ou seja, a doutrina
do Evangelho.
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3ª Regra: É absolutamente necessário
tomar as palavras no sentido que
indica o conjunto da frase.
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4ª Regra: É necessário tomar
as palavras no sentido que
indica o contexto, isto é, os
versos que precedem e
seguem o texto que se
estuda.
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6ª Regra: É indispensável
consultar as passagens
paralelas “explicando coisas
espirituais pelas espirituais I
Co 2:13)”.
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Exemplos: 1° - Em Gálatas 6:17, diz
Paulo: "Trago no corpo as marcas de
Jesus." Que eram essas marcas?
2 Cor. 11:23, 25, onde o apóstolo afirma
que foi açoitado cinco vezes (com golpes
de couro) e três vezes com varas;
suplícios tão cruéis que, se não
deixavam o paciente morto, causavam
marcas no corpo que duravam por toda a
vida.
55. • 7ª Regra: - Um texto não pode
significar aquilo que nunca
poderia ter significado para
seu autor ou seus leitores.
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56. CONTEXTO HISTÓRICO
• Não nos esqueçamos de que a Bíblia foi escrita
num contexto histórico cultural específico.
• Significa isto que deve ela ser interpretada,
tendo-se em conta este mesmo contexto.
• Por conseguinte, é mister que saibamos como
viviam os judeus dos tempos bíblicos:
– Conheçamos-Ihes, pois, as casas, roupas,
profissões, relações sociais, culto, etc.
– Temos hoje não poucos manuais que nos
auxiliam nesta grande tarefa.
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57. SIMETRIA BÍBLICA
• O mais forte dos princípios da hermenêutica
sagrada é que a Bíblia interpreta-se a si
mesma.
• Por isso não podemos, sob hipótese alguma,
fazer doutrinas a partir de passagens
isoladas, pois devem estas harmonizar-
se com o todo.
• Aí está a simetria. É justamente a harmonia
resultante entre as partes e o todo.
• Escrita num período de 1.600 anos por 40
autores das mais variadas ocupações, a
simetria da Bíblia é absoluta.
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58. CONCLUSÃO
• Como dissemos antes, não seguimos toda a
discussão do “livro texto” sobre as regras de
hermenêutica, pois acredito ser o suficiente para
a compreensão do aluno sobre o tema “Revelação
Bíblica”; o exposto até aqui.
• Tem-se também o fator tempo, que deve ser
observado para discussão e explanação de cada
tópico em sala de aula.
• Creio portanto, sem sombra de dúvida, que fica
bastante claro ser a Bíblia Sagrada a completa
revelação escrita de Deus, e Cristo a revelação
viva, e o perfeito cumprimento da Palavra escrita.
FIM.
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59. • Artigo I.
• Afirmamos que as Sagradas Escrituras devem ser
recebidas como a Palavra oficial de Deus.
• Negamos que a autoridade das Escrituras provenha da
Igreja, da tradição ou de qualquer outra fonte humana.
•
Artigo II.
• Afirmamos que as Sagradas Escrituras são a suprema
norma escrita, pela qual Deus compele a consciência, e
que a autoridade da Igreja está subordinada à das
Escrituras.
• Negamos que os credos, concílios ou declarações
doutrinárias da Igreja tenham uma autoridade igual ou
maior do que a autoridade da Bíblia.
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60. Artigo III.
• Afirmamos que a Palavra escrita é, em sua totalidade,
revelação dada por Deus.
• Negamos que a Bíblia seja um mero testemunho a respeito da
revelação, ou que somente se torne revelação mediante
encontro, ou que dependa das reações dos homens para ter
validade.
• Artigo IV
• Afirmamos que Deus, que fez a humanidade à Sua imagem,
utilizou a linguagem como um meio de revelação.
• Negamos que a linguagem humana seja limitada pela condição
de sermos criaturas, a tal ponto que se apresente imprópria
como veículo de revelação divina. Negamos ainda mais que a
corrupção, através do pecado, da cultura e linguagem humanas
tenha impedido a obra divina de inspiração.
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61. •
Artigo V
• Afirmamos que a revelação de Deus dentro das Sagradas
Escrituras foi progressiva.
• Negamos que revelações posteriores, que podem
completar revelações mais antigas, tenham alguma vez
corrigido ou contrariado tais revelações. Negamos ainda
mais que qualquer revelação normativa tenha sido dada
desde o término dos escritos do Novo Testamento.
•
Artigo VI
• Afirmamos que a totalidade das Escrituras e todas as
suas partes, chegando às próprias palavras do original,
foram por inspiração divina.
• Negamos que se possa corretamente falar de inspiração
das Escrituras, alcançando-se o todo mas não as partes,
ou algumas partes mas não o todo.
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62. • Artigo VII
• Afirmamos que a inspiração foi a obra em que Deus, por
Seu Espírito, através de escritores humanos, nos deu Sua
palavra. A origem das Escrituras é divina. O modo como
se deu a inspiração permanece em grande parte um
mistério para nós.
• Negamos que se possa reduzir a inspiração à capacidade
intuitiva do homem, ou a qualquer tipo de níveis
superiores de consciência.
Artigo VIII
• Afirmamos que Deus, em Sua obra de inspiração,
empregou as diferentes personalidades e estilos literários
dos escritores que Ele escolheu e preparou.
• Negamos que Deus, ao fazer esses escritores usarem as
próprias palavras que Ele escolheu, tenha passado por
cima de suas personalidades.
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63. •
Artigo IX
• Afirmamos que a inspiração, embora não outorgando
onisciência, garantiu uma expressão verdadeira e fidedigna em
todas as questões sobre as quais os autores bíblicos foram
levados a falar e a escrever.
• Negamos que a finitude ou a condição caída desses escritores
tenha, direta ou indiretamente, introduzido distorção ou
falsidade na Palavra de Deus.
• Artigo X
• Afirmamos que, estritamente falando, a inspiração diz respeito
somente ao texto autográfico das Escrituras, o qual, pela
providência de Deus, pode-se determinar com grande exatidão
a partir de manuscritos disponíveis. Afirmamos ainda mais que
as cópias e traduções das Escrituras são a Palavra de Deus na
medida em que fielmente representam o original.
• Negamos que qualquer aspecto essencial da fé cristã seja
afetado pela falta dos autógrafos. Negamos ainda mais que
essa falta torne inválida ou irrelevante a afirmação da
inerrância da Bíblia.
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64. •
Artigo XI
• Afirmamos que as Escrituras, tendo sido dadas por inspiração divina,
são infalíveis, de modo que, longe de nos desorientar, são verdadeiras e
confiáveis em todas as questões de que tratam.
• Negamos que seja possível a Bíblia ser, ao mesmo tempo infalível e
errônea em suas afirmações. Infalibilidade e inerrância podem ser
distinguidas, mas não separadas.
•
Artigo XII
• Afirmamos que, em sua totalidade, as Escrituras são inerrantes, estando
isentas de toda falsidade, fraude ou engano.
• Negamos que a infalibilidade e a inerrância da Bíblia estejam limitadas a
assuntos espirituais, religiosos ou redentores, não alcançando
informações de natureza histórica e científica. Negamos ainda mais que
hipóteses científicas acerca da história da terra possam ser corretamente
empregadas para desmentir o ensino das Escrituras a respeito da
criação e do dilúvio. FIM.
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65. Q U E S T I O N Á R I O
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1) 2) 3) 4) 5) 6)
C C C E C C
66. Q U E S T I O N Á R I O
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1) 2) 3) 4) 5) 6)
C C C E C C