O documento discute várias correntes cognitivas como o construtivismo e as ciências cognitivas, explicando que o construtivismo propõe que a aprendizagem é construída ativamente pelo aluno com base em sua experiência, e as ciências cognitivas estudam processos mentais usando computadores para entender a cognição humana. O documento também discute a cibercultura e como a tecnologia pode ser usada para dinamizar o ensino.
1. A corrente neocognitivista
Nessa qualificação propõe-se correntes que
introduzem o estudo da aprendizagem, do
desenvolvimento, da cognição e da inteligência.
2. O construtivismo
No construtivismo, propõe-se que a
aprendizagem é o resultado de uma
construção cognitiva realizada pelos
envolvidos baseando-se em sua ação sobre
o mundo, onde todos os dias se constrói
um novo saber, e o feedback com outros,
ou seja o aluno poderá construir seu
conhecimento de maneira ativa no
ambiente em que vive, e a relação dela
com os que estão ali.
3. O ser humano é chamado de ser racional por ter
a capacidade de aprender a raciocinar, que pode
ser desenvolvida porque a competência de
¨pensar não é inata e nem é provida de fora.¨
4. O construtivismo na visão de Piaget inclui
aportes de ¨outras fontes tais como o lugar do
desejo e do outro na aprendizagem¨, ou seja o
ensino deverá acionar o mecanismo de
aprendizagem do aluno através do
conhecimento prévio de cada um.
A avaliação da atuação do aluno deve ser
baseada na observação do desempenho do
mesmo.
5. Ciências cognitivas
O que se propõe com essa ciência ¨é buscar novos modelos e
referências para avançar na investigação sobre os processos
psicológicos e a cognição.¨, ou seja serão estudos
direcionados ao desenvolvimento da cognição agregados a
utilização de computadores. Tomando como base a
psicolinguística, a teoria da comunicação, e a cibernética,
surge duas variantes: a psicologia cognitiva, e a ciência
cognitiva, na qual ambas estudam o ser humano e sua
mente, associando a tecnologia existente para entender o
funcionamento da cognição da mente humana, a fim de se
construir programas com inteligência artificial, embora nós
saibamos que nenhuma máquina poderá substituir o ser
humano em termos de superação.
6. A cibercultura
Estamos na era da cibercultura.
Atualmente dispomos de muitos softwares para
nos comunicarmos no ciberespaço, e aumentar
nossos conhecimentos, e nos mantermos
atualizados, pois além de muitos recursos
oferecidos existe a possibilidade de acessar
informações em tempo real ou não.
Se aplicarmos esse tradição atual na educação
podemos muito mais do que apenas dinamizar
7. nossas aulas, mas proporcionar aos nossos alunos a
materialização dos conteúdos, fazendo com que o
processo de ensino-aprendizagem realmente se torne
significativo para nossos estudantes.
Fontes:
SANTOS, Edméa. A cibercultura e a educação em
tempos de mobilidades e redes sociais: conversando
com os cotidianos: (PROPED/UERJ)
LIBANEO, José Carlos. As teorias pedagógicas
modernas resiginificadas pelo debate
contemporâneo na educação.