SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Carla Rech
Emmanuel Miguel
Ísis Viegas
Turma 233
Prof. Denise Kriedte
São hidrocarbonetos acíclicos contendo uma única
ligação tripla em sua cadeia carbônica.
Fórmula estrutural Fórmula molecular
H — C ≡ C — H C2H2
H — C ≡ C — CH3 C3H4
H — C ≡ C — CH2 — CH3 C4H6
Fórmula Geral: CnH2n – 2
- Principal composto:
 Nome oficial: etino
 Nome comercial: acetileno
 Formulação: C2H2 (H — C ≡ C — H)
O acetileno é produzido facilmente, ao se colocar o
carbureto ou carbeto de cálcio (sólido branco de fórmula
CaC2, vendido em ferragens) em contato com a água. O
carbureto reage facilmente com a água, por isso deve ser
guardado em latas bem lacradas para evitar contato com
a umidade do ar.
 CaC2 + 2 H2O – Ca(OH)2 + C2H2
A queima do acetileno produz uma chama muito quente
e luminosa, por isso é utilizado em lanternas de exploração
de cavernas e também como combustível em maçaricos
oxiacetilênicos para a solda e corte de metais. A partir do
acetileno, também são produzidos muitos derivados que
servem como matéria-prima para indústrias de plástico
(PVC, PVA), fios têxteis, borracha sintética, entre outros.
Alcinos falsos e verdadeiros
 Nos alcinos falsos, a tripla ligação se situa no interior da
cadeia. Ex.:
H — C ≡ C — H
 Nos alcinos verdadeiros, a tripla ligação se situa na
extremidade da cadeia. Ex.:
HC ≡ C — CH3
NOMENCLATURA
A nomenclatura IUPAC atribui aos alcinos a terminação INO. Em uma
nomenclatura mais antiga, se consideravam os alcinos mais simples como
derivados do acetileno. Assim, temos:
Nos alcinos mais complexos, a nomenclatura é feita de forma semelhante
aos alcenos. A cadeia principal é a mais longa e que contém a ligação tripla; e
a numeração é feita a partir da extremidade mais próxima da ligação tripla.
Fórmula estrutural Nomenclatura IUPAC Nomenclatura não-
oficial
HC ≡ CH etino acetileno
HC ≡ C — CH3 propino metil-acetileno
HC ≡ C — CH2 — CH3 but-1-ino etil-acetileno
São hidrocarbonetos acíclicos contendo duas ligações
duplas em sua cadeia carbônica.
Fórmula Geral: CnH2n – 2
Fórmula estrutural Fórmula molecular
CH2 = C = CH2 C3H4
CH2 = CH – CH = CH2 C4H6
CH2 = CH – CH = CH – CH3 C5H8
- Principal composto:
 Nome oficial: 2-metil-buta-1,3-dieno
 Nome comercial: isopreno
 Formulação: C5H8
 Aplicações no cotidiano: São preparados em grande
quantidade pela indústria petroquímica, para a produção
de polímeros e borrachas sintéticas. Luvas cirúrgicas,
bicos de chupetas, mamadeiras e preservativos são
exemplos de produtos feitos de isoprenos.
A molécula do isopreno é chamada de unidade
isoprênica, pois ao unir-se à moléculas iguais, forma
moléculas múltiplas de cadeias abertas ou fechadas, que
denominamos como terpenos. A unidade isoprênica (C5H8)
também é uma unidade básica na estrutura de substâncias
coloridas. A borracha natural (látex) é basicamente formada
por uma repetição de unidades isoprênicas.
Os terpenos e seus derivados oxigenados são os
principais formadores dos óleos essenciais ou aromáticos.
Os óleos essenciais fazem parte dos perfumes e nos
acompanham durante milênios.
Alguns exemplos:
- Mirceno, encontrado nos óleos das folhas de louro
ou das flores de verbena:
Limoneno, existente no óleo extraído da casca do
limão ou da laranja:
Alfa-pineno, extraído do óleo de árvores coníferas,
usado como solvente de tintas e vernizes:
Por que nosso mundo é
colorido?
Quando os elétrons vibram, indo e vindo de maneira rápida
entre os vários níveis energéticos da eletrosfera, é produzida a
luz. A cada salto, se emite um fóton, ou seja, uma luz
monocromática de comprimento de onda (cor) bem definido.
Assim, surgem os espectros de emissão, formados por raias ou
bandas coloridas, a partir da qual podemos até identificar o
átomo emissor da luz. Em temperaturas elevadas, átomos com
muitos elétrons emitem tantas raias que o espectro se torna
“contínuo”, e a presença de todas as cores simultaneamente e
traduz na cor branca.
Por exemplo, a cenoura tem cor amarelo-alaranjada por causa
de um importante terpeno, o beta-caroteno, que nela absorve a
cor verde-azulada e reflete os comprimentos de onda que
produzem a “sensação” do amarelo-alaranjado.
 O beta-caroteno só absorve radiações de comprimento de
onda entre 400 e 500 nm. Em sua estrutura, há ligações
alternadas “dupla-simples-dupla-simples etc”, chamado de
sistema de ligações conjugadas. Isso dá aos elétrons das
ligações duplas uma maior mobilidade, que corresponde à
vibração no comprimento de onda do verde-azulado. Assim, os
elétrons absorvem a energia correspondente a esse
comprimento de onda e enxergamos o amarelo-alaranjado.
Para quem deseja ficar bronzeado, recomenda-se comer
alimentos como cenoura, abóbora, mamão papaia e manga,
pois eles são ricos em beta-caroteno. O nutriente é
empregado pelo organismo para formar a vitamina A e
reforçar a coloração do bronzeado. Dermatologistas ainda
confirmam que o beta-caroteno ajuda a barrar parte dos
raios ultravioleta A, responsáveis pelo envelhecimento
precoce e câncer de pele.
Portanto, podemos dizer que há uma relação entre as
cores das substâncias orgânicas e a existência de duplas
ligações conjugadas em suas moléculas.
A vulcanização
Em 1839, Charles Goodyear descobriu que o
aquecimento da borracha natural com enxofre produzia um
material bastante elástico, que praticamente não se
alterava com pequenas variações de temperatura.
Na vulcanização a borracha é aquecida na presença de
enxofre e agentes aceleradores e ativadores, onde as
moléculas de enxofre são quebradas, interagindo com as
duplas ligações das cadeias que compõem a borracha.
A vulcanização da borracha é feita pela adição de 3% a
8% de enxofre à borracha. Aumentando a percentagem de
enxofre, ocorrerá um aumento do número de pontes de
enxofre, diminuindo a sua elasticidade. Quando essa
percentagem atinge valores próximos a 30%, obtém-se uma
borracha denominada ebonite, que é rígida e apresenta
grande resistência mecânica, sendo empregada como
isolante elétrico e na produção de vários objetos, como
pentes, vasos, entre outros.
REFERÊNCIAS:
 CESAR, Paulo. Portal de Estudos em Química. Adição em alcinos. Disponível em:
http://www.profpc.com.br/Adiça_alcinos.htm Acesso em: 15/05/2012.
 FELTRE, Ricardo. QUÍMICA VOL. 3 – Química Orgânica. Editora Moderna – São Paulo,
2004. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/61318814/Quimica-Feltre-Vol-3 Acesso
em: 13/05/2012.
 SOUZA, Líria Alves de. Mundo Educação. Hidrocarbonetos. Disponível em:
http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/alcinos.htm Acesso em: 15/05/2012.
 Blog Discutindo Química. Terpenos. Disponível em:
http://quim3c.blogspot.com.br/2009/08/terpenos.html Acesso em: 15/05/2012.
 WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Vulcanização. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulcanização Acesso em: 16/05/2012.
 Processos de Polimerização. Polímeros. Disponível em:
http://polimeros.no.sapo.pt/procpolimer.htm Acesso em: 16/05/2012.
 HENTZ, Marcos. Cola da Web. Vulcanização. Disponível em:
http://www.coladaweb.com/fisica/fisica-geral/vulcanização Acesso em: 16/05/2012

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetosana maciel
 
Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Funções Orgânicas Nitrogenadas.Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Funções Orgânicas Nitrogenadas.Ajudar Pessoas
 
Estudo da Familia dos alcinos
Estudo da Familia dos alcinosEstudo da Familia dos alcinos
Estudo da Familia dos alcinosManuel Vicente
 
Obtenção dos alcanos (reacções químicas)
Obtenção dos alcanos (reacções químicas)Obtenção dos alcanos (reacções químicas)
Obtenção dos alcanos (reacções químicas)CPG1996
 
Tabela função organica pdf.
Tabela função organica pdf.Tabela função organica pdf.
Tabela função organica pdf.Quimica2016
 
ALCADIENOS E ALCINOS - AULA 9
ALCADIENOS E ALCINOS - AULA 9ALCADIENOS E ALCINOS - AULA 9
ALCADIENOS E ALCINOS - AULA 9Kaires Braga
 
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS Adrianne Mendonça
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slideJoelson Barral
 
Estudo da família dos éteres
Estudo da família dos éteresEstudo da família dos éteres
Estudo da família dos éteresManuel Vicente
 
Aula 1 introdução à química orgânica.
Aula 1    introdução à química orgânica.Aula 1    introdução à química orgânica.
Aula 1 introdução à química orgânica.Ajudar Pessoas
 
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos Carlos Priante
 

Mais procurados (20)

Funções nitrogenadas
Funções nitrogenadasFunções nitrogenadas
Funções nitrogenadas
 
003 hidrocarbonetos
003 hidrocarbonetos003 hidrocarbonetos
003 hidrocarbonetos
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Grupos Funcionais e Nomenclatura
Grupos Funcionais e NomenclaturaGrupos Funcionais e Nomenclatura
Grupos Funcionais e Nomenclatura
 
Nomenclatura de Hidrocarbonetos
Nomenclatura de HidrocarbonetosNomenclatura de Hidrocarbonetos
Nomenclatura de Hidrocarbonetos
 
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e AlcinosReações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
 
Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Funções Orgânicas Nitrogenadas.Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Funções Orgânicas Nitrogenadas.
 
Estudo dos aldeídos e cetonas 011
Estudo dos aldeídos e cetonas 011 Estudo dos aldeídos e cetonas 011
Estudo dos aldeídos e cetonas 011
 
Introdução a Quimica orgânica
Introdução a Quimica orgânicaIntrodução a Quimica orgânica
Introdução a Quimica orgânica
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Estudo da Familia dos alcinos
Estudo da Familia dos alcinosEstudo da Familia dos alcinos
Estudo da Familia dos alcinos
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Obtenção dos alcanos (reacções químicas)
Obtenção dos alcanos (reacções químicas)Obtenção dos alcanos (reacções químicas)
Obtenção dos alcanos (reacções químicas)
 
Tabela função organica pdf.
Tabela função organica pdf.Tabela função organica pdf.
Tabela função organica pdf.
 
ALCADIENOS E ALCINOS - AULA 9
ALCADIENOS E ALCINOS - AULA 9ALCADIENOS E ALCINOS - AULA 9
ALCADIENOS E ALCINOS - AULA 9
 
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slide
 
Estudo da família dos éteres
Estudo da família dos éteresEstudo da família dos éteres
Estudo da família dos éteres
 
Aula 1 introdução à química orgânica.
Aula 1    introdução à química orgânica.Aula 1    introdução à química orgânica.
Aula 1 introdução à química orgânica.
 
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
 

Destaque

A combustão dos alcanos
A combustão dos alcanosA combustão dos alcanos
A combustão dos alcanosMiguel De Lima
 
Prospecção de Petróleo
Prospecção de PetróleoProspecção de Petróleo
Prospecção de PetróleoAnderson Pontes
 
Industria Do Petr4óLeo
Industria Do Petr4óLeoIndustria Do Petr4óLeo
Industria Do Petr4óLeoBruno Silva
 
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedadesAlcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedadesRicardo Stefani
 
Conflitos no trabalho
Conflitos no trabalhoConflitos no trabalho
Conflitos no trabalhoMarta
 
Compostos Orgânicos
Compostos OrgânicosCompostos Orgânicos
Compostos Orgânicosjwurster01
 
Pedro Alexandrino
Pedro AlexandrinoPedro Alexandrino
Pedro Alexandrinojsilva76
 
Despedida De Marquez馬奎斯的最後告白
Despedida De Marquez馬奎斯的最後告白Despedida De Marquez馬奎斯的最後告白
Despedida De Marquez馬奎斯的最後告白Jaing Lai
 
Diário Oficial de Guarujá 05-07-2012
Diário Oficial de Guarujá 05-07-2012Diário Oficial de Guarujá 05-07-2012
Diário Oficial de Guarujá 05-07-2012Prefeitura de Guarujá
 
Irea chemical enterprise products
Irea chemical enterprise productsIrea chemical enterprise products
Irea chemical enterprise productslunchNtouch
 
Escola Africana [Modo De Compatibilidad]
Escola Africana [Modo De Compatibilidad]Escola Africana [Modo De Compatibilidad]
Escola Africana [Modo De Compatibilidad]cmsantjaume
 
Actividad
ActividadActividad
Actividadstefady
 
Hojita de los niños, 30 marzo
Hojita de los niños, 30 marzoHojita de los niños, 30 marzo
Hojita de los niños, 30 marzocristinamoreubi
 
11 03 galatas. fe en cristo (2)
11 03 galatas. fe en cristo (2)11 03 galatas. fe en cristo (2)
11 03 galatas. fe en cristo (2)sindicatocormup
 

Destaque (20)

A combustão dos alcanos
A combustão dos alcanosA combustão dos alcanos
A combustão dos alcanos
 
Prospecção de Petróleo
Prospecção de PetróleoProspecção de Petróleo
Prospecção de Petróleo
 
Industria Do Petr4óLeo
Industria Do Petr4óLeoIndustria Do Petr4óLeo
Industria Do Petr4óLeo
 
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedadesAlcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades
 
Conflitos no trabalho
Conflitos no trabalhoConflitos no trabalho
Conflitos no trabalho
 
Compostos Orgânicos
Compostos OrgânicosCompostos Orgânicos
Compostos Orgânicos
 
escritorio
escritorioescritorio
escritorio
 
范進中舉
范進中舉范進中舉
范進中舉
 
Pedro Alexandrino
Pedro AlexandrinoPedro Alexandrino
Pedro Alexandrino
 
Despedida De Marquez馬奎斯的最後告白
Despedida De Marquez馬奎斯的最後告白Despedida De Marquez馬奎斯的最後告白
Despedida De Marquez馬奎斯的最後告白
 
Escritorio
EscritorioEscritorio
Escritorio
 
Papa tengo hambre
Papa tengo hambrePapa tengo hambre
Papa tengo hambre
 
Proyecto ef aitor
Proyecto ef aitorProyecto ef aitor
Proyecto ef aitor
 
Diário Oficial de Guarujá 05-07-2012
Diário Oficial de Guarujá 05-07-2012Diário Oficial de Guarujá 05-07-2012
Diário Oficial de Guarujá 05-07-2012
 
Irea chemical enterprise products
Irea chemical enterprise productsIrea chemical enterprise products
Irea chemical enterprise products
 
Escola Africana [Modo De Compatibilidad]
Escola Africana [Modo De Compatibilidad]Escola Africana [Modo De Compatibilidad]
Escola Africana [Modo De Compatibilidad]
 
Actividad
ActividadActividad
Actividad
 
Hojita de los niños, 30 marzo
Hojita de los niños, 30 marzoHojita de los niños, 30 marzo
Hojita de los niños, 30 marzo
 
11 03 galatas. fe en cristo (2)
11 03 galatas. fe en cristo (2)11 03 galatas. fe en cristo (2)
11 03 galatas. fe en cristo (2)
 
Abner
AbnerAbner
Abner
 

Semelhante a Alcinos e dienos conjugados (20)

QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNicaQuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
 
Tarefa semana 01
Tarefa semana 01Tarefa semana 01
Tarefa semana 01
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Módulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptx
Módulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptxMódulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptx
Módulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptx
 
Hidrocarbonetos 3a2
Hidrocarbonetos   3a2Hidrocarbonetos   3a2
Hidrocarbonetos 3a2
 
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
 
material_708ade1907_Ka_062044.pdf
material_708ade1907_Ka_062044.pdfmaterial_708ade1907_Ka_062044.pdf
material_708ade1907_Ka_062044.pdf
 
Exercicios hidrocarbonetos 04
Exercicios hidrocarbonetos 04Exercicios hidrocarbonetos 04
Exercicios hidrocarbonetos 04
 
006.1 estudo do etino
006.1 estudo do etino006.1 estudo do etino
006.1 estudo do etino
 
TIC
TICTIC
TIC
 
Resumo aula março
Resumo aula marçoResumo aula março
Resumo aula março
 
quimica organica alcanos
quimica organica alcanosquimica organica alcanos
quimica organica alcanos
 
2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx
2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx
2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx
 
004.1 estudo do metano
004.1 estudo do metano004.1 estudo do metano
004.1 estudo do metano
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Química orgânica iii
Química orgânica iiiQuímica orgânica iii
Química orgânica iii
 
Nomenclatura hidrocarbonetos combustiveis
Nomenclatura  hidrocarbonetos combustiveisNomenclatura  hidrocarbonetos combustiveis
Nomenclatura hidrocarbonetos combustiveis
 
Estudos independentes3
Estudos independentes3Estudos independentes3
Estudos independentes3
 
Hidrocarbonetos 3a2
Hidrocarbonetos   3a2Hidrocarbonetos   3a2
Hidrocarbonetos 3a2
 

Alcinos e dienos conjugados

  • 1. Carla Rech Emmanuel Miguel Ísis Viegas Turma 233 Prof. Denise Kriedte
  • 2. São hidrocarbonetos acíclicos contendo uma única ligação tripla em sua cadeia carbônica. Fórmula estrutural Fórmula molecular H — C ≡ C — H C2H2 H — C ≡ C — CH3 C3H4 H — C ≡ C — CH2 — CH3 C4H6 Fórmula Geral: CnH2n – 2
  • 3. - Principal composto:  Nome oficial: etino  Nome comercial: acetileno  Formulação: C2H2 (H — C ≡ C — H) O acetileno é produzido facilmente, ao se colocar o carbureto ou carbeto de cálcio (sólido branco de fórmula CaC2, vendido em ferragens) em contato com a água. O carbureto reage facilmente com a água, por isso deve ser guardado em latas bem lacradas para evitar contato com a umidade do ar.  CaC2 + 2 H2O – Ca(OH)2 + C2H2
  • 4. A queima do acetileno produz uma chama muito quente e luminosa, por isso é utilizado em lanternas de exploração de cavernas e também como combustível em maçaricos oxiacetilênicos para a solda e corte de metais. A partir do acetileno, também são produzidos muitos derivados que servem como matéria-prima para indústrias de plástico (PVC, PVA), fios têxteis, borracha sintética, entre outros.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Alcinos falsos e verdadeiros  Nos alcinos falsos, a tripla ligação se situa no interior da cadeia. Ex.: H — C ≡ C — H  Nos alcinos verdadeiros, a tripla ligação se situa na extremidade da cadeia. Ex.: HC ≡ C — CH3
  • 8. NOMENCLATURA A nomenclatura IUPAC atribui aos alcinos a terminação INO. Em uma nomenclatura mais antiga, se consideravam os alcinos mais simples como derivados do acetileno. Assim, temos: Nos alcinos mais complexos, a nomenclatura é feita de forma semelhante aos alcenos. A cadeia principal é a mais longa e que contém a ligação tripla; e a numeração é feita a partir da extremidade mais próxima da ligação tripla. Fórmula estrutural Nomenclatura IUPAC Nomenclatura não- oficial HC ≡ CH etino acetileno HC ≡ C — CH3 propino metil-acetileno HC ≡ C — CH2 — CH3 but-1-ino etil-acetileno
  • 9. São hidrocarbonetos acíclicos contendo duas ligações duplas em sua cadeia carbônica. Fórmula Geral: CnH2n – 2 Fórmula estrutural Fórmula molecular CH2 = C = CH2 C3H4 CH2 = CH – CH = CH2 C4H6 CH2 = CH – CH = CH – CH3 C5H8
  • 10. - Principal composto:  Nome oficial: 2-metil-buta-1,3-dieno  Nome comercial: isopreno  Formulação: C5H8  Aplicações no cotidiano: São preparados em grande quantidade pela indústria petroquímica, para a produção de polímeros e borrachas sintéticas. Luvas cirúrgicas, bicos de chupetas, mamadeiras e preservativos são exemplos de produtos feitos de isoprenos.
  • 11. A molécula do isopreno é chamada de unidade isoprênica, pois ao unir-se à moléculas iguais, forma moléculas múltiplas de cadeias abertas ou fechadas, que denominamos como terpenos. A unidade isoprênica (C5H8) também é uma unidade básica na estrutura de substâncias coloridas. A borracha natural (látex) é basicamente formada por uma repetição de unidades isoprênicas. Os terpenos e seus derivados oxigenados são os principais formadores dos óleos essenciais ou aromáticos.
  • 12. Os óleos essenciais fazem parte dos perfumes e nos acompanham durante milênios. Alguns exemplos: - Mirceno, encontrado nos óleos das folhas de louro ou das flores de verbena:
  • 13. Limoneno, existente no óleo extraído da casca do limão ou da laranja: Alfa-pineno, extraído do óleo de árvores coníferas, usado como solvente de tintas e vernizes:
  • 14.
  • 15. Por que nosso mundo é colorido?
  • 16.
  • 17. Quando os elétrons vibram, indo e vindo de maneira rápida entre os vários níveis energéticos da eletrosfera, é produzida a luz. A cada salto, se emite um fóton, ou seja, uma luz monocromática de comprimento de onda (cor) bem definido. Assim, surgem os espectros de emissão, formados por raias ou bandas coloridas, a partir da qual podemos até identificar o átomo emissor da luz. Em temperaturas elevadas, átomos com muitos elétrons emitem tantas raias que o espectro se torna “contínuo”, e a presença de todas as cores simultaneamente e traduz na cor branca.
  • 18.
  • 19. Por exemplo, a cenoura tem cor amarelo-alaranjada por causa de um importante terpeno, o beta-caroteno, que nela absorve a cor verde-azulada e reflete os comprimentos de onda que produzem a “sensação” do amarelo-alaranjado.  O beta-caroteno só absorve radiações de comprimento de onda entre 400 e 500 nm. Em sua estrutura, há ligações alternadas “dupla-simples-dupla-simples etc”, chamado de sistema de ligações conjugadas. Isso dá aos elétrons das ligações duplas uma maior mobilidade, que corresponde à vibração no comprimento de onda do verde-azulado. Assim, os elétrons absorvem a energia correspondente a esse comprimento de onda e enxergamos o amarelo-alaranjado.
  • 20. Para quem deseja ficar bronzeado, recomenda-se comer alimentos como cenoura, abóbora, mamão papaia e manga, pois eles são ricos em beta-caroteno. O nutriente é empregado pelo organismo para formar a vitamina A e reforçar a coloração do bronzeado. Dermatologistas ainda confirmam que o beta-caroteno ajuda a barrar parte dos raios ultravioleta A, responsáveis pelo envelhecimento precoce e câncer de pele.
  • 21.
  • 22. Portanto, podemos dizer que há uma relação entre as cores das substâncias orgânicas e a existência de duplas ligações conjugadas em suas moléculas.
  • 23. A vulcanização Em 1839, Charles Goodyear descobriu que o aquecimento da borracha natural com enxofre produzia um material bastante elástico, que praticamente não se alterava com pequenas variações de temperatura. Na vulcanização a borracha é aquecida na presença de enxofre e agentes aceleradores e ativadores, onde as moléculas de enxofre são quebradas, interagindo com as duplas ligações das cadeias que compõem a borracha.
  • 24.
  • 25. A vulcanização da borracha é feita pela adição de 3% a 8% de enxofre à borracha. Aumentando a percentagem de enxofre, ocorrerá um aumento do número de pontes de enxofre, diminuindo a sua elasticidade. Quando essa percentagem atinge valores próximos a 30%, obtém-se uma borracha denominada ebonite, que é rígida e apresenta grande resistência mecânica, sendo empregada como isolante elétrico e na produção de vários objetos, como pentes, vasos, entre outros.
  • 26. REFERÊNCIAS:  CESAR, Paulo. Portal de Estudos em Química. Adição em alcinos. Disponível em: http://www.profpc.com.br/Adiça_alcinos.htm Acesso em: 15/05/2012.  FELTRE, Ricardo. QUÍMICA VOL. 3 – Química Orgânica. Editora Moderna – São Paulo, 2004. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/61318814/Quimica-Feltre-Vol-3 Acesso em: 13/05/2012.  SOUZA, Líria Alves de. Mundo Educação. Hidrocarbonetos. Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/alcinos.htm Acesso em: 15/05/2012.  Blog Discutindo Química. Terpenos. Disponível em: http://quim3c.blogspot.com.br/2009/08/terpenos.html Acesso em: 15/05/2012.  WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Vulcanização. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulcanização Acesso em: 16/05/2012.  Processos de Polimerização. Polímeros. Disponível em: http://polimeros.no.sapo.pt/procpolimer.htm Acesso em: 16/05/2012.  HENTZ, Marcos. Cola da Web. Vulcanização. Disponível em: http://www.coladaweb.com/fisica/fisica-geral/vulcanização Acesso em: 16/05/2012