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INTERVENÇÕES NO PROCESSO
DA AQUISIÇÃO DA
ESCRITA
Os níveis da escrita não existem para
rotular os alfabetizandos (discriminando-
os, por meio de expressões do tipo:
“vamos formar o grupo dos pré-silábicos”
ou “alfabéticos, por favor, ajudem seus
colegas silábicos!') mas para que o
alfabetizador conheça as dificuldades
enfrentadas pelos alfabetizandos e possa
oferecer oportunidades para que cada um
desenvolva sua aprendizagem.
• O QUE É PRECISO PARA AVANÇAR
DO NÍVEL PRÉ-SILÁBICO PARA O
NÍVEL SILÁBICO?
Analisando o som de cada sílaba desses
nomes e tentando formar novas palavras
com essas sílabas (mesmo que isso pareça
muito difícil). Ex: CA – MI - LA
Relacionando as letras do seu nome com
os nomes de seus colegas: quais deles
começam com a mesma letra? Que nomes
terminam com a mesma letra? Quais deles
têm a mesma quantidade de letras? Qual
o menor nome? Qual o maior nome?
Na hipótese pré-silábica, o alfabetizando
ainda não percebe que a escrita
representa a fala e, por isso, “escreve
aleatoriamente”. Portanto, o primeiro
passo na sua alfabetização é criar
oportunidades para que a pessoa perceba
a relação entre fala - escrita e o uso do
alfabeto como conjunto de símbolos do
código escrito:
Aprendendo a escrever seu próprio nome
e o nome de seus colegas;
Acompanhando a leitura de um texto
significativo (preferencialmente um texto
curto, de qualquer gênero: poesia, receita
de bolo, mensagem de Dia das Mães etc.)
e identificando, posteriormente, palavras e
sílabas.
Trabalhar com os nomes dos alfabetizandos escritos em
crachás, listados no quadro ou em cartazes;
Explorar o nome em diversas situações por exemplo:
Dentro da palavra VALDEMAR o que podemos encontrar?
Que letras iniciam e terminam?
Quantas letras?
Quantas silabas?
No registro as letras com caixa alta é a melhor forma, mas
devemos apresentar o alfabeto em diferentes formas;
• Alfabeto móvel
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• Dicionário alfabético
• Jogo com os crachás
• Boliche
• Baralhos
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• Identificar o próprio nome e depois o
nome de cada colega;
• Organizar os nomes em ordem alfabética
em galerias ilustradas com fotos ou
desenhos;
• Criar jogos com os nomes:
dominó, memória,boliche,bingo...
• Confeccionar gráficos de colunas com
a quantidade de letras;
• Fazer estas mesmas atividades utilizando
palavras do universo dos/as alfabetizandos/:
rótulos de produtos conhecidos.
• Trabalhar com textos conhecidos de memória,
para ajudar na conservação da escrita;
• O QUE É PRECISO PARA AVANÇAR
DO NÍVEL SILÁBICO PARA O NÍVEL
SILÁBICO-ALFABÉTICO?
Na hipótese silábica, o alfabetizando já
percebeu que a escrita representa a fala.
No entanto, entende que cada letra que
utiliza representa um som falado, nem
sempre de acordo com os fonemas da
palavra em questão. O que lhe falta,
então, é compreender que o nosso
sistema de escrita é composto por
combinações de letras que determinam o
som lido.
• Neste momento, o confronto da escrita do
alfabetizando com o modo convencional
de escrever se faz muito necessário e
pode acontecer por meio de exercícios de
completar lacunas em textos com
posterior problematização do modo como
as palavras foram escritas. Por exemplo,
na atividade de completar a primeira
estrofe do Hino do Paraná, o educando
talvez respondesse assim:
Entre os astros do __CZR___,
És o mais __BL__ a fulgir
PRN_____! Serás ___LZR____!
Avante! Para o __PV__!
• Pedir que o alfabetizando reescreva as palavras
no caderno e tente ler cada uma, apontando
quais letras correspondem ao som lido.
Deparando-se com a dificuldade de leitura desse
tipo de escrita, convidar o educando a pensar
sobre o que falta em cada palavra;
• Promover trabalhos em grupos para que o
educando compare sua escrita com a dos
colegas. Por exemplo: fazer um cartaz ilustrando
o Hino do Paraná, no qual a escrita aparecerá e
o educando em nível silábico verá como outras
pessoas escrevem a estrofe acima;
• Promover trabalhos em grupos para que o
educando compare sua escrita com a dos
colegas.
• Entregar a letra do Hino,
preferencialmente impresso em letra tipo
imprensa, para que a escrita padrão seja
comparada com a produção do educando,
por ele mesmo;
• Utilizar o alfabetário cotidianamente para
que o educando tenha sempre em mente
e em mãos o alfabeto à disposição. Isso
ajuda a pensar sobre as letras que
precisam ser acrescentadas em sua
escrita.
• Fazer listas e ditados variados: de
alfabetizandos ausentes e/ou presentes,
de livros de histórias, de ingredientes para
uma receita, um bilhete, lista de
compras...
• Trabalhar com textos conhecidos de
memória, para ajudar na conservação da
escrita.
• Fazer“dicionário” ilustrado com as palavras
aprendidas, diário da turma, relatórios de
atividades...
• Propor atividades em dupla (um dita e
outro escreve), para reescrita de notícias,
histórias,pesquisas, canções, parlendas,
trava-línguas...
• O QUE É PRECISO PARA AVANÇAR
DO NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO
PARA O NÍVEL ALFABÉTICO ?
• A hipótese que se tem neste período já é uma
transição entre os níveis silábico e alfabético;
sabe-se que: a escrita representa a fala; não se
pode escrever aleatoriamente, mas com as
letras que foram convencionadas ao longo da
história da língua para representar cada palavra
e que, geralmente, é necessária mais de uma
letra para representar cada emissão de voz
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• Percebe-se, enfim, que a palavra tem unidades
menores que a sílaba: é o fonema (som) que
pode ser representado por uma ou duas ou mais
letras.
• Exemplo de uma sequência de atividades a partir do texto “Sem casa”, tal
como está no livro Muda o mundo Brasil, p.48:
SEM CASA
TEM GENTE QUE NÃO TEM CASA,
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NO CÉU A LUA ESPIA
MONTE DE GENTE
NA RUA
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GUARDAR O CORPO CANSADO,
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DOS PENSAMENTOS
• Copie do texto três palavras com duas
sílabas. Escreva novas palavras utilizando
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palavras escolhidas;
• Copie do texto duas palavras com três
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escolhidas;
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O QUE É PRECISO PARA AVANÇAR NO
NÍVEL ALFABÉTICO?
• É chegado o momento de aproximar o
alfabetizando da escrita ortográfica,
conforme as regras que regem nosso
sistema de escrita. Neste momento, o
alfabetizando já escreve alfabeticamente,
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transcrição da fala, mas ainda faltam
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modo correto de grafar as palavras na
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CORPO;
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• REFERÊNCIAS
• FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. A
Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1985.
• FERREIRO, Emília. Alfabetização em Processo.
São Paulo: Cortez, 1996.
• _________________ Com Todas as Letras. São
Paulo: Cortez, 1999.
• _________________ Reflexões Sobre
Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2000.

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Intervenções no processo da aquisição da escrita

  • 1. INTERVENÇÕES NO PROCESSO DA AQUISIÇÃO DA ESCRITA
  • 2. Os níveis da escrita não existem para rotular os alfabetizandos (discriminando- os, por meio de expressões do tipo: “vamos formar o grupo dos pré-silábicos” ou “alfabéticos, por favor, ajudem seus colegas silábicos!') mas para que o alfabetizador conheça as dificuldades enfrentadas pelos alfabetizandos e possa oferecer oportunidades para que cada um desenvolva sua aprendizagem.
  • 3. • O QUE É PRECISO PARA AVANÇAR DO NÍVEL PRÉ-SILÁBICO PARA O NÍVEL SILÁBICO?
  • 4. Analisando o som de cada sílaba desses nomes e tentando formar novas palavras com essas sílabas (mesmo que isso pareça muito difícil). Ex: CA – MI - LA Relacionando as letras do seu nome com os nomes de seus colegas: quais deles começam com a mesma letra? Que nomes terminam com a mesma letra? Quais deles têm a mesma quantidade de letras? Qual o menor nome? Qual o maior nome?
  • 5. Na hipótese pré-silábica, o alfabetizando ainda não percebe que a escrita representa a fala e, por isso, “escreve aleatoriamente”. Portanto, o primeiro passo na sua alfabetização é criar oportunidades para que a pessoa perceba a relação entre fala - escrita e o uso do alfabeto como conjunto de símbolos do código escrito: Aprendendo a escrever seu próprio nome e o nome de seus colegas;
  • 6. Acompanhando a leitura de um texto significativo (preferencialmente um texto curto, de qualquer gênero: poesia, receita de bolo, mensagem de Dia das Mães etc.) e identificando, posteriormente, palavras e sílabas.
  • 7. Trabalhar com os nomes dos alfabetizandos escritos em crachás, listados no quadro ou em cartazes; Explorar o nome em diversas situações por exemplo: Dentro da palavra VALDEMAR o que podemos encontrar? Que letras iniciam e terminam? Quantas letras? Quantas silabas? No registro as letras com caixa alta é a melhor forma, mas devemos apresentar o alfabeto em diferentes formas;
  • 8. • Alfabeto móvel • Crachá • Dicionário alfabético • Jogo com os crachás • Boliche • Baralhos • Bingos • Caixa Surpresa
  • 9. • Identificar o próprio nome e depois o nome de cada colega; • Organizar os nomes em ordem alfabética em galerias ilustradas com fotos ou desenhos;
  • 10. • Criar jogos com os nomes: dominó, memória,boliche,bingo... • Confeccionar gráficos de colunas com a quantidade de letras; • Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos/as alfabetizandos/: rótulos de produtos conhecidos. • Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita;
  • 11. • O QUE É PRECISO PARA AVANÇAR DO NÍVEL SILÁBICO PARA O NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO?
  • 12. Na hipótese silábica, o alfabetizando já percebeu que a escrita representa a fala. No entanto, entende que cada letra que utiliza representa um som falado, nem sempre de acordo com os fonemas da palavra em questão. O que lhe falta, então, é compreender que o nosso sistema de escrita é composto por combinações de letras que determinam o som lido.
  • 13. • Neste momento, o confronto da escrita do alfabetizando com o modo convencional de escrever se faz muito necessário e pode acontecer por meio de exercícios de completar lacunas em textos com posterior problematização do modo como as palavras foram escritas. Por exemplo, na atividade de completar a primeira estrofe do Hino do Paraná, o educando talvez respondesse assim:
  • 14. Entre os astros do __CZR___, És o mais __BL__ a fulgir PRN_____! Serás ___LZR____! Avante! Para o __PV__!
  • 15. • Pedir que o alfabetizando reescreva as palavras no caderno e tente ler cada uma, apontando quais letras correspondem ao som lido. Deparando-se com a dificuldade de leitura desse tipo de escrita, convidar o educando a pensar sobre o que falta em cada palavra; • Promover trabalhos em grupos para que o educando compare sua escrita com a dos colegas. Por exemplo: fazer um cartaz ilustrando o Hino do Paraná, no qual a escrita aparecerá e o educando em nível silábico verá como outras pessoas escrevem a estrofe acima;
  • 16. • Promover trabalhos em grupos para que o educando compare sua escrita com a dos colegas. • Entregar a letra do Hino, preferencialmente impresso em letra tipo imprensa, para que a escrita padrão seja comparada com a produção do educando, por ele mesmo;
  • 17. • Utilizar o alfabetário cotidianamente para que o educando tenha sempre em mente e em mãos o alfabeto à disposição. Isso ajuda a pensar sobre as letras que precisam ser acrescentadas em sua escrita. • Fazer listas e ditados variados: de alfabetizandos ausentes e/ou presentes, de livros de histórias, de ingredientes para uma receita, um bilhete, lista de compras...
  • 18. • Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita. • Fazer“dicionário” ilustrado com as palavras aprendidas, diário da turma, relatórios de atividades... • Propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias,pesquisas, canções, parlendas, trava-línguas...
  • 19. • O QUE É PRECISO PARA AVANÇAR DO NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO PARA O NÍVEL ALFABÉTICO ?
  • 20. • A hipótese que se tem neste período já é uma transição entre os níveis silábico e alfabético; sabe-se que: a escrita representa a fala; não se pode escrever aleatoriamente, mas com as letras que foram convencionadas ao longo da história da língua para representar cada palavra e que, geralmente, é necessária mais de uma letra para representar cada emissão de voz (sílaba). • Percebe-se, enfim, que a palavra tem unidades menores que a sílaba: é o fonema (som) que pode ser representado por uma ou duas ou mais letras.
  • 21. • Exemplo de uma sequência de atividades a partir do texto “Sem casa”, tal como está no livro Muda o mundo Brasil, p.48: SEM CASA TEM GENTE QUE NÃO TEM CASA, MORA AO LÉU, DEBAIXO DA PONTE NO CÉU A LUA ESPIA MONTE DE GENTE NA RUA COMO SE FOSSE PAPEL. GENTE TEM QUE TER ONDE MORAR, UM CANTO, UM QUARTO, UMA CAMA PARA NO FIM DO DIA GUARDAR O CORPO CANSADO, COM CARINHO, COM CUIDADO, QUE O CORPO É A CASA DOS PENSAMENTOS
  • 22. • Copie do texto três palavras com duas sílabas. Escreva novas palavras utilizando a primeira sílaba de cada uma das palavras escolhidas; • Copie do texto duas palavras com três sílabas. Escreva novas palavras utilizando a última sílaba de cada uma das palavras escolhidas; • Escreva palavras que rimem com ponte, gente ou papel.
  • 23. O QUE É PRECISO PARA AVANÇAR NO NÍVEL ALFABÉTICO?
  • 24. • É chegado o momento de aproximar o alfabetizando da escrita ortográfica, conforme as regras que regem nosso sistema de escrita. Neste momento, o alfabetizando já escreve alfabeticamente, isto é compreende a escrita como transcrição da fala, mas ainda faltam informações sobre as regras que regem o modo correto de grafar as palavras na Língua Portuguesa.
  • 25. Afinal, nem sempre se escreve como se fala: escrevemos MENINO, apesar de pronunciarmos MININU ou MENINU, assim como uma mesma palavra pode dar margem para sua escrita ser pensada de várias formas apesar de só uma ser válida. Experimente quantas formas dá para escrever alfabeticamente as palavras EXCEÇÃO e POSSESSO
  • 26. • Nesse nível, o texto “Sem casa” proporcionaria os seguintes exercícios, dentre outros: • Procure no dicionário o significado das palavras GENTE e LÉU. Copiar a informação encontrada e, em seguida, reelaborar o significado escrevendo sua própria definição dessas duas palavras; • Fazer um novo poema a partir da idéia que você considera mais importante no texto; • Criar frases com as palavras RUA, QUARTO e CORPO; • Escolher textos dos próprios alfabetizandos e, em grupo, reescrevê-los, melhorando a ortografia e a pontuação. Utilizar o dicionário.
  • 27. • REFERÊNCIAS • FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. A Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. • FERREIRO, Emília. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 1996. • _________________ Com Todas as Letras. São Paulo: Cortez, 1999. • _________________ Reflexões Sobre Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2000.