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Cabeamento Estruturado
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Esp. Antonio Eduardo Marques da Silva
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Luciene Santos
Meios Físicos de Cobre
• Introdução;
• Importância dos Cabos Metálicos;
• Cabos de ParesTrançados;
• Cabo UTP Multipares;
• Cabo Coaxial;
• Cabo Híbrido ou Composto.
· Compreender e abordar os principais meios físicos de cobre utiliza-
dos em ambientes de infraestrutura de rede, o porquê de serem uti-
lizados até hoje, apesar da criação e do desenvolvimento dos meios
ópticos e sem fio, e suas principais características de funcionamento
em uma rede.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Meios Físicos de Cobre
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Determine um
horário fixo
para estudar.
Aproveite as
indicações
de Material
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma
Não se esqueça
de se alimentar
e de se manter
hidratado.
Aproveite as
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Procure manter
contato com seus
colegas e tutores
para trocar ideias!
Isso amplia a
aprendizagem.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
UNIDADE Meios Físicos de Cobre
Introdução
Nesta unidade, você aprenderá sobre os principais conceitos a respeito dos
meios físicos metálicos de rede, também conhecidos como meios de cobre. Será
apresentado um breve histórico a respeito da utilização desses meios no início da
criação de redes locais de dados e a evolução dos tipos de cabos, apresentando o
cabo coaxial e evoluções para o cabo de par trançado, tanto blindado como não
blindado, com foco principal na aplicação desses meios em redes ethernet.
Também vamos especificar as normas técnicas que regem esses componentes
metálicos e apresentar as formas de terminação de cabo T568A e T568B definidas
e padronizadas internacionalmente.
Não se esqueça de acessar os Materiais Didáticos, nos quais encontrarão os con-
teúdos e as atividades propostas nesta unidade. Outra dica é acessar os Materiais
Complementares e assistir às Videoaulas apresentadas na unidade, para que se
possa obter mais conhecimento sobre o tema discutido.
Bons estudos!
Importância dos Cabos Metálicos
Embora o cabeamento de fibra óptica continue sendo um meio de cabeamento de
escolha para o cabo vertical (backbone) e, em alguns casos, até mesmo na conecto-
rização do cabeamento horizontal (cabeamento para o desktop), o cabeamento base-
ado em cobre, especificamente o UTP (cabo de ar trançado não blindado), continua
sendo o principal e mais utilizado meio físico de conexão ainda nos dias de hoje.
Isso se deve, em parte, ao fato de o meio de cobre ter um custo muito mais acessível
do que outros meios de cabos, bem compreendido e de fácil instalação. Além disso, os
dispositivos de rede necessários para suportar o cabeamento de cobre são baratos se
comparados aos equipamentos que possuem conectividade em fibra óptica. O custo é
quase sempre o fator determinante ao decidir se deve ser instalado um cabo de cobre
ou de fibra ótica, a menos que você tenha um requisito de alta segurança, ou de largura
de banda, realmente alta, caso em que a fibra óptica se torna mais desejável.
Atualmente, existe uma variedade de tipos de cabeamento de cobre para infraestru-
turas de telecomunicações, mas, nesta unidade, vamos nos concentrar no uso do cabo
de par trançado não blindado (UTP) Categoria 5e e Categoria 6, pois são, com certeza,
os mais utilizados em redes locais baseadas no protocolo ethernet. (PINHEIRO, 2015)
Ao instalar uma infraestrutura de cabeamento baseada em cobre, uma de suas
principais preocupações deve estar em conformidade com a norma técnica que
você tenha decidido utilizar. Como já vimos, o padrão de cabeamento para tele-
comunicações comerciais prediais ANSI/TIA/EIA-568 e suas vertentes é o mais
utilizado no mercado e por isso a importância de ser seguido em seus projetos de
cabeamento em redes de comunicação. (COELHO, 2003)
8
9
Conhecendo algumas tecnologias que levam a Internet até você, no endereço:
https://youtu.be/7E0lnvCoyLE
Explor
O cabo usado para comunicações de dados deve suportar aplicativos de alta lar-
gura de banda em uma ampla faixa de frequência. Mesmo para telefones digitais,
o cabo deve ser escolhido corretamente. Muitos tipos de cabo são utilizados para
dados e telecomunicações. Os aplicativos que estão sendo usados na rede devem
ser levados em consideração ao escolher o tipo de cabo que será implementado
fisicamente da rede. (ANSI/TIA/568-C2)
Tabela 1 – Evolução dos Cabos Ethernet (cobre e Fibra)
The Evolution of Ethernet Standarts to Meet Higher Speeds
Date IEEE Std. Name Date Rate Type of Cabling
1990 802.3i 10BASE-T 10 Gb/s Category 3 cabling
1995 802.3u 100BASE-TX 100 Gb/s* Category 5 cabling
1998 802.3z
802.3z
1000BASE-SX
1000BASE-LX/EX
1 Gb/s* Multimode fiber
Single mode fiber
1999 802.3ab 1000BASE-T 1 Gb/s* Category 5e or Hugher Category
2003 802.3ae
802.3ae
10GBASE-SR
10GBASE-LR/ER
10 Gb/s Laser-Optimized MMF
Single mode fiber
2006 802.3an 10GBASE-T 10 Gb/s* Category 6A cabling
2015 802.3bq 40GBASE-T 40 Gb/s* Category 8 (Class I & II) cabling
2010
2015
802.3ba
802.3ba
802.3bm
40GBASE-SR4/LR4
100GBASE-T-SR10/LR4/ER4
100GBASE-TSR4
40 Gb/s
100 Gb/s
100 Gb/s
Laser-Optimized MMF or SMF
Laser-Optimized MMF or SMF
Laser-Optimized MMF
2016 5G Under development 400 Gb/s Laser-Optimized MMF or SMF
Note: *with auto negotiation
Cabos de ParesTrançados
Os tipos de cabos de pares trançados (principalmente os cabos de pares trançados
não blindados, os UTPs) são, com certeza, os meios físicos mais utilizados em instalações
de redes de dados, por serem de fácil conectorização e baixo custo. (FILHO, 2015)
Esses tipos de cabo possuem dois fios de cobre isolados (em pares) dispostos
em um padrão regular espiral. Um único par de fios que pode atuar como uma
única ligação de comunicação. Tipicamente, um certo número desses pares (o mais
comum 8 fios, posicionados em 4 pares) são agrupados em um cabo enrolando-
-os numa bainha resistente de proteção. Em distâncias mais longas, esses cabos
podem conter centenas de pares (multipares).
Trançamento (torção) tende a diminuir a interferência de diafonia entre os pares
adjacentes de um cabo. Feixes de cabos vizinhos em pares têm tipicamente uma
pouca diferença de trançamento a fim de reduzir a interferência crosstalk. Em liga-
ções de longa distância, o comprimento torção normalmente varia de 5 a 15 cm,
e os fios do par têm espessuras de 0,4 a 0,9 milímetros.
9
UNIDADE Meios Físicos de Cobre
Comosefabricaumcaboderededepartrançado,noendereço:https://youtu.be/axvwMHV7SsU
Explor
O cabo de par trançado pode ser usado tanto para transmitir sinais analógicos
e digitais. Para sinais analógicos, amplificadores são necessários a cada 5 a 6 km
e para transmissões digitais (usando sinais analógicos ou digitais), repetidores são
necessários a cada 2 ou 3 km se considerando conexões externas. Em comparação
com outros meios normalmente utilizados (cabo coaxial, fibra óptica etc.), o par
trançado é muito utilizado em redes de dados locais (LANs) e nesse ambiente pos-
suem distâncias, larguras de banda e taxa de dados limites. (MARIN, 2008)
Como uma desvantagem é um meio bastante susceptível a interferências e ruído
por causa das características elétricas do meio e, por esse motivo, deve-se evitar
passar esses tipos de cabos próximos a cabos de alimentação de energia elétrica e/
ou utilizá-los em ambientes próximos a motores elétricos, luminárias fluorescentes e
outros dispositivos elétricos. O trançamento só diminui problemas de interferência de
diafonia causadas pelos próprios cabos internos e, por esse motivo, não bloqueiam
interferência externas ao meio. Para isso, foram criados cabos de pares trançados
blindados, que possuem, por sua vez, uma capa extra protetora, mas mesmo assim,
em alguns casos, não evitam interferência eletromagnéticas. Por esse motivo, temos
cabos de pares trançados não blindados, os conhecidos UTP – Unshielded Twisted
Pair e os cabos de pares trançados blindados ou STP – Shielded Twisted Pair e outras
vertentes, como, por exemplo, os: STP/FTP, S/UTP e F/UTP, ScTP e o SFTP. Des-
sas vertentes de cabos de pares trançados blindados, vamos dar foco nos ScTPs que
são mais utilizados em redes baseadas em protocolo ethernet. (PINHEIRO, 2015)
Para a sinalização de analógico ponto a ponto, uma largura de banda de até
cerca de 1 MHz é possível. Isso acomoda um número de canais de voz. Para si-
nalização digital de longa distância ponto a ponto, as taxas de até alguns Mbps de
dados são possíveis; para as distâncias muito curtas, as taxas de dados de até 1
Gbps foram alcançados em produtos comercialmente disponíveis.
Cabo de ParTrançado Não Blindados (UTP)
Dos tipos de cabos de pares trançados
existentes, o cabo de par trançado não blin-
dado (UTP) é o mais utilizado, pois além de
mais simples, mais barato, são suficientes
para transmissão de voz e dados em am-
bientes mais controlados e com baixas inter-
ferências eletromagnéticas externas, como,
por exemplo, em edifícios de escritório, sa-
las de aula ou em casa. (ANSI/TIA/568-C2)
Os cabos UTP foram padronizados pe-
las normas de padronização ANSI/TIA/EIA
Figura 1 – Cabo UTP
Fonte:Wikimedia Commons
10
11
568 e suas evoluções. Eles são divididos em categorias, levando em conta o nível
de segurança e a bitola (diâmetro) do fio.
• Cabo UTP Categoria 1: Este cabo UTP suporta apenas aplicações que ope-
ram a 100kHz ou menos. Os aplicativos que operam a menos de 100kHz
são aplicativos de velocidade muito baixa, como voz analógica, campainhas,
sistemas de alarme e padrões de conexão físicos do tipo RS-232 e RS-422. O
cabo de categoria 1 não é mais usado com muita frequência devido ao seu uso
limitado com aplicativos de dados e voz e, embora seja barato de instalar, não
será possível usá-lo para outras aplicações que não sejam de baixa velocidade.
A categoria 1 nunca foi reconhecida por nenhuma versão do padrão ANSI/
TIA / EIA-568.
• Cabo UTP Categoria 2: Este cabo UTP foi projetado para suportar aplicati-
vos que operam a uma taxa de frequência inferior a 4MHz. Este cabo poderia
ser usado para aplicações de baixa velocidade, como voz digital, Apple Local-
Talk, aplicativos seriais, ARCnet, ISDN, alguns aplicativos DSL e T-1. A maio-
ria dos projetistas de telecomunicações escolhe como mínimo de cabeamento
para voz digital o cabo de Categoria 3. Devido às suas capacidades muito limi-
tadas, a Categoria 2 também nunca foi reconhecida em ANSI/TIA / EIA-568.
• Cabo UTP Categoria 3: No início dos anos 1990, o cabo UTP de Categoria
3 era o carro-chefe da indústria de redes por alguns anos depois de ter sido
aprovado como padrão pelos órgãos de padronização. Ele é projetado para
suportar aplicativos que exigem largura de banda de até 16MHz, incluindo
voz analógica e digital, Ethernet 10Base-T, Token Ring de 4Mbps, aplicações
100Base-T4 Fast Ethernet, 100VG-AnyLAN, ISDN e DSL. A maioria dos
aplicativos de voz digital usa um mínimo de cabeamento de categoria 3. O
cabo de categoria 3 geralmente é um cabo de par trançado de quatro pares (8
fios) e, em alguns casos, cabos agrupados de vários pares (25 pares, 50 pares
etc.) que também são certificados para uso com aplicativos da Categoria 3.
• Cabo UTP Categoria 4: O cabo UTP de Categoria 4 teve uma vida cur-
ta no mercado de telecomunicação e agora considerado coisa do passado.
Ele foi projetado para suportar aplicativos que operam em frequências de até
20MHz. O preço dos cabos de Categoria 4 e Categoria 5 é quase idêntico, en-
tão a maioria dos profissionais de rede escolheu o cabo Categoria 5 porque ele
tem cinco vezes a largura de banda da Categoria 4 e, portanto, a capacidade
de suportar aplicativos de velocidade muito maior. A intenção do cabeamento
da Categoria 4 era oferecer suporte as redes Ethernet, Token Ring de 4 Mbps
e Token Ring de 16 Mbps, bem como aplicativos de voz digital. O cabo da
categoria 4 foi removido da versão padrão do ANSI/TIA/EIA-568.
• Cabo UTP Categoria 5: O cabo UTP de Categoria 5 foi inventado para su-
portar aplicações que requerem largura de banda de até 100MHz. Além das
aplicações suportadas por cabos da Categoria 4 e anteriores, a Categoria 5
suportava o 100Base-TX, TP-PMD (FDDI sobre cobre), ATM (155Mbps) e,
sob certas condições o 1000Base-T (Gigabit Ethernet). Em outono de 1999,
o ANSI/TIA/EIA ratificou um adendo ao padrão ANSI/TIA/EIA-568-A para
11
UNIDADE Meios Físicos de Cobre
aprovar requisitos adicionais de desempenho para o cabeamento da Categoria
5e. A categoria 5e substituiu a Categoria 5 como o cabo reconhecido para
novas instalações de dados UTP. Alguns fabricantes fazem um cabo de 25 pa-
res de múltiplos pares (agrupados ou alimentadores) que suportam instalações
de Categoria 5, mas a maioria dos profissionais de redes não ficam muito
confortáveis com o uso desses cabos para aplicações de alta velocidade, como
100Base-TX ou 1000Base-T.
•	 Cabo UTP Categoria 6: O cabo UTP Categoria 6 tem publicação na norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1, o que se tornou um tipo de cabo reconhecido pelo
mercado. Com largura de banda de até 200MHz, essa categoria de cabo suporta
qualquer aplicativo que os cabos Categoria 5e e inferiores suportam. Além dis-
so, foi projetado para suportar 1000Base-T (Gigabit Ethernet) e 10GBase-T (10
Gigabit Ethernet). O UTP Categoria 6a tem uma largura de banda de 500 MHz
em cabo 10GBase-TX. Os cabos da categoria 6 normalmente são os mais reco-
mendados em novos projetos físicos de rede e incorporam uma estrutura interna
de polímero que separa cada par dos demais para melhorar o desempenho e pro-
blemas de diafonia (que é uma espécie de interferência interna no meio metálico).
•	 Cabo UTP Categoria 7 e 8: O cabo UTP Categoria 7 e Categoria 7a são
mais atuais e possuem largura de banda de 600 MHz e 1000 MHz respectiva-
mente usando o cabo 10GBase-T. Os cabos de Categoria 8 possuem largura
de banda superiores a 1600 MHz e transmite dados em cabos metálicos de
40 gigabit ethernet (40GBase-T). Ambos esses tipos de cabos ainda não são
vistos com frequência, porque ainda possuem um alto custo de implementação
e geralmente os administradores de rede preferem fazer conexão acima de 40
giga, utilizando meios ópticos de rede.
Tabela 2 –Tabela de Categorias de Cabos UTP
UTP Category Date Rate Max. Lenght CableType Application
CAT1 Up to 1 Mbps - Twisted Pair Old Telephone Cable
CAT2 Up to 4 Mbps - Twisted Pair Token Ring Networks
CAT3 Up to 10 Mbps 100m Twisted Pair Token Ring & 10BASE-T Ethernet
CAT4 Up to 16 Mbps 100m Twisted Pair Token Ring Networks
CAT5 Up to 100 Mbps 100m Twisted Pair Ethrnet, FastEthernet, Token Ring
CAT5e Up to 1 Gbps 100m Twisted Pair Ethrnet, FastEthernet, Gigabit Ethrnet
CAT6 Up to 10 Gbps 100m Twisted Pair Gigabit Ethrnet, 10G Ethernet (55 meters)
CAT6e Up to 10 Gbps 100m Twisted Pair Gigabit Ethrnet, 10G Ethernet (55 meters)
CAT7 Up to 10 Gbps 100m Twisted Pair Gigabit Ethrnet, 10G Ethernet (100 meters)
Cabo de ParTrançado Blindado (IBMTipo 1A)
Pouca gente sabe, mas a sigla STP, além de definir a classe de cabos de rede
blindados (com blindagem), também identifica um tipo de cabo que foi usado em
uma rede originalmente desenvolvida pela IBM para suportar aplicativos que roda-
vam em redes Token Ring e IBM Systems Network Architecture. Esse tipo de cabo
12
13
de par trançado blindado (STP) podia suportar aplicativos que requeriam largura de
banda de até 600MHz. Embora muitos tipos de cabos blindados estejam no mer-
cado, o cabo Tipo 1A é o mais blindado de todos. Um cabo IBM Tipo 1A (STP-A)
possui uma blindagem externa que consiste em cobre trançado; esta blindagem
envolve os condutores de dois pares de 150 ohms e 22 AWG. Cada condutor é
isolado e, em seguida, cada par trançado é blindado individualmente. Toda a blin-
dagem em um cabo STP-A oferece melhor proteção contra fontes externas de EMI
do que um cabo do tipo UTP, mas a blindagem torna o cabo mais espesso e volu-
moso, além de mais caro. Foi muito usado em redes e aplicações típicas de rede
Token Ring de 4Mbps e 16Mbps e aplicações de terminal IBM (terminais 3270 e
5250). Também temos o cabo STP para redes ethernet, este, por sua vez, tem uma
blindagem em cada par e uma blindagem externa a todos os pares envolvendo-os,
como podemos verificar no link a seguir.
Cabo STP, disponível em: https://goo.gl/RYxZJ6
Explor
Cabo de ParTrançado Blindado (ScTP)
Este é um tipo de cabo híbrido dos cabos UTP e STP. O cabo ScTP consiste
tipicamente em quatro pares de fios de 100 ohm, 24 AWG, que não são blindados,
mas estão rodeados por uma blindagem de folha e incluem um único fio de suporte
usado para aterramento.
O ScTP é, portanto, também chamado de FTP (par trançado de folha), pois um
escudo de folha envolve os condutores. A blindagem da folha é tipicamente menor
que a capa trançada de cobre usada pelos sistemas de cabeamento STP. Ele é basi-
camente o cabeamento STP sem que os pares individuais sejam blindados. Por esse
motivo, o ScTP é menos suscetível a ruídos por causa da blindagem da folha, porém,
tem um bom custo e blindagem muito usado em redes locais. (PINHEIRO, 2015)
Ao implementar um sistema ScTP de uma forma eficaz (como qualquer cabo
blindado), a continuidade do escudo de blindagem deve ser mantida por todo o
canal, incluindo tomadas de parede, patch panels e patch cords. Assim como no
cabeamento STP tradicional, o sistema deve estar conectado ao terra nas duas
extremidades de cada cabo. Se isso não for realizado, uma enorme antena é efeti-
vamente criada com uma frequência inversamente proporcional ao comprimento
da blindagem.
Os jacks modulares de oito polos padrão (comumente chamados de RJ-45) não
podem garantir um aterramento adequado através da blindagem do cabo, portan-
to, patch panels especiais, conectores, hardware e ferramentas de acoplamento
devem ser usados para instalar um sistema de cabeamento ScTP corretamente.
(PINHEIRO, 2015)
O cabo ScTP é normalmente utilizado em ambientes que têm um nível anormal-
mente alto de interferência eletromagnética ambiental, incluindo hospitais, espaços
13
UNIDADE Meios Físicos de Cobre
de trabalho industriais, aeroportos e centros de comunicações governamentais e
militares. Como é necessário todo o sistema ter características de blindagem, o
curso com certeza é mais alto que uma instalação de rede com cabos UTP.
Cabo ScTP, disponível em: https://goo.gl/QKxzPC
Explor
Montagem/Terminação do Cabo de ParTrançado
Os fios individuais em um cabo UTP são codificados por cores para facilitar a
identificação e a finalização (conectorização do cabo no conector macho, conhe-
cido como conector modular de oito via, ou 8P8C, mas normalmente conhecido
como RJ-45). Um cabo de quatro pares tem 8 condutores, quatro desses condu-
tores são coloridos na cor azul, laranja, verde ou marrom e são chamados de con-
dutores de “anel”. Os outros quatro condutores são de cor branca, somada com
a cor original, são chamado de condutores de “ponta”. Cada condutor de ponta
é acoplado com um condutor de anel e trançado juntamente para formar um par.
(ANSI/TIA/568-C2)
A norma ANSI/TIA/EIA 568 define duas terminações de cabo, as terminações
do tipo T-568-A e T-568-B. Podemos verificar a padronização de cores dessas
terminações, na próxima figura:
T568-A
Pair 1 Pair 4
Pair 3
Pair 2
1 8
7
6
5
4
3
2
W-G BR
W-BR
O
W-BL
BL
W-O
G
T568-B
Pair 1 Pair 4
Pair 2
Pair 3
3 4 5 6 7 8
2
1
W-BL
BL G W-BR
W-G
O
W-O BR
Figura 2 –Terminação dos Cabos UTP (ANSI/TIA/EIA 568-C0 e C2)
Temos duas terminações possíveis, porque podemos ter cabos de rede que li-
gam switches em computadores, conhecidos como cabos retos ou diretos e que
possuem a sua montagem repetindo o mesmo padrão nas duas extremidades do
pacth cord. Ou quando ligamos, por exemplo, dois computadores diretamente.
14
15
Nesse caso, precisamos utilizar um cabo conhecido como cabo cruzado ou cross-
-over que, em uma extremidade, tem a terminação T-568-A e a outra extremidade
a terminação T-568-B.
Conectando um cabo de rede UTP em plugue (conexão macho), no endereço:
https://youtu.be/8OJFsKDmR7U
Conectando um cabo de rede UTP em bloco (conexão fêmea), no endereço:
https://youtu.be/Z4kRpeKXEl4
Como conectar um cabo UTP da Panduit em Jack Module, no endereço:
https://youtu.be/cXZtuzSnyS0
Explor
Cabo UTP Multipares
O cabo UTP multipares, ou de vários pares, como diz o nome, é o cabo com mais
de quatro pares. Frequentemente chamado de backbone, o cabo de vários pares ge-
ralmente vem em incrementos de 25, 50 ou 100 pares, embora contagens de pares
mais altas estejam disponíveis. Embora, às vezes, seja chamado de cabeamento de
backbone, esse termo pode ser enganoso se você estiver olhando para o cabeamento
de uma perspectiva de cabeamento de dados, principalmente em redes locais. (LANs)
O cabeamento multipares de contagem de pares altos são normalmente usados
apenas com aplicativos de voz. Alguns fornecedores vendem cabos de 25 e 50 pa-
res destinados a uso com aplicativos da Categoria 5 ou Categoria 5e, mas muitos
pares de cabos que suportam dados na mesma bainha não é muito bem visto pelos
administradores de rede, pois esses pares de fios individuais podem gerar crosstalk
que afeta todos os outros pares, além de ser um meio físico de instalação mais
trabalhoso. (FILHO, 2015)
O Padrão ANSI/TIA/EIA-568-B não reconhece esses cabos para aplicações ho-
rizontais, mas inclui informações sobre eles no ANSI/TIA/EIA-568-B.1, Anexos B
e C (Informativo). Também vimos aplicativos com voz e dados Ethernet 10Base-T
no mesmo cabo de vários pares. Compartilhar a mesma bainha com dois aplicati-
vos diferentes também não é recomendado.
Os códigos de cores para cabos de 25 pares são um pouco mais sofisticados do
que para os cabos de quatro pares, devido aos muitos pares de fios adicionais. No
caso de cabos de 25 pares, há uma cor de anel adicional (ardósia) e quatro cores
de ponta adicionais (vermelho, preto, amarelo e violeta). A próxima tabela lista o
código de cores para cabos de 25 pares.
Cabo Multipares 50 Pares, disponível em: https://goo.gl/b7A8rz
Explor
15
UNIDADE Meios Físicos de Cobre
Cabo Coaxial
O cabo coaxial existe desde que a rede local estava em desenvolvimento. Os pro-
jetistas originais da ethernet escolheram o cabo coaxial como a sua base de meio
físico, porque esse tipo de cabo é bem blindado, tem alta capacidade de largura de
banda, baixa atenuação e é fácil de instalar. Os cabos coaxiais são identificados pela
designação RG e pode ter um núcleo sólido, ou trançado com impedâncias de 50,
75 ou 92 ohms. Os cabos coaxiais usados em redes locais padrão ethernet, são os
cabos 10Base2 e 10Base5 de 185m e 500m de alcance máximo respectivamente.
(FILHO, 2015)
Esse tipo de cabo é chamado de cabo coaxial porque possui um fio que trans-
porta o sinal circundado por uma camada de isolamento e outra blindagem con-
cêntrica; tanto a blindagem quanto o condutor interno correm ao longo do mesmo
eixo. O escudo externo também serve como um aterramento e deve ser aterrado
corretamente na infraestrutura de instalação para ser eficaz.
Os cabos coaxiais utilizados em LAN, no início das redes padrão ethernet, eram
os cabos 10Base2 com alcance de até 185 metros sem repetição de sinal, muito
utilizados em redes de topologia física em barramento para conexão de clientes e o
cabo 10Base5 com alcance de 500 metros, muito utilizado em ambientes de CPD
(na época) com o intuito de interligação de mainframes.
Figura 3 – Cabo Coaxial 10Base2
Fonte: ifsc.edu.br
Como conectar um cabo coaxial (em inglês), no endereço: https://youtu.be/nKEvciE5G7c
Conexão de Cabo Coaxial, disponível em: https://goo.gl/zdpTTY
Cabo Coaxial 10Base5, disponível em: https://goo.gl/Es7MP7
Explor
16
17
O cabo coaxial é, talvez, o meio de transmissão mais versátil e de uso gene-
ralizado, em função de uma ampla variedade de aplicações. As mais importante
podemos citar:
• Distribuição de sinal de televisão;
• Transmissão de telefonia de longa distância;
• Ligações de sistema ponto a ponto em curto prazo;
• Redes de área local (LAN);
• Redes de longa distância (WAN).
O cabo coaxial é amplamente usado como um meio de distribuição de sinais de
televisão de TV para residência (cable modem) e de uso individual. Esse sistema
de televisão por cabo pode transportar dezenas ou mesmo centenas de canais de
televisão em intervalos de até algumas dezenas de quilómetros. (FILHO, 2015)
O cabo coaxial tem sido tradicionalmente uma parte importante da rede de
telefonia de longa distância. Hoje, ele enfrenta crescente concorrência das fibras
ópticas, sistemas de micro-ondas e conexão por satélite. Usando multiplexação por
divisão de frequência (FDM), um cabo coaxial pode transportar mais de 10.000
canais de voz simultaneamente.
Cabo Híbrido ou Composto
Esse cabo não é realmente um tipo especial de cabo, mas sim um que contém
vários cabos menores dentro de uma capa de cabo comum ou envoltório espiral.
Os cabos menores podem ser do mesmo tipo ou uma mistura de tipos de cabos,
por exemplo, um cabo comum que é fabricado atualmente contém um cabo UTP
categoria 5e de quatro pares e mais dois cabos de fibra ótica multimodo dentro do
mesmo invólucro. O interessante nesses tipos de cabo é que se podem obter dois
tipos diferentes de mídia em um único meio e, quando puxando em infraestrutura,
se administra apenas um cabo, o que facilita a instalação nos meios de rede.
Cabo Hibrido, disponível em: https://goo.gl/A6fynL
SoluçãodeCabodeRedeHibridadaFibracem,noendereço:https://youtu.be/bGrLlN52Gp4
Explor
17
UNIDADE Meios Físicos de Cobre
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Fundamentos de Redes e Cabeamento Estruturado
FILHO, E. C. L. Fundamentos de Redes e Cabeamento Estruturado. São Paulo: Pe-
arson, 2015.
 Leitura
GenericTelecommunications Cabling for Customer Premises
NORMA TÉCNICA: ANSI/TIA/EIA-568-C.0 - Generic Telecommunications Cabling
for Customer Premises. EUA: Telecommunications Industry Association, 2009.
https://goo.gl/SsNkE3
BalancedTwisted-PairTelecommunications Cabling and Components Standards
NORMA TÉCNICA: ANSI/TIA/EIA-568-C.2 - Balanced Twisted-Pair Telecommuni-
cations Cabling and Components Standards. EUA: Telecommunications Industry As-
sociation, 2009.
https://goo.gl/G255nx
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Referências
COELHO, P. E. Projetos de Redes Locais Com Cabeamento Estruturado. Belo
Horizonte: Instituto Online, 2003.
FILHO, E. C. L. Fundamentos de Redes e Cabeamento Estruturado. São Paulo:
Pearson, 2015.
PINHEIRO, J. M. Guia Completo de Cabeamento de Redes. 2. ed. São Paulo:
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3 meios físicos de cobre

  • 2.
  • 3. Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Antonio Eduardo Marques da Silva Revisão Textual: Prof.ª Me. Luciene Santos Meios Físicos de Cobre
  • 4.
  • 5. • Introdução; • Importância dos Cabos Metálicos; • Cabos de ParesTrançados; • Cabo UTP Multipares; • Cabo Coaxial; • Cabo Híbrido ou Composto. · Compreender e abordar os principais meios físicos de cobre utiliza- dos em ambientes de infraestrutura de rede, o porquê de serem uti- lizados até hoje, apesar da criação e do desenvolvimento dos meios ópticos e sem fio, e suas principais características de funcionamento em uma rede. OBJETIVO DE APRENDIZADO Meios Físicos de Cobre
  • 6.
  • 7. Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos.
  • 8. UNIDADE Meios Físicos de Cobre Introdução Nesta unidade, você aprenderá sobre os principais conceitos a respeito dos meios físicos metálicos de rede, também conhecidos como meios de cobre. Será apresentado um breve histórico a respeito da utilização desses meios no início da criação de redes locais de dados e a evolução dos tipos de cabos, apresentando o cabo coaxial e evoluções para o cabo de par trançado, tanto blindado como não blindado, com foco principal na aplicação desses meios em redes ethernet. Também vamos especificar as normas técnicas que regem esses componentes metálicos e apresentar as formas de terminação de cabo T568A e T568B definidas e padronizadas internacionalmente. Não se esqueça de acessar os Materiais Didáticos, nos quais encontrarão os con- teúdos e as atividades propostas nesta unidade. Outra dica é acessar os Materiais Complementares e assistir às Videoaulas apresentadas na unidade, para que se possa obter mais conhecimento sobre o tema discutido. Bons estudos! Importância dos Cabos Metálicos Embora o cabeamento de fibra óptica continue sendo um meio de cabeamento de escolha para o cabo vertical (backbone) e, em alguns casos, até mesmo na conecto- rização do cabeamento horizontal (cabeamento para o desktop), o cabeamento base- ado em cobre, especificamente o UTP (cabo de ar trançado não blindado), continua sendo o principal e mais utilizado meio físico de conexão ainda nos dias de hoje. Isso se deve, em parte, ao fato de o meio de cobre ter um custo muito mais acessível do que outros meios de cabos, bem compreendido e de fácil instalação. Além disso, os dispositivos de rede necessários para suportar o cabeamento de cobre são baratos se comparados aos equipamentos que possuem conectividade em fibra óptica. O custo é quase sempre o fator determinante ao decidir se deve ser instalado um cabo de cobre ou de fibra ótica, a menos que você tenha um requisito de alta segurança, ou de largura de banda, realmente alta, caso em que a fibra óptica se torna mais desejável. Atualmente, existe uma variedade de tipos de cabeamento de cobre para infraestru- turas de telecomunicações, mas, nesta unidade, vamos nos concentrar no uso do cabo de par trançado não blindado (UTP) Categoria 5e e Categoria 6, pois são, com certeza, os mais utilizados em redes locais baseadas no protocolo ethernet. (PINHEIRO, 2015) Ao instalar uma infraestrutura de cabeamento baseada em cobre, uma de suas principais preocupações deve estar em conformidade com a norma técnica que você tenha decidido utilizar. Como já vimos, o padrão de cabeamento para tele- comunicações comerciais prediais ANSI/TIA/EIA-568 e suas vertentes é o mais utilizado no mercado e por isso a importância de ser seguido em seus projetos de cabeamento em redes de comunicação. (COELHO, 2003) 8
  • 9. 9 Conhecendo algumas tecnologias que levam a Internet até você, no endereço: https://youtu.be/7E0lnvCoyLE Explor O cabo usado para comunicações de dados deve suportar aplicativos de alta lar- gura de banda em uma ampla faixa de frequência. Mesmo para telefones digitais, o cabo deve ser escolhido corretamente. Muitos tipos de cabo são utilizados para dados e telecomunicações. Os aplicativos que estão sendo usados na rede devem ser levados em consideração ao escolher o tipo de cabo que será implementado fisicamente da rede. (ANSI/TIA/568-C2) Tabela 1 – Evolução dos Cabos Ethernet (cobre e Fibra) The Evolution of Ethernet Standarts to Meet Higher Speeds Date IEEE Std. Name Date Rate Type of Cabling 1990 802.3i 10BASE-T 10 Gb/s Category 3 cabling 1995 802.3u 100BASE-TX 100 Gb/s* Category 5 cabling 1998 802.3z 802.3z 1000BASE-SX 1000BASE-LX/EX 1 Gb/s* Multimode fiber Single mode fiber 1999 802.3ab 1000BASE-T 1 Gb/s* Category 5e or Hugher Category 2003 802.3ae 802.3ae 10GBASE-SR 10GBASE-LR/ER 10 Gb/s Laser-Optimized MMF Single mode fiber 2006 802.3an 10GBASE-T 10 Gb/s* Category 6A cabling 2015 802.3bq 40GBASE-T 40 Gb/s* Category 8 (Class I & II) cabling 2010 2015 802.3ba 802.3ba 802.3bm 40GBASE-SR4/LR4 100GBASE-T-SR10/LR4/ER4 100GBASE-TSR4 40 Gb/s 100 Gb/s 100 Gb/s Laser-Optimized MMF or SMF Laser-Optimized MMF or SMF Laser-Optimized MMF 2016 5G Under development 400 Gb/s Laser-Optimized MMF or SMF Note: *with auto negotiation Cabos de ParesTrançados Os tipos de cabos de pares trançados (principalmente os cabos de pares trançados não blindados, os UTPs) são, com certeza, os meios físicos mais utilizados em instalações de redes de dados, por serem de fácil conectorização e baixo custo. (FILHO, 2015) Esses tipos de cabo possuem dois fios de cobre isolados (em pares) dispostos em um padrão regular espiral. Um único par de fios que pode atuar como uma única ligação de comunicação. Tipicamente, um certo número desses pares (o mais comum 8 fios, posicionados em 4 pares) são agrupados em um cabo enrolando- -os numa bainha resistente de proteção. Em distâncias mais longas, esses cabos podem conter centenas de pares (multipares). Trançamento (torção) tende a diminuir a interferência de diafonia entre os pares adjacentes de um cabo. Feixes de cabos vizinhos em pares têm tipicamente uma pouca diferença de trançamento a fim de reduzir a interferência crosstalk. Em liga- ções de longa distância, o comprimento torção normalmente varia de 5 a 15 cm, e os fios do par têm espessuras de 0,4 a 0,9 milímetros. 9
  • 10. UNIDADE Meios Físicos de Cobre Comosefabricaumcaboderededepartrançado,noendereço:https://youtu.be/axvwMHV7SsU Explor O cabo de par trançado pode ser usado tanto para transmitir sinais analógicos e digitais. Para sinais analógicos, amplificadores são necessários a cada 5 a 6 km e para transmissões digitais (usando sinais analógicos ou digitais), repetidores são necessários a cada 2 ou 3 km se considerando conexões externas. Em comparação com outros meios normalmente utilizados (cabo coaxial, fibra óptica etc.), o par trançado é muito utilizado em redes de dados locais (LANs) e nesse ambiente pos- suem distâncias, larguras de banda e taxa de dados limites. (MARIN, 2008) Como uma desvantagem é um meio bastante susceptível a interferências e ruído por causa das características elétricas do meio e, por esse motivo, deve-se evitar passar esses tipos de cabos próximos a cabos de alimentação de energia elétrica e/ ou utilizá-los em ambientes próximos a motores elétricos, luminárias fluorescentes e outros dispositivos elétricos. O trançamento só diminui problemas de interferência de diafonia causadas pelos próprios cabos internos e, por esse motivo, não bloqueiam interferência externas ao meio. Para isso, foram criados cabos de pares trançados blindados, que possuem, por sua vez, uma capa extra protetora, mas mesmo assim, em alguns casos, não evitam interferência eletromagnéticas. Por esse motivo, temos cabos de pares trançados não blindados, os conhecidos UTP – Unshielded Twisted Pair e os cabos de pares trançados blindados ou STP – Shielded Twisted Pair e outras vertentes, como, por exemplo, os: STP/FTP, S/UTP e F/UTP, ScTP e o SFTP. Des- sas vertentes de cabos de pares trançados blindados, vamos dar foco nos ScTPs que são mais utilizados em redes baseadas em protocolo ethernet. (PINHEIRO, 2015) Para a sinalização de analógico ponto a ponto, uma largura de banda de até cerca de 1 MHz é possível. Isso acomoda um número de canais de voz. Para si- nalização digital de longa distância ponto a ponto, as taxas de até alguns Mbps de dados são possíveis; para as distâncias muito curtas, as taxas de dados de até 1 Gbps foram alcançados em produtos comercialmente disponíveis. Cabo de ParTrançado Não Blindados (UTP) Dos tipos de cabos de pares trançados existentes, o cabo de par trançado não blin- dado (UTP) é o mais utilizado, pois além de mais simples, mais barato, são suficientes para transmissão de voz e dados em am- bientes mais controlados e com baixas inter- ferências eletromagnéticas externas, como, por exemplo, em edifícios de escritório, sa- las de aula ou em casa. (ANSI/TIA/568-C2) Os cabos UTP foram padronizados pe- las normas de padronização ANSI/TIA/EIA Figura 1 – Cabo UTP Fonte:Wikimedia Commons 10
  • 11. 11 568 e suas evoluções. Eles são divididos em categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola (diâmetro) do fio. • Cabo UTP Categoria 1: Este cabo UTP suporta apenas aplicações que ope- ram a 100kHz ou menos. Os aplicativos que operam a menos de 100kHz são aplicativos de velocidade muito baixa, como voz analógica, campainhas, sistemas de alarme e padrões de conexão físicos do tipo RS-232 e RS-422. O cabo de categoria 1 não é mais usado com muita frequência devido ao seu uso limitado com aplicativos de dados e voz e, embora seja barato de instalar, não será possível usá-lo para outras aplicações que não sejam de baixa velocidade. A categoria 1 nunca foi reconhecida por nenhuma versão do padrão ANSI/ TIA / EIA-568. • Cabo UTP Categoria 2: Este cabo UTP foi projetado para suportar aplicati- vos que operam a uma taxa de frequência inferior a 4MHz. Este cabo poderia ser usado para aplicações de baixa velocidade, como voz digital, Apple Local- Talk, aplicativos seriais, ARCnet, ISDN, alguns aplicativos DSL e T-1. A maio- ria dos projetistas de telecomunicações escolhe como mínimo de cabeamento para voz digital o cabo de Categoria 3. Devido às suas capacidades muito limi- tadas, a Categoria 2 também nunca foi reconhecida em ANSI/TIA / EIA-568. • Cabo UTP Categoria 3: No início dos anos 1990, o cabo UTP de Categoria 3 era o carro-chefe da indústria de redes por alguns anos depois de ter sido aprovado como padrão pelos órgãos de padronização. Ele é projetado para suportar aplicativos que exigem largura de banda de até 16MHz, incluindo voz analógica e digital, Ethernet 10Base-T, Token Ring de 4Mbps, aplicações 100Base-T4 Fast Ethernet, 100VG-AnyLAN, ISDN e DSL. A maioria dos aplicativos de voz digital usa um mínimo de cabeamento de categoria 3. O cabo de categoria 3 geralmente é um cabo de par trançado de quatro pares (8 fios) e, em alguns casos, cabos agrupados de vários pares (25 pares, 50 pares etc.) que também são certificados para uso com aplicativos da Categoria 3. • Cabo UTP Categoria 4: O cabo UTP de Categoria 4 teve uma vida cur- ta no mercado de telecomunicação e agora considerado coisa do passado. Ele foi projetado para suportar aplicativos que operam em frequências de até 20MHz. O preço dos cabos de Categoria 4 e Categoria 5 é quase idêntico, en- tão a maioria dos profissionais de rede escolheu o cabo Categoria 5 porque ele tem cinco vezes a largura de banda da Categoria 4 e, portanto, a capacidade de suportar aplicativos de velocidade muito maior. A intenção do cabeamento da Categoria 4 era oferecer suporte as redes Ethernet, Token Ring de 4 Mbps e Token Ring de 16 Mbps, bem como aplicativos de voz digital. O cabo da categoria 4 foi removido da versão padrão do ANSI/TIA/EIA-568. • Cabo UTP Categoria 5: O cabo UTP de Categoria 5 foi inventado para su- portar aplicações que requerem largura de banda de até 100MHz. Além das aplicações suportadas por cabos da Categoria 4 e anteriores, a Categoria 5 suportava o 100Base-TX, TP-PMD (FDDI sobre cobre), ATM (155Mbps) e, sob certas condições o 1000Base-T (Gigabit Ethernet). Em outono de 1999, o ANSI/TIA/EIA ratificou um adendo ao padrão ANSI/TIA/EIA-568-A para 11
  • 12. UNIDADE Meios Físicos de Cobre aprovar requisitos adicionais de desempenho para o cabeamento da Categoria 5e. A categoria 5e substituiu a Categoria 5 como o cabo reconhecido para novas instalações de dados UTP. Alguns fabricantes fazem um cabo de 25 pa- res de múltiplos pares (agrupados ou alimentadores) que suportam instalações de Categoria 5, mas a maioria dos profissionais de redes não ficam muito confortáveis com o uso desses cabos para aplicações de alta velocidade, como 100Base-TX ou 1000Base-T. • Cabo UTP Categoria 6: O cabo UTP Categoria 6 tem publicação na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1, o que se tornou um tipo de cabo reconhecido pelo mercado. Com largura de banda de até 200MHz, essa categoria de cabo suporta qualquer aplicativo que os cabos Categoria 5e e inferiores suportam. Além dis- so, foi projetado para suportar 1000Base-T (Gigabit Ethernet) e 10GBase-T (10 Gigabit Ethernet). O UTP Categoria 6a tem uma largura de banda de 500 MHz em cabo 10GBase-TX. Os cabos da categoria 6 normalmente são os mais reco- mendados em novos projetos físicos de rede e incorporam uma estrutura interna de polímero que separa cada par dos demais para melhorar o desempenho e pro- blemas de diafonia (que é uma espécie de interferência interna no meio metálico). • Cabo UTP Categoria 7 e 8: O cabo UTP Categoria 7 e Categoria 7a são mais atuais e possuem largura de banda de 600 MHz e 1000 MHz respectiva- mente usando o cabo 10GBase-T. Os cabos de Categoria 8 possuem largura de banda superiores a 1600 MHz e transmite dados em cabos metálicos de 40 gigabit ethernet (40GBase-T). Ambos esses tipos de cabos ainda não são vistos com frequência, porque ainda possuem um alto custo de implementação e geralmente os administradores de rede preferem fazer conexão acima de 40 giga, utilizando meios ópticos de rede. Tabela 2 –Tabela de Categorias de Cabos UTP UTP Category Date Rate Max. Lenght CableType Application CAT1 Up to 1 Mbps - Twisted Pair Old Telephone Cable CAT2 Up to 4 Mbps - Twisted Pair Token Ring Networks CAT3 Up to 10 Mbps 100m Twisted Pair Token Ring & 10BASE-T Ethernet CAT4 Up to 16 Mbps 100m Twisted Pair Token Ring Networks CAT5 Up to 100 Mbps 100m Twisted Pair Ethrnet, FastEthernet, Token Ring CAT5e Up to 1 Gbps 100m Twisted Pair Ethrnet, FastEthernet, Gigabit Ethrnet CAT6 Up to 10 Gbps 100m Twisted Pair Gigabit Ethrnet, 10G Ethernet (55 meters) CAT6e Up to 10 Gbps 100m Twisted Pair Gigabit Ethrnet, 10G Ethernet (55 meters) CAT7 Up to 10 Gbps 100m Twisted Pair Gigabit Ethrnet, 10G Ethernet (100 meters) Cabo de ParTrançado Blindado (IBMTipo 1A) Pouca gente sabe, mas a sigla STP, além de definir a classe de cabos de rede blindados (com blindagem), também identifica um tipo de cabo que foi usado em uma rede originalmente desenvolvida pela IBM para suportar aplicativos que roda- vam em redes Token Ring e IBM Systems Network Architecture. Esse tipo de cabo 12
  • 13. 13 de par trançado blindado (STP) podia suportar aplicativos que requeriam largura de banda de até 600MHz. Embora muitos tipos de cabos blindados estejam no mer- cado, o cabo Tipo 1A é o mais blindado de todos. Um cabo IBM Tipo 1A (STP-A) possui uma blindagem externa que consiste em cobre trançado; esta blindagem envolve os condutores de dois pares de 150 ohms e 22 AWG. Cada condutor é isolado e, em seguida, cada par trançado é blindado individualmente. Toda a blin- dagem em um cabo STP-A oferece melhor proteção contra fontes externas de EMI do que um cabo do tipo UTP, mas a blindagem torna o cabo mais espesso e volu- moso, além de mais caro. Foi muito usado em redes e aplicações típicas de rede Token Ring de 4Mbps e 16Mbps e aplicações de terminal IBM (terminais 3270 e 5250). Também temos o cabo STP para redes ethernet, este, por sua vez, tem uma blindagem em cada par e uma blindagem externa a todos os pares envolvendo-os, como podemos verificar no link a seguir. Cabo STP, disponível em: https://goo.gl/RYxZJ6 Explor Cabo de ParTrançado Blindado (ScTP) Este é um tipo de cabo híbrido dos cabos UTP e STP. O cabo ScTP consiste tipicamente em quatro pares de fios de 100 ohm, 24 AWG, que não são blindados, mas estão rodeados por uma blindagem de folha e incluem um único fio de suporte usado para aterramento. O ScTP é, portanto, também chamado de FTP (par trançado de folha), pois um escudo de folha envolve os condutores. A blindagem da folha é tipicamente menor que a capa trançada de cobre usada pelos sistemas de cabeamento STP. Ele é basi- camente o cabeamento STP sem que os pares individuais sejam blindados. Por esse motivo, o ScTP é menos suscetível a ruídos por causa da blindagem da folha, porém, tem um bom custo e blindagem muito usado em redes locais. (PINHEIRO, 2015) Ao implementar um sistema ScTP de uma forma eficaz (como qualquer cabo blindado), a continuidade do escudo de blindagem deve ser mantida por todo o canal, incluindo tomadas de parede, patch panels e patch cords. Assim como no cabeamento STP tradicional, o sistema deve estar conectado ao terra nas duas extremidades de cada cabo. Se isso não for realizado, uma enorme antena é efeti- vamente criada com uma frequência inversamente proporcional ao comprimento da blindagem. Os jacks modulares de oito polos padrão (comumente chamados de RJ-45) não podem garantir um aterramento adequado através da blindagem do cabo, portan- to, patch panels especiais, conectores, hardware e ferramentas de acoplamento devem ser usados para instalar um sistema de cabeamento ScTP corretamente. (PINHEIRO, 2015) O cabo ScTP é normalmente utilizado em ambientes que têm um nível anormal- mente alto de interferência eletromagnética ambiental, incluindo hospitais, espaços 13
  • 14. UNIDADE Meios Físicos de Cobre de trabalho industriais, aeroportos e centros de comunicações governamentais e militares. Como é necessário todo o sistema ter características de blindagem, o curso com certeza é mais alto que uma instalação de rede com cabos UTP. Cabo ScTP, disponível em: https://goo.gl/QKxzPC Explor Montagem/Terminação do Cabo de ParTrançado Os fios individuais em um cabo UTP são codificados por cores para facilitar a identificação e a finalização (conectorização do cabo no conector macho, conhe- cido como conector modular de oito via, ou 8P8C, mas normalmente conhecido como RJ-45). Um cabo de quatro pares tem 8 condutores, quatro desses condu- tores são coloridos na cor azul, laranja, verde ou marrom e são chamados de con- dutores de “anel”. Os outros quatro condutores são de cor branca, somada com a cor original, são chamado de condutores de “ponta”. Cada condutor de ponta é acoplado com um condutor de anel e trançado juntamente para formar um par. (ANSI/TIA/568-C2) A norma ANSI/TIA/EIA 568 define duas terminações de cabo, as terminações do tipo T-568-A e T-568-B. Podemos verificar a padronização de cores dessas terminações, na próxima figura: T568-A Pair 1 Pair 4 Pair 3 Pair 2 1 8 7 6 5 4 3 2 W-G BR W-BR O W-BL BL W-O G T568-B Pair 1 Pair 4 Pair 2 Pair 3 3 4 5 6 7 8 2 1 W-BL BL G W-BR W-G O W-O BR Figura 2 –Terminação dos Cabos UTP (ANSI/TIA/EIA 568-C0 e C2) Temos duas terminações possíveis, porque podemos ter cabos de rede que li- gam switches em computadores, conhecidos como cabos retos ou diretos e que possuem a sua montagem repetindo o mesmo padrão nas duas extremidades do pacth cord. Ou quando ligamos, por exemplo, dois computadores diretamente. 14
  • 15. 15 Nesse caso, precisamos utilizar um cabo conhecido como cabo cruzado ou cross- -over que, em uma extremidade, tem a terminação T-568-A e a outra extremidade a terminação T-568-B. Conectando um cabo de rede UTP em plugue (conexão macho), no endereço: https://youtu.be/8OJFsKDmR7U Conectando um cabo de rede UTP em bloco (conexão fêmea), no endereço: https://youtu.be/Z4kRpeKXEl4 Como conectar um cabo UTP da Panduit em Jack Module, no endereço: https://youtu.be/cXZtuzSnyS0 Explor Cabo UTP Multipares O cabo UTP multipares, ou de vários pares, como diz o nome, é o cabo com mais de quatro pares. Frequentemente chamado de backbone, o cabo de vários pares ge- ralmente vem em incrementos de 25, 50 ou 100 pares, embora contagens de pares mais altas estejam disponíveis. Embora, às vezes, seja chamado de cabeamento de backbone, esse termo pode ser enganoso se você estiver olhando para o cabeamento de uma perspectiva de cabeamento de dados, principalmente em redes locais. (LANs) O cabeamento multipares de contagem de pares altos são normalmente usados apenas com aplicativos de voz. Alguns fornecedores vendem cabos de 25 e 50 pa- res destinados a uso com aplicativos da Categoria 5 ou Categoria 5e, mas muitos pares de cabos que suportam dados na mesma bainha não é muito bem visto pelos administradores de rede, pois esses pares de fios individuais podem gerar crosstalk que afeta todos os outros pares, além de ser um meio físico de instalação mais trabalhoso. (FILHO, 2015) O Padrão ANSI/TIA/EIA-568-B não reconhece esses cabos para aplicações ho- rizontais, mas inclui informações sobre eles no ANSI/TIA/EIA-568-B.1, Anexos B e C (Informativo). Também vimos aplicativos com voz e dados Ethernet 10Base-T no mesmo cabo de vários pares. Compartilhar a mesma bainha com dois aplicati- vos diferentes também não é recomendado. Os códigos de cores para cabos de 25 pares são um pouco mais sofisticados do que para os cabos de quatro pares, devido aos muitos pares de fios adicionais. No caso de cabos de 25 pares, há uma cor de anel adicional (ardósia) e quatro cores de ponta adicionais (vermelho, preto, amarelo e violeta). A próxima tabela lista o código de cores para cabos de 25 pares. Cabo Multipares 50 Pares, disponível em: https://goo.gl/b7A8rz Explor 15
  • 16. UNIDADE Meios Físicos de Cobre Cabo Coaxial O cabo coaxial existe desde que a rede local estava em desenvolvimento. Os pro- jetistas originais da ethernet escolheram o cabo coaxial como a sua base de meio físico, porque esse tipo de cabo é bem blindado, tem alta capacidade de largura de banda, baixa atenuação e é fácil de instalar. Os cabos coaxiais são identificados pela designação RG e pode ter um núcleo sólido, ou trançado com impedâncias de 50, 75 ou 92 ohms. Os cabos coaxiais usados em redes locais padrão ethernet, são os cabos 10Base2 e 10Base5 de 185m e 500m de alcance máximo respectivamente. (FILHO, 2015) Esse tipo de cabo é chamado de cabo coaxial porque possui um fio que trans- porta o sinal circundado por uma camada de isolamento e outra blindagem con- cêntrica; tanto a blindagem quanto o condutor interno correm ao longo do mesmo eixo. O escudo externo também serve como um aterramento e deve ser aterrado corretamente na infraestrutura de instalação para ser eficaz. Os cabos coaxiais utilizados em LAN, no início das redes padrão ethernet, eram os cabos 10Base2 com alcance de até 185 metros sem repetição de sinal, muito utilizados em redes de topologia física em barramento para conexão de clientes e o cabo 10Base5 com alcance de 500 metros, muito utilizado em ambientes de CPD (na época) com o intuito de interligação de mainframes. Figura 3 – Cabo Coaxial 10Base2 Fonte: ifsc.edu.br Como conectar um cabo coaxial (em inglês), no endereço: https://youtu.be/nKEvciE5G7c Conexão de Cabo Coaxial, disponível em: https://goo.gl/zdpTTY Cabo Coaxial 10Base5, disponível em: https://goo.gl/Es7MP7 Explor 16
  • 17. 17 O cabo coaxial é, talvez, o meio de transmissão mais versátil e de uso gene- ralizado, em função de uma ampla variedade de aplicações. As mais importante podemos citar: • Distribuição de sinal de televisão; • Transmissão de telefonia de longa distância; • Ligações de sistema ponto a ponto em curto prazo; • Redes de área local (LAN); • Redes de longa distância (WAN). O cabo coaxial é amplamente usado como um meio de distribuição de sinais de televisão de TV para residência (cable modem) e de uso individual. Esse sistema de televisão por cabo pode transportar dezenas ou mesmo centenas de canais de televisão em intervalos de até algumas dezenas de quilómetros. (FILHO, 2015) O cabo coaxial tem sido tradicionalmente uma parte importante da rede de telefonia de longa distância. Hoje, ele enfrenta crescente concorrência das fibras ópticas, sistemas de micro-ondas e conexão por satélite. Usando multiplexação por divisão de frequência (FDM), um cabo coaxial pode transportar mais de 10.000 canais de voz simultaneamente. Cabo Híbrido ou Composto Esse cabo não é realmente um tipo especial de cabo, mas sim um que contém vários cabos menores dentro de uma capa de cabo comum ou envoltório espiral. Os cabos menores podem ser do mesmo tipo ou uma mistura de tipos de cabos, por exemplo, um cabo comum que é fabricado atualmente contém um cabo UTP categoria 5e de quatro pares e mais dois cabos de fibra ótica multimodo dentro do mesmo invólucro. O interessante nesses tipos de cabo é que se podem obter dois tipos diferentes de mídia em um único meio e, quando puxando em infraestrutura, se administra apenas um cabo, o que facilita a instalação nos meios de rede. Cabo Hibrido, disponível em: https://goo.gl/A6fynL SoluçãodeCabodeRedeHibridadaFibracem,noendereço:https://youtu.be/bGrLlN52Gp4 Explor 17
  • 18. UNIDADE Meios Físicos de Cobre Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:  Livros Fundamentos de Redes e Cabeamento Estruturado FILHO, E. C. L. Fundamentos de Redes e Cabeamento Estruturado. São Paulo: Pe- arson, 2015.  Leitura GenericTelecommunications Cabling for Customer Premises NORMA TÉCNICA: ANSI/TIA/EIA-568-C.0 - Generic Telecommunications Cabling for Customer Premises. EUA: Telecommunications Industry Association, 2009. https://goo.gl/SsNkE3 BalancedTwisted-PairTelecommunications Cabling and Components Standards NORMA TÉCNICA: ANSI/TIA/EIA-568-C.2 - Balanced Twisted-Pair Telecommuni- cations Cabling and Components Standards. EUA: Telecommunications Industry As- sociation, 2009. https://goo.gl/G255nx 18
  • 19. 19 Referências COELHO, P. E. Projetos de Redes Locais Com Cabeamento Estruturado. Belo Horizonte: Instituto Online, 2003. FILHO, E. C. L. Fundamentos de Redes e Cabeamento Estruturado. São Paulo: Pearson, 2015. PINHEIRO, J. M. Guia Completo de Cabeamento de Redes. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2015. 19