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DIREÇÃO
DE ATORES
“Eu sabia exatamente o que eu
queria, mas não sabia dizer
claramente”
“Eu pensei que tinha descrito
exatamente como eu queria, e o
ator disse “sim, entendi”, e então
ele não fez nada parecido com o
que havíamos conversado”
“A problemas da produção
exigiram tanto de mim que quando
cheguei no set eu estava exausto”
“Os atores gostaram de mim e me senti
bem à vontade no set, mas quando
cheguei na edição todo o material
estava uma porcaria”
Não há fórmula para trabalhar com
atores. Mas há princípios, há
habilidades, há uma preparação
árdua, e então você tem a chance
de pular de um penhasco sem
saber se irá dar certo ou não.
“Atores são um outro
irracional e desconcertante.”
Muitos diretores vem de uma
formação técnica e sabem
muito pouco sobre como os
atores trabalham. E diretores
que tem origem na produção
podem até ter preconceito
contra atores.
Diretores que escreveram o
roteiro ficam pertubados e
impacientes com os atores
porque eles não falam as
falas como o diretor imaginou
na cabeça dele
Muitos diretores que são muito
talentosos visualmente e ficam à
vontade com a câmera tendem a
ficar incomodados com os diálogos
e com os atores
A pior coisa de um projeto
audiovisual de baixo orçamento
geralmente é a atuação
Atuar e Dirigir um filme são dois
trabalhos distintos. O diretor é o que
ver e o ator o que é visto.
Se o ator assistir a si, a relação quem
vê-quem é visto é terminada e a
magia acaba.
O ator depende do diretor pra dizer se
o esforço dele teve sucesso. Só o
diretor pode dizer se a atuação está
boa ou não.
Se o ator se assistir ele começa a se
dirigir.
A responsabilidade do diretor é contar
uma história.
A responsabilidade do ator é de criar um
comportamento verdadeiro enquanto segue
direções e cumpre os requisitos do roteiro.
Os atores querem que o diretor
saiba quando dizer “corta” e não
desistir enquanto não conseguir
uma performance verdadeira, e
quando o que ele faz conta a história
A maioria das pessoas quando lê
um roteiro vêem uma versão em
miniatura em suas mentes. Elas
chamam de “visões” do roteiro, e
consideram o tempo que passam
nessas visões como sua
“preparação criativa”. E qual o
problema dessa preparação?
O problema é que faz com que o diretor
faça escolhas baseadas em outros
filmes ao invés do que ele sabe sobre a
vida. E essa preparação faz com que
dirija os atores com uma “Direção de
Resultado”
Uma direção focada no resultado
procurar moldar a atuação ao
descrever o resultado que o
diretor quer.
10 exemplos de direção de resultado
1- “Você pode fazer mais excêntrico?”
• Dizer para o ator qual efeito você quer
que ele tenha para o público é um
exemplo de direção de resultado
– “Essa cena deve ser engraçada”
– “Eu preciso que você seja mais macabro”
• A partir desse momento a relação
diretor/ator se torna um jogo de
adivinhação, pois a direção é vaga demais
1- “Você pode fazer mais excêntrico?”
• Dificilmente o ator consegue acertar o
que foi pedido porque ele começa a
prestar atenção em si e na sua
performance.
– Pode diminuir a qualidade do ator ao pedir
que ele se concentre no efeito que ele está
tendo no público
1- “Você pode fazer mais excêntrico?”
• Descrever o “clima” da cena também
entra nesta categoria
– Opressivo, distante, dinâmica
• Se quiser criar um certo clima pra cena é
possível usar um “ajuste”
– “como se”
Se quisesse uma cena de jantar indiferente
poderia pedir para atuarem “como se a
primeira pessoa a falar fosse sentenciada à
prisão perpétua”
2- “Você pode fazer com menos
intensidade? Ou com mais energia?”
• Menos intensidade pode significar que o
ator está exagerando
• Com mais energia pode significar que o
ator está atuando sem vida. De qualquer
maneira é muito vago pra saber ao certo
o que o diretor quer.
3- “Não diga “Você sempre faz isso”, diga
“Você sempre faz isso”
• Isso é chamado de leitura de fala, ou seja,
dizer para o ator qual inflexão deve usar
na fala
– O problema é que o ator pode obedecer e
repetir a fala com a nova inflexão mas sem
nenhuma vida à fala
– Pode parecer que o diretor não sabe qual o
significado da fala
3- “Não diga “Você sempre faz isso”, diga
“Você sempre faz isso”
• O significado da fala, não a inflexão ou o
resultado é o que o diretor deveria
comunicar ao ator.
4- “Eu acho que o personagem está
preocupado”
• Dizer para o ator qual sentimento o
personagem deveria ter faz com que o
ator tente ter o sentimento e
consequentemente faz com que ele
pareça um ator e não uma pessoa de
verdade.
– Com raiva, decepcionado, incomodado,
excitado, apaixonado, com medo, etc.
4- “Eu acho que o personagem está
preocupado”
• Uma direção interpretável deve permitir
escolhas, mas não podemos escolher
nossos sentimentos.
– Não escolhemos como nos sentir, e mesmo
nos esforçando para mostrar outro
sentimento que não aquele que estamos
sentindo ninguém é enganado.
• Preferíamos não ficar nervosos em determinadas
situações
5- “Quando ela falar que não está com o
dinheiro você fica com raiva”
• Essa é uma extensão de falar pro ator
qual emoção ele deve ter: Dizer qual a
reação.
– No roteiro essas pequenas ou grandes
revelações são as transições emocionais do
filme.
– É o momento mais propício para a atuação
parecer atuação
5- “Quando ela falar que não está com o
dinheiro você fica com raiva”
• Fazer com que as transições emocionais
verdadeiras é uma das tarefas mais
difíceis de um ator.
– Faz com que a performance tenha a
aparência da vida real quando as reações são
espontâneas
6- “Quando a cena começa ele está
preocupado. Quando a esposa chega ele
se acalma. E quando ela diz que não tem
o dinheiro fica desconfiado”
• Isso é um mapa emocional
– Destacando todas as emoções e reações que
o personagem deve ter na cena.
– Também falamos assim quando falamos de
outras pessoas, ou seja, fofoca.
6- “Quando a cena começa ele está
preocupado. Quando a esposa chega ele
se acalma. E quando ela diz que não tem
o dinheiro fica desconfiado”
• Melhor do que desenhar um mapa
emocional, o diretor pode apresentar ao
ator a intenção e o objetivo do
personagem
– Objetivo: o que o personagem quer do outro
personagem
– Intenção: o que ele fará para conseguir
6- “Quando a cena começa ele está
preocupado. Quando a esposa chega ele
se acalma. E quando ela diz que não tem
o dinheiro fica desconfiado”
• Essa é a diferença entre uma direção
empírica, baseada nas necessidades e
vontades, versus uma direção de
resultados e intelectualização
7- “É assim que eu vejo o personagem”
• Falar sobre como é o personagem é
improdutivo
– Não decidimos como nos sentir e não
decidimos como ou o que ser
– As pessoas não podem mudar quem são e
sim o que fazem
7- “É assim que eu vejo o personagem”
• Para o ator, tentar ser “como o
personagem é visto” produz stress e
dúvidas
– O ator e o diretor devem decompor o
personagem em uma série de tarefas
interpretáveis
8- “Você pode interpretá-lo agressivo,
mas simpático?”
• O diretor pensa que ao dar tais direções
estão chamando atenção para a
complexidade do personagem, mas na
verdade estão pedindo algo confuso e
que não dá para interpretar
– As pessoas são complexas mas não
conseguem estar em dois estados
emocionais diferentes
8- “Você pode interpretá-lo agressivo,
mas simpático?”
• Um ator não consegue interpretar duas
coisas ao mesmo tempo, e geralmente as
duas coisas cancelam uma à outra.
– Ou o ator termina fingindo uma ou as duas
emoções
9- “Ele é mau” ”Ele é estúpido”
• Estes são julgamentos negativos. Uma das
formas de decidir “como o personagem é
visto”
– Mas se o ator não estiver do lado do
personagem, quem estará?
– É tarefa do público julgar os personagens, e
se são fracos, preguiçosos, gananciosos e etc.
9- “Ele é mau” ”Ele é estúpido”
• Quando o bom e o mau são retratados
sem ambiguidade o filme perde todas
oportunidades para as revelações
– Vilões retratados como um ser humano são
muito mais assustadores
10- “Vamos dar ao personagem uma
atitude hostil”
• O problema em pedir dos atores uma
atitude é que na tentativa de fazer o que
o diretor pede eles comecem a
interpretar a atitude.
– Falar pra alguém x Falar com alguém
10- “Vamos dar ao personagem uma
atitude hostil”
• Os personagens não ouvem uns aos
outros.
• Ou estão genuinamente afetando um ao
outro no momento, ou estão apenas
dizendo falas um ao outro.
– Nada faz com que a performance pareça
mais amadora do que uma falha ao ouvir e
ao interagir com outros atores
Quando o diretor pede um
resultado generalista o pior que
pode acontecer é que o ator faça
o que ele pediu. E isso pode
significar que as únicas idéias
que o diretor tem são clichés.
Independente se suas idéias são
superficiais ou profundas, se
enquadrá-los em termos de
resultado, você precisa entender
que você está pedindo aos
atores: primeiro a descobrir o
que você quis dizer, e segundo
para traduzir seus desejos em
algo interpretável.
Uma forma rápida de saber se
você está usando uma direção
por resultado é perceber como
fala com os atores: perceba
quando usar adjetivos, advérbios
ou explicações.
Qual o problema com os
adjetivos ou advérbios?
Adjetivos descrevem a coisa (substantivo)
Advérvios descrevem a ação (verbo)
Adjetivos são estáticos, eles
descrevem a percepção de outra
pessoa sobre o personagem.
Adjetivos são subjetivos,
interpretativos e portanto não
são uma boa ferramenta de
comunicação.
Boa direção, ou seja, direções
interpretáveis, geram
comportamento no ator, por isso
é ativa e dinâmica ao invés de
estática, sensorial ao invés de
intelectual, objetiva e específica
ao invés de generalista e
intelectual.
Ao invés de adjetivos, advérbios
ou explicações comecem a usar
5 ferramentas pra dirigir uma
atuação: Verbos, fatos, imagens,
eventos e tarefas físicas.
Verbos descrevem o que alguém
está fazendo, o que os tornam
ativos ao invés de estático. Os
verbos descrevem a experiência
e não uma conclusão sobre a
experiência.
Nem todos os verbos são utéis.
Os que são utéis são chamado
de verbos de ação. Um verbo de
ação é chamado de verbo
transitivo (algo que você faz pra
alguém).
Verbos Transitivos exigem complemento
para que tenham sentido completo
O verbo de ação tende a ter um
componente emocional e um
componente físico.
“Acreditar” é um verbo mas não
de ação porque acreditar é uma
descrição de um estado de
espírito.
“Acusar” é um verbo de ação;
alguém acusa outra pessoa de
alguma coisa. Tem o
componente emocional e físico.
A vantagem do usar o verbo é
que faz o ator por sua atenção no
outro ator. Isso permite que os
atores afetem um ao outro e
assim criando os eventos
emocionais da cena.
Use verbos ao invés de emoções
Os verbos de ação descrevem
uma troca emocional quando as
pessoas fazem algo uma para
outra. O público não se importa
com o que os atores sentem e
sim o que fazem com o que
estão sentindo. Ou seja, o que
vai acontecer?
Use verbos ao invés de atitudes
Quando um ator está
interpretando uma atitude ele se
concentra nele. “Estou sendo
sexy o suficiente?” “Isso é raiva
ou ira?”. Quando a concentração
do ator está em si sua
interpretação se torna
exagerada e falsa.
Ao invés de pedir que um ator
“interprete de maneira sexy”
(adjetivo), pode pedir para
paquerar, seduzir, flertar com a
outra atriz. Isso muda o foco da
concentração do ator e faz com
que interaja com o elenco.
Use verbos ao invés de
“diminua a intensidade” ou “com mais energia”
“Você deve ser malvado com ele,
mas não tão malvado”
O diretor poderia pedir para
punir, avisar, coagir, reclamar.
Use verbos ao invés de
“assim que vejo o personagem”
Atores e diretores gastam muito
tempo discutindo se um
personagem faria ou não tal
coisa. “Ela é muito legal”, “Ele
não iria flertar, ele é muito
tímido”.
O que torna o personagem
complexo é o fato de fazer
coisas diferentes em momentos
diferentes. Numa sequência o
personagem pode encantar,
desafiar, reclamar, seduzir e isso
o torna complexo e imprevisível.
Use verbos ao invés de um julgamento
Ao invés de acusar um
personagem de manipulador,
procure identificar quais os
comportamentos específicos de
quem manipula. Talvez ele pode
persuadir, adular, incentivar,
demandar, punir e outros.
Use verbos ao invés de uma leitura de fala
O importante é não tentar ser
uma lista de verbos, e sim poder
dar direções que são
interpretáveis quando entender
que o que procura não é uma
inflexão mas sim a intenção da
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Direção de atores

  • 2. “Eu sabia exatamente o que eu queria, mas não sabia dizer claramente”
  • 3. “Eu pensei que tinha descrito exatamente como eu queria, e o ator disse “sim, entendi”, e então ele não fez nada parecido com o que havíamos conversado”
  • 4. “A problemas da produção exigiram tanto de mim que quando cheguei no set eu estava exausto”
  • 5. “Os atores gostaram de mim e me senti bem à vontade no set, mas quando cheguei na edição todo o material estava uma porcaria”
  • 6. Não há fórmula para trabalhar com atores. Mas há princípios, há habilidades, há uma preparação árdua, e então você tem a chance de pular de um penhasco sem saber se irá dar certo ou não.
  • 7. “Atores são um outro irracional e desconcertante.”
  • 8. Muitos diretores vem de uma formação técnica e sabem muito pouco sobre como os atores trabalham. E diretores que tem origem na produção podem até ter preconceito contra atores.
  • 9. Diretores que escreveram o roteiro ficam pertubados e impacientes com os atores porque eles não falam as falas como o diretor imaginou na cabeça dele
  • 10. Muitos diretores que são muito talentosos visualmente e ficam à vontade com a câmera tendem a ficar incomodados com os diálogos e com os atores
  • 11. A pior coisa de um projeto audiovisual de baixo orçamento geralmente é a atuação
  • 12. Atuar e Dirigir um filme são dois trabalhos distintos. O diretor é o que ver e o ator o que é visto.
  • 13. Se o ator assistir a si, a relação quem vê-quem é visto é terminada e a magia acaba.
  • 14. O ator depende do diretor pra dizer se o esforço dele teve sucesso. Só o diretor pode dizer se a atuação está boa ou não.
  • 15. Se o ator se assistir ele começa a se dirigir.
  • 16. A responsabilidade do diretor é contar uma história.
  • 17. A responsabilidade do ator é de criar um comportamento verdadeiro enquanto segue direções e cumpre os requisitos do roteiro.
  • 18. Os atores querem que o diretor saiba quando dizer “corta” e não desistir enquanto não conseguir uma performance verdadeira, e quando o que ele faz conta a história
  • 19. A maioria das pessoas quando lê um roteiro vêem uma versão em miniatura em suas mentes. Elas chamam de “visões” do roteiro, e consideram o tempo que passam nessas visões como sua “preparação criativa”. E qual o problema dessa preparação?
  • 20. O problema é que faz com que o diretor faça escolhas baseadas em outros filmes ao invés do que ele sabe sobre a vida. E essa preparação faz com que dirija os atores com uma “Direção de Resultado”
  • 21. Uma direção focada no resultado procurar moldar a atuação ao descrever o resultado que o diretor quer.
  • 22. 10 exemplos de direção de resultado
  • 23. 1- “Você pode fazer mais excêntrico?” • Dizer para o ator qual efeito você quer que ele tenha para o público é um exemplo de direção de resultado – “Essa cena deve ser engraçada” – “Eu preciso que você seja mais macabro” • A partir desse momento a relação diretor/ator se torna um jogo de adivinhação, pois a direção é vaga demais
  • 24. 1- “Você pode fazer mais excêntrico?” • Dificilmente o ator consegue acertar o que foi pedido porque ele começa a prestar atenção em si e na sua performance. – Pode diminuir a qualidade do ator ao pedir que ele se concentre no efeito que ele está tendo no público
  • 25. 1- “Você pode fazer mais excêntrico?” • Descrever o “clima” da cena também entra nesta categoria – Opressivo, distante, dinâmica • Se quiser criar um certo clima pra cena é possível usar um “ajuste” – “como se”
  • 26. Se quisesse uma cena de jantar indiferente poderia pedir para atuarem “como se a primeira pessoa a falar fosse sentenciada à prisão perpétua”
  • 27. 2- “Você pode fazer com menos intensidade? Ou com mais energia?” • Menos intensidade pode significar que o ator está exagerando • Com mais energia pode significar que o ator está atuando sem vida. De qualquer maneira é muito vago pra saber ao certo o que o diretor quer.
  • 28. 3- “Não diga “Você sempre faz isso”, diga “Você sempre faz isso” • Isso é chamado de leitura de fala, ou seja, dizer para o ator qual inflexão deve usar na fala – O problema é que o ator pode obedecer e repetir a fala com a nova inflexão mas sem nenhuma vida à fala – Pode parecer que o diretor não sabe qual o significado da fala
  • 29. 3- “Não diga “Você sempre faz isso”, diga “Você sempre faz isso” • O significado da fala, não a inflexão ou o resultado é o que o diretor deveria comunicar ao ator.
  • 30. 4- “Eu acho que o personagem está preocupado” • Dizer para o ator qual sentimento o personagem deveria ter faz com que o ator tente ter o sentimento e consequentemente faz com que ele pareça um ator e não uma pessoa de verdade. – Com raiva, decepcionado, incomodado, excitado, apaixonado, com medo, etc.
  • 31. 4- “Eu acho que o personagem está preocupado” • Uma direção interpretável deve permitir escolhas, mas não podemos escolher nossos sentimentos. – Não escolhemos como nos sentir, e mesmo nos esforçando para mostrar outro sentimento que não aquele que estamos sentindo ninguém é enganado. • Preferíamos não ficar nervosos em determinadas situações
  • 32. 5- “Quando ela falar que não está com o dinheiro você fica com raiva” • Essa é uma extensão de falar pro ator qual emoção ele deve ter: Dizer qual a reação. – No roteiro essas pequenas ou grandes revelações são as transições emocionais do filme. – É o momento mais propício para a atuação parecer atuação
  • 33. 5- “Quando ela falar que não está com o dinheiro você fica com raiva” • Fazer com que as transições emocionais verdadeiras é uma das tarefas mais difíceis de um ator. – Faz com que a performance tenha a aparência da vida real quando as reações são espontâneas
  • 34. 6- “Quando a cena começa ele está preocupado. Quando a esposa chega ele se acalma. E quando ela diz que não tem o dinheiro fica desconfiado” • Isso é um mapa emocional – Destacando todas as emoções e reações que o personagem deve ter na cena. – Também falamos assim quando falamos de outras pessoas, ou seja, fofoca.
  • 35. 6- “Quando a cena começa ele está preocupado. Quando a esposa chega ele se acalma. E quando ela diz que não tem o dinheiro fica desconfiado” • Melhor do que desenhar um mapa emocional, o diretor pode apresentar ao ator a intenção e o objetivo do personagem – Objetivo: o que o personagem quer do outro personagem – Intenção: o que ele fará para conseguir
  • 36. 6- “Quando a cena começa ele está preocupado. Quando a esposa chega ele se acalma. E quando ela diz que não tem o dinheiro fica desconfiado” • Essa é a diferença entre uma direção empírica, baseada nas necessidades e vontades, versus uma direção de resultados e intelectualização
  • 37. 7- “É assim que eu vejo o personagem” • Falar sobre como é o personagem é improdutivo – Não decidimos como nos sentir e não decidimos como ou o que ser – As pessoas não podem mudar quem são e sim o que fazem
  • 38. 7- “É assim que eu vejo o personagem” • Para o ator, tentar ser “como o personagem é visto” produz stress e dúvidas – O ator e o diretor devem decompor o personagem em uma série de tarefas interpretáveis
  • 39. 8- “Você pode interpretá-lo agressivo, mas simpático?” • O diretor pensa que ao dar tais direções estão chamando atenção para a complexidade do personagem, mas na verdade estão pedindo algo confuso e que não dá para interpretar – As pessoas são complexas mas não conseguem estar em dois estados emocionais diferentes
  • 40. 8- “Você pode interpretá-lo agressivo, mas simpático?” • Um ator não consegue interpretar duas coisas ao mesmo tempo, e geralmente as duas coisas cancelam uma à outra. – Ou o ator termina fingindo uma ou as duas emoções
  • 41. 9- “Ele é mau” ”Ele é estúpido” • Estes são julgamentos negativos. Uma das formas de decidir “como o personagem é visto” – Mas se o ator não estiver do lado do personagem, quem estará? – É tarefa do público julgar os personagens, e se são fracos, preguiçosos, gananciosos e etc.
  • 42. 9- “Ele é mau” ”Ele é estúpido” • Quando o bom e o mau são retratados sem ambiguidade o filme perde todas oportunidades para as revelações – Vilões retratados como um ser humano são muito mais assustadores
  • 43. 10- “Vamos dar ao personagem uma atitude hostil” • O problema em pedir dos atores uma atitude é que na tentativa de fazer o que o diretor pede eles comecem a interpretar a atitude. – Falar pra alguém x Falar com alguém
  • 44. 10- “Vamos dar ao personagem uma atitude hostil” • Os personagens não ouvem uns aos outros. • Ou estão genuinamente afetando um ao outro no momento, ou estão apenas dizendo falas um ao outro. – Nada faz com que a performance pareça mais amadora do que uma falha ao ouvir e ao interagir com outros atores
  • 45. Quando o diretor pede um resultado generalista o pior que pode acontecer é que o ator faça o que ele pediu. E isso pode significar que as únicas idéias que o diretor tem são clichés.
  • 46. Independente se suas idéias são superficiais ou profundas, se enquadrá-los em termos de resultado, você precisa entender que você está pedindo aos atores: primeiro a descobrir o que você quis dizer, e segundo para traduzir seus desejos em algo interpretável.
  • 47. Uma forma rápida de saber se você está usando uma direção por resultado é perceber como fala com os atores: perceba quando usar adjetivos, advérbios ou explicações.
  • 48. Qual o problema com os adjetivos ou advérbios?
  • 49. Adjetivos descrevem a coisa (substantivo) Advérvios descrevem a ação (verbo)
  • 50. Adjetivos são estáticos, eles descrevem a percepção de outra pessoa sobre o personagem. Adjetivos são subjetivos, interpretativos e portanto não são uma boa ferramenta de comunicação.
  • 51. Boa direção, ou seja, direções interpretáveis, geram comportamento no ator, por isso é ativa e dinâmica ao invés de estática, sensorial ao invés de intelectual, objetiva e específica ao invés de generalista e intelectual.
  • 52. Ao invés de adjetivos, advérbios ou explicações comecem a usar 5 ferramentas pra dirigir uma atuação: Verbos, fatos, imagens, eventos e tarefas físicas.
  • 53. Verbos descrevem o que alguém está fazendo, o que os tornam ativos ao invés de estático. Os verbos descrevem a experiência e não uma conclusão sobre a experiência.
  • 54. Nem todos os verbos são utéis. Os que são utéis são chamado de verbos de ação. Um verbo de ação é chamado de verbo transitivo (algo que você faz pra alguém).
  • 55. Verbos Transitivos exigem complemento para que tenham sentido completo
  • 56. O verbo de ação tende a ter um componente emocional e um componente físico.
  • 57. “Acreditar” é um verbo mas não de ação porque acreditar é uma descrição de um estado de espírito. “Acusar” é um verbo de ação; alguém acusa outra pessoa de alguma coisa. Tem o componente emocional e físico.
  • 58. A vantagem do usar o verbo é que faz o ator por sua atenção no outro ator. Isso permite que os atores afetem um ao outro e assim criando os eventos emocionais da cena.
  • 59. Use verbos ao invés de emoções
  • 60. Os verbos de ação descrevem uma troca emocional quando as pessoas fazem algo uma para outra. O público não se importa com o que os atores sentem e sim o que fazem com o que estão sentindo. Ou seja, o que vai acontecer?
  • 61. Use verbos ao invés de atitudes
  • 62. Quando um ator está interpretando uma atitude ele se concentra nele. “Estou sendo sexy o suficiente?” “Isso é raiva ou ira?”. Quando a concentração do ator está em si sua interpretação se torna exagerada e falsa.
  • 63. Ao invés de pedir que um ator “interprete de maneira sexy” (adjetivo), pode pedir para paquerar, seduzir, flertar com a outra atriz. Isso muda o foco da concentração do ator e faz com que interaja com o elenco.
  • 64. Use verbos ao invés de “diminua a intensidade” ou “com mais energia”
  • 65. “Você deve ser malvado com ele, mas não tão malvado” O diretor poderia pedir para punir, avisar, coagir, reclamar.
  • 66. Use verbos ao invés de “assim que vejo o personagem”
  • 67. Atores e diretores gastam muito tempo discutindo se um personagem faria ou não tal coisa. “Ela é muito legal”, “Ele não iria flertar, ele é muito tímido”.
  • 68. O que torna o personagem complexo é o fato de fazer coisas diferentes em momentos diferentes. Numa sequência o personagem pode encantar, desafiar, reclamar, seduzir e isso o torna complexo e imprevisível.
  • 69. Use verbos ao invés de um julgamento
  • 70. Ao invés de acusar um personagem de manipulador, procure identificar quais os comportamentos específicos de quem manipula. Talvez ele pode persuadir, adular, incentivar, demandar, punir e outros.
  • 71. Use verbos ao invés de uma leitura de fala
  • 72. O importante é não tentar ser uma lista de verbos, e sim poder dar direções que são interpretáveis quando entender que o que procura não é uma inflexão mas sim a intenção da fala.