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Programa de Iniciação Artística - PIÁ (Infância e Arte)
CADERNO DE FORMAÇÃO
Fotos: Lana Sultani
Coordenação Regional/Formação
Antonio Francisco Siqueira Junior, Cléia Plácido, Fábio Amadeu Puppo, Fafi Prado,
Janete Menezes Rodrigues, Roger Muniz, Zina Filler.
Organização e Redação
Fafi Prado e Zina Filler
São Paulo- 2015
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A Infância não é apenas uma questão cronológica: ela é uma
condição de experiência. (...) o próprio da criança é ser não
apenas uma etapa, uma fase numerável ou quantificável da
vida humana, mas um reinado marcado por outra relação –
intensiva –com o movimento. No reino infantil, que é o
tempo, não há sucessão nem consecutividade, mas
intensidade de duração.
(Walter O. Kohan)
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Índice:
Introdução______________________________________________________ pág. 01
AÇÕES INSTITUCIONAIS
1. Semana de Formação da Divisão de Formação_________________________ pág. 02
2. Reunião da Divisão de Formação com o PIÁ___________________________ pág.02
AÇÕES INTERNAS
1. Encontro de Acolhimento_________________________________________ pág. 03
2. Diagnóstico de Implantação________________________________________ pág. 03
3. Reuniões de Coordenação Regional Formação__________________________ pág. 04
4. Reuniões de Coordenação Regional Formação e Coord. Pesquisa Ação______ pág. 08
5. Reuniões Gerais_________________________________________________ pág. 24
6. Ações compartilhadas (equipes)_____________________________________pág. 32
AÇÕES INTERNAS DE FORMAÇÃO
1. Semana de Formação_____________________________________________ pág. 38
2. Ensaios de Pesquisa-Ação_________________________________________ pág. 60
AÇÕES DE ARTICULAÇÃO
1. Comissão de Articulação__________________________________________ pág. 62
2. Reuniões com Coordenações de Equipamentos _________________________ pág. 68
3. Reuniões com DEC_______________________________________________ pág. 76
4. Reuniões com Gabinete da SMC____________________________________ pág. 79
5. Encontro Processos Artísticos, Cidade e Infância(s).____________________ pág. 80
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6. Parceria Unifesp________________________________________________ pág. 85
7. Encontros externos de Formação____________________________________ pág. 87
8. Reuniões Territoriais._____________________________________________ pág. 87
9. Comissão para o Conselho Municipal de Cultura._______________________ pág. 88
10. Encontro com famílias do PIÁ______________________________________ pág. 90
AÇÕES DE COMUNICAÇÃO
1. Comissão da Revista Piapuru 2015__________________________________ pág. 90
2. Comissão de Vídeo – 2015_________________________________________ pág. 91
INSTRUMENTAIS DE AVALIAÇÃO_______________________________ pág. 92
SOBRE A COORDENAÇÃO GERAL_______________________________ pág. 92
CONSIDERAÇÕES FINAIS _______________________________________ pág. 94
REFERÊNCIAS BIBLIOFGRÁFICAS _____________________________ pág. 96
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Introdução
O Caderno de Formação é um instrumento de sistematização das ações do programa
como um todo e foi proposto, pela primeira vez, como um ensaio de pesquisa ação pela
Coordenação de Formação e Pesquisa no ano de 2014. O Caderno fica à disposição para
consulta e orientação dos artistas educadores como memória documentada da edição
vigente e como referencial para ações futuras.
Nesta edição de 2015 mais uma vez focamos na documentação das práticas do
programa. Por meio do trabalho de registrar as atas das reuniões, sistematizar
documentos e relatos de ações, criar instrumentais de avaliação e refletir sobre o
conjunto das ações neste ano, apresentamos aqui mais uma edição do Caderno, na
intenção de colaborar para a estruturação do programa, no que se refere tanto a um
pensamento de formação interna como de articulações com possíveis interlocutores
externos ligados às áreas de estudos da Arte, da Cultura, da Infância e da Cidade.
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AÇÕES INSTITUCIONAIS
1. Semana de Formação da Divisão de Formação. 04 de maio de 2015.
Como uma das ações institucionais propostas pela Divisão de Formação na edição de
2015 dos programas de formação (PIA e Vocacional), foi proposto um primeiro
encontro no CEU Aricanduva, com a presença dos artistas de ambos os programas e
representantes da Divisão de Formação, das coordenações de equipamentos, do DEC,
da Sala CEU, do Gabinete da Secretaria Municipal de Cultura e o Secretario de Cultura,
Nabil Bonduk. Neste encontro foram apresentadas as seguintes diretrizes de Gabinete
em 2015:
• Políticas de Articulação territorial, envolvendo grupos atuantes nas Macro
Regiões.
• Políticas de ampliação de equipamentos e recursos.
• Políticas de formação para os programas PIA e Vocacional, Jovem Monitor e o
programa VAI.
Além das falas oficiais, houve também apresentações artísticas do programa
Vocacional, das áreas de Música, Dança e Teatro. O programa PIÁ é citado brevemente
pelo Secretario de Cultura.
2) Reunião da Divisão de Formação com o Programa PIÁ. 08 de maio de 2015.
A reunião foi conduzida pelo Diretor da divisão, Amilcar Farina, que apresentou o
programa como um todo, pontuando alguns tópicos:
• Cronograma anual de trabalho,
• Atribuições das funções,
• Instrumentais administrativos,
• Divisão de horas de tralho mensais,
• Alinhamento das políticas apresentadas na semana de formação institucional.
Em um segundo momento da reunião houve uma solicitação de votação interna de
representantes para uma Comissão de Articulação com a Divisão de Formação.
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Mediante desconforto gerado pelo questionamento de alguns participantes do programa
ao representante do DEC, Eduardo Sena, quanto às diretrizes apresentadas, foi
solicitado por este, um documento síntese das reivindicações do programa em 2015
endereçado ao Secretario de Cultura. Ao final, os participantes se reuniram em grupos
para reconhecimento de suas equipes regionais e para discutir sobre assuntos de ordem
geral.
AÇÕES INTERNAS
1. Encontro de Acolhimento dos artistas educadores. 15 de maio de 2015.
Como ação de acolhimento dos artistas do programa em 2015, os Coordenadores
Regional/Formação propuseram uma dinâmica envolvendo a todos no espaço publico
do Largo do Paissandu, em frente à Galeria Olido. Uma roda de “agachamento” *
coletivo, foi proposta aos quase 100 participantes do programa, para afinação de um
tempo em comum na movimentação dos corpos, em um jogo de equilíbrio de forças e
pesos, repetido em quartetos e posteriormente em duplas. A ação pretendeu trazer para o
corpo a questão do trabalho compartilhado de maneira a iniciar uma compreensão e
interlocução dos artistas do programa em suas diversas funções em duplas e em equipe.
A volta para a Galeria Olido aconteceu em forma de um cortejo cujo mote era “Bons
Ventos nos levem”, onde todos caminharam atentos aos ritmos e as respirações
coletivas.
*o termo agachamento faz referência ao titulo do blog da autora Marina Marcondes Machado, cujos
conceitos norteiam muitos dos processos de formação no programa.
2. Diagnóstico de Implantação (Vide anexo).
Compõe o diagnóstico de implantação os seguintes instrumentais:
• Questionário sobre a implantação em 2015 nos equipamentos.
• Pilares constitutivos do programa em 2015.
• Reivindicações
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3. Reuniões de Coordenação Regional / Formação:
Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 14 de maio de 2015.
Pautas:
1) Reconhecimento de equipe e suas funções.
2) Pilares de atuação da equipe para 2015.
3) Planejamento da reunião de acolhimento com os coordenadores de pesquisa-ação.
Desenvolvimento:
1) Reconhecimento de equipe e suas funções:
Levantamento de questões. Para que serve a função regional/ formação? Quais os
nossos desejos?
• Pensar a infância como ponto central do programa.
• Construir um discurso interno potente entre os artistas e suas funções.
• Legitimar as funções.
• Concretizar ações e discussões.
• Focar na formação, conceito, referência, mapeamento, registros das poéticas.
• Promover Ações artísticas como ação cultural.
• Buscar a proximidade com as famílias.
• Articular a política nas regiões e internamente.
• Objetivar as reuniões internas
• Construir coletivamente as pautas políticas do programa.
• Ética, respeito pelo programa.
• Resistir.
• Circular as experiências.
• Manter a chama acesa.
• Retomar valores.
• Presentificar o programa.
• Pensar estrategicamente o futuro.
• Atualizar a estrutura e as práticas.
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• Fazer parcerias.
• Ter clareza dos conceitos estruturais do programa.
• Amadurecer as relações.
• Entender o programa de forma macro.
• Deixar-se formar.
• Trocar processos.
• Potencializar a comunicação.
• Instaurar espaços para concretizar as potências.
• Experimentar.
• Desterritorializar.
• Fronteiras, superfícies, atmosferas.
2) Pilares de atuação da equipe para 2015:
• Pensar a Implantação do programa e as questões específicas de cada local, como
o início dos encontros com as crianças, horários, distribuição das horas
semanais, etc.
• Discutir e decidir coletivamente no grupo regional “macro” as questões geradas
nas regiões.
• Experimentar e avaliar as novas funções, considerando o deslocamento do AE
coordenador e a nova função do coordenador regional formação.
• Elaborar e atualizar as pautas das reuniões.
Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 21 de maio de 2015.
Presentes: Antonio, Fafi, Janete, Zina, Roger, Cléia e Fábio.
Preparação de pauta para reunião com Coordenadores de pesquisa ação:
1) Reflexão sobre a reunião geral do dia 08/05 e 15/05.
2) Comissão de Articulação com a Divisão de Formação, em 2015.
3) Questões de implantação do programa.
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Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 28 de maio de 2015.
Presentes: Antonio, Fafi, Janete, Zina, Roger, Cléia e Fábio.
1) Estabelecemos as quartas-feiras como reuniões exclusivamente artístico-pedagógicas,
no horário das 14 às 17h (sendo algumas reuniões extras das 10 às 13h).
2) Solicitamos um diagnóstico de chegada e implementação do PIÁ nos equipamentos,
a partir das questões:
Quais estão sendo as condições favoráveis encontradas pela sua equipe na
implementação do programa no(s) equipamento(s), quanto aos seguintes tópicos:
Quais estão sendo as dificuldades encontradas pela sua equipe na implementação do
programa no(s) equipamento(s), quanto aos seguintes tópicos:
1. Termos de adesão.
2. Compreensão de funcionamento do programa.
3. Inscrições (fichas originais do programa, termos de responsabilidade).
4. Difusão do programa na comunidade.
5. Condições espaciais (salas, espaços compartilhados, etc)
6. Horários.
7. Formação de Turmas.
8. Reservas de turmas exclusivas para EMEI e EMEFs dos CEUs; ONGs e outros .
9. Articulação e diálogos com gestores e núcleos.
10. Condições de segurança e salubridade nos equipamentos e no entorno.
11. Materiais.
12. Outros.
Obs: Para otimizar a tabulação dos dados, solicitamos a entrega das respostas no
máximo até o dia 08/06, segunda-feira, por e-mail para os “macro regionais”.
3) Iniciaremos no próximo dia 10/6 o planejamento da Semana de Formação. As
reuniões estarão abertas a participações presenciais de todos os artistas para
colaborações diversas como logística, locais e temáticas.
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4) Na reunião da tarde iremos propor a discussão e receber as colaborações sobre o
texto dos pilares constitutivos do PIÁ a ser entregue ao DEC para encaminhamento ao
Gabinete, conforme solicitação do diretor do departamento, Eduardo Sena.
Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 11 de junho de 2015.
Presentes: Antônio, Zina, Fafi, Cléia, Fábio, Janete e Roger.
1) Falamos sobre a elaboração e produção do Encontro público de formação em
setembro no CCSP. A temática provisória levantada para o encontro foi:
Processos artísticos, cidade e infância(s). As datas serão confirmadas pelo
CCSP. Em breve enviaremos chamamento para uma comissão de apoio.
2) Para a reunião com os coordenadores de pesquisa ação pautamos:
• Fechamento das participações na comissão de Articulação com a Divisão
de Formação.
• Apresentação de uma versão inicial do texto sobre os pilares
constitutivos.
• Convidar o DEC/ Divisão de formação para participação em algumas
reuniões de formação.
Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 17 de junho de 2015.
Presentes: Antonio, Cléia, Fábio, Janete e Fafi.
Foram lidos e interpretados todos os questionários enviados pelas equipes a respeito da
implantação do programa nos equipamentos. As respostas subjetivas estão sendo
tabuladas em um novo questionário, no formato de múltipla escolha, para facilitar a
tabulação. Amanhã, 18/06, em reunião com os coordenadores de pesquisa ação, as
respostas serão revisadas e comentadas pelos grupos regionais, a fim de discutirmos
melhor os quesitos e as respostas mais apropriadas para os mesmos.
Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 18 de junho de 2015.
Presentes: Antonio, Cléia, Fábio, Janete e Fafi.
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Iniciamos a elaboração da Semana de Formação com criação de um documento de
Chamamento. (ver em Ações Internas de Formação – item 1: Semana de Formação).
Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 25 de junho de 2015.
Presentes: Antonio, Cléia, Fábio, Janete e Fafi.
Iniciamos a reunião com as análises das respostas do questionário de implantação
enviadas pelas equipes e a seguir, demos continuidade a elaboração da semana de
formação, pesando o cronograma de atividades, locais e horários. (ver anexo - tabela)
4. Reuniões de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa
Ação:
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
14 de maio de 2015.
Presentes: Val, Samara, Jaqueline, Janete, Bruno, Michele, Val, Zina, Carmem Lazari,
Verônica, Antonio, Bruna, Carmen, Isabella, Dodi, Lia, Fábio, Fafi. Local: Biblioteca
Monteiro Lobato
1) Questão lançada ao grupo: O que desejamos para a atual edição?
• Discutir articulações com a secretaria de cultura sobre estrutura do programa.
• Escutar as colocações alheias.
• Conhecer melhor o programa.
• Acompanhar processos.
• Estar próximo da equipe.
• Dialogar com as pessoas, lugares e realidades diversas.
• Ser útil e fazer sentido.
• Amadurecer politicamente.
• Afinar discurso.
• Saber discutir.
• Tornar-se um grupo coeso.
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• Curar-se das crises.
• Questionar o lugar do artista educador na cidade.
• Fazer da arte educação um lugar crítico.
• Encontrar pares para as discussões.
• Fazer sentido. Ser coerente com o programa.
• Alimentar vontades.
• Amadurecer a construção coletiva.
• Focar nas prioridades.
• Melhorar a comunicação.
• Respeitar as diferenças.
• Ir a campo com as pesquisas.
2) Sugestões para a próxima semana:
• Estudo do termo político “territorialização”.
• Início do texto com as pautas para o DEC.
3) Assuntos de ordem geral:
Resolver a demanda específica de horários no CEU Caminho do Mar e as
dúvidas dos coordenadores em relação as duplas de artistas e as demandas de
turmas nos equipamentos (horários de entrada compatíveis com horários da
escola, autonomia das coordenações quanto a formação das turmas, tendo faixa
etária como prioridade, etc).
4) Encaminhamento para reunião extraordinária geral de 15/5:
• Agachamento (dinâmica coletiva).
• Confirmação das reuniões de coordenadores.
5) Pautas para a elaboração do documento “Pilares estruturais do PIÁ”:
• Eixos: ações, visibilidade, parcerias, comunicação, materialidades, outros.
• Grupos de trabalho.
• Planejamento Macro.
• Reuniões gerais.
• Reunião de famílias
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• Semana de formação
• Encontro no CCSP.
• Revista Piapuru.
• Metas de planejamento do ano para edição seguinte.
• Avaliação.
• Ensaios.
• Garantias de: quarteto, 15 vagas por turma, reuniões artístico pedagógicas.
• Autonomia de escolha dos locais de reunião.
• Outras questões estruturais.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa
Ação. 21 de maio de 2015.
Pauta:
1) Avaliação sobre a Reunião Geral de 08/05 (proposta pela Divisão de
Formação) e sobre a Reunião Geral proposta pelos Coordenadores do
programa em 15/05.
2) Discussão sobre a formação da Comissão de Articulação (critérios,
candidatos, disponibilidades, etc)
3) Discussão sobre questões de implantação do programa em 2015.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa
Ação. 28 de maio de 2015.
1) Apresentação do diagnóstico de implantação, sobre as condições favoráveis e as
dificuldades encontradas na edição de 2015.
2) Discussão das colaborações sobre o texto dos pilares constitutivos do PIÁ a ser
entregue ao DEC para encaminhamento ao Gabinete.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
11 de junho de 2015.
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1) Falamos sobre a elaboração e produção do Encontro público de formação em
setembro no CCSP. A temática provisória levantada para o encontro foi:
Processos artísticos, cidade e infância(s). As datas serão confirmadas pelo
CCSP. Em breve enviaremos chamamento para uma comissão de elaboração.
2) Falamos sobre a Semana de Formação nesta edição. Será lançado o chamamento
para as propostas dos artistas.
3) Para a reunião geral do dia 12/06 apresentaremos o texto sobre os pilares
constitutivos para colaborações finais de todos os artistas. Votaremos também os
06 (seis ) membros para o GT da Divisão de Formação e 06 (seis) membros para
uma lista de suplentes.
4) Sobre o questionário de implantação do programa os coordenadores de pesquisa
ação poderão fazer uma revisão das repostas para um encaminhamento mais
objetivo com data de entrega adiada para o dia 16/6. Faremos uma tabela com
respostas de múltipla escolha, para maior objetividade na pesquisa.
Foi colocada em votação a seguinte proposta: pautar a próxima reunião (18/6)
com uma retomada dos GTs internos de 2014, com o objetivo de definir
prioridades e fazer encaminhamentos para a edição de 2015. Tivemos 07 (sete)
votos a favor, 10 (dez) votos contra e 01 (uma) abstenção de voto.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
02 de julho de 2015.
Participantes: Carmen Lazari, Fafi, Antônio, Cléia, Ricardo, Dodi, Jacqueline, Zina,
Janete, Isabelle, Fábio, Samara, Carmen Pinheiro, Val e Michele.
1) Fechamento do cronograma da semana de formação:
Recebemos as últimas inscrições e fechamos o cronograma completo das atividades
para a semana, que foi enviado em seguida às equipes para devolutiva com a
disponibilidade das participações dos artistas educadores.
2) Devolutiva das reuniões com a SMC (comissão de articulação, articulação
territorial) e Vocacional:
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Falamos sobre as pautas tratadas na comissão de articulação da divisão
(disponibilidade de participação do PIÁ, pautas, etc); as colocações da SMC quanto
a proposta de participação nos comitês de articulação territorial nos equipamentos e
o convite feito ao Programa Vocacional para uma possível participação no encontro
de formação no CCSP, em setembro (será levado à próxima assembleia do
programa).
3) Materiais:
A divisão de formação enviou um comunicado sobre um orçamento disponível para
aquisição de material para o ultimo trimestre do programa. As sugestões das equipes
deverão ser enviadas até o dia 08/07. Ficaram algumas dúvidas sobre o email
recebido que serão esclarecidas junto a divisão.
Ata da reunião coordenação regional/formação e coordenadores de pesquisa-ação.
23 de julho de 2015.
Pauta:
1. Devolutiva da reunião com Eduardo Sena.
2. Semana de Formação: certificados.
3. Devolutiva processual das oficinas a ser entregue até 17 de Agosto no seguinte
formato: Planejamento/ Breve relato da ação/ Reflexão crítica. Não são
necessárias fotos das ações para o momento.
4. Inicio da proposta de revisão dos princípios para o Edital 2016.
5. Atualizações sobre o Encontro: Processos Artísticos, Cidade e Infância(s).
6. Aviso sobre 5ª feira 30 de julho - NÃO haverá reunião.
Obs: Foi comunicado com antecedência o cancelamento da reunião com Coordenadores
de equipamentos, devido à ausência da maioria dos integrantes. Durante o mês de
Agosto (em uma das 5ªs. feiras) será agendada uma nova data pela Divisão de Formação
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Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
06 de agosto de 2015.
Pautas:
1) Ação poética de acolhimento da reunião.
2) Mobilização do Vocacional.
3) Devolutiva da reunião de Comissão de Articulação.
4) Reunião geral – confirmação de datas.
5) Reunião com NACs.
6) Relatos da Semana de Formação.
7) Comunicação interna.
Desenvolvimento:
1) O coordenador Regional/Formação Roger Muniz iniciou a reunião com um
pequeno fragmento do teatro Nô.
2) Foi acordado entre os coordenadores que uma comissão formada por três
representantes (Val Lima, Cléia Plácido e Bruno César) estará presente na
próxima assembleia do programa Vocacional para alinhamento com a
mobilização política, nas segundas-feiras, dia 10/08, das 10 às 13h. O foco da
participação é retomar a questão do projeto de lei que envolve os dois
programas.
3) Os participantes da comissão de articulação fizeram a devolutiva da reunião do
dia 05/08, que tratou do início do texto para um futuro regimento do programa
(que estaria afinado com a carta de princípios do PIÁ a ser atualizada) e de
questões do Encontro de Formação. Quanto a este assunto foi esclarecido que a
proposta do artista do programa Vocacional Rodrigo Munhoz para o encontro
está temporariamente suspensa, por aparentes motivos de articulação política. O
gabinete da secretaria será consultado pela Divisão de Formação quanto a
pertinência da participação. Levantamos a possibilidade de encaminhar uma
carta de apoio à participação do programa Vocacional, elaborada coletivamente.
4) Decidiu-se que a reunião geral de agosto acontecerá no dia 14/08 na biblioteca
Hans Christian Andersen e a reunião de setembro no dia 04/09, das 9 às 13h, em
local a ser confirmado. Será enviado e-mail aos artistas educadores.
5) Confirmou-se a reunião com os NACs no dia 20/08, na galeria Olido.
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6) Lembramos que a data limite da entrega dos relatos da Semana de Formação é o
dia 17/08. Fica também aberta a possibilidade de escritas voluntárias de reflexão
sobre a semana.
7) Afirmou-se a importância de se discutir presencialmente os temas emergentes
que estejam afetando o programa, pois a via de comunicação eletrônica por
vezes causa ruídos.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
13 de agosto de 2015.
Pauta:
1) Leitura do texto para o projeto de lei (comissão do PIÁ em 2013).
2) Devolutiva da participação do PIÁ na assembleia do programa Vocacional.
3) Informação sobre o cancelamento da reunião dos NACs.
4) Pauta para reunião geral de 14/08.
5) Assuntos gerais.
Desenvolvimento:
1) Lemos o texto do projeto de lei elaborado pela comissão do PIÁ em 2013 com o
objetivo de retomar os artigos que fundamentam o programa como política
pública de formação. A partir do item “núcleo de coordenação geral” talvez
possamos fazer um paralelo que nos ajude a pensar as consonâncias e
afastamentos em relação as reivindicações do programa Vocacional neste
momento.
2) Da devolutiva trazida pela coordenadora regional Cléia Plácido sobre a
assembleia do programa Vocacional (ata enviada por e-mail) destacamos a
importância de discutir no PIÁ o momento atual que estamos vivendo e o modo
como nós entendemos uma proposta de “coordenação geral” e as questões da
vigência e do encaminhamento do projeto de lei. Outra questão que derivou
desta discussão seria um posicionamento quanto à luta do PIÁ junto ao DEC e a
SMC sendo que estamos nos colocando de um modo mais “afável” em relação
as lutas políticas. Falando-se do assunto do projeto de lei, o coordenador
regional /formação Roger Muniz relatou o encontro com o Aurélio (do gabinete
da SMC) na reunião territorial da região Sul 1, onde tratou-se, entre outras
coisas, do plano e do fundo municipal de Cultura e de políticas participativas
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com a escuta da sociedade civil, com as quais o PIÁ também poderia estar
articulado.
3) Foi informado o adiamento da reunião com os coordenadores de equipamento do
dia 20/08 para o dia 27/08, quinta-feira, das 14 às 17h, na galeria Olido (o e-mail
com a pauta será enviado pela divisão de formação).
4) Para a pauta da reunião geral acordamos: início da reunião com uma questão
disparadora “qual é a sua luta atualmente no PIÁ?” para ser registrada com giz
de lousa no espaço externo da biblioteca; devolutiva da participação da comissão
do PIÁ na assembleia do Vocacional; informe sobre o histórico do encontro de
formação e importância da participação dos artistas do PIÁ e informes gerais
(relato da Semana de Formação, GTs, Princípios do PIÁ, Fórum Social da Zona
Sul e CONANE). Acordou-se também que as reuniões por equipe dentro das
reuniões gerais acontecerão sempre no final do encontro (das 12 às 13h).
Nos assuntos gerais encaminhamos uma pauta para as próximas reuniões sobre os
processos de pesquisa-ação nas equipes.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
20 de agosto de 2015.
Presentes: Zina, Veronica, Bruna, Val, Fábio, Cléia, Ricardo, Janete, Lia, Samara,
Carmen Lazari, Bruno, Jaqueline, Michele, Carmem, Antônio, Fafi.
1) Disparador artístico pedagógico para reflexão: O Olhar antropológico por
dentro da infância (Adriana Friedman). Leitura de trechos do texto e abertura
para debate. Duração: 1h.
2) Reunião regional de equipe. Duração: 1h.
3) Organização para a reunião geral do dia 28/08, tratando das seguintes questões:
elaboração de pauta, proponentes, temas e formato. Lembrando que não teremos
a reunião do dia 27/08, por conta da reunião com os coordenadores de
equipamento. Duração: 1h.
1) Reflexões sobre o texto:
• O olhar antropológico se assemelha em muitos pontos as práticas artístico-
pedagógicas do PIÁ.
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• Questão ética de trabalhar com a(s) infância(s).
• A criança-rei. A criança-criminosa. (“Protagonismo infantil” X Redução da
maioridade penal).
• A Ética como fator anterior à Cultura.
• Como propor a desconstrução do imaginário midiático (personagens,
propagandas, consumo).
• Ouvir as crianças e os pais (e responsáveis).
• Ter a coragem de causar certos “estranhamentos” a partir das propostas no
PIÁ (modos de alimentação, brincadeiras, ações não usuais, outros usos dos
brinquedos e bonecos, etc).
• A realidade do sistema capitalista e a capacidade da criança lidar com os
“restos” e dar-lhes “rosto”.
• O texto poderia ser melhor aproveitado se não houvessem “justificativas”
para trazê-lo, sem que houvessem impressões prévias. Melhor seria se ele
fosse aberto de fato para uma discussão coletiva.
2) Após a troca de impressões sobre o texto, nos reunimos em grupos regionais para
discussões específicas de cada equipe.
3) Avaliamos a última Reunião Geral e a necessidade de refletir sobre o
“desmoronamento” ocorrido no encontro, quanto à falta de escuta, interrupções,
falta de organização e ansiedade nas falas. Os encaminhamentos objetivos para a
próxima reunião foram:
• Iniciar com um pedido de desculpas dos coordenadores a respeito da última
reunião.
• Sugestão de pauta: foi apresentada proposta de pauta para o próximo encontro
do coletivo PIA, a saber:
1. Apresentação da postura política do PIA no ano de 2015: abertura de diálogo com
SMC através de carta de reivindicações, pilares do PIA e questionário de
implementação
2.Apresentação sobre a comissão de articulação
3. Divisão em grupos de trabalho para discussão sobre postura política do PIA a adotar.
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4.Apresentação das propostas dos GTs.
5.Votação.
observação: Ao final da reunião de coordenação , dia 20 que teve seu término após o
horário das 17h , foi determinado pelos coordenadores ainda presentes, que
resolveremos via e-mail um pequeno horário em comum, na próxima quinta feira dia
27/08, para resolvermos pontos da pauta da reunião geral que ainda ficaram pendentes.
Este horário será anterior ou posterior à reunião com os NACs, na SMC
Pontos a serem discutidos:
- Optar pela presença ou não do Eduardo Sena na reunião geral
- Se confirmada presença de Eduardo Sena, se sua fala será no início ou final da
reunião.
- GTs: se discutirão temas definidos ou uma pauta geral sobre conduta de luta no PIA.
- sobre GTs se definirão representantes para fala/réplica para Eduardo Sena.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
03 de setembro de 2015.
Presentes: Antônio, Val, Veronica, Zina, Samara, Isabelle, Cléia, Ricardo, Janete,
Renata, Fafi, Bruna, Carmen Lazari, Roger, Michele, Bruno, Lia, Fábio, Carmem
Pinheiro.
Pautas:
1) Reunião regional.
2) Apresentação da parceria artístico pedagógica com a UNIFESP.
3) Apresentação do convite para a Oficina “A viagem do turista aprendiz”, baseada
na pesquisa de Mario de Andrade. Ação em parceria com a Coordenadoria das
Bibliotecas
4) Breve avaliação sobre a reunião com NACs e Coordenadores. (Adiada)
5) Devolutiva sobre a reunião com o Paulo Fabiano, do programa Vocacional.
6) Posicionamento sobre as ausências nas reuniões do programa.
7) Assuntos de ordem geral.
Desenvolvimento:
1) Foram realizadas as reuniões regionais entre as equipes, para tratar dos assuntos
específicos.
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2) Foi apresentada e esclarecida a proposta de parceria com a UNIFESP, onde as
equipes receberão a visita dos alunos da graduação da Pedagogia da Escola de
Filosofia, Letras e Ciências humanas – UNIFESP (campus Guarulhos) para
pesquisa que servirá de fundamento para trabalhos de conclusão de curso. Os
dias propostos para as visitas serão: 07/10 (quarta-feira) e 05/11 (quinta-feira).
Acordamos uma devolutiva de disponibilidade das equipes até o dia 07/09.
3) Quanto à oficina proposta pela Coordenadoria das bibliotecas, ficamos de
confirmar as inscrições das equipes para o dia 23/10, sexta-feira, com horário a
confirmar. Estamos aguardando também um release da proposta vindo da
Coordenadoria das bibliotecas.
4) A pauta sobre a avaliação da reunião com os NACs foi adiada devido a urgência
surgida em comissão de articulação sobre carta encaminhada ao Gabinete. Os
membros da comissão de articulação relataram a discussão da ultima reunião
(02/09) e leram a carta encaminhada ao secretário de cultura.
5) Foi feita uma devolutiva sobre a reunião com o Paulo Fabiano, do Vocacional.
Decidimos por convida-lo a participar da próxima reunião de coordenadores, na
quinta-feira, dia 10/09, para esclarecimento de algumas questões quanto a
indicação do coordenador geral, entre outras. No que diz respeito ao tema da
indicação do coordenador, iniciamos uma conversa prévia (em caráter extra
oficial) sobre os critérios para esta indicação e discutimos alguns nomes de
candidatos à função. Entre eles, por hora, falaram os coordenadores: Val, Zina,
Bruno, Michele e Roger. Foram citados também nos nomes de Fernando Siviero
e Vanessa Bifon, mas pairam dúvidas quanto a possibilidade de aditamento no
contrato destes AEs.
6) Discutimos a pauta trazendo casos específicos de coordenadores que tem se
ausentado com frequência, o que gera algumas lacunas na estrutura de
coordenação. Discutiu-se sobre Ética, respeito ao edital e à contratação pública,
acordos informais, regras, execuções e a necessidade de um padrão de conduta a
partir de um documento que deixe claro as regras e funções de cada um dentro
do programa.
7) Em assuntos gerais, foram encaminhadas algumas pautas para reuniões futuras:
• Breve avaliação sobre a reunião com NACs e Coordenadores (30 minutos).
• Ensaios de pesquisa ação.
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• Horas do Mês de dezembro.
• Edital: Mudança de faixa etária, entre outros.
• Jovem monitor: Reunião CCJ - compartilhamento.
• Estágios dentro do programa.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
10 de setembro de 2015.
Pauta:
1) Leitura e discussão do texto “Só Rodapés”, de Marina M. Machado.
2) Discussão de casos de articulação das equipes (CEU Jaçanã e CCJ).
3) Elaboração de pauta para Reunião Geral (11/09).
4) Avaliação da reunião com Coordenadores de equipamentos (27/08).
Desenvolvimento:
1) Os coordenadores de formação apresentaram o texto “Só Rodapés”, de Marina
Marcondes Machado, como sugestão de referência para o encontro de formação
e para os ensaios de pesquisa-ação, com destaque para dois verbetes citados no
texto da autora: ‘pesquisador bricoleur e ‘poética(s) própria(s)’.
2) Quanto aos casos de articulação de equipe nos equipamentos, falou-se sobre
duas situações distintas na região Norte. De um lado, a potência das articulações
construídas com o equipamento pela dupla no CEU Jaçanã e de outro os
equívocos gerados no CCJ, pela falta de interlocução entre diversas instâncias
do programa e Coordenação de equipamento e também pela falta de
entendimento conceitual do programa. A própria pauta da reunião proposta pelo
DEC gerou um imenso equivoco, ao desviar o tema das dificuldades encontradas
no equipamento para uma avaliação pessoal dos artistas educadores da equipe.
3) Para a reunião geral foram criadas as seguintes pautas:
• Devolutiva do encaminhamento do documento encaminhado ao Gabinete pelo
DEC pelo Eduardo Sena.
• Coordenação Geral (atribuições e vigência).
• Encaminhamento de perguntas do programa ao DEC.
4) Não houve tempo hábil para desenvolvimento desta pauta.
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Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa
Ação. 17 de setembro de 2015.
Presentes: Zina, Carmen Lazari, Samara, Isabelle, Lia, Bruno, Fábio, Janete, Dodi,
Jaqueline, Michele, Roger, Cléia, Verônica, Bruna, Fafi.
Pauta:
1) Levantamento de critérios e indicações para a Reunião geral de 18 de setembro
(pauta única: coordenador geral).
2) Desenvolvimento do formato da reunião geral.
3) Devolutiva da reunião da comissão de articulação de 16 de setembro.
Desenvolvimento:
1) Conforme os termos apontados na reunião com o Eduardo Sena, na ultima
reunião geral, discutimos entre os coordenadores do programa alguns critérios
para a indicação do Coordenador geral/articulador do programa, a serem
apresentados na reunião geral de 18/09:
• Conhecimentos e experiência em políticas públicas culturais voltadas para
infância e adolescência.
• Vivência no programa de, no mínimo, dois anos.
• Disponibilidade para assumir o cargo (tempo).
• Estar contratado na função de coordenador na edição de 2015.
• Articulação.
• Objetividade.
• Tranquilidade.
• Facilidade em escuta.
• Organização.
• Desenvoltura em relações interpessoais.
Foram levantados alguns nomes novos para a candidatura à coordenação geral: Michele
Lomba, Antônio Siqueira Junior, além dos já cogitados anteriormente Zina Filler, Val
Lima e Roger Muniz.
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2) Quanto ao formato da reunião geral, a mesma seria organizada da seguinte
maneira:
• Leitura da pauta (9h15 às 9h30).
• Apresentação dos critérios (9h30 às 9h45).
• Colocação de dúvidas e colaborações aos critérios, incluindo votação sobre 2
anos de participação do candidato no programa e votação sobre 2 ou 3 nomes a
serem indicados. (9h45 às 10h15).
• Apresentação e defesa das candidaturas (10h15 às 11h15).
• Votação secreta (11h15 às 11h30).
3) Foi feita a devolutiva da reunião da comissão de articulação do dia 16/09 sobre
os seguintes assuntos:
• Revista Piapuru “A criança em primeira pessoa”: contribuições por
equipe, entrevistas feitas por crianças, imagens, ensaios de pesquisa
ação, curadoria a ser discutida com a Divisão de Formação.
• Confirmação da presença do Secretário de Cultura na abertura do
encontro Processos Artístico, Cidade e Infância(s), no dia 25/09, no
CCSP.
• Avaliação como instrumental para o edital 2016 e como diagnóstico da
edição de 2015. A avaliação, pensada de modo mais aprofundado, teria
como um dos objetivos a definição mais clara dos objetivos do
programa, dos critérios e do funcionamento do programa.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
01 de outubro de 2015.
Neste dia discutimos em 2 grupos separados o Edital de forma mais detalhada.
Grupo A : Fafi, Samara, Cléia, Isabelle, Michelle, Roger, Janete.( 7 pessoas)
Grupo B : Zina, Bruno, Bruna, Carmen Lazari, Lia, Renata, Verônica, Fábio, Dodi,
Carmen, Jacqueline (11 pessoas).
No grupo A além de contribuições no texto do edital, a discussão focou sobre as
linguagens, principalmente a questão das Artes Integradas.
No grupo B igualmente foram feitas algumas contribuições no texto, mas a discussão
focou na nova função de Coordenador de pesquisa –ação desta edição.
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4 coordenadoras trouxeram suas reflexões baseadas no amadurecimento da experiência
deste ano buscando ver pontos positivos e negativos desta função.
Pontos positivos levantados:
- maior fluxo de ações, trocas e contaminações entre as diferentes equipes.
- maior tempo de reflexão para contribuição de textos, referências, estudos.
- mais flexibilidade de atuação com consequente ampliação de possibilidades de ações.
-ampliação do olhar sobre o programa do ponto de vista artístico, pedagógico e político.
-ampliação de articulações territoriais versus ações mais ‘encapsuladas’ nos
equipamentos.
- ampliação do olhar sobre a própria função de coordenação.
-maior ganho de autonomia e potência das equipes nos equipamentos.
- distanciamento da equipe com um olhar mais crítico para: equipamento, os próprios
artistas das equipes e das crianças envolvidas no programa.
- apropriação da função com desapego das funções do ano passado.
Dificuldades apontadas:
- equipes com mais de 2 equipamentos.
- diferentes perfis de coordenadores.
- mediação de conflitos que exigissem presença mais constante na equipe.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
08 de outubro de 2015.
Presentes: Fafi, Samara, Cléia, Fabio, Carmen, Dodi, Lia, Michelle, Bruna, Zina,
Renata, Janete , Jacqueline , Carmen Lazari, Roger.
Em função de uma nova reunião com o Gabinete no mesmo dia com pedidos de
devolutiva para algumas questões do edital, discutimos e votamos na reunião duas
questões:
- equiparação salarial.( proposta sugerida pelo Vocacional )
- função do Coordenador de pesquisa – ação.
Apresentaram-se todos os argumentos levantados e votou- se para a continuidade desta
função ponderando que seria melhor ter mais tempo de experiência antes de invalidar ou
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desqualificar a função. E em função do campo de possibilidades positivas que alguns
coordenadores puderam experimentar nesta edição.
Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação.
22 de outubro de 2015.
Pauta:
1) Apresentação dos instrumentais de avaliação (Equipamento avalia Programa /
Programa avalia Equipamento).
2) Discussão de critérios para a construção de um possível documento referencial
para a comissão de seleção do edital 2016.
3) Assuntos de ordem geral.
Desenvolvimento:
1) Foram lidos os instrumentais de avaliação (Equipamento avalia Programa /
Programa avalia Equipamento) e foram feitos alguns complementos às questões.
2) Quanto à questão da avaliação dos artistas falou-se da importância da discussão
de casos críticos do programa, apesar de todos concordarem em não fazer as
avaliações individuais, primeiramente por não constar em nenhum documento
de modo claro nessa vigência e depois por entendermos que o programa ainda
não tem condições de fazer esse levantamento de modo justo no âmbito
institucional. Ficou acordado que escrevermos uma carta referencial endereçada
a Comissão de Seleção do edital 2016. Proporemos ainda, como equipe de
coordenadores, uma audiência pública com a Comissão de Seleção para
discussão dos critérios de avaliação.
3) Em assuntos de ordem geral foi feita uma devolutiva da reunião sobre o Edital
do programa (realizada no dia 19/10, 19h, na SMC - Galeria Olido); foi lida a
carta enviada pelo PIÁ ao Conselho Municipal de Cultura, pleiteando a inclusão
de uma cadeira da Culturas de Infância no conselho.
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Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação e Coordenação de Pesquisa-Ação.
19 de novembro de 2015.
Presentes: Zina, Fafi, Janete, Verônica, Fábio, Lia, Samara, Antônio, Bruno, Renata,
Cléia, Dodi, Isabelle, Carmem Pinheiro, Roger, Jacqueline.
1)Em caráter emergencial, fizemos a leitura do texto do edital 2016, para correção de
alguns itens e sugestões de alteração a ser enviada ao DEC. No texto publicado havia
erros graves tanto de conceito, quanto de possibilidade de acesso dos candidatos ao
programa, como o número de documentos a serem entregues pelos candidatos, a
disparidade do número de credenciados em cada linguagem, entre outras questões.
1) Os coordenadores Zina, Janete, Roger, Cléia e Val tiveram que deixar a reunião
por volta das 16h30 para uma reunião extraordinária com o DEC, para discussão
e entrega do texto corrigido do edital 2016.
2) Em assuntos gerais foi colocada como pauta para a região do dia 26/11, uma
rodada de falas onde cada um dos coordenadores traga os temas dos ensaios de
pesquisa ação das suas equipes.
5. Reuniões Gerais
Ata da reunião geral. 17 de julho de 2015. EMIA.
Pautas:
1) Devolutiva da reunião com o DEC.
2) Avaliação e Reflexões sobre as proposições da Semana de Formação.
3) Participação do jovem monitor.
4) Participação da coordenação de Ação Cultural da Divisão de Formação.
Desenvolvimento:
1) Os coordenadores comunicaram ao grupo que a reunião com Eduardo Sena, diretor
do DEC, está pré-agendada para o dia 21/07, às 10h, na galeria Olido, para entrega do
documento gerado pelos artistas educadores sobre os pilares do PIÁ. O questionário
diagnóstico foi anexado ao documento, por se tratar de um importante instrumento de
análise de dados da implantação e por justificar muitas das reivindicações do programa.
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2) Coordenadores e artistas educadores avaliaram a Semana de Formação, a partir da
questão: Quais as contribuições artístico-pedagógicas trazidas pela semana de
formação? Quais as sugestões e críticas? Refletimos sobre os formatos, impressões,
vivências e até mesmo as contradições presentes neste encontro coletivo de grande
importância para o programa. Algumas notas sobre a reflexão:
• Houve uma quebra de preconceitos a respeito da própria semana.
• Afinação do discurso com as práticas.
• A semana deveria ser no início da edição.
• Disponibilidade em criar.
• Sensibilidade das práticas.
• Aumento de repertório.
• Princípios do programa compreendidos pela experiência.
• Tratar questões práticas de forma mais criativa.
• Momento de troca.
• Informalidade do pic-nic como aproximação espontânea.
• Interessante a sessão de cinema.
• A presença de uma pessoa de fora (a convidada Anabela Gonçalves) foi
importante.
• Os assuntos ainda vão reverberar.
• Singularidade do espaço da EMIA.
• Reconhecimento das potências e das realidades da criança.
• Foi bom poder conhecer melhor as pessoas.
• Importante perceber o "bastão" das pessoas mais antigas.
• Propostas de coração e razão.
• Estalo para uma integração maior com as crianças.
• A escuta, as troca e as conversas da semana estão relacionadas com as práticas.
• Muitos concordaram que deveria haver a possibilidade de escolha das vivências
(partir da escolha por temas).
• Cogitou-se para a próxima edição da Semana, rever a capacidade dos espaços e
a logística de distribuição dos participantes.
• Oxigenação, fluência de ideias e experiências práticas.
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• Colocou-se que proposição por temas (e não por equipes) foi acertada e deveria
permanecer.
• O compartilhamento entre equipamentos é positivo.
• Foi interessante fazer uma leitura artística de outras equipes (citando o exemplo
da performance artística apresentada pela Verônica, antes da vivência).
• Necessidade de uma biblioteca do PIÁ (referência das cápsulas do tempo,
prática antiga do programa).
• Importância da equipe de cobertura das vivências (registros audiovisuais).
• Importância do acolhimento.
• Fortalecimento da equipe sentida na vivência oferecida.
• Identificação das questões da equipe nas questões do programa todo.
• Troca pelo diálogo.
• A princípio não queríamos propor, mas fomos "obrigados". Agora agradeço a
oportunidade (rs).
• Foi bom também aprender com os participantes da vivência.
• Foi importante a experiência do sexteto (proposta vinda de 3 equipes compostas
por duplas).
• Questões burocráticas do programa trabalhadas por meio da poética da equipe.
• A discussão da questão do racismo foi corajosa: Que olhar temos sobre a criança
negra?
Participação como depoimento. Oportunidade de refletir sobre as práticas e suas
identidades como artistas e ser humano.
• Reflexão sobre a vivência com as crianças e também entre os artistas.
• Valorização das reuniões gerais também como troca.
• Aproveitar a "liberdade" do programa para transgredir positivamente.
• Aproveitar e potencializar as funções e as condições.
• Poderíamos desdobrar as propostas da semana de formação nas reuniões gerais.
• A Semana de Formação alimenta as nossas fomes: com que fome eu vou para o
encontro?
• Importância da memória e da construção da história do PIÁ.
• Algumas questões burocráticas impedem os fluxos de formação dos artistas.
• A semana de acolhimento (no início de 2014) foi essencial.
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• A discussão sobre os primeiros socorros foi inédita no programa e seria muito
importante repetir a fala em outro momento para todos participarem.
• A Semana de Formação também representa investimento no caráter formativo
do programa.
• Diversidade de pautas, propostas, críticas.
• Surgimento de uma questão muito básica sob o olhar de uma artista educadora
nova no programa: O que é a formação?
• Surpresas. Troca de necessidades. Olhares de fora.
• Importância das relações estabelecidas nestes anos de programa entre crianças e
artistas.
• Percepção das transformações e amadurecimentos como artista.
• Resgate da história de resistência do PIÁ contada de maneira critica e irônica.
• A importância de uma memória compartilhada do programa, para sua existência
como política pública.
• Teor festivo, mas também crítico.
• Apresentação e reflexão sobre as mudanças ocorridas ao longo dos anos.
• Consequências emocionais das precariedades do programa tratadas de forma
poética.
• Sentido de permanência.
• Trabalho com o espaço-tempo.
• Direcionado ao corpo do artista.
• Integração corpo-mente.
• Estado de calma e concentração.
• Aceitação de sugestões de jogo.
• Importante ressaltar que as primeiras falas vieram dos novos participantes do
Programa.
3) Tivemos a presença de cinco Jovens Monitores na Semana de Formação e recebemos
da Divisão de Formação um retorno bastante positivo das participações.
4) As duas coordenadoras de Ação Cultural da Divisão de Formação da SMC, Priscilla
Tammis e Flávia Giacomini, estiveram presentes na Semana de Formação, participando
de vivências e da reunião geral. Foi esclarecido aos artistas educadores que a comissão
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de articulação tem como um dos seus objetivos levar questões e tensões do programa
para a Secretaria de Cultura, pensando em espaços mais participativos para os artistas
do programa.
Ata da Reunião geral. 14 de agosto de 2015. Biblioteca Hans C. Andersen.
1) Iniciamos a reunião com uma instalação de fios entrelaçados na porta de entrada e a
seguinte questão disparadora: "Qual é a sua luta atualmente no PIÁ?”, proposta para ser
respondida pelos artistas educadores com giz de lousa no espaço externo da biblioteca.
2) Foi feita uma devolutiva da participação da comissão do PIÁ na assembleia do
Programa Vocacional;
3) Foi feito um informe sobre o histórico do encontro de formação (Processos artísticos,
Cidade e Infância(s)) e importância da participação dos artistas do PIÁ neste encontro
de formação.
4) Foram feitos os informes gerais (Solicitação de relato da Semana de Formação, início
dos GTs, Princípios do PIÁ, Fórum Social da Zona Sul e CONANE). Acordou-se
também que as reuniões por equipe dentro das reuniões gerais acontecerão sempre no
final do encontro (das 12 às 13h).
Ata da reunião geral extraordinária do PIÁ. 18 de setembro de 2015. Biblioteca
Monteiro Lobato.
Pauta única: indicação de nomes para a função de coordenador geral do PIÁ.
1. Leitura da pauta (9h15 às 9h30).
2. Apresentação dos critérios (9h30 às 9h45).
3. Colocação de dúvidas e colaborações aos critérios, incluindo votação sobre 2
anos de participação do candidato no programa e votação sobre 2 ou 3 nomes a
serem indicados. (9h45 às 10h15).
4. Apresentação e defesa das candidaturas (10h15 às 11h15).
5. Votação secreta (11h15 às 11h30).
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Desenvolvimento:
1) Foi lida a pauta no início da reunião.
2) Foram apresentados os seguintes critérios:
• Conhecimentos e experiência em políticas públicas culturais voltadas para
infância e adolescência.
• Vivência no programa de, no mínimo, dois anos (a ser votada).
• Disponibilidade para assumir o cargo (tempo).
• Estar contratado na função de coordenador na edição de 2015.
• Articulação.
• Objetividade.
• Tranquilidade.
• Facilidade em escuta.
• Organização.
• Desenvoltura em relações interpessoais.
Foram acrescentados pelo grupo os seguintes critérios para a indicação do
coordenador geral:
• Visão macro do programa.
• Ter sido AE ou AE Coordenador (molde antigo).
• Fidelidade e comprometimento com o grupo de artistas.
3) Foi votada e aprovada pela maioria a legitimidade da candidatura do
coordenador Antonio Siqueira Junior (ausente nesta reunião e representado por
Verônica Pereira, Coordenadora de pesquisa ação).
Quanto ao critério dos dois anos de experiência no programa serem essenciais à
candidatura do coordenador, foram colocados os seguintes pontos:
A favor:
• A complexidade do programa exige experiência.
• Vivência como AE contato com as crianças no contexto do programa.
• Vivência em quarteto, como essência do programa.
• Modificações ao longo do programa gera um novo panorama do todo.
Contra:
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• Podemos estar podando uma pessoa potente.
• A pessoa vai atuar sozinha de janeiro a março.
• São poucos os candidatos.
• A experiência é relativa. Os artistas podem chegar com experiência.
• O mais importante é a experiência com políticas públicas.
Em votação, o critério “experiência no programa de no mínimo dois anos” foi retirado,
por ser considerado inconsistente com 23 votos a favor da sua permanência; 31 votos
contra a sua permanência e 22 abstenções. Decidiu-se pela apresentação de apenas dois
nomes de coordenadores a serem indicados pelo programa.
4) Foram apresentados quatro nomes dentre os atuais coordenadores do PIÁ como
candidatos à função de Coordenador Geral:
• Michele Lomba.
• Roger Muniz.
• Val Lima.
• Antônio Siqueira Junior (Verônica Pereira).
Os candidatos se apresentaram ao grupo expressando de modo breve sua visão política,
artístico pedagógica, de articulação e sua experiência em geral, dentro e fora do
programa. Os artistas educadores do grupo tiveram a oportunidade de fazer a defesa dos
candidatos e encaminhar questões pontuais que foram respondidas pelos mesmos
acrescentando assim maiores recursos para a votação.
Em relação aos critérios para a eleição dos indicados, foram trazidas questões como a de
que nenhum dos candidatos irá preencher todos estes quesitos de forma integral. No
entanto salientou-se que a elaboração de tais critérios possa e deve servir de parâmetro
para começarmos a traçar um desenho desejável desta nova função no programa, tendo
bem claro estes e outros parâmetros. Afirmou-se a importância extrema deste
coordenador estar amparado pela comissão de articulação e estar presente nas reuniões
de coordenação de quinta-feira (manhã e tarde) e nas reuniões quinzenais da comissão
de articulação às quartas feiras
5) Foi realizada a votação em caráter secreto e foram contados os seguintes votos:
• Antonio Siqueira Junior: 30 votos.
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• Val Lima: 24 votos.
• Roger Muniz: 18 votos.
• Michelle Lomba: 10 votos.
• Nulos: 01.
• Branco: 01.
Resultado: os dois nomes escolhidos em assembleia pelo PIÁ para serem indicados à
função de coordenação geral ainda nessa edição foram: Antonio Siqueira Junior
(Coordenador Regional/Formação - Zona Norte) e Val Lima (Coordenadora de Pesquisa
Ação - Zona Norte).
Ata da reunião geral. 06 de novembro de 2015.
Pauta:
1) Apresentação coordenadora geral.
2) Apresentação das atualizações do Edital 2016.
3) Apresentação dos instrumentais de avaliação equipamento/programa.
4) Leitura da carta do PIÁ ao Conselho Municipal de Cultura.
5) Relato dos artistas educadores presentes na reunião com coordenadores e NACs
dos equipamentos (5/11).
6) Convites para ações compartilhadas do programa.
Desenvolvimento:
1) A coordenadora geral, Val Lima, falou sobre suas atribuições na função para a
qual foi eleita e fez um esclarecimento a respeito de sua participação no Edital
2016.
2) Os pontos principais do edital atualizado foram apresentados e discutidos.
3) Os instrumentais de avaliação equipamento/programa foram apresentados e serão
enviados às equipes, que darão suas devolutivas pelo e-mail do programa.
4) Foram feitas contextualização do processo de aproximação com o Conselho
Municipal de Cultura e das estratégias de aproximação com essa e outras
instâncias que possam nos trazer visibilidade como um programa que pensa
Infância e Arte. Reforçou-se o convite para uma audiência na Câmara Municipal
dia 9/11, às 14h, cuja discussão geral será sobre o orçamento da Cultura.
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5) Os artistas educadores Bianca e Eduardo, do CEU Alvarenga, trouxeram seus
pontos de vista sobre a reunião com coordenadores e Núcleos de Ação Cultural
dos equipamentos, os quais foram convidados pelo coordenador de pesquisa ação
a participar. Foi colocada a importância de deixar claro aos AEs da possibilidade
de suas participações em reuniões com NACs e coordenadores, pela importância
de todos os participantes do programa discutirem desde os pontos de vista de suas
funções no programa.
6) Foram feito os convite a todos os artistas para estarem presentes no GT de
Formação (12/11, das 10 às 13h, no Tendal da Lapa) e no Encontro com as
famílias do PIÁ (06/12, das 10 às 13h, na Galeria Olido). Serão enviados e-mails
com detalhes das duas ações.
Ata, reunião geral 04 de dezembro de 2015, Auditório do 8º andar da Gal. Olido.
1. Breve histórico da edição de 2015: “Do caos à Ação”
2. Gestos artísticos e/ou palavras sínteses das equipes sobre a edição de 2015.
3. Despedida da Cris (administrativo).
4. Informes finais.
5. Apresentação do Índice do caderno de Formação 2015.
6. Breve devolutiva da parceria com a UNIFESP (leitura da carta da Betania Libanio).
7. Apresentação do vídeo PIÁ 2015.
8. ‘Celebra-ação’: “Piassandú”
6. Ações Compartilhadas:
1.Biblioteca Hans C. Andersen:
• Criança criando Dança- 25/10
• Acampadentro - outubro
• Reunião regional - 29/05, 19/06
2.Biblioteca Monteiro Lobato:
• Criança criando Dança - 24/10
• Reunião regional - 29/05, 25/06
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3.CEU Navegantes e CEU Alvarenga:
• Visita ao Museu Afro - 24/07
• Peça: “À Margem, da Cia”. Humbalada – 04/10
• Reunião EMIA (Priscila vilas Boas) 21/08
• Encontro de famílias
• Peça : “Menino, Deus, Dionísio” – 18/11
• Reunião Regional – 31/07, 30/10, 27/11
• Mostra CEU Navegantes – 30/11
• Mostra CEU Alvarenga - 2/12
5.Biblioteca Narbal Fontes:
• Encontro entre famílias – 20/06, 14/10
• Divulgação ação em conjunto com equipe de agentes culturais Ação Educativa -
15/08
• Aniversário da biblioteca – de 02/09 à 04/09
• Encontro com funcionários - dezembro
6.Biblioteca José Mauro:
• Encontro entre famílias – 17/06, 10/10
• Tarde no Piá - 22/08
• PIÁ na feira – 17/09
• Encontro com funcionários - dezembro
7.Biblioteca Álvares de Azevedo:
• Encontro entre famílias – 27/06
• Festa Julina – 04/07
• PIÁ na Calçada – 30/09
• Encontro com funcionários – dezembro
8.CEU Três Pontes:
• Agosto indígena – 04, 05 e 06/08
• Mostra de Artes do CEU – de 14 à 18/09
38	
  
	
  
• Visita à Aldeia Indígena – 24/11
9.EMEF Righetti:
• Semana literária -12/11
• Visita ao Parque ecológico Tietê -17/11
• Cinema - “Hotel Transilvânia 2” - 14/09
10.CEU São Mateus e CEU Sapopemba:
• Encontro de Famílias – 04/07 e 10/07
• Divulgação do PIÁ no CEU Rosa da China (Recreio nas Férias) e Divulgação do
PIÁ no evento Prefeitura no Bairro Sapopemba – 15/07
• Divulgação do PIÁ CEU Sapopemba em parceria com Projeto Gentileza gera
Gentileza ( Biblioteca do CEU Rosa da China) - 04/09
• Equipe Sapopemba visita e participa do encontro com crianças do CEU São
Mateus - 12/10
• Equipe São Mateus visita e participa do encontro com crianças do CEU
Sapopemba - 13/10
• Formação Interna para Funcionários: “PIÁ para Todos” - 15 e 16/10 .
• Cortejo do PIÁ Sapopemba - com a presença de AEs do PIÁ São Mateus - 21/10
• Cortejo do PIÁ São Mateus - com a presença de AEs do PIÁ Sapopemba - 25/10
• Encontro de Famílias – 28/11 (CEU São Mateus) e 04/12 (CEU Sapopemba)
11. EMEF Fontenelle:
• Cortejo na Festa Junina da escola – Junho
• Jantar com famílias- setembro
• Acampadentro com as crianças da Fontenelle e da Biblioteca - dezembro
12. .Biblioteca Padre Anchieta:
• Festa Junina Piá na Biblioteca - Junho
• Encontro de famílias – Junho e outubro
• Tenda do PIÁ na Arteferia em Perus – Agosto
• Acampadentro com as crianças da Fontenelle e da Biblioteca - dezembro
39	
  
	
  
13. Teatro Flavio Império
• Encontro de famílias – 27/07
• Exposição de teatro de fantoches na entrada do teatro – 30/07
• TV PIÁ – ação em vídeo – setembro e outubro.
• Espetáculo “A Praga da Dança” do Coletivo Desvelo – 15/10
• Cara de PIÁ – intervenção no espaço público – 29/10
• Visita do coletivo Slam da Guilhermina ao PIÁ – 11/11
• Criação de página no Facebook - junho
14. CEU Tiquatira
• Instalação Círculos de pano. Poetizando o espaço – junho.
• Instalação Garrafas Sonoras – Pontes e Muros – agosto.
• Brigadeiro, salada de frutas e vitamina. Alimento simbólico - junho.
15. Centro Cultural da Penha
• Encontro de famílias / Festa Julina – 01/07
• Semana mundial do brincar. Ação em parceria com a Escola Estadual Santos
Dummond – 28/05
• Espetáculos no Teatro Martins Pena: “João e Maria e Peter Pan”.
• Contação de histórias na Biblioteca José Paulo Paes – setembro, outubro e
novembro.
• Jogos Teatrais, musicais e vivências corporais. Ação em parceria com a escola
estadual Padre Antão – 19/11
Ações envolvendo todas as equipes (vide relatos em anexo)
• Oficina de Brinquedos “Barangandão” – 27/06
• Oficina de pipas no Dia do Bem, no CEU Tiguatira – 08/08
• Acampiá no Centro Cultural da Penha, com todas as equipes – 24/11
• Intervenção de pintura e grafite Corpo PIÁ, em parceria com o artista Claudio
Donato – 22/11
• “Che Pya”, ação de encerramento com a participação do grupo “Ilú Obá de
Mim” – 29/11
40	
  
	
  
16. CCJ
• Encontro com famílias - 04 de julho;

• "Fotoreconhecimento" do bairro - 11 de agosto
• Encontro de formação com jovens monitores - 28 de agosto e 13 de setembro;
• Ações artísticas e pedagógicas com "Crianças Nômades" - Todas as 5ªs feiras de
novembro;
• Formação com nova equipe de jovens monitores - 1, 2 e 3 de dezembro;
• Criação e manutenção do Blog do PIÁ CCJ - De julho a novembro
	
  
17. CEU Vila do Sol, Guarapiranga e Butantã
• 1ª semana do brincar na periferia - Sacolão da Artes.
• Dia da família - EMEF CEU Guarapiranga.
• As ruas são para brincar - Ruas de lazer.
• Ação em parceria EMEF CEU Guarapiranga: Brincantes urbanos, rede de
brincantes da zona Sul e PIÁ - rua Amalfi , Jd Kagohara.
• III Misturada Cultural. Ponto de Cultura Humaitá (espaço cultural na Zona
Leste. Participação de Integrantes da equipe Sul 2, em evento realizado por um
dos AEs da Equipe.
• Rodízio da Sul 2. Ação entre os AEs da região Sul Dois, no CEU Guarapiranga,
Vila do Sol e Butantã.
• Passeio e encontro das crianças PIÀs dos CEUs Guarapiranga, Vila do Sol e
Butantã, no Sacolão das Artes ( brincoteca do Sacolão e Caravana Lúdica - na 1a
semana do Brincar na Periferia ) e no Parque do Ibirapuera ( brincar e
compartilhar as experiências do rodízio).
18. CEU Jardim Paulistano
• Exposição de bonecos de sucata e fotos do processo de criação para a inauguração do
acervo de direitos humanos na Biblioteca do CEU Jardim Paulistano - 25/06
• Exposição de fotos dos processos vivenciados no PIÁ no Aniversário do CEU - 14, 15 e
16/08
• Encontro com familiares - 06/07 e 23/11
• Festa de Halloween do PIÁ - 30/10
• Visita ao Centro Cultural Banco do Brasil. Mostra ComCiência – Patrícia Piccinini -
06/11
41	
  
	
  
• Semana de despedida (30/11 a 04/12): Cinema do Piá, brincadeiras, Caça ao tesouro e
piquenique.
• Agosto Indígena: conversa com índios de várias tribos.
• Exposição de fotos e vídeo sobre a história do bairro com ações de saúde/higiene
da UBS.
• Oficina “Chicotadas” com a artista plástica Vera Martins.
19. CEU Jaçanã
• Confecção de figurino-pássaro.
• Expedição- caça ao ovo do Jaçanã.
• Expedição- Objetos transicionais; histórias a partir de Manoel de Barros.
• Intervenção com tecidos em árvore- Tendal de pássaros.
• Intervenção com tecidos nas grades (projeto horta).
• Criação de personagens c/ objetos cênicos.
• Ninho Itinerante, residência.
• Criação de Ninhos p/ pássaros.
• Rito de passagem- voo de pássaro.
• Performance conversas de rio; oferenda.
• Performance- Casulo.
• Confecção de casas de pássaro- intervenção.
• Grafite-intervenção urbana.
• Happening com materiais de ginástica: escorregador, balanço, skate, barco, etc.
• Entrevistas- histórias de Rio,
• Registros fotográficos da região.
• Intervenção com faixas-poemas críticos sobre o rio.
• Intervenção ‘Mapa’ no CEU com perguntas sobre histórias locais.
• Plantio de muda de abacate no CEU.
• Mapeamento de ações permaculturais.
• Criação do “Marco Zero” PIÁ CEU Jaçanã.
• Intervenção com poemas de Manoel de Barros próximo ao rio.
• Performance - pregação poética- leitura de trechos de Manoel de Barros na
comunidade.
• Happenning “ histórias de rio (com banner)” com alunos da EMEI.
• Intervenção - Ninho-banner com alunos do CEU.
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• Intervenção- desenho sobre rio: elementos fantásticos.
• Intervenção Grafite.
20. CFCCT e CEU Lajeado. (vide relatos em anexo)
• Reunião Macroregional Leste 1 com Funcionários Convidados (coordenadores e
funcionários CFCCT, Biblioteca Temática Direitos Humanos e Programa Jovem
Monitor). Experimentação Artística – junho.
• Café com Direitos - Parceria Piá CFCCT e Biblioteca Temática Direitos Humanos -
agosto.
• Exposição Interativa dos trabalhos dos alunos do PIÁ CFCCT – outubro/novembro
• Cine Lajeado- Cinema ao Ar Livre na Parede do CEU Lajeado. Apoio da Cia
Mungunzá. - 24 e 25/setembro
• Ação itinerante Palavras Andantes.
• PIÁ na Flict - Participação com a ação Palavras Andantes - PIÁ CFCCT – setembro.
• Oficina Stop Motion na Semana da Criança - Parceria PIÁ e Jovem Monitor - outubro.
• Saída ao Parque Ibirapuera - CEU Lajeado – novembro.
• Encontro de familiares - CEU Lajeado e CFCCT – outubro.
AÇÕES INTERNAS DE FORMAÇÃO
1. Semana de Formação
Chamamento para a Semana de Formação PIÁ 2015
Caros artistas,
Nesta edição de 2015 o PIÁ realizará a sua Semana de Formação interna entre os dias
13 e 17 de julho. Os locais confirmados para as atividades são a EMIA (dias 13, 14, 16
e 17/07) e Teatro Flávio Império no dia 15/07. Os horários serão das 10 às 13h e das 14
às 17h.
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Critérios de participação:
• As participações das equipes atuante nos equipamentos não serão obrigatórias,
porém cada artista deverá participar de 4 atividades na semana.
• Os propositores deverão enviar um parágrafo contendo o resumo da proposta.
• As propostas deverão ser feitas no mínimo por duplas.
• De todas as propostas enviadas serão selecionadas entre 14 e 16 atividades.
• As propostas podem ter formatos variados: vivências,estudos de caso, rodas de
conversa e outros.
• A duração das atividades pode variar de 2 a 3 horas.
Registros de atividades:
Após a Semana de Formação os propositores deverão enviar um breve relato de sua
proposta, até o final do mês de julho, no seguinte formato:
1) Título da proposta e nome de todos os propositores.
2) Planejamento da ação.
3) Breve relato da ação realizada.
4) Avaliação e reflexão sobre as etapas da ação.
Seleção das propostas:
No dia 25/06, das 14 às 17h, em reunião com os coordenadores de pesquisa ação e
regionais/formação, serão votadas e escolhidas as propostas segundo alinhamento com
os princípios do programa. Esta reunião estará aberta à participação de todas as equipes.
Gostaríamos de solicitar o envio de propostas até o dia 22/06 (quarta-feira) para o email
interno do programa: pia.programa@gmail.com
Atenciosamente,
Equipe de coordenadores Regionais/Formação.
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Cronograma da Semana de Formação – 2015
SEGUNDA
13/07
(EMIA)
TERÇA
14/07
(EMIA)
QUARTA
15/07
(Teatro F.
Imperio)
QUINTA
16/07
(EMIA)
SEXTA
17/07
(EMIA)
10 às
13h
Vivência: A
Fotografia
como
linguagem das
crianças.
Vivência:
Piassulum.
Cinema.
Território
do Brincar.
Vivência:
Menu de risco.
Eutenhomedo
Domedoquedá.
Reunião
geral
Vivência:
Tia Zulmira
Roda de
conversa:Sexismo
na infância. O
que temos a ver
com isso?
Roda de
conversa: PIÁ
modus operandi
ou como
habilitar
transformers.
Reunião
geral
14 às
17h
Vivência:
Olhar no
espelho: a
questão de
raça no PIÁ
Roda de
conversa: Foi um
segundo.
Cinema.
Pelo Malo.
Palestra:
Odisséia PIÁ.
Reunião das
comissões
internas.
Vivência:
Corpo:Poéticas
de citabilidade.
Roda de
conversa:
Violência e afeto.
Vivência:
Relações
invisíveis,
respirações e
pausa.
Reunião das
comissões
internas.
OBS: Nos dias 13, 14, 16 e 17/07 na EMIA haverá a tenda/instalação Conte em Tenda.
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Propostas das vivências da Semana de Formação:
1. PIÁ - Uma odisséia de personagens extravagantes.
Formato: Vivência, debate, exposição e festa.
Proponentes: Antonio Junior, Andréa Rocha, Bruna Rodella, Bruno César, Fábio Puppo,
Isabelle Benard, Janete Menezes, Verônica Pereira
Proposta: A partir das experiências e dos encontros dos Artistas Educadores que atuam
no Programa de Iniciação Artística desde sua primeira edição 2008-2010, propomos um
panorama histórico-reflexivo-festivo dos avanços, amadurecimentos e retrocessos das
questões que permeiam os processos artísticos pedagógicos, assim como a auto
formação dos Artistas Educadores através do compartilhamento de suas poéticas.
Discutiremos através de PPP - práticas poéticas pedagógicas os seguintes temas:
- Gestão do programa pela Secretaria Municipal de Educação - SME /Sala CEU 2008-
2010;
-Gestão do programa pela Secretaria Municpal de Cultura -SMC/DEC/Div.de Formação
(?) 2010/2015;
- Construção dos Princípios Artísticos Pedagógicos do PIÁ;
- Acúmulo de 04 edições da Semana de Formação;
- Onde estamos agora (?)‘Back to the future’.
2. Sexismo na Infância: O que temos a ver com isso?
Propositores: Adreísa Cangussú, Carmem Soares, Eliane Weinfurter, Joice Lima, Luís
Vítor, Selma Aguiar e Veronica Santos e Fabio Puppo.
Convidada: Anabela Gonçalves.
Proposta: A proposta da equipe Sul2, composta pelos equipamentos Biblioteca Marcos
Rey e CEU Cantos do Amanhecer, é promover uma roda de conversa sobre sexismo na
Infância e as suas implicações nos comportamentos sociais das crianças e adolescentes.
46	
  
	
  
Nossa motivação parte de um fato real que aconteceu em uma de nossas turmas de 11 à
14 anos, onde 03 crianças foram vítimas do chamado “Top 10”uma espécie de concurso
divulgado pelas redes sociais, onde meninas tem sua sexualidade exposta de maneira
violenta, abusiva e não permissiva. Tal concurso aconteceu nas escolas públicas das
periferias de São Paulo e chegou a provocar tentativas (em alguns casos: vias de fato) de
suicídio por parte das meninas que tiveram suas imagens expostas.
Diante deste fato, gostaríamos de refletir com os demais artistas educadores do
programa sobre esta questão a partir das seguintes perguntas: Qual o nosso papel como
arte educador diante desta realidade? Pode a arte trazer outros olhares e diminuir alguns
preconceitos tão arraigados em nossa formação social? Para tal contaremos com a
presença de uma convidada que estuda e pesquisa o assunto.
Sobre o Top 10: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-05-02/rainhas-do-top-10-
videos-divulgados-em-redes-sociais-humilham-meninas-em-sp.html
3.PIASSUUM: compartilhamento de práticas artísticas pedagógicas e suas
reverberações.
Formato: Vivência.
Proponentes: Michelle Lomba, Renata, Leonardo, Marina, Carolina, Andrea e Camila.
Proposta: A proposta visa compartilhar com os participantes, atividades já realizadas
com crianças e adolescentes do PIÁ 2015 dos equipamentos CEU Caminho do Mar e
CEU Pq. Bristol, com o intuito de vivenciar as práticas artísticas pedagógicas e dialogar
sobre possibilidades.
4.Violência e Afeto
Formato: Roda de conversa
Proponentes: Michelle Lomba, Renata, Leonardo, Marina, Carolina, Andrea e Camila.
Proposta: Desejamos realizar uma explanação teórica acerca de conceitos e tipologias
da violência, descrever fatos violentos vivenciados no PIÁ – 2015 nos equipamentos
47	
  
	
  
CEU Caminho do Mar e CEU Pq. Bristol, dialogar sobre Afetividade e a questão: Como
lidar com a violência presente nas práticas artísticas-pedagógicas do PIÁ?
5. Olhar no espelho: a questão de raça no PIÁ
Formato: Vivência e Debate.
Propositores: Fernando Siviero, Luciana Ponce e Val Lima.
Proposta: A lei nº10639, de 2003, que tornou obrigatório nas escolas o ensino da
História e da Cultura Afro-Brasileiro, assim como a lei de cotas, nº12711, de 2012, que
garante a reserva de vagas para alunos de escolas públicas nas universidades federal e
institutos federais de educação, fomentam o debate sobre a questão racial e étnica no
país. O mito da democracia racial brasileira parece estar ruindo. E diante desse contexto,
é necessário pautar o debate também dentro do PIÁ, visto que o educador, e em
especial, o artista educador, enquanto sujeito privilegiado para desencadear mudanças
de atitude. Em nossas experiências, nos encontros com as crianças, o racismo surge e a
dificuldade da criança negra identificar-se com a sua própria raça é uma realidade,
mesmo que esta não seja percebida pelos Artistas Educadores. Partindo das
consequências do racismo na vida da criança negra, inclusive da sua invisibilidade, a
proposta da oficina é realizar uma vivência de sensibilização dos educadores para o
tema, seguido de uma roda de debates.
6. A fotografia como linguagem das crianças.
Formato: Vivência.
Propositores: Fernando Siviero, Luciana Ponce e Val Lima.
Proposta: A fotografia é uma linguagem artística muito popular. Com o advento das
tecnologias da comunicação, vivemos hoje inundados por imagens. Todos somos
produtores e consumidores delas. O que será que vemos? O que escolhemos fotografar?
Como fotografamos? Essa oficina é um momento para experimentarmos o mundo da
imagem da forma lúdica e reflexiva. Uma oportunidade para trocar, questionar e
conhecer jogos para abordar a questão da imagem com as crianças e jovens.
48	
  
	
  
7. Oficina “Tia Zulmira”
Propositores: Kaloni, Guilherme, Beth, Débora, Paula e Mauro e Isabelle.
Proposta e Origem: Em uma reunião as AE´s do CEU Tiquatira recepcionaram a equipe
com uma sensibilização poético-sonora e esta ficou inspirada, inquieta e porosa.
Uma de nossas tarefas nessa reunião era elaborar uma proposta de experiência artística
que ofereceríamos para as outras equipes em nossa reunião regional, com 40 minutos de
duração.
Durante nossa reunião, conversamos sobre nossos processos e as AE´s do CEU
Tiquatira trouxeram a experiência com as crianças sobre “pontes e muros”, a partir da
realidade no equipamento CEU, onde não há diálogo de forma integrada entre os
diversos setores: escolas, gestão e comunidade... Cada um por si...
Levando em consideração nosso momento inspirado, o movimento positivo desta
equipe e a ponte simbólica que criamos entre nós, pensamos em uma ação/proposta para
as outras equipes que representasse o nosso processo artístico pedagógico.
Compartilhando I:
Essa experiência foi surpreendente para a nossa equipe, na medida em que nós fomos
atravessados pelas percepções que apareceram durante o processo.
No momento das considerações finais, a ponte estava lá! As falas dos nossos colegas
reafirmaram isso...
A partir daí, a coordenadora Zina fez o convite para que compartilhássemos essa
experiência como oficina na Semana de Formação. Convite aceito, nossa ação foi
marcada para o 1º dia da semana de formação, no período da manhã.
Desafio:
Nova organização, com o olhar mais apurado e a escolha de utilizarmos a linguagem
simbólica como condução da ação pretendendo maior fluência, um jeito mais orgânico.
Um novo elemento é que esta oficina teria duração de 3 horas.
Escolhas, ou “revendo o percurso”:
49	
  
	
  
Desenho de transferência1
, caminho sonoro com instrumentos para sonorização, a
narrativa sonora: “Tia Zulmira”2
, travessia do rio, fantasias, conversa sobre o percurso.
Compartilhando II:
Nossa aparição no parque foi uma surpresa impactante, para os nossos colegas e para
nós mesmos! A condução foi musical, corporal e poética.
Inicialmente havia uma resistência por parte dos nossos colegas, por não poderem
escolher a oficina que participariam, conforme relatado por algumas pessoas.
Nossa impressão é que aos poucos, a paisagem sonora “lubrificou” cada um de nós,
desfazendo as tensões.
Isso resultou na entrega total dos participantes a nossa atividade artístico pedagógica.
Na conversa final, vários relatos trouxeram a tona que a experiência teve muita
suavidade, sensibilidade e organicidade em sua condução.
Considerações sem fim:
Entendemos que a experiência anterior foi importante para que estivéssemos mais
afinados com o percurso. É importante destacar que desta vez usamos fantasias, o que
nos trouxe o encantamento e representou a unidade da equipe.
Assim acreditamos que o nosso objetivo foi alcançado, à medida que os nossos colegas
PIÁ´s conseguiram estabelecer relações entre a nossa intenção original: “pontes e
muros” e experiência cotidiana de cada um deles.
A ponte, ainda estava lá. Inverno de 2015
8. Oficina Relações Invisíveis, Respiração e Pausa
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
1
	
  Jogo:	
  Desenho	
  em	
  transferência	
  (4	
  fases),	
  referência	
  na	
  obra	
  do	
  artista	
  Dennis	
  Oppenheim	
  -­‐	
  Transfer	
  
Drawing	
  -­‐	
  1971.	
  
2
	
  Narrativa	
  sonora	
  transmitida	
  oralmente	
  pelo	
  narrador	
  Francisco	
  Gregório	
  Filho	
  
3
	
  FRABBETTI,	
  Roberto.	
  A	
  arte	
  na	
  formação	
  de	
  professores	
  de	
  crianças	
  de	
  todas	
  as	
  idades:	
  o	
  teatro	
  é	
  um	
  
conto	
  vivo.	
  
4
	
  Em	
  nossa	
  primeira	
  reunião	
  da	
  PPPII,	
  Carolina	
  Bagnara	
  nos	
  presenteou	
  com	
  esta	
  pergunta.	
  
5
O Programa de Iniciação Artística – PIÁ é um projeto de formação da Secretaria Municipal de Cultura
em parceria com a Secretaria Municipal de Educação voltado para crianças e adolescentes de 5 a 14
anos que existe há sete anos na cidade de São Paulo e vem se constituindo como uma importante
iniciativa que propicia a construção de pensamentos, metodologias e práticas artístico-pedagógicas e
culturais relacionadas à Infância. A abordagem artístico-pedagógica do PIÁ relaciona Processos Artísticos
e Cultura da Infância por meio da convivência entre artistas educadores, crianças, adolescentes e
2
	
  Narrativa	
  sonora	
  transmitida	
  oralmente	
  pelo	
  narrador	
  Francisco	
  Gregório	
  Filho	
  
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Propositores: Roger Muniz e Renata Casemiro.
Proposta: Com sensibilização através de técnicas orientais, os artistas propõem
uma escuta do corpo, do espaço-tempo e das relações e culmina na criação e
experimentação artística.
"Relações invisíveis são importantes. Na relação corporal pode ver, tocar, mas o
mais importante é o estabelecimento da relação entre espíritos".
"Inspiração, Expiração e Pausa. Há coisas que acontecem na pausa. Há o curioso,
a concentração". Yoshi Oida
A idéia da oficina era abrir espaço para a reflexão sobre a importância do ritual em
práticas artísticas pedagógicas para as crianças e educadores; despertar e
reconhecer o prazer em pesquisas de sensibilidade corporal e das relações espaço-
tempo; despertar o prazer em práticas mais profundas e lentas e que o artista
reconhecesse seu próprio corpo e alteração de energia no decorrer da oficina.
A prática foi preparada em cima de exercícios de Seitai-ho de Harutika Noguchi
(técnica japonesa que pode ser traduzida por educação somática do corpo regulado)
que os proponentes estudaram durante anos com Toshi Tanaka (mestre de Seitai-
ho). Após a sensibilização os participantes escolhiam qual agua aromatizada (havia
tres diferentes) gostaria de beber. Após tomarem em um único traço deixavam seus
registros com carvão em uma faixa de papel.
Oferecemos os depoimentos de dois participantes que escreveram no nosso post no
facebook, pois isso retrata nossos objetivos, que são a escuta, o que vem do outro,
espaços para surpresas.
Depoimentos escritos de participantes:
“Foi um encontro muito delicado, cheio de sutilezas que apuraram os meus sentidos.
Como dito na reunião de sexta, foi um encontro mais introspectivo, um contato consigo
mesmo, mas não deixamos de compartilhar com os outros nossas sensações, e com
alegria e serenidade. Fiquei pensando na criança, o quanto ela é delicada, foi muito
interessante e prazeroso o encontro”. Fabiana Louro - Artista Educadora PIÁ.
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“Renata e Roger, adorei a oficina. Uma sensação de paz, de percepção no silêncio,
muito bonita e rica. Foi um acolhimento, um acalanto.
Uma respiração valiosa depois dos também deliciosos sons, corridas, risadas, emoções
expandidas, conversas sérias etc. etc.Fechou a Semana de Formação com chave de
ouro! Obrigada!” Marília Macedo - Artista Educadora PIÁ
9. Menu de Risco.
Propositores: Artistas educadores e coordenadora dos equipamentos CEUs Vila do Sol,
Butantã e Guarapiranga.
Proposta: Na atual sociedade e, especificamente numa cidade, onde as
preocupações com a segurança de seus integrantes é eminente, pauta prioritária na
imprensa e plataforma de campanhas eleitorais. Falamos de segurança no trânsito
(atropelamentos, colisões), violência urbana (assaltos, sequestros), violência doméstica
(agressões físicas, abuso sexual), segurança do trabalho, entre outros. Para lidar com
essas questões são estabelecidas leis e normas de restrição para que, situações que
ultrapassem esses limites estabelecidos sejam “destacadas” para serem punidas ou
corrigidas de modo que as pessoas se sintam seguras. Porém, podemos chamar de efeito
colateral, que essas restrições nos trazem uma sensação de cerceamento, de falta de
liberdade, e até mesmo de direito tolhido, eis a questão: até que ponto essas restrições
realmente nos protegem situações de riscos sérios nos protegendo até mesmo da morte,
ou existe um excesso provocado pelo medo das “possíveis possibilidades” de situações
arriscadas?
Se vivemos de fato de esse paradigma, não é nada diferente num ambiente educacional
que lida diretamente com pessoas em formação e sendo preparadas para viver em
sociedade. E existe sim uma grande responsabilidade nesses ambientes em lidar com um
número muitas vezes excessivo de crianças confiadas pela família que espera que
estejam seguras e salvas ao voltar para casa, portanto, além dos muros, paredes, grades,
vigias, bedéis, professores, entre outros, existe uma série de normas impostas pelas
instituições, leis, ministérios, vigilância sanitária, etc., para que o ambiente se torne
seguro.
Chegamos às palavras de ordem: “não suba”, “desça daí”, “não pode ir pra lá”, “vou
avisar sua mãe”, “você vai se machucar”, tudo para não haja ocorrências e não nos
sintamos responsáveis por prováveis percalços como quedas, cortes e arranhões, o que
atrasaria a dinâmica e a rotina estabelecida. Até que, especificamente no CEU
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Guarapiranga os AEs do PIÁ ouviram frases como: “não deixem as crianças andarem
descalças na grama porque pode haver cortes profundos e podemos ser processados!”
“cuidado com o tatame porque está rasgado na ponta e houve um joelho cortado que
infeccionou e...”. Sendo o PIÁ um programa que propõe outra relação com o espaço,
objetos, pessoas gerou-se aí um estranhamento e um conflito: para nós, as crianças
estavam em plena segurança dentro das atividades, mas ao olhos dos outros não.
Sendo assim, surgiu a necessidade de estudar, compartilhar e debater este tema: o risco.
Com a oportunidade aberta da Semana de Formação decidimos fazer uma oficina com
este tem objetivando os itens:
• Propor momentos de ludicidade e prazer através do brincar de maneira livre e
poética;
• Levar aos participantes objetos para que eles criem suas brincadeiras sem
determinação de regras exceto o momento de início e o momento do fim;
• Estimular a criação de jogos que levem a subversão de regras;
• Criar situações onde os participantes se sintam podados de alguma maneira com
relação aos seus jogos;
• Compartilhar as referencias bibliográficas e cinematográficas usadas na pesquisa
dessa oficina;
• Colocar em pauta a discussão sobre risco inventado e risco real, e a posição dos
educadores de acordo com sua disponibilidade perante ao seu público e às
instituições;
• Refletir juntamente com os participantes sobre o tema.
Para estruturar esta oficina, usamos uma estratégia usada pela equipe S2 (CEUs
Gurapiranga, Vila do Sol e Butantã) de troca entre os equipamentos que consiste num
“menu”, este menu é desenvolvido em conjunto com as crianças que, elaboram um
menu de atividades para que outro equipamento possa escolher e desenvolver com a
seguinte estrutura: atividades de entrada, prato principal e sobremesa.
Descrição
Durante a Semana de Formação do Programa de Iniciação Artística, edição de
2015, a Oficina “Menu de Risco”, ministrada pelos Artistas-Educadores e
Coordenadora da equipe Sul 2, iniciou-se com a assinatura de cada participante de um
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Termo de Responsabilidade. Ele determinava que cada pessoa fosse responsável pelos
riscos que pudesse vir a correr.
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Eu______________________, RG__________________, CPF____________________
me responsabilizo por todo e qualquer risco que eu possa correr e por qualquer
acidente que possa acontecer em decorrência dos riscos os quais porventura eu venha a
passar. Me responsabilizo ainda pelas minhas escolhas em correr ou não cada um dos
riscos que surgirem durante esta oficina de formação “MENU DE RISCO” do PIA -
edição 2015.
Todos assinaram sem hesitar.
A partir do momento em que todos tinham se responsabilizado por si próprios, a
Entrada do Menu de Risco foi servida: um giz, um texto Brincadeiras Arriscadas de
Cidália Carvalho e uma provocação "Arrisque-se num risco!".
As pessoas ocuparam diferentes espaços do Parque Municipal Lina e Paulo Raia
ao qual a Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA) está inserida, criando riscos
no chão, no banco, na ponte etc e, se colocaram sobre riscos, em risco.
Após aproximadamente 15 minutos de degustação da Entrada, ouviu-se o tocar de um
sino, o qual alertava aos participantes que o Prato Principal seria servido, e os
convidava a deslocarem-se para outro lugar do Parque.
O Prato Principal era um Playground de Aventuras, onde estavam dispostos pelo espaço
diversos tipos de materiais como pneus, tecidos, madeira, pregos, ferramentas, bexigas,
papeis, cordas etc. Naquele instante, os participantes poderiam se aventurar e usar da
criatividade para brincar coletivamente e criar o que desejassem. Uma cabana de
madeira com elementos da natureza foi criada e deixada no local. No desenrolar das
brincadeiras, os ministrantes da oficina alertavam os participantes sobre os riscos
envolvidos nas ações do brincar por meio de placas com frases como: “Cuidado! Você
pode cair e ir para no hospital!”, e outras como “Subir na árvore – Riscos: cair e quebrar
os ossos; fratura exposta; contaminação por bactérias, etc” Algumas brincadeiras que
envolviam perigos foram exploradas, como o jogo de tacos e a tentativa de criação de
um balanço na ponte do parque que, rapidamente, foi interrompida pelo Segurança do
54	
  
	
  
Parque. Além disso, o brincar com o fogo também foi cessado, com a justificativa de
que não tínhamos a devida autorização da administração do Parque, por escrito.
No entanto, para que os ministrantes da oficina pudessem deixar os materiais dispostos
no espaço administrado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, eles
tiveram que se arriscar, e simplesmente colocar os materiais no parque, e esperar que a
Segurança fosse pedir que os mesmos fossem retirados; o que aconteceu. Para que esta
etapa da oficina pudesse ser realizada como vislumbravam os Artistas-Educadores, em
meio à natureza, eles tiveram que subverter as regras de uso do Parque. Mesmo que
tudo seja feito com cuidado e sem destruição, as regras limitam o uso livre do espaço
público. Mesmo com as limitações, foi possível promover uma experiência provocadora
tanto para os participantes, como para os Artistas-Educadores ministrantes da oficina e
para a Segurança do Parque.
Mais uma vez, o sino convidava para uma mudança de local. Agora, para a sala da
EMIA, administrada pelo DEC/SMC, onde seria servida a sobremesa. Pela sala estavam
dispostos três computadores que mostravam os vídeos The Land, documentário que
relata o funcionamento de Adventures Playgrounds, organização que estimula o brincar
arriscado, existente em diversos países; o trailer do Documentário Do lado de fora:
lições de um Jardim da Infância na floresta. Sobre duas mesas, havia trechos de
referências teóricas de autores como Mia Couto, Cidália Carvalho, Tim Gill entre
outros.
Os participantes tiveram um tempo para a digestão do Prato Principal. Após este
momento de visualização de vídeos, leituras e de alimentar-se de referências, os
ministrantes da oficina serviram um papel, um envelope e uma caneta para que cada
pessoa, individualmente, registrasse por escrito suas reflexões, questões, e/ou
pensamentos.(ANEXO 1 – questões digitalizadas)
Os envelopes foram misturados e distribuídos entre as pessoas. Aos poucos cada
participante leu a reflexão de outra pessoa ao ponto de se gerar uma discussão coletiva.
Reflexão
No escopo de buscar uma reflexão crítica e questionadora acerca de atitudes, maneiras,
estilos que costumam ser extremamente comuns no cotidiano de pessoas que, de algum
modo, tem proximidade com crianças em suas vidas. Sejam na função de pais, irmãos,
tios, professores, arte-educadores entre outros, todos tem um tipo de influência e de
55	
  
	
  
responsabilidade na educação destas crianças. Que atitudes, muitas vezes impensadas,
são essas? Como e onde se revelam maneiras de lidar com a criança que costumam ser
reproduzidas sem a necessária consciência do que se possa estar criando ou interferindo
no desenvolver e na formação desta criança?
Com o intuito de buscar compreender, falar sobre, tirar a névoa sobre o tema, criticar,
refletir, questionar-se, os artistas-educadores da equipe Sul 2 do PIÁ – 2015,
propuseram, primeiramente a si próprios, a realização de uma pesquisa sobre a
importância do risco no brincar.
Em diálogo, estes artistas-educadores destacaram onde e como eles identificam a
relação dos educadores (considerando que o educador não é apenas a pessoa formada na
área da educação, mas é também aquele que de algum modo lida com elas e, por isso
tem influência em sua educação) com suas crianças a respeito do risco e do medo.
Nesta investigação, é possível perceber um excesso de cuidado com a criança que se
revela nas instruções destes educadores no instante da fala. Ouve-se pelos corredores de
um ambiente escolar: “Não corra!”; “Cuidado! Você vai cair daí.”; “Desce já daí!”
Nestas frases, por exemplo, que são constantemente repetidas por professores, pais etc,
pode-se notar o cerceamento do viver livre da criança. Os artistas-educadores, em
pesquisa, se perguntam se é certo que uma criança não deva correr, ou tenha que se
privar de subir numa árvore pelo risco que ela corre de tropeçar, cair e causar um
ferimento.
No iconográfico sobre os benefícios do brincar arriscado do Playground da Inovação
(2014), encontram-se argumentos que incentivam um brincar que contenham altura,
velocidade, ferramentas que possam machucar, elementos perigosos como fogo e água.
Além disso, o iconográfico afirma que as crianças devem experimentar brincadeiras
brutas, lutas e brincar em lugares que elas possam se perder ou desaparecer. Para o
Playgrond da Inovação, o excesso de preocupação de pais, professores etc cerceia o
direito da criança de arriscar-se.
O risco no brincar é fundamental para o desenvolvimento de diferentes patamares da
formação da criança. Com esta qualidade em seu brincar, ela é estimulada a
experimentar as sensações de medo e adrenalina num contexto lúdico, o que a ensina a
controlar estas emoções. Além disso, podem-se enumerar infinitas capacidades que são
estimuladas e criadas no brincar que envolva riscos. Nele, a criança se torna confiante e
56	
  
	
  
segura sobre as suas capacidades; cria uma memória destas experiências na infância
para serem aplicadas na idade adulta; cria adolescentes e adultos inovadores, afinal, sem
risco não há inovação; prepara e as protege para os perigos da vida; ajuda a criança a
perceber sua evolução motora, cognitiva e social; fortalece todo o seu corpo; previne
fobias; testa os limites e ensina as consequências de ultrapassá-los; desenvolve a
coragem. (Playground da Inovação, 2014).
Bujes (2010) apresenta uma noção de risco vinculada às ideias de poder e governamento
conforme propostas por Michel Foucault. Noção esta que, segundo a autora, está
presente tanto nas políticas públicas quanto nas práticas cotidianas, isto é, está associada
à ideia de administração social que se relaciona em especial com as iniciativas que
tratam da vida das populações: como geri-las, como garantir sua integridade, como
torná-las mais produtivas. Ela amplia esta discussão quando informa que as reflexões no
domínio pedagógico têm resistido a pensar o campo da infância como atravessado por
relações de poder. Para tanto, a autora alerta por certa desconfiança no olhar para o
modo como são feitas as políticas públicas à infância.
A noção de governamento criada por Foucault (1993) e desenvolvida por Bujes (2010,
p. 160) está relacionada a formas de exercício do poder para conduzir a conduta dos
indivíduos. As ações de governamento não se constituem como um modo próprio de
ação das estruturas políticas ou de gestão do Estado, unicamente; referem-se,
igualmente, àquelas formas de agir que afetam a maneira como os indivíduos conduzem
a si mesmos.
A palavra risco, na linguagem cotidiana, é compreendida como perigo, associada à ideia
de uma ameaça. No campo da segurança, risco não designa nem um evento, nem um
tipo geral de evento que ocorre na realidade, mas “um modo específico de tratamento de
certos eventos que têm a possibilidade de ocorrer a um grupo de indivíduos – ou mais
exatamente aos valores ou capital possuído ou representado por uma coletividade, isto é,
a uma população” (Ewald, 1991, p. 199). Ao afirmar, então, que nada é inerentemente
(em si mesmo) um risco, o autor argumenta que riscos não existem na realidade. No
entanto, todos os eventos podem suscitar a possibilidade de riscos. Isso sempre depende
do modo como o perigo é analisado, o evento considerado. (Bujes, 2010, p.160)
As ideias apresentadas pela autora permitem pensar que há uma confusão entre o que
seria um risco real à criança, e o risco que corre determinado educador ao participar de
uma possível eventualidade onde uma criança possa se machucar. Incluem neste
57	
  
	
  
pensamento os aparatos de disciplina e de segurança que levaram a sociedade
(disciplinar) rumo ao autocontrole, onde quase nada pode, não se questiona sobre o
porquê não pode e onde tem-se o controle dos fatos, em detalhes.
Enquanto a disciplina, como uma mecânica de poder, aprisiona, fixa limites e fronteiras,
determina o permitido e o proibido, produz com suas técnicas as aptidões e capacidades
necessárias ao mundo do trabalho, vê-se desenvolver já no século XVIII uma
preocupação com as populações, com as suas vidas, no sentido de preservá-las. Inicia-se
a era do biopoder, de uma biopolítica voltada para a população. Tendo como superfície
de aplicação o corpo-espécie, a biopolítica assume intervenções e controles reguladores
cujos focos são a fecundidade, a morbidade, a higiene, ou saúde pública, a segurança
social. Assim, a vida das populações, como objeto biológico, se torna passível de
intervenção política e governamental. A sociedade se caracteriza, a partir de então,
como uma sociedade de segurança que tanto explora os dispositivos disciplinares e de
soberania quanto funciona segundo uma lógica estratégica da heterogeneidade. Talvez
fosse bom lembrar que, em relação às crianças, consolida-se também um conceito de
infância, como um período com características específicas, que é preciso proteger das
vicissitudes do mundo adulto e, ao mesmo tempo, vigiar e cuidar. No século XVIII se
ampliam as formas de confinamento que atingem as crianças, não apenas com o
surgimento de novas instituições, mas com o deslocamento de seus propósitos, com
vistas à administração da vida infantil. (Bujes, 2010, p. 168)
A noção de risco e as práticas dela derivadas estão associadas a um deslocamento da
sociedade disciplinar para uma outra, que Foucault denominou de sociedade de
segurança. Esta nova forma de organização política, social e econômica é orientada por
uma racionalidade potencialmente capaz de transformar a vida dos indivíduos e das
populações e lança mão de outros instrumentos para exercer o governamento. Os
dispositivos de segurança possibilitam, segundo o filósofo, inserir determinado
fenômeno dentro de uma série de acontecimentos prováveis. Assim, a segurança
constitui um tipo de racionalidade – formalizada pelo cálculo de probabilidades que
coloca a intimidade das pessoas numa zona de governamento. Em suma, os mecanismos
de segurança operam uma proliferação/fabricação de riscos que são confrontados com
uma forma de normalização que parte de uma definição do normal e do anormal,
segundo curvas de normalidade. (Bujes, 2010, p. 169)
Caderno de formação   2015
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Caderno de formação 2015

  • 1. 1     Programa de Iniciação Artística - PIÁ (Infância e Arte) CADERNO DE FORMAÇÃO Fotos: Lana Sultani Coordenação Regional/Formação Antonio Francisco Siqueira Junior, Cléia Plácido, Fábio Amadeu Puppo, Fafi Prado, Janete Menezes Rodrigues, Roger Muniz, Zina Filler. Organização e Redação Fafi Prado e Zina Filler São Paulo- 2015
  • 2. 2     A Infância não é apenas uma questão cronológica: ela é uma condição de experiência. (...) o próprio da criança é ser não apenas uma etapa, uma fase numerável ou quantificável da vida humana, mas um reinado marcado por outra relação – intensiva –com o movimento. No reino infantil, que é o tempo, não há sucessão nem consecutividade, mas intensidade de duração. (Walter O. Kohan)
  • 3. 3     Índice: Introdução______________________________________________________ pág. 01 AÇÕES INSTITUCIONAIS 1. Semana de Formação da Divisão de Formação_________________________ pág. 02 2. Reunião da Divisão de Formação com o PIÁ___________________________ pág.02 AÇÕES INTERNAS 1. Encontro de Acolhimento_________________________________________ pág. 03 2. Diagnóstico de Implantação________________________________________ pág. 03 3. Reuniões de Coordenação Regional Formação__________________________ pág. 04 4. Reuniões de Coordenação Regional Formação e Coord. Pesquisa Ação______ pág. 08 5. Reuniões Gerais_________________________________________________ pág. 24 6. Ações compartilhadas (equipes)_____________________________________pág. 32 AÇÕES INTERNAS DE FORMAÇÃO 1. Semana de Formação_____________________________________________ pág. 38 2. Ensaios de Pesquisa-Ação_________________________________________ pág. 60 AÇÕES DE ARTICULAÇÃO 1. Comissão de Articulação__________________________________________ pág. 62 2. Reuniões com Coordenações de Equipamentos _________________________ pág. 68 3. Reuniões com DEC_______________________________________________ pág. 76 4. Reuniões com Gabinete da SMC____________________________________ pág. 79 5. Encontro Processos Artísticos, Cidade e Infância(s).____________________ pág. 80
  • 4. 4     6. Parceria Unifesp________________________________________________ pág. 85 7. Encontros externos de Formação____________________________________ pág. 87 8. Reuniões Territoriais._____________________________________________ pág. 87 9. Comissão para o Conselho Municipal de Cultura._______________________ pág. 88 10. Encontro com famílias do PIÁ______________________________________ pág. 90 AÇÕES DE COMUNICAÇÃO 1. Comissão da Revista Piapuru 2015__________________________________ pág. 90 2. Comissão de Vídeo – 2015_________________________________________ pág. 91 INSTRUMENTAIS DE AVALIAÇÃO_______________________________ pág. 92 SOBRE A COORDENAÇÃO GERAL_______________________________ pág. 92 CONSIDERAÇÕES FINAIS _______________________________________ pág. 94 REFERÊNCIAS BIBLIOFGRÁFICAS _____________________________ pág. 96
  • 5. 5     Introdução O Caderno de Formação é um instrumento de sistematização das ações do programa como um todo e foi proposto, pela primeira vez, como um ensaio de pesquisa ação pela Coordenação de Formação e Pesquisa no ano de 2014. O Caderno fica à disposição para consulta e orientação dos artistas educadores como memória documentada da edição vigente e como referencial para ações futuras. Nesta edição de 2015 mais uma vez focamos na documentação das práticas do programa. Por meio do trabalho de registrar as atas das reuniões, sistematizar documentos e relatos de ações, criar instrumentais de avaliação e refletir sobre o conjunto das ações neste ano, apresentamos aqui mais uma edição do Caderno, na intenção de colaborar para a estruturação do programa, no que se refere tanto a um pensamento de formação interna como de articulações com possíveis interlocutores externos ligados às áreas de estudos da Arte, da Cultura, da Infância e da Cidade.
  • 6. 6     AÇÕES INSTITUCIONAIS 1. Semana de Formação da Divisão de Formação. 04 de maio de 2015. Como uma das ações institucionais propostas pela Divisão de Formação na edição de 2015 dos programas de formação (PIA e Vocacional), foi proposto um primeiro encontro no CEU Aricanduva, com a presença dos artistas de ambos os programas e representantes da Divisão de Formação, das coordenações de equipamentos, do DEC, da Sala CEU, do Gabinete da Secretaria Municipal de Cultura e o Secretario de Cultura, Nabil Bonduk. Neste encontro foram apresentadas as seguintes diretrizes de Gabinete em 2015: • Políticas de Articulação territorial, envolvendo grupos atuantes nas Macro Regiões. • Políticas de ampliação de equipamentos e recursos. • Políticas de formação para os programas PIA e Vocacional, Jovem Monitor e o programa VAI. Além das falas oficiais, houve também apresentações artísticas do programa Vocacional, das áreas de Música, Dança e Teatro. O programa PIÁ é citado brevemente pelo Secretario de Cultura. 2) Reunião da Divisão de Formação com o Programa PIÁ. 08 de maio de 2015. A reunião foi conduzida pelo Diretor da divisão, Amilcar Farina, que apresentou o programa como um todo, pontuando alguns tópicos: • Cronograma anual de trabalho, • Atribuições das funções, • Instrumentais administrativos, • Divisão de horas de tralho mensais, • Alinhamento das políticas apresentadas na semana de formação institucional. Em um segundo momento da reunião houve uma solicitação de votação interna de representantes para uma Comissão de Articulação com a Divisão de Formação.
  • 7. 7     Mediante desconforto gerado pelo questionamento de alguns participantes do programa ao representante do DEC, Eduardo Sena, quanto às diretrizes apresentadas, foi solicitado por este, um documento síntese das reivindicações do programa em 2015 endereçado ao Secretario de Cultura. Ao final, os participantes se reuniram em grupos para reconhecimento de suas equipes regionais e para discutir sobre assuntos de ordem geral. AÇÕES INTERNAS 1. Encontro de Acolhimento dos artistas educadores. 15 de maio de 2015. Como ação de acolhimento dos artistas do programa em 2015, os Coordenadores Regional/Formação propuseram uma dinâmica envolvendo a todos no espaço publico do Largo do Paissandu, em frente à Galeria Olido. Uma roda de “agachamento” * coletivo, foi proposta aos quase 100 participantes do programa, para afinação de um tempo em comum na movimentação dos corpos, em um jogo de equilíbrio de forças e pesos, repetido em quartetos e posteriormente em duplas. A ação pretendeu trazer para o corpo a questão do trabalho compartilhado de maneira a iniciar uma compreensão e interlocução dos artistas do programa em suas diversas funções em duplas e em equipe. A volta para a Galeria Olido aconteceu em forma de um cortejo cujo mote era “Bons Ventos nos levem”, onde todos caminharam atentos aos ritmos e as respirações coletivas. *o termo agachamento faz referência ao titulo do blog da autora Marina Marcondes Machado, cujos conceitos norteiam muitos dos processos de formação no programa. 2. Diagnóstico de Implantação (Vide anexo). Compõe o diagnóstico de implantação os seguintes instrumentais: • Questionário sobre a implantação em 2015 nos equipamentos. • Pilares constitutivos do programa em 2015. • Reivindicações
  • 8. 8     3. Reuniões de Coordenação Regional / Formação: Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 14 de maio de 2015. Pautas: 1) Reconhecimento de equipe e suas funções. 2) Pilares de atuação da equipe para 2015. 3) Planejamento da reunião de acolhimento com os coordenadores de pesquisa-ação. Desenvolvimento: 1) Reconhecimento de equipe e suas funções: Levantamento de questões. Para que serve a função regional/ formação? Quais os nossos desejos? • Pensar a infância como ponto central do programa. • Construir um discurso interno potente entre os artistas e suas funções. • Legitimar as funções. • Concretizar ações e discussões. • Focar na formação, conceito, referência, mapeamento, registros das poéticas. • Promover Ações artísticas como ação cultural. • Buscar a proximidade com as famílias. • Articular a política nas regiões e internamente. • Objetivar as reuniões internas • Construir coletivamente as pautas políticas do programa. • Ética, respeito pelo programa. • Resistir. • Circular as experiências. • Manter a chama acesa. • Retomar valores. • Presentificar o programa. • Pensar estrategicamente o futuro. • Atualizar a estrutura e as práticas.
  • 9. 9     • Fazer parcerias. • Ter clareza dos conceitos estruturais do programa. • Amadurecer as relações. • Entender o programa de forma macro. • Deixar-se formar. • Trocar processos. • Potencializar a comunicação. • Instaurar espaços para concretizar as potências. • Experimentar. • Desterritorializar. • Fronteiras, superfícies, atmosferas. 2) Pilares de atuação da equipe para 2015: • Pensar a Implantação do programa e as questões específicas de cada local, como o início dos encontros com as crianças, horários, distribuição das horas semanais, etc. • Discutir e decidir coletivamente no grupo regional “macro” as questões geradas nas regiões. • Experimentar e avaliar as novas funções, considerando o deslocamento do AE coordenador e a nova função do coordenador regional formação. • Elaborar e atualizar as pautas das reuniões. Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 21 de maio de 2015. Presentes: Antonio, Fafi, Janete, Zina, Roger, Cléia e Fábio. Preparação de pauta para reunião com Coordenadores de pesquisa ação: 1) Reflexão sobre a reunião geral do dia 08/05 e 15/05. 2) Comissão de Articulação com a Divisão de Formação, em 2015. 3) Questões de implantação do programa.
  • 10. 10     Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 28 de maio de 2015. Presentes: Antonio, Fafi, Janete, Zina, Roger, Cléia e Fábio. 1) Estabelecemos as quartas-feiras como reuniões exclusivamente artístico-pedagógicas, no horário das 14 às 17h (sendo algumas reuniões extras das 10 às 13h). 2) Solicitamos um diagnóstico de chegada e implementação do PIÁ nos equipamentos, a partir das questões: Quais estão sendo as condições favoráveis encontradas pela sua equipe na implementação do programa no(s) equipamento(s), quanto aos seguintes tópicos: Quais estão sendo as dificuldades encontradas pela sua equipe na implementação do programa no(s) equipamento(s), quanto aos seguintes tópicos: 1. Termos de adesão. 2. Compreensão de funcionamento do programa. 3. Inscrições (fichas originais do programa, termos de responsabilidade). 4. Difusão do programa na comunidade. 5. Condições espaciais (salas, espaços compartilhados, etc) 6. Horários. 7. Formação de Turmas. 8. Reservas de turmas exclusivas para EMEI e EMEFs dos CEUs; ONGs e outros . 9. Articulação e diálogos com gestores e núcleos. 10. Condições de segurança e salubridade nos equipamentos e no entorno. 11. Materiais. 12. Outros. Obs: Para otimizar a tabulação dos dados, solicitamos a entrega das respostas no máximo até o dia 08/06, segunda-feira, por e-mail para os “macro regionais”. 3) Iniciaremos no próximo dia 10/6 o planejamento da Semana de Formação. As reuniões estarão abertas a participações presenciais de todos os artistas para colaborações diversas como logística, locais e temáticas.
  • 11. 11     4) Na reunião da tarde iremos propor a discussão e receber as colaborações sobre o texto dos pilares constitutivos do PIÁ a ser entregue ao DEC para encaminhamento ao Gabinete, conforme solicitação do diretor do departamento, Eduardo Sena. Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 11 de junho de 2015. Presentes: Antônio, Zina, Fafi, Cléia, Fábio, Janete e Roger. 1) Falamos sobre a elaboração e produção do Encontro público de formação em setembro no CCSP. A temática provisória levantada para o encontro foi: Processos artísticos, cidade e infância(s). As datas serão confirmadas pelo CCSP. Em breve enviaremos chamamento para uma comissão de apoio. 2) Para a reunião com os coordenadores de pesquisa ação pautamos: • Fechamento das participações na comissão de Articulação com a Divisão de Formação. • Apresentação de uma versão inicial do texto sobre os pilares constitutivos. • Convidar o DEC/ Divisão de formação para participação em algumas reuniões de formação. Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 17 de junho de 2015. Presentes: Antonio, Cléia, Fábio, Janete e Fafi. Foram lidos e interpretados todos os questionários enviados pelas equipes a respeito da implantação do programa nos equipamentos. As respostas subjetivas estão sendo tabuladas em um novo questionário, no formato de múltipla escolha, para facilitar a tabulação. Amanhã, 18/06, em reunião com os coordenadores de pesquisa ação, as respostas serão revisadas e comentadas pelos grupos regionais, a fim de discutirmos melhor os quesitos e as respostas mais apropriadas para os mesmos. Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 18 de junho de 2015. Presentes: Antonio, Cléia, Fábio, Janete e Fafi.
  • 12. 12     Iniciamos a elaboração da Semana de Formação com criação de um documento de Chamamento. (ver em Ações Internas de Formação – item 1: Semana de Formação). Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação. 25 de junho de 2015. Presentes: Antonio, Cléia, Fábio, Janete e Fafi. Iniciamos a reunião com as análises das respostas do questionário de implantação enviadas pelas equipes e a seguir, demos continuidade a elaboração da semana de formação, pesando o cronograma de atividades, locais e horários. (ver anexo - tabela) 4. Reuniões de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação: Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 14 de maio de 2015. Presentes: Val, Samara, Jaqueline, Janete, Bruno, Michele, Val, Zina, Carmem Lazari, Verônica, Antonio, Bruna, Carmen, Isabella, Dodi, Lia, Fábio, Fafi. Local: Biblioteca Monteiro Lobato 1) Questão lançada ao grupo: O que desejamos para a atual edição? • Discutir articulações com a secretaria de cultura sobre estrutura do programa. • Escutar as colocações alheias. • Conhecer melhor o programa. • Acompanhar processos. • Estar próximo da equipe. • Dialogar com as pessoas, lugares e realidades diversas. • Ser útil e fazer sentido. • Amadurecer politicamente. • Afinar discurso. • Saber discutir. • Tornar-se um grupo coeso.
  • 13. 13     • Curar-se das crises. • Questionar o lugar do artista educador na cidade. • Fazer da arte educação um lugar crítico. • Encontrar pares para as discussões. • Fazer sentido. Ser coerente com o programa. • Alimentar vontades. • Amadurecer a construção coletiva. • Focar nas prioridades. • Melhorar a comunicação. • Respeitar as diferenças. • Ir a campo com as pesquisas. 2) Sugestões para a próxima semana: • Estudo do termo político “territorialização”. • Início do texto com as pautas para o DEC. 3) Assuntos de ordem geral: Resolver a demanda específica de horários no CEU Caminho do Mar e as dúvidas dos coordenadores em relação as duplas de artistas e as demandas de turmas nos equipamentos (horários de entrada compatíveis com horários da escola, autonomia das coordenações quanto a formação das turmas, tendo faixa etária como prioridade, etc). 4) Encaminhamento para reunião extraordinária geral de 15/5: • Agachamento (dinâmica coletiva). • Confirmação das reuniões de coordenadores. 5) Pautas para a elaboração do documento “Pilares estruturais do PIÁ”: • Eixos: ações, visibilidade, parcerias, comunicação, materialidades, outros. • Grupos de trabalho. • Planejamento Macro. • Reuniões gerais. • Reunião de famílias
  • 14. 14     • Semana de formação • Encontro no CCSP. • Revista Piapuru. • Metas de planejamento do ano para edição seguinte. • Avaliação. • Ensaios. • Garantias de: quarteto, 15 vagas por turma, reuniões artístico pedagógicas. • Autonomia de escolha dos locais de reunião. • Outras questões estruturais. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 21 de maio de 2015. Pauta: 1) Avaliação sobre a Reunião Geral de 08/05 (proposta pela Divisão de Formação) e sobre a Reunião Geral proposta pelos Coordenadores do programa em 15/05. 2) Discussão sobre a formação da Comissão de Articulação (critérios, candidatos, disponibilidades, etc) 3) Discussão sobre questões de implantação do programa em 2015. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 28 de maio de 2015. 1) Apresentação do diagnóstico de implantação, sobre as condições favoráveis e as dificuldades encontradas na edição de 2015. 2) Discussão das colaborações sobre o texto dos pilares constitutivos do PIÁ a ser entregue ao DEC para encaminhamento ao Gabinete. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 11 de junho de 2015.
  • 15. 15     1) Falamos sobre a elaboração e produção do Encontro público de formação em setembro no CCSP. A temática provisória levantada para o encontro foi: Processos artísticos, cidade e infância(s). As datas serão confirmadas pelo CCSP. Em breve enviaremos chamamento para uma comissão de elaboração. 2) Falamos sobre a Semana de Formação nesta edição. Será lançado o chamamento para as propostas dos artistas. 3) Para a reunião geral do dia 12/06 apresentaremos o texto sobre os pilares constitutivos para colaborações finais de todos os artistas. Votaremos também os 06 (seis ) membros para o GT da Divisão de Formação e 06 (seis) membros para uma lista de suplentes. 4) Sobre o questionário de implantação do programa os coordenadores de pesquisa ação poderão fazer uma revisão das repostas para um encaminhamento mais objetivo com data de entrega adiada para o dia 16/6. Faremos uma tabela com respostas de múltipla escolha, para maior objetividade na pesquisa. Foi colocada em votação a seguinte proposta: pautar a próxima reunião (18/6) com uma retomada dos GTs internos de 2014, com o objetivo de definir prioridades e fazer encaminhamentos para a edição de 2015. Tivemos 07 (sete) votos a favor, 10 (dez) votos contra e 01 (uma) abstenção de voto. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 02 de julho de 2015. Participantes: Carmen Lazari, Fafi, Antônio, Cléia, Ricardo, Dodi, Jacqueline, Zina, Janete, Isabelle, Fábio, Samara, Carmen Pinheiro, Val e Michele. 1) Fechamento do cronograma da semana de formação: Recebemos as últimas inscrições e fechamos o cronograma completo das atividades para a semana, que foi enviado em seguida às equipes para devolutiva com a disponibilidade das participações dos artistas educadores. 2) Devolutiva das reuniões com a SMC (comissão de articulação, articulação territorial) e Vocacional:
  • 16. 16     Falamos sobre as pautas tratadas na comissão de articulação da divisão (disponibilidade de participação do PIÁ, pautas, etc); as colocações da SMC quanto a proposta de participação nos comitês de articulação territorial nos equipamentos e o convite feito ao Programa Vocacional para uma possível participação no encontro de formação no CCSP, em setembro (será levado à próxima assembleia do programa). 3) Materiais: A divisão de formação enviou um comunicado sobre um orçamento disponível para aquisição de material para o ultimo trimestre do programa. As sugestões das equipes deverão ser enviadas até o dia 08/07. Ficaram algumas dúvidas sobre o email recebido que serão esclarecidas junto a divisão. Ata da reunião coordenação regional/formação e coordenadores de pesquisa-ação. 23 de julho de 2015. Pauta: 1. Devolutiva da reunião com Eduardo Sena. 2. Semana de Formação: certificados. 3. Devolutiva processual das oficinas a ser entregue até 17 de Agosto no seguinte formato: Planejamento/ Breve relato da ação/ Reflexão crítica. Não são necessárias fotos das ações para o momento. 4. Inicio da proposta de revisão dos princípios para o Edital 2016. 5. Atualizações sobre o Encontro: Processos Artísticos, Cidade e Infância(s). 6. Aviso sobre 5ª feira 30 de julho - NÃO haverá reunião. Obs: Foi comunicado com antecedência o cancelamento da reunião com Coordenadores de equipamentos, devido à ausência da maioria dos integrantes. Durante o mês de Agosto (em uma das 5ªs. feiras) será agendada uma nova data pela Divisão de Formação
  • 17. 17     Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 06 de agosto de 2015. Pautas: 1) Ação poética de acolhimento da reunião. 2) Mobilização do Vocacional. 3) Devolutiva da reunião de Comissão de Articulação. 4) Reunião geral – confirmação de datas. 5) Reunião com NACs. 6) Relatos da Semana de Formação. 7) Comunicação interna. Desenvolvimento: 1) O coordenador Regional/Formação Roger Muniz iniciou a reunião com um pequeno fragmento do teatro Nô. 2) Foi acordado entre os coordenadores que uma comissão formada por três representantes (Val Lima, Cléia Plácido e Bruno César) estará presente na próxima assembleia do programa Vocacional para alinhamento com a mobilização política, nas segundas-feiras, dia 10/08, das 10 às 13h. O foco da participação é retomar a questão do projeto de lei que envolve os dois programas. 3) Os participantes da comissão de articulação fizeram a devolutiva da reunião do dia 05/08, que tratou do início do texto para um futuro regimento do programa (que estaria afinado com a carta de princípios do PIÁ a ser atualizada) e de questões do Encontro de Formação. Quanto a este assunto foi esclarecido que a proposta do artista do programa Vocacional Rodrigo Munhoz para o encontro está temporariamente suspensa, por aparentes motivos de articulação política. O gabinete da secretaria será consultado pela Divisão de Formação quanto a pertinência da participação. Levantamos a possibilidade de encaminhar uma carta de apoio à participação do programa Vocacional, elaborada coletivamente. 4) Decidiu-se que a reunião geral de agosto acontecerá no dia 14/08 na biblioteca Hans Christian Andersen e a reunião de setembro no dia 04/09, das 9 às 13h, em local a ser confirmado. Será enviado e-mail aos artistas educadores. 5) Confirmou-se a reunião com os NACs no dia 20/08, na galeria Olido.
  • 18. 18     6) Lembramos que a data limite da entrega dos relatos da Semana de Formação é o dia 17/08. Fica também aberta a possibilidade de escritas voluntárias de reflexão sobre a semana. 7) Afirmou-se a importância de se discutir presencialmente os temas emergentes que estejam afetando o programa, pois a via de comunicação eletrônica por vezes causa ruídos. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 13 de agosto de 2015. Pauta: 1) Leitura do texto para o projeto de lei (comissão do PIÁ em 2013). 2) Devolutiva da participação do PIÁ na assembleia do programa Vocacional. 3) Informação sobre o cancelamento da reunião dos NACs. 4) Pauta para reunião geral de 14/08. 5) Assuntos gerais. Desenvolvimento: 1) Lemos o texto do projeto de lei elaborado pela comissão do PIÁ em 2013 com o objetivo de retomar os artigos que fundamentam o programa como política pública de formação. A partir do item “núcleo de coordenação geral” talvez possamos fazer um paralelo que nos ajude a pensar as consonâncias e afastamentos em relação as reivindicações do programa Vocacional neste momento. 2) Da devolutiva trazida pela coordenadora regional Cléia Plácido sobre a assembleia do programa Vocacional (ata enviada por e-mail) destacamos a importância de discutir no PIÁ o momento atual que estamos vivendo e o modo como nós entendemos uma proposta de “coordenação geral” e as questões da vigência e do encaminhamento do projeto de lei. Outra questão que derivou desta discussão seria um posicionamento quanto à luta do PIÁ junto ao DEC e a SMC sendo que estamos nos colocando de um modo mais “afável” em relação as lutas políticas. Falando-se do assunto do projeto de lei, o coordenador regional /formação Roger Muniz relatou o encontro com o Aurélio (do gabinete da SMC) na reunião territorial da região Sul 1, onde tratou-se, entre outras coisas, do plano e do fundo municipal de Cultura e de políticas participativas
  • 19. 19     com a escuta da sociedade civil, com as quais o PIÁ também poderia estar articulado. 3) Foi informado o adiamento da reunião com os coordenadores de equipamento do dia 20/08 para o dia 27/08, quinta-feira, das 14 às 17h, na galeria Olido (o e-mail com a pauta será enviado pela divisão de formação). 4) Para a pauta da reunião geral acordamos: início da reunião com uma questão disparadora “qual é a sua luta atualmente no PIÁ?” para ser registrada com giz de lousa no espaço externo da biblioteca; devolutiva da participação da comissão do PIÁ na assembleia do Vocacional; informe sobre o histórico do encontro de formação e importância da participação dos artistas do PIÁ e informes gerais (relato da Semana de Formação, GTs, Princípios do PIÁ, Fórum Social da Zona Sul e CONANE). Acordou-se também que as reuniões por equipe dentro das reuniões gerais acontecerão sempre no final do encontro (das 12 às 13h). Nos assuntos gerais encaminhamos uma pauta para as próximas reuniões sobre os processos de pesquisa-ação nas equipes. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 20 de agosto de 2015. Presentes: Zina, Veronica, Bruna, Val, Fábio, Cléia, Ricardo, Janete, Lia, Samara, Carmen Lazari, Bruno, Jaqueline, Michele, Carmem, Antônio, Fafi. 1) Disparador artístico pedagógico para reflexão: O Olhar antropológico por dentro da infância (Adriana Friedman). Leitura de trechos do texto e abertura para debate. Duração: 1h. 2) Reunião regional de equipe. Duração: 1h. 3) Organização para a reunião geral do dia 28/08, tratando das seguintes questões: elaboração de pauta, proponentes, temas e formato. Lembrando que não teremos a reunião do dia 27/08, por conta da reunião com os coordenadores de equipamento. Duração: 1h. 1) Reflexões sobre o texto: • O olhar antropológico se assemelha em muitos pontos as práticas artístico- pedagógicas do PIÁ.
  • 20. 20     • Questão ética de trabalhar com a(s) infância(s). • A criança-rei. A criança-criminosa. (“Protagonismo infantil” X Redução da maioridade penal). • A Ética como fator anterior à Cultura. • Como propor a desconstrução do imaginário midiático (personagens, propagandas, consumo). • Ouvir as crianças e os pais (e responsáveis). • Ter a coragem de causar certos “estranhamentos” a partir das propostas no PIÁ (modos de alimentação, brincadeiras, ações não usuais, outros usos dos brinquedos e bonecos, etc). • A realidade do sistema capitalista e a capacidade da criança lidar com os “restos” e dar-lhes “rosto”. • O texto poderia ser melhor aproveitado se não houvessem “justificativas” para trazê-lo, sem que houvessem impressões prévias. Melhor seria se ele fosse aberto de fato para uma discussão coletiva. 2) Após a troca de impressões sobre o texto, nos reunimos em grupos regionais para discussões específicas de cada equipe. 3) Avaliamos a última Reunião Geral e a necessidade de refletir sobre o “desmoronamento” ocorrido no encontro, quanto à falta de escuta, interrupções, falta de organização e ansiedade nas falas. Os encaminhamentos objetivos para a próxima reunião foram: • Iniciar com um pedido de desculpas dos coordenadores a respeito da última reunião. • Sugestão de pauta: foi apresentada proposta de pauta para o próximo encontro do coletivo PIA, a saber: 1. Apresentação da postura política do PIA no ano de 2015: abertura de diálogo com SMC através de carta de reivindicações, pilares do PIA e questionário de implementação 2.Apresentação sobre a comissão de articulação 3. Divisão em grupos de trabalho para discussão sobre postura política do PIA a adotar.
  • 21. 21     4.Apresentação das propostas dos GTs. 5.Votação. observação: Ao final da reunião de coordenação , dia 20 que teve seu término após o horário das 17h , foi determinado pelos coordenadores ainda presentes, que resolveremos via e-mail um pequeno horário em comum, na próxima quinta feira dia 27/08, para resolvermos pontos da pauta da reunião geral que ainda ficaram pendentes. Este horário será anterior ou posterior à reunião com os NACs, na SMC Pontos a serem discutidos: - Optar pela presença ou não do Eduardo Sena na reunião geral - Se confirmada presença de Eduardo Sena, se sua fala será no início ou final da reunião. - GTs: se discutirão temas definidos ou uma pauta geral sobre conduta de luta no PIA. - sobre GTs se definirão representantes para fala/réplica para Eduardo Sena. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 03 de setembro de 2015. Presentes: Antônio, Val, Veronica, Zina, Samara, Isabelle, Cléia, Ricardo, Janete, Renata, Fafi, Bruna, Carmen Lazari, Roger, Michele, Bruno, Lia, Fábio, Carmem Pinheiro. Pautas: 1) Reunião regional. 2) Apresentação da parceria artístico pedagógica com a UNIFESP. 3) Apresentação do convite para a Oficina “A viagem do turista aprendiz”, baseada na pesquisa de Mario de Andrade. Ação em parceria com a Coordenadoria das Bibliotecas 4) Breve avaliação sobre a reunião com NACs e Coordenadores. (Adiada) 5) Devolutiva sobre a reunião com o Paulo Fabiano, do programa Vocacional. 6) Posicionamento sobre as ausências nas reuniões do programa. 7) Assuntos de ordem geral. Desenvolvimento: 1) Foram realizadas as reuniões regionais entre as equipes, para tratar dos assuntos específicos.
  • 22. 22     2) Foi apresentada e esclarecida a proposta de parceria com a UNIFESP, onde as equipes receberão a visita dos alunos da graduação da Pedagogia da Escola de Filosofia, Letras e Ciências humanas – UNIFESP (campus Guarulhos) para pesquisa que servirá de fundamento para trabalhos de conclusão de curso. Os dias propostos para as visitas serão: 07/10 (quarta-feira) e 05/11 (quinta-feira). Acordamos uma devolutiva de disponibilidade das equipes até o dia 07/09. 3) Quanto à oficina proposta pela Coordenadoria das bibliotecas, ficamos de confirmar as inscrições das equipes para o dia 23/10, sexta-feira, com horário a confirmar. Estamos aguardando também um release da proposta vindo da Coordenadoria das bibliotecas. 4) A pauta sobre a avaliação da reunião com os NACs foi adiada devido a urgência surgida em comissão de articulação sobre carta encaminhada ao Gabinete. Os membros da comissão de articulação relataram a discussão da ultima reunião (02/09) e leram a carta encaminhada ao secretário de cultura. 5) Foi feita uma devolutiva sobre a reunião com o Paulo Fabiano, do Vocacional. Decidimos por convida-lo a participar da próxima reunião de coordenadores, na quinta-feira, dia 10/09, para esclarecimento de algumas questões quanto a indicação do coordenador geral, entre outras. No que diz respeito ao tema da indicação do coordenador, iniciamos uma conversa prévia (em caráter extra oficial) sobre os critérios para esta indicação e discutimos alguns nomes de candidatos à função. Entre eles, por hora, falaram os coordenadores: Val, Zina, Bruno, Michele e Roger. Foram citados também nos nomes de Fernando Siviero e Vanessa Bifon, mas pairam dúvidas quanto a possibilidade de aditamento no contrato destes AEs. 6) Discutimos a pauta trazendo casos específicos de coordenadores que tem se ausentado com frequência, o que gera algumas lacunas na estrutura de coordenação. Discutiu-se sobre Ética, respeito ao edital e à contratação pública, acordos informais, regras, execuções e a necessidade de um padrão de conduta a partir de um documento que deixe claro as regras e funções de cada um dentro do programa. 7) Em assuntos gerais, foram encaminhadas algumas pautas para reuniões futuras: • Breve avaliação sobre a reunião com NACs e Coordenadores (30 minutos). • Ensaios de pesquisa ação.
  • 23. 23     • Horas do Mês de dezembro. • Edital: Mudança de faixa etária, entre outros. • Jovem monitor: Reunião CCJ - compartilhamento. • Estágios dentro do programa. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 10 de setembro de 2015. Pauta: 1) Leitura e discussão do texto “Só Rodapés”, de Marina M. Machado. 2) Discussão de casos de articulação das equipes (CEU Jaçanã e CCJ). 3) Elaboração de pauta para Reunião Geral (11/09). 4) Avaliação da reunião com Coordenadores de equipamentos (27/08). Desenvolvimento: 1) Os coordenadores de formação apresentaram o texto “Só Rodapés”, de Marina Marcondes Machado, como sugestão de referência para o encontro de formação e para os ensaios de pesquisa-ação, com destaque para dois verbetes citados no texto da autora: ‘pesquisador bricoleur e ‘poética(s) própria(s)’. 2) Quanto aos casos de articulação de equipe nos equipamentos, falou-se sobre duas situações distintas na região Norte. De um lado, a potência das articulações construídas com o equipamento pela dupla no CEU Jaçanã e de outro os equívocos gerados no CCJ, pela falta de interlocução entre diversas instâncias do programa e Coordenação de equipamento e também pela falta de entendimento conceitual do programa. A própria pauta da reunião proposta pelo DEC gerou um imenso equivoco, ao desviar o tema das dificuldades encontradas no equipamento para uma avaliação pessoal dos artistas educadores da equipe. 3) Para a reunião geral foram criadas as seguintes pautas: • Devolutiva do encaminhamento do documento encaminhado ao Gabinete pelo DEC pelo Eduardo Sena. • Coordenação Geral (atribuições e vigência). • Encaminhamento de perguntas do programa ao DEC. 4) Não houve tempo hábil para desenvolvimento desta pauta.
  • 24. 24     Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 17 de setembro de 2015. Presentes: Zina, Carmen Lazari, Samara, Isabelle, Lia, Bruno, Fábio, Janete, Dodi, Jaqueline, Michele, Roger, Cléia, Verônica, Bruna, Fafi. Pauta: 1) Levantamento de critérios e indicações para a Reunião geral de 18 de setembro (pauta única: coordenador geral). 2) Desenvolvimento do formato da reunião geral. 3) Devolutiva da reunião da comissão de articulação de 16 de setembro. Desenvolvimento: 1) Conforme os termos apontados na reunião com o Eduardo Sena, na ultima reunião geral, discutimos entre os coordenadores do programa alguns critérios para a indicação do Coordenador geral/articulador do programa, a serem apresentados na reunião geral de 18/09: • Conhecimentos e experiência em políticas públicas culturais voltadas para infância e adolescência. • Vivência no programa de, no mínimo, dois anos. • Disponibilidade para assumir o cargo (tempo). • Estar contratado na função de coordenador na edição de 2015. • Articulação. • Objetividade. • Tranquilidade. • Facilidade em escuta. • Organização. • Desenvoltura em relações interpessoais. Foram levantados alguns nomes novos para a candidatura à coordenação geral: Michele Lomba, Antônio Siqueira Junior, além dos já cogitados anteriormente Zina Filler, Val Lima e Roger Muniz.
  • 25. 25     2) Quanto ao formato da reunião geral, a mesma seria organizada da seguinte maneira: • Leitura da pauta (9h15 às 9h30). • Apresentação dos critérios (9h30 às 9h45). • Colocação de dúvidas e colaborações aos critérios, incluindo votação sobre 2 anos de participação do candidato no programa e votação sobre 2 ou 3 nomes a serem indicados. (9h45 às 10h15). • Apresentação e defesa das candidaturas (10h15 às 11h15). • Votação secreta (11h15 às 11h30). 3) Foi feita a devolutiva da reunião da comissão de articulação do dia 16/09 sobre os seguintes assuntos: • Revista Piapuru “A criança em primeira pessoa”: contribuições por equipe, entrevistas feitas por crianças, imagens, ensaios de pesquisa ação, curadoria a ser discutida com a Divisão de Formação. • Confirmação da presença do Secretário de Cultura na abertura do encontro Processos Artístico, Cidade e Infância(s), no dia 25/09, no CCSP. • Avaliação como instrumental para o edital 2016 e como diagnóstico da edição de 2015. A avaliação, pensada de modo mais aprofundado, teria como um dos objetivos a definição mais clara dos objetivos do programa, dos critérios e do funcionamento do programa. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 01 de outubro de 2015. Neste dia discutimos em 2 grupos separados o Edital de forma mais detalhada. Grupo A : Fafi, Samara, Cléia, Isabelle, Michelle, Roger, Janete.( 7 pessoas) Grupo B : Zina, Bruno, Bruna, Carmen Lazari, Lia, Renata, Verônica, Fábio, Dodi, Carmen, Jacqueline (11 pessoas). No grupo A além de contribuições no texto do edital, a discussão focou sobre as linguagens, principalmente a questão das Artes Integradas. No grupo B igualmente foram feitas algumas contribuições no texto, mas a discussão focou na nova função de Coordenador de pesquisa –ação desta edição.
  • 26. 26     4 coordenadoras trouxeram suas reflexões baseadas no amadurecimento da experiência deste ano buscando ver pontos positivos e negativos desta função. Pontos positivos levantados: - maior fluxo de ações, trocas e contaminações entre as diferentes equipes. - maior tempo de reflexão para contribuição de textos, referências, estudos. - mais flexibilidade de atuação com consequente ampliação de possibilidades de ações. -ampliação do olhar sobre o programa do ponto de vista artístico, pedagógico e político. -ampliação de articulações territoriais versus ações mais ‘encapsuladas’ nos equipamentos. - ampliação do olhar sobre a própria função de coordenação. -maior ganho de autonomia e potência das equipes nos equipamentos. - distanciamento da equipe com um olhar mais crítico para: equipamento, os próprios artistas das equipes e das crianças envolvidas no programa. - apropriação da função com desapego das funções do ano passado. Dificuldades apontadas: - equipes com mais de 2 equipamentos. - diferentes perfis de coordenadores. - mediação de conflitos que exigissem presença mais constante na equipe. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 08 de outubro de 2015. Presentes: Fafi, Samara, Cléia, Fabio, Carmen, Dodi, Lia, Michelle, Bruna, Zina, Renata, Janete , Jacqueline , Carmen Lazari, Roger. Em função de uma nova reunião com o Gabinete no mesmo dia com pedidos de devolutiva para algumas questões do edital, discutimos e votamos na reunião duas questões: - equiparação salarial.( proposta sugerida pelo Vocacional ) - função do Coordenador de pesquisa – ação. Apresentaram-se todos os argumentos levantados e votou- se para a continuidade desta função ponderando que seria melhor ter mais tempo de experiência antes de invalidar ou
  • 27. 27     desqualificar a função. E em função do campo de possibilidades positivas que alguns coordenadores puderam experimentar nesta edição. Ata da reunião de Coordenação Regional /Formação e Coordenação de Pesquisa Ação. 22 de outubro de 2015. Pauta: 1) Apresentação dos instrumentais de avaliação (Equipamento avalia Programa / Programa avalia Equipamento). 2) Discussão de critérios para a construção de um possível documento referencial para a comissão de seleção do edital 2016. 3) Assuntos de ordem geral. Desenvolvimento: 1) Foram lidos os instrumentais de avaliação (Equipamento avalia Programa / Programa avalia Equipamento) e foram feitos alguns complementos às questões. 2) Quanto à questão da avaliação dos artistas falou-se da importância da discussão de casos críticos do programa, apesar de todos concordarem em não fazer as avaliações individuais, primeiramente por não constar em nenhum documento de modo claro nessa vigência e depois por entendermos que o programa ainda não tem condições de fazer esse levantamento de modo justo no âmbito institucional. Ficou acordado que escrevermos uma carta referencial endereçada a Comissão de Seleção do edital 2016. Proporemos ainda, como equipe de coordenadores, uma audiência pública com a Comissão de Seleção para discussão dos critérios de avaliação. 3) Em assuntos de ordem geral foi feita uma devolutiva da reunião sobre o Edital do programa (realizada no dia 19/10, 19h, na SMC - Galeria Olido); foi lida a carta enviada pelo PIÁ ao Conselho Municipal de Cultura, pleiteando a inclusão de uma cadeira da Culturas de Infância no conselho.
  • 28. 28     Ata da Reunião de Coordenação Regional/Formação e Coordenação de Pesquisa-Ação. 19 de novembro de 2015. Presentes: Zina, Fafi, Janete, Verônica, Fábio, Lia, Samara, Antônio, Bruno, Renata, Cléia, Dodi, Isabelle, Carmem Pinheiro, Roger, Jacqueline. 1)Em caráter emergencial, fizemos a leitura do texto do edital 2016, para correção de alguns itens e sugestões de alteração a ser enviada ao DEC. No texto publicado havia erros graves tanto de conceito, quanto de possibilidade de acesso dos candidatos ao programa, como o número de documentos a serem entregues pelos candidatos, a disparidade do número de credenciados em cada linguagem, entre outras questões. 1) Os coordenadores Zina, Janete, Roger, Cléia e Val tiveram que deixar a reunião por volta das 16h30 para uma reunião extraordinária com o DEC, para discussão e entrega do texto corrigido do edital 2016. 2) Em assuntos gerais foi colocada como pauta para a região do dia 26/11, uma rodada de falas onde cada um dos coordenadores traga os temas dos ensaios de pesquisa ação das suas equipes. 5. Reuniões Gerais Ata da reunião geral. 17 de julho de 2015. EMIA. Pautas: 1) Devolutiva da reunião com o DEC. 2) Avaliação e Reflexões sobre as proposições da Semana de Formação. 3) Participação do jovem monitor. 4) Participação da coordenação de Ação Cultural da Divisão de Formação. Desenvolvimento: 1) Os coordenadores comunicaram ao grupo que a reunião com Eduardo Sena, diretor do DEC, está pré-agendada para o dia 21/07, às 10h, na galeria Olido, para entrega do documento gerado pelos artistas educadores sobre os pilares do PIÁ. O questionário diagnóstico foi anexado ao documento, por se tratar de um importante instrumento de análise de dados da implantação e por justificar muitas das reivindicações do programa.
  • 29. 29     2) Coordenadores e artistas educadores avaliaram a Semana de Formação, a partir da questão: Quais as contribuições artístico-pedagógicas trazidas pela semana de formação? Quais as sugestões e críticas? Refletimos sobre os formatos, impressões, vivências e até mesmo as contradições presentes neste encontro coletivo de grande importância para o programa. Algumas notas sobre a reflexão: • Houve uma quebra de preconceitos a respeito da própria semana. • Afinação do discurso com as práticas. • A semana deveria ser no início da edição. • Disponibilidade em criar. • Sensibilidade das práticas. • Aumento de repertório. • Princípios do programa compreendidos pela experiência. • Tratar questões práticas de forma mais criativa. • Momento de troca. • Informalidade do pic-nic como aproximação espontânea. • Interessante a sessão de cinema. • A presença de uma pessoa de fora (a convidada Anabela Gonçalves) foi importante. • Os assuntos ainda vão reverberar. • Singularidade do espaço da EMIA. • Reconhecimento das potências e das realidades da criança. • Foi bom poder conhecer melhor as pessoas. • Importante perceber o "bastão" das pessoas mais antigas. • Propostas de coração e razão. • Estalo para uma integração maior com as crianças. • A escuta, as troca e as conversas da semana estão relacionadas com as práticas. • Muitos concordaram que deveria haver a possibilidade de escolha das vivências (partir da escolha por temas). • Cogitou-se para a próxima edição da Semana, rever a capacidade dos espaços e a logística de distribuição dos participantes. • Oxigenação, fluência de ideias e experiências práticas.
  • 30. 30     • Colocou-se que proposição por temas (e não por equipes) foi acertada e deveria permanecer. • O compartilhamento entre equipamentos é positivo. • Foi interessante fazer uma leitura artística de outras equipes (citando o exemplo da performance artística apresentada pela Verônica, antes da vivência). • Necessidade de uma biblioteca do PIÁ (referência das cápsulas do tempo, prática antiga do programa). • Importância da equipe de cobertura das vivências (registros audiovisuais). • Importância do acolhimento. • Fortalecimento da equipe sentida na vivência oferecida. • Identificação das questões da equipe nas questões do programa todo. • Troca pelo diálogo. • A princípio não queríamos propor, mas fomos "obrigados". Agora agradeço a oportunidade (rs). • Foi bom também aprender com os participantes da vivência. • Foi importante a experiência do sexteto (proposta vinda de 3 equipes compostas por duplas). • Questões burocráticas do programa trabalhadas por meio da poética da equipe. • A discussão da questão do racismo foi corajosa: Que olhar temos sobre a criança negra? Participação como depoimento. Oportunidade de refletir sobre as práticas e suas identidades como artistas e ser humano. • Reflexão sobre a vivência com as crianças e também entre os artistas. • Valorização das reuniões gerais também como troca. • Aproveitar a "liberdade" do programa para transgredir positivamente. • Aproveitar e potencializar as funções e as condições. • Poderíamos desdobrar as propostas da semana de formação nas reuniões gerais. • A Semana de Formação alimenta as nossas fomes: com que fome eu vou para o encontro? • Importância da memória e da construção da história do PIÁ. • Algumas questões burocráticas impedem os fluxos de formação dos artistas. • A semana de acolhimento (no início de 2014) foi essencial.
  • 31. 31     • A discussão sobre os primeiros socorros foi inédita no programa e seria muito importante repetir a fala em outro momento para todos participarem. • A Semana de Formação também representa investimento no caráter formativo do programa. • Diversidade de pautas, propostas, críticas. • Surgimento de uma questão muito básica sob o olhar de uma artista educadora nova no programa: O que é a formação? • Surpresas. Troca de necessidades. Olhares de fora. • Importância das relações estabelecidas nestes anos de programa entre crianças e artistas. • Percepção das transformações e amadurecimentos como artista. • Resgate da história de resistência do PIÁ contada de maneira critica e irônica. • A importância de uma memória compartilhada do programa, para sua existência como política pública. • Teor festivo, mas também crítico. • Apresentação e reflexão sobre as mudanças ocorridas ao longo dos anos. • Consequências emocionais das precariedades do programa tratadas de forma poética. • Sentido de permanência. • Trabalho com o espaço-tempo. • Direcionado ao corpo do artista. • Integração corpo-mente. • Estado de calma e concentração. • Aceitação de sugestões de jogo. • Importante ressaltar que as primeiras falas vieram dos novos participantes do Programa. 3) Tivemos a presença de cinco Jovens Monitores na Semana de Formação e recebemos da Divisão de Formação um retorno bastante positivo das participações. 4) As duas coordenadoras de Ação Cultural da Divisão de Formação da SMC, Priscilla Tammis e Flávia Giacomini, estiveram presentes na Semana de Formação, participando de vivências e da reunião geral. Foi esclarecido aos artistas educadores que a comissão
  • 32. 32     de articulação tem como um dos seus objetivos levar questões e tensões do programa para a Secretaria de Cultura, pensando em espaços mais participativos para os artistas do programa. Ata da Reunião geral. 14 de agosto de 2015. Biblioteca Hans C. Andersen. 1) Iniciamos a reunião com uma instalação de fios entrelaçados na porta de entrada e a seguinte questão disparadora: "Qual é a sua luta atualmente no PIÁ?”, proposta para ser respondida pelos artistas educadores com giz de lousa no espaço externo da biblioteca. 2) Foi feita uma devolutiva da participação da comissão do PIÁ na assembleia do Programa Vocacional; 3) Foi feito um informe sobre o histórico do encontro de formação (Processos artísticos, Cidade e Infância(s)) e importância da participação dos artistas do PIÁ neste encontro de formação. 4) Foram feitos os informes gerais (Solicitação de relato da Semana de Formação, início dos GTs, Princípios do PIÁ, Fórum Social da Zona Sul e CONANE). Acordou-se também que as reuniões por equipe dentro das reuniões gerais acontecerão sempre no final do encontro (das 12 às 13h). Ata da reunião geral extraordinária do PIÁ. 18 de setembro de 2015. Biblioteca Monteiro Lobato. Pauta única: indicação de nomes para a função de coordenador geral do PIÁ. 1. Leitura da pauta (9h15 às 9h30). 2. Apresentação dos critérios (9h30 às 9h45). 3. Colocação de dúvidas e colaborações aos critérios, incluindo votação sobre 2 anos de participação do candidato no programa e votação sobre 2 ou 3 nomes a serem indicados. (9h45 às 10h15). 4. Apresentação e defesa das candidaturas (10h15 às 11h15). 5. Votação secreta (11h15 às 11h30).
  • 33. 33     Desenvolvimento: 1) Foi lida a pauta no início da reunião. 2) Foram apresentados os seguintes critérios: • Conhecimentos e experiência em políticas públicas culturais voltadas para infância e adolescência. • Vivência no programa de, no mínimo, dois anos (a ser votada). • Disponibilidade para assumir o cargo (tempo). • Estar contratado na função de coordenador na edição de 2015. • Articulação. • Objetividade. • Tranquilidade. • Facilidade em escuta. • Organização. • Desenvoltura em relações interpessoais. Foram acrescentados pelo grupo os seguintes critérios para a indicação do coordenador geral: • Visão macro do programa. • Ter sido AE ou AE Coordenador (molde antigo). • Fidelidade e comprometimento com o grupo de artistas. 3) Foi votada e aprovada pela maioria a legitimidade da candidatura do coordenador Antonio Siqueira Junior (ausente nesta reunião e representado por Verônica Pereira, Coordenadora de pesquisa ação). Quanto ao critério dos dois anos de experiência no programa serem essenciais à candidatura do coordenador, foram colocados os seguintes pontos: A favor: • A complexidade do programa exige experiência. • Vivência como AE contato com as crianças no contexto do programa. • Vivência em quarteto, como essência do programa. • Modificações ao longo do programa gera um novo panorama do todo. Contra:
  • 34. 34     • Podemos estar podando uma pessoa potente. • A pessoa vai atuar sozinha de janeiro a março. • São poucos os candidatos. • A experiência é relativa. Os artistas podem chegar com experiência. • O mais importante é a experiência com políticas públicas. Em votação, o critério “experiência no programa de no mínimo dois anos” foi retirado, por ser considerado inconsistente com 23 votos a favor da sua permanência; 31 votos contra a sua permanência e 22 abstenções. Decidiu-se pela apresentação de apenas dois nomes de coordenadores a serem indicados pelo programa. 4) Foram apresentados quatro nomes dentre os atuais coordenadores do PIÁ como candidatos à função de Coordenador Geral: • Michele Lomba. • Roger Muniz. • Val Lima. • Antônio Siqueira Junior (Verônica Pereira). Os candidatos se apresentaram ao grupo expressando de modo breve sua visão política, artístico pedagógica, de articulação e sua experiência em geral, dentro e fora do programa. Os artistas educadores do grupo tiveram a oportunidade de fazer a defesa dos candidatos e encaminhar questões pontuais que foram respondidas pelos mesmos acrescentando assim maiores recursos para a votação. Em relação aos critérios para a eleição dos indicados, foram trazidas questões como a de que nenhum dos candidatos irá preencher todos estes quesitos de forma integral. No entanto salientou-se que a elaboração de tais critérios possa e deve servir de parâmetro para começarmos a traçar um desenho desejável desta nova função no programa, tendo bem claro estes e outros parâmetros. Afirmou-se a importância extrema deste coordenador estar amparado pela comissão de articulação e estar presente nas reuniões de coordenação de quinta-feira (manhã e tarde) e nas reuniões quinzenais da comissão de articulação às quartas feiras 5) Foi realizada a votação em caráter secreto e foram contados os seguintes votos: • Antonio Siqueira Junior: 30 votos.
  • 35. 35     • Val Lima: 24 votos. • Roger Muniz: 18 votos. • Michelle Lomba: 10 votos. • Nulos: 01. • Branco: 01. Resultado: os dois nomes escolhidos em assembleia pelo PIÁ para serem indicados à função de coordenação geral ainda nessa edição foram: Antonio Siqueira Junior (Coordenador Regional/Formação - Zona Norte) e Val Lima (Coordenadora de Pesquisa Ação - Zona Norte). Ata da reunião geral. 06 de novembro de 2015. Pauta: 1) Apresentação coordenadora geral. 2) Apresentação das atualizações do Edital 2016. 3) Apresentação dos instrumentais de avaliação equipamento/programa. 4) Leitura da carta do PIÁ ao Conselho Municipal de Cultura. 5) Relato dos artistas educadores presentes na reunião com coordenadores e NACs dos equipamentos (5/11). 6) Convites para ações compartilhadas do programa. Desenvolvimento: 1) A coordenadora geral, Val Lima, falou sobre suas atribuições na função para a qual foi eleita e fez um esclarecimento a respeito de sua participação no Edital 2016. 2) Os pontos principais do edital atualizado foram apresentados e discutidos. 3) Os instrumentais de avaliação equipamento/programa foram apresentados e serão enviados às equipes, que darão suas devolutivas pelo e-mail do programa. 4) Foram feitas contextualização do processo de aproximação com o Conselho Municipal de Cultura e das estratégias de aproximação com essa e outras instâncias que possam nos trazer visibilidade como um programa que pensa Infância e Arte. Reforçou-se o convite para uma audiência na Câmara Municipal dia 9/11, às 14h, cuja discussão geral será sobre o orçamento da Cultura.
  • 36. 36     5) Os artistas educadores Bianca e Eduardo, do CEU Alvarenga, trouxeram seus pontos de vista sobre a reunião com coordenadores e Núcleos de Ação Cultural dos equipamentos, os quais foram convidados pelo coordenador de pesquisa ação a participar. Foi colocada a importância de deixar claro aos AEs da possibilidade de suas participações em reuniões com NACs e coordenadores, pela importância de todos os participantes do programa discutirem desde os pontos de vista de suas funções no programa. 6) Foram feito os convite a todos os artistas para estarem presentes no GT de Formação (12/11, das 10 às 13h, no Tendal da Lapa) e no Encontro com as famílias do PIÁ (06/12, das 10 às 13h, na Galeria Olido). Serão enviados e-mails com detalhes das duas ações. Ata, reunião geral 04 de dezembro de 2015, Auditório do 8º andar da Gal. Olido. 1. Breve histórico da edição de 2015: “Do caos à Ação” 2. Gestos artísticos e/ou palavras sínteses das equipes sobre a edição de 2015. 3. Despedida da Cris (administrativo). 4. Informes finais. 5. Apresentação do Índice do caderno de Formação 2015. 6. Breve devolutiva da parceria com a UNIFESP (leitura da carta da Betania Libanio). 7. Apresentação do vídeo PIÁ 2015. 8. ‘Celebra-ação’: “Piassandú” 6. Ações Compartilhadas: 1.Biblioteca Hans C. Andersen: • Criança criando Dança- 25/10 • Acampadentro - outubro • Reunião regional - 29/05, 19/06 2.Biblioteca Monteiro Lobato: • Criança criando Dança - 24/10 • Reunião regional - 29/05, 25/06
  • 37. 37     3.CEU Navegantes e CEU Alvarenga: • Visita ao Museu Afro - 24/07 • Peça: “À Margem, da Cia”. Humbalada – 04/10 • Reunião EMIA (Priscila vilas Boas) 21/08 • Encontro de famílias • Peça : “Menino, Deus, Dionísio” – 18/11 • Reunião Regional – 31/07, 30/10, 27/11 • Mostra CEU Navegantes – 30/11 • Mostra CEU Alvarenga - 2/12 5.Biblioteca Narbal Fontes: • Encontro entre famílias – 20/06, 14/10 • Divulgação ação em conjunto com equipe de agentes culturais Ação Educativa - 15/08 • Aniversário da biblioteca – de 02/09 à 04/09 • Encontro com funcionários - dezembro 6.Biblioteca José Mauro: • Encontro entre famílias – 17/06, 10/10 • Tarde no Piá - 22/08 • PIÁ na feira – 17/09 • Encontro com funcionários - dezembro 7.Biblioteca Álvares de Azevedo: • Encontro entre famílias – 27/06 • Festa Julina – 04/07 • PIÁ na Calçada – 30/09 • Encontro com funcionários – dezembro 8.CEU Três Pontes: • Agosto indígena – 04, 05 e 06/08 • Mostra de Artes do CEU – de 14 à 18/09
  • 38. 38     • Visita à Aldeia Indígena – 24/11 9.EMEF Righetti: • Semana literária -12/11 • Visita ao Parque ecológico Tietê -17/11 • Cinema - “Hotel Transilvânia 2” - 14/09 10.CEU São Mateus e CEU Sapopemba: • Encontro de Famílias – 04/07 e 10/07 • Divulgação do PIÁ no CEU Rosa da China (Recreio nas Férias) e Divulgação do PIÁ no evento Prefeitura no Bairro Sapopemba – 15/07 • Divulgação do PIÁ CEU Sapopemba em parceria com Projeto Gentileza gera Gentileza ( Biblioteca do CEU Rosa da China) - 04/09 • Equipe Sapopemba visita e participa do encontro com crianças do CEU São Mateus - 12/10 • Equipe São Mateus visita e participa do encontro com crianças do CEU Sapopemba - 13/10 • Formação Interna para Funcionários: “PIÁ para Todos” - 15 e 16/10 . • Cortejo do PIÁ Sapopemba - com a presença de AEs do PIÁ São Mateus - 21/10 • Cortejo do PIÁ São Mateus - com a presença de AEs do PIÁ Sapopemba - 25/10 • Encontro de Famílias – 28/11 (CEU São Mateus) e 04/12 (CEU Sapopemba) 11. EMEF Fontenelle: • Cortejo na Festa Junina da escola – Junho • Jantar com famílias- setembro • Acampadentro com as crianças da Fontenelle e da Biblioteca - dezembro 12. .Biblioteca Padre Anchieta: • Festa Junina Piá na Biblioteca - Junho • Encontro de famílias – Junho e outubro • Tenda do PIÁ na Arteferia em Perus – Agosto • Acampadentro com as crianças da Fontenelle e da Biblioteca - dezembro
  • 39. 39     13. Teatro Flavio Império • Encontro de famílias – 27/07 • Exposição de teatro de fantoches na entrada do teatro – 30/07 • TV PIÁ – ação em vídeo – setembro e outubro. • Espetáculo “A Praga da Dança” do Coletivo Desvelo – 15/10 • Cara de PIÁ – intervenção no espaço público – 29/10 • Visita do coletivo Slam da Guilhermina ao PIÁ – 11/11 • Criação de página no Facebook - junho 14. CEU Tiquatira • Instalação Círculos de pano. Poetizando o espaço – junho. • Instalação Garrafas Sonoras – Pontes e Muros – agosto. • Brigadeiro, salada de frutas e vitamina. Alimento simbólico - junho. 15. Centro Cultural da Penha • Encontro de famílias / Festa Julina – 01/07 • Semana mundial do brincar. Ação em parceria com a Escola Estadual Santos Dummond – 28/05 • Espetáculos no Teatro Martins Pena: “João e Maria e Peter Pan”. • Contação de histórias na Biblioteca José Paulo Paes – setembro, outubro e novembro. • Jogos Teatrais, musicais e vivências corporais. Ação em parceria com a escola estadual Padre Antão – 19/11 Ações envolvendo todas as equipes (vide relatos em anexo) • Oficina de Brinquedos “Barangandão” – 27/06 • Oficina de pipas no Dia do Bem, no CEU Tiguatira – 08/08 • Acampiá no Centro Cultural da Penha, com todas as equipes – 24/11 • Intervenção de pintura e grafite Corpo PIÁ, em parceria com o artista Claudio Donato – 22/11 • “Che Pya”, ação de encerramento com a participação do grupo “Ilú Obá de Mim” – 29/11
  • 40. 40     16. CCJ • Encontro com famílias - 04 de julho;
 • "Fotoreconhecimento" do bairro - 11 de agosto • Encontro de formação com jovens monitores - 28 de agosto e 13 de setembro; • Ações artísticas e pedagógicas com "Crianças Nômades" - Todas as 5ªs feiras de novembro; • Formação com nova equipe de jovens monitores - 1, 2 e 3 de dezembro; • Criação e manutenção do Blog do PIÁ CCJ - De julho a novembro   17. CEU Vila do Sol, Guarapiranga e Butantã • 1ª semana do brincar na periferia - Sacolão da Artes. • Dia da família - EMEF CEU Guarapiranga. • As ruas são para brincar - Ruas de lazer. • Ação em parceria EMEF CEU Guarapiranga: Brincantes urbanos, rede de brincantes da zona Sul e PIÁ - rua Amalfi , Jd Kagohara. • III Misturada Cultural. Ponto de Cultura Humaitá (espaço cultural na Zona Leste. Participação de Integrantes da equipe Sul 2, em evento realizado por um dos AEs da Equipe. • Rodízio da Sul 2. Ação entre os AEs da região Sul Dois, no CEU Guarapiranga, Vila do Sol e Butantã. • Passeio e encontro das crianças PIÀs dos CEUs Guarapiranga, Vila do Sol e Butantã, no Sacolão das Artes ( brincoteca do Sacolão e Caravana Lúdica - na 1a semana do Brincar na Periferia ) e no Parque do Ibirapuera ( brincar e compartilhar as experiências do rodízio). 18. CEU Jardim Paulistano • Exposição de bonecos de sucata e fotos do processo de criação para a inauguração do acervo de direitos humanos na Biblioteca do CEU Jardim Paulistano - 25/06 • Exposição de fotos dos processos vivenciados no PIÁ no Aniversário do CEU - 14, 15 e 16/08 • Encontro com familiares - 06/07 e 23/11 • Festa de Halloween do PIÁ - 30/10 • Visita ao Centro Cultural Banco do Brasil. Mostra ComCiência – Patrícia Piccinini - 06/11
  • 41. 41     • Semana de despedida (30/11 a 04/12): Cinema do Piá, brincadeiras, Caça ao tesouro e piquenique. • Agosto Indígena: conversa com índios de várias tribos. • Exposição de fotos e vídeo sobre a história do bairro com ações de saúde/higiene da UBS. • Oficina “Chicotadas” com a artista plástica Vera Martins. 19. CEU Jaçanã • Confecção de figurino-pássaro. • Expedição- caça ao ovo do Jaçanã. • Expedição- Objetos transicionais; histórias a partir de Manoel de Barros. • Intervenção com tecidos em árvore- Tendal de pássaros. • Intervenção com tecidos nas grades (projeto horta). • Criação de personagens c/ objetos cênicos. • Ninho Itinerante, residência. • Criação de Ninhos p/ pássaros. • Rito de passagem- voo de pássaro. • Performance conversas de rio; oferenda. • Performance- Casulo. • Confecção de casas de pássaro- intervenção. • Grafite-intervenção urbana. • Happening com materiais de ginástica: escorregador, balanço, skate, barco, etc. • Entrevistas- histórias de Rio, • Registros fotográficos da região. • Intervenção com faixas-poemas críticos sobre o rio. • Intervenção ‘Mapa’ no CEU com perguntas sobre histórias locais. • Plantio de muda de abacate no CEU. • Mapeamento de ações permaculturais. • Criação do “Marco Zero” PIÁ CEU Jaçanã. • Intervenção com poemas de Manoel de Barros próximo ao rio. • Performance - pregação poética- leitura de trechos de Manoel de Barros na comunidade. • Happenning “ histórias de rio (com banner)” com alunos da EMEI. • Intervenção - Ninho-banner com alunos do CEU.
  • 42. 42     • Intervenção- desenho sobre rio: elementos fantásticos. • Intervenção Grafite. 20. CFCCT e CEU Lajeado. (vide relatos em anexo) • Reunião Macroregional Leste 1 com Funcionários Convidados (coordenadores e funcionários CFCCT, Biblioteca Temática Direitos Humanos e Programa Jovem Monitor). Experimentação Artística – junho. • Café com Direitos - Parceria Piá CFCCT e Biblioteca Temática Direitos Humanos - agosto. • Exposição Interativa dos trabalhos dos alunos do PIÁ CFCCT – outubro/novembro • Cine Lajeado- Cinema ao Ar Livre na Parede do CEU Lajeado. Apoio da Cia Mungunzá. - 24 e 25/setembro • Ação itinerante Palavras Andantes. • PIÁ na Flict - Participação com a ação Palavras Andantes - PIÁ CFCCT – setembro. • Oficina Stop Motion na Semana da Criança - Parceria PIÁ e Jovem Monitor - outubro. • Saída ao Parque Ibirapuera - CEU Lajeado – novembro. • Encontro de familiares - CEU Lajeado e CFCCT – outubro. AÇÕES INTERNAS DE FORMAÇÃO 1. Semana de Formação Chamamento para a Semana de Formação PIÁ 2015 Caros artistas, Nesta edição de 2015 o PIÁ realizará a sua Semana de Formação interna entre os dias 13 e 17 de julho. Os locais confirmados para as atividades são a EMIA (dias 13, 14, 16 e 17/07) e Teatro Flávio Império no dia 15/07. Os horários serão das 10 às 13h e das 14 às 17h.
  • 43. 43     Critérios de participação: • As participações das equipes atuante nos equipamentos não serão obrigatórias, porém cada artista deverá participar de 4 atividades na semana. • Os propositores deverão enviar um parágrafo contendo o resumo da proposta. • As propostas deverão ser feitas no mínimo por duplas. • De todas as propostas enviadas serão selecionadas entre 14 e 16 atividades. • As propostas podem ter formatos variados: vivências,estudos de caso, rodas de conversa e outros. • A duração das atividades pode variar de 2 a 3 horas. Registros de atividades: Após a Semana de Formação os propositores deverão enviar um breve relato de sua proposta, até o final do mês de julho, no seguinte formato: 1) Título da proposta e nome de todos os propositores. 2) Planejamento da ação. 3) Breve relato da ação realizada. 4) Avaliação e reflexão sobre as etapas da ação. Seleção das propostas: No dia 25/06, das 14 às 17h, em reunião com os coordenadores de pesquisa ação e regionais/formação, serão votadas e escolhidas as propostas segundo alinhamento com os princípios do programa. Esta reunião estará aberta à participação de todas as equipes. Gostaríamos de solicitar o envio de propostas até o dia 22/06 (quarta-feira) para o email interno do programa: pia.programa@gmail.com Atenciosamente, Equipe de coordenadores Regionais/Formação.
  • 44. 44     Cronograma da Semana de Formação – 2015 SEGUNDA 13/07 (EMIA) TERÇA 14/07 (EMIA) QUARTA 15/07 (Teatro F. Imperio) QUINTA 16/07 (EMIA) SEXTA 17/07 (EMIA) 10 às 13h Vivência: A Fotografia como linguagem das crianças. Vivência: Piassulum. Cinema. Território do Brincar. Vivência: Menu de risco. Eutenhomedo Domedoquedá. Reunião geral Vivência: Tia Zulmira Roda de conversa:Sexismo na infância. O que temos a ver com isso? Roda de conversa: PIÁ modus operandi ou como habilitar transformers. Reunião geral 14 às 17h Vivência: Olhar no espelho: a questão de raça no PIÁ Roda de conversa: Foi um segundo. Cinema. Pelo Malo. Palestra: Odisséia PIÁ. Reunião das comissões internas. Vivência: Corpo:Poéticas de citabilidade. Roda de conversa: Violência e afeto. Vivência: Relações invisíveis, respirações e pausa. Reunião das comissões internas. OBS: Nos dias 13, 14, 16 e 17/07 na EMIA haverá a tenda/instalação Conte em Tenda.
  • 45. 45     Propostas das vivências da Semana de Formação: 1. PIÁ - Uma odisséia de personagens extravagantes. Formato: Vivência, debate, exposição e festa. Proponentes: Antonio Junior, Andréa Rocha, Bruna Rodella, Bruno César, Fábio Puppo, Isabelle Benard, Janete Menezes, Verônica Pereira Proposta: A partir das experiências e dos encontros dos Artistas Educadores que atuam no Programa de Iniciação Artística desde sua primeira edição 2008-2010, propomos um panorama histórico-reflexivo-festivo dos avanços, amadurecimentos e retrocessos das questões que permeiam os processos artísticos pedagógicos, assim como a auto formação dos Artistas Educadores através do compartilhamento de suas poéticas. Discutiremos através de PPP - práticas poéticas pedagógicas os seguintes temas: - Gestão do programa pela Secretaria Municipal de Educação - SME /Sala CEU 2008- 2010; -Gestão do programa pela Secretaria Municpal de Cultura -SMC/DEC/Div.de Formação (?) 2010/2015; - Construção dos Princípios Artísticos Pedagógicos do PIÁ; - Acúmulo de 04 edições da Semana de Formação; - Onde estamos agora (?)‘Back to the future’. 2. Sexismo na Infância: O que temos a ver com isso? Propositores: Adreísa Cangussú, Carmem Soares, Eliane Weinfurter, Joice Lima, Luís Vítor, Selma Aguiar e Veronica Santos e Fabio Puppo. Convidada: Anabela Gonçalves. Proposta: A proposta da equipe Sul2, composta pelos equipamentos Biblioteca Marcos Rey e CEU Cantos do Amanhecer, é promover uma roda de conversa sobre sexismo na Infância e as suas implicações nos comportamentos sociais das crianças e adolescentes.
  • 46. 46     Nossa motivação parte de um fato real que aconteceu em uma de nossas turmas de 11 à 14 anos, onde 03 crianças foram vítimas do chamado “Top 10”uma espécie de concurso divulgado pelas redes sociais, onde meninas tem sua sexualidade exposta de maneira violenta, abusiva e não permissiva. Tal concurso aconteceu nas escolas públicas das periferias de São Paulo e chegou a provocar tentativas (em alguns casos: vias de fato) de suicídio por parte das meninas que tiveram suas imagens expostas. Diante deste fato, gostaríamos de refletir com os demais artistas educadores do programa sobre esta questão a partir das seguintes perguntas: Qual o nosso papel como arte educador diante desta realidade? Pode a arte trazer outros olhares e diminuir alguns preconceitos tão arraigados em nossa formação social? Para tal contaremos com a presença de uma convidada que estuda e pesquisa o assunto. Sobre o Top 10: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-05-02/rainhas-do-top-10- videos-divulgados-em-redes-sociais-humilham-meninas-em-sp.html 3.PIASSUUM: compartilhamento de práticas artísticas pedagógicas e suas reverberações. Formato: Vivência. Proponentes: Michelle Lomba, Renata, Leonardo, Marina, Carolina, Andrea e Camila. Proposta: A proposta visa compartilhar com os participantes, atividades já realizadas com crianças e adolescentes do PIÁ 2015 dos equipamentos CEU Caminho do Mar e CEU Pq. Bristol, com o intuito de vivenciar as práticas artísticas pedagógicas e dialogar sobre possibilidades. 4.Violência e Afeto Formato: Roda de conversa Proponentes: Michelle Lomba, Renata, Leonardo, Marina, Carolina, Andrea e Camila. Proposta: Desejamos realizar uma explanação teórica acerca de conceitos e tipologias da violência, descrever fatos violentos vivenciados no PIÁ – 2015 nos equipamentos
  • 47. 47     CEU Caminho do Mar e CEU Pq. Bristol, dialogar sobre Afetividade e a questão: Como lidar com a violência presente nas práticas artísticas-pedagógicas do PIÁ? 5. Olhar no espelho: a questão de raça no PIÁ Formato: Vivência e Debate. Propositores: Fernando Siviero, Luciana Ponce e Val Lima. Proposta: A lei nº10639, de 2003, que tornou obrigatório nas escolas o ensino da História e da Cultura Afro-Brasileiro, assim como a lei de cotas, nº12711, de 2012, que garante a reserva de vagas para alunos de escolas públicas nas universidades federal e institutos federais de educação, fomentam o debate sobre a questão racial e étnica no país. O mito da democracia racial brasileira parece estar ruindo. E diante desse contexto, é necessário pautar o debate também dentro do PIÁ, visto que o educador, e em especial, o artista educador, enquanto sujeito privilegiado para desencadear mudanças de atitude. Em nossas experiências, nos encontros com as crianças, o racismo surge e a dificuldade da criança negra identificar-se com a sua própria raça é uma realidade, mesmo que esta não seja percebida pelos Artistas Educadores. Partindo das consequências do racismo na vida da criança negra, inclusive da sua invisibilidade, a proposta da oficina é realizar uma vivência de sensibilização dos educadores para o tema, seguido de uma roda de debates. 6. A fotografia como linguagem das crianças. Formato: Vivência. Propositores: Fernando Siviero, Luciana Ponce e Val Lima. Proposta: A fotografia é uma linguagem artística muito popular. Com o advento das tecnologias da comunicação, vivemos hoje inundados por imagens. Todos somos produtores e consumidores delas. O que será que vemos? O que escolhemos fotografar? Como fotografamos? Essa oficina é um momento para experimentarmos o mundo da imagem da forma lúdica e reflexiva. Uma oportunidade para trocar, questionar e conhecer jogos para abordar a questão da imagem com as crianças e jovens.
  • 48. 48     7. Oficina “Tia Zulmira” Propositores: Kaloni, Guilherme, Beth, Débora, Paula e Mauro e Isabelle. Proposta e Origem: Em uma reunião as AE´s do CEU Tiquatira recepcionaram a equipe com uma sensibilização poético-sonora e esta ficou inspirada, inquieta e porosa. Uma de nossas tarefas nessa reunião era elaborar uma proposta de experiência artística que ofereceríamos para as outras equipes em nossa reunião regional, com 40 minutos de duração. Durante nossa reunião, conversamos sobre nossos processos e as AE´s do CEU Tiquatira trouxeram a experiência com as crianças sobre “pontes e muros”, a partir da realidade no equipamento CEU, onde não há diálogo de forma integrada entre os diversos setores: escolas, gestão e comunidade... Cada um por si... Levando em consideração nosso momento inspirado, o movimento positivo desta equipe e a ponte simbólica que criamos entre nós, pensamos em uma ação/proposta para as outras equipes que representasse o nosso processo artístico pedagógico. Compartilhando I: Essa experiência foi surpreendente para a nossa equipe, na medida em que nós fomos atravessados pelas percepções que apareceram durante o processo. No momento das considerações finais, a ponte estava lá! As falas dos nossos colegas reafirmaram isso... A partir daí, a coordenadora Zina fez o convite para que compartilhássemos essa experiência como oficina na Semana de Formação. Convite aceito, nossa ação foi marcada para o 1º dia da semana de formação, no período da manhã. Desafio: Nova organização, com o olhar mais apurado e a escolha de utilizarmos a linguagem simbólica como condução da ação pretendendo maior fluência, um jeito mais orgânico. Um novo elemento é que esta oficina teria duração de 3 horas. Escolhas, ou “revendo o percurso”:
  • 49. 49     Desenho de transferência1 , caminho sonoro com instrumentos para sonorização, a narrativa sonora: “Tia Zulmira”2 , travessia do rio, fantasias, conversa sobre o percurso. Compartilhando II: Nossa aparição no parque foi uma surpresa impactante, para os nossos colegas e para nós mesmos! A condução foi musical, corporal e poética. Inicialmente havia uma resistência por parte dos nossos colegas, por não poderem escolher a oficina que participariam, conforme relatado por algumas pessoas. Nossa impressão é que aos poucos, a paisagem sonora “lubrificou” cada um de nós, desfazendo as tensões. Isso resultou na entrega total dos participantes a nossa atividade artístico pedagógica. Na conversa final, vários relatos trouxeram a tona que a experiência teve muita suavidade, sensibilidade e organicidade em sua condução. Considerações sem fim: Entendemos que a experiência anterior foi importante para que estivéssemos mais afinados com o percurso. É importante destacar que desta vez usamos fantasias, o que nos trouxe o encantamento e representou a unidade da equipe. Assim acreditamos que o nosso objetivo foi alcançado, à medida que os nossos colegas PIÁ´s conseguiram estabelecer relações entre a nossa intenção original: “pontes e muros” e experiência cotidiana de cada um deles. A ponte, ainda estava lá. Inverno de 2015 8. Oficina Relações Invisíveis, Respiração e Pausa                                                                                                                           1  Jogo:  Desenho  em  transferência  (4  fases),  referência  na  obra  do  artista  Dennis  Oppenheim  -­‐  Transfer   Drawing  -­‐  1971.   2  Narrativa  sonora  transmitida  oralmente  pelo  narrador  Francisco  Gregório  Filho   3  FRABBETTI,  Roberto.  A  arte  na  formação  de  professores  de  crianças  de  todas  as  idades:  o  teatro  é  um   conto  vivo.   4  Em  nossa  primeira  reunião  da  PPPII,  Carolina  Bagnara  nos  presenteou  com  esta  pergunta.   5 O Programa de Iniciação Artística – PIÁ é um projeto de formação da Secretaria Municipal de Cultura em parceria com a Secretaria Municipal de Educação voltado para crianças e adolescentes de 5 a 14 anos que existe há sete anos na cidade de São Paulo e vem se constituindo como uma importante iniciativa que propicia a construção de pensamentos, metodologias e práticas artístico-pedagógicas e culturais relacionadas à Infância. A abordagem artístico-pedagógica do PIÁ relaciona Processos Artísticos e Cultura da Infância por meio da convivência entre artistas educadores, crianças, adolescentes e 2  Narrativa  sonora  transmitida  oralmente  pelo  narrador  Francisco  Gregório  Filho  
  • 50. 50     Propositores: Roger Muniz e Renata Casemiro. Proposta: Com sensibilização através de técnicas orientais, os artistas propõem uma escuta do corpo, do espaço-tempo e das relações e culmina na criação e experimentação artística. "Relações invisíveis são importantes. Na relação corporal pode ver, tocar, mas o mais importante é o estabelecimento da relação entre espíritos". "Inspiração, Expiração e Pausa. Há coisas que acontecem na pausa. Há o curioso, a concentração". Yoshi Oida A idéia da oficina era abrir espaço para a reflexão sobre a importância do ritual em práticas artísticas pedagógicas para as crianças e educadores; despertar e reconhecer o prazer em pesquisas de sensibilidade corporal e das relações espaço- tempo; despertar o prazer em práticas mais profundas e lentas e que o artista reconhecesse seu próprio corpo e alteração de energia no decorrer da oficina. A prática foi preparada em cima de exercícios de Seitai-ho de Harutika Noguchi (técnica japonesa que pode ser traduzida por educação somática do corpo regulado) que os proponentes estudaram durante anos com Toshi Tanaka (mestre de Seitai- ho). Após a sensibilização os participantes escolhiam qual agua aromatizada (havia tres diferentes) gostaria de beber. Após tomarem em um único traço deixavam seus registros com carvão em uma faixa de papel. Oferecemos os depoimentos de dois participantes que escreveram no nosso post no facebook, pois isso retrata nossos objetivos, que são a escuta, o que vem do outro, espaços para surpresas. Depoimentos escritos de participantes: “Foi um encontro muito delicado, cheio de sutilezas que apuraram os meus sentidos. Como dito na reunião de sexta, foi um encontro mais introspectivo, um contato consigo mesmo, mas não deixamos de compartilhar com os outros nossas sensações, e com alegria e serenidade. Fiquei pensando na criança, o quanto ela é delicada, foi muito interessante e prazeroso o encontro”. Fabiana Louro - Artista Educadora PIÁ.
  • 51. 51     “Renata e Roger, adorei a oficina. Uma sensação de paz, de percepção no silêncio, muito bonita e rica. Foi um acolhimento, um acalanto. Uma respiração valiosa depois dos também deliciosos sons, corridas, risadas, emoções expandidas, conversas sérias etc. etc.Fechou a Semana de Formação com chave de ouro! Obrigada!” Marília Macedo - Artista Educadora PIÁ 9. Menu de Risco. Propositores: Artistas educadores e coordenadora dos equipamentos CEUs Vila do Sol, Butantã e Guarapiranga. Proposta: Na atual sociedade e, especificamente numa cidade, onde as preocupações com a segurança de seus integrantes é eminente, pauta prioritária na imprensa e plataforma de campanhas eleitorais. Falamos de segurança no trânsito (atropelamentos, colisões), violência urbana (assaltos, sequestros), violência doméstica (agressões físicas, abuso sexual), segurança do trabalho, entre outros. Para lidar com essas questões são estabelecidas leis e normas de restrição para que, situações que ultrapassem esses limites estabelecidos sejam “destacadas” para serem punidas ou corrigidas de modo que as pessoas se sintam seguras. Porém, podemos chamar de efeito colateral, que essas restrições nos trazem uma sensação de cerceamento, de falta de liberdade, e até mesmo de direito tolhido, eis a questão: até que ponto essas restrições realmente nos protegem situações de riscos sérios nos protegendo até mesmo da morte, ou existe um excesso provocado pelo medo das “possíveis possibilidades” de situações arriscadas? Se vivemos de fato de esse paradigma, não é nada diferente num ambiente educacional que lida diretamente com pessoas em formação e sendo preparadas para viver em sociedade. E existe sim uma grande responsabilidade nesses ambientes em lidar com um número muitas vezes excessivo de crianças confiadas pela família que espera que estejam seguras e salvas ao voltar para casa, portanto, além dos muros, paredes, grades, vigias, bedéis, professores, entre outros, existe uma série de normas impostas pelas instituições, leis, ministérios, vigilância sanitária, etc., para que o ambiente se torne seguro. Chegamos às palavras de ordem: “não suba”, “desça daí”, “não pode ir pra lá”, “vou avisar sua mãe”, “você vai se machucar”, tudo para não haja ocorrências e não nos sintamos responsáveis por prováveis percalços como quedas, cortes e arranhões, o que atrasaria a dinâmica e a rotina estabelecida. Até que, especificamente no CEU
  • 52. 52     Guarapiranga os AEs do PIÁ ouviram frases como: “não deixem as crianças andarem descalças na grama porque pode haver cortes profundos e podemos ser processados!” “cuidado com o tatame porque está rasgado na ponta e houve um joelho cortado que infeccionou e...”. Sendo o PIÁ um programa que propõe outra relação com o espaço, objetos, pessoas gerou-se aí um estranhamento e um conflito: para nós, as crianças estavam em plena segurança dentro das atividades, mas ao olhos dos outros não. Sendo assim, surgiu a necessidade de estudar, compartilhar e debater este tema: o risco. Com a oportunidade aberta da Semana de Formação decidimos fazer uma oficina com este tem objetivando os itens: • Propor momentos de ludicidade e prazer através do brincar de maneira livre e poética; • Levar aos participantes objetos para que eles criem suas brincadeiras sem determinação de regras exceto o momento de início e o momento do fim; • Estimular a criação de jogos que levem a subversão de regras; • Criar situações onde os participantes se sintam podados de alguma maneira com relação aos seus jogos; • Compartilhar as referencias bibliográficas e cinematográficas usadas na pesquisa dessa oficina; • Colocar em pauta a discussão sobre risco inventado e risco real, e a posição dos educadores de acordo com sua disponibilidade perante ao seu público e às instituições; • Refletir juntamente com os participantes sobre o tema. Para estruturar esta oficina, usamos uma estratégia usada pela equipe S2 (CEUs Gurapiranga, Vila do Sol e Butantã) de troca entre os equipamentos que consiste num “menu”, este menu é desenvolvido em conjunto com as crianças que, elaboram um menu de atividades para que outro equipamento possa escolher e desenvolver com a seguinte estrutura: atividades de entrada, prato principal e sobremesa. Descrição Durante a Semana de Formação do Programa de Iniciação Artística, edição de 2015, a Oficina “Menu de Risco”, ministrada pelos Artistas-Educadores e Coordenadora da equipe Sul 2, iniciou-se com a assinatura de cada participante de um
  • 53. 53     Termo de Responsabilidade. Ele determinava que cada pessoa fosse responsável pelos riscos que pudesse vir a correr. TERMO DE RESPONSABILIDADE Eu______________________, RG__________________, CPF____________________ me responsabilizo por todo e qualquer risco que eu possa correr e por qualquer acidente que possa acontecer em decorrência dos riscos os quais porventura eu venha a passar. Me responsabilizo ainda pelas minhas escolhas em correr ou não cada um dos riscos que surgirem durante esta oficina de formação “MENU DE RISCO” do PIA - edição 2015. Todos assinaram sem hesitar. A partir do momento em que todos tinham se responsabilizado por si próprios, a Entrada do Menu de Risco foi servida: um giz, um texto Brincadeiras Arriscadas de Cidália Carvalho e uma provocação "Arrisque-se num risco!". As pessoas ocuparam diferentes espaços do Parque Municipal Lina e Paulo Raia ao qual a Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA) está inserida, criando riscos no chão, no banco, na ponte etc e, se colocaram sobre riscos, em risco. Após aproximadamente 15 minutos de degustação da Entrada, ouviu-se o tocar de um sino, o qual alertava aos participantes que o Prato Principal seria servido, e os convidava a deslocarem-se para outro lugar do Parque. O Prato Principal era um Playground de Aventuras, onde estavam dispostos pelo espaço diversos tipos de materiais como pneus, tecidos, madeira, pregos, ferramentas, bexigas, papeis, cordas etc. Naquele instante, os participantes poderiam se aventurar e usar da criatividade para brincar coletivamente e criar o que desejassem. Uma cabana de madeira com elementos da natureza foi criada e deixada no local. No desenrolar das brincadeiras, os ministrantes da oficina alertavam os participantes sobre os riscos envolvidos nas ações do brincar por meio de placas com frases como: “Cuidado! Você pode cair e ir para no hospital!”, e outras como “Subir na árvore – Riscos: cair e quebrar os ossos; fratura exposta; contaminação por bactérias, etc” Algumas brincadeiras que envolviam perigos foram exploradas, como o jogo de tacos e a tentativa de criação de um balanço na ponte do parque que, rapidamente, foi interrompida pelo Segurança do
  • 54. 54     Parque. Além disso, o brincar com o fogo também foi cessado, com a justificativa de que não tínhamos a devida autorização da administração do Parque, por escrito. No entanto, para que os ministrantes da oficina pudessem deixar os materiais dispostos no espaço administrado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, eles tiveram que se arriscar, e simplesmente colocar os materiais no parque, e esperar que a Segurança fosse pedir que os mesmos fossem retirados; o que aconteceu. Para que esta etapa da oficina pudesse ser realizada como vislumbravam os Artistas-Educadores, em meio à natureza, eles tiveram que subverter as regras de uso do Parque. Mesmo que tudo seja feito com cuidado e sem destruição, as regras limitam o uso livre do espaço público. Mesmo com as limitações, foi possível promover uma experiência provocadora tanto para os participantes, como para os Artistas-Educadores ministrantes da oficina e para a Segurança do Parque. Mais uma vez, o sino convidava para uma mudança de local. Agora, para a sala da EMIA, administrada pelo DEC/SMC, onde seria servida a sobremesa. Pela sala estavam dispostos três computadores que mostravam os vídeos The Land, documentário que relata o funcionamento de Adventures Playgrounds, organização que estimula o brincar arriscado, existente em diversos países; o trailer do Documentário Do lado de fora: lições de um Jardim da Infância na floresta. Sobre duas mesas, havia trechos de referências teóricas de autores como Mia Couto, Cidália Carvalho, Tim Gill entre outros. Os participantes tiveram um tempo para a digestão do Prato Principal. Após este momento de visualização de vídeos, leituras e de alimentar-se de referências, os ministrantes da oficina serviram um papel, um envelope e uma caneta para que cada pessoa, individualmente, registrasse por escrito suas reflexões, questões, e/ou pensamentos.(ANEXO 1 – questões digitalizadas) Os envelopes foram misturados e distribuídos entre as pessoas. Aos poucos cada participante leu a reflexão de outra pessoa ao ponto de se gerar uma discussão coletiva. Reflexão No escopo de buscar uma reflexão crítica e questionadora acerca de atitudes, maneiras, estilos que costumam ser extremamente comuns no cotidiano de pessoas que, de algum modo, tem proximidade com crianças em suas vidas. Sejam na função de pais, irmãos, tios, professores, arte-educadores entre outros, todos tem um tipo de influência e de
  • 55. 55     responsabilidade na educação destas crianças. Que atitudes, muitas vezes impensadas, são essas? Como e onde se revelam maneiras de lidar com a criança que costumam ser reproduzidas sem a necessária consciência do que se possa estar criando ou interferindo no desenvolver e na formação desta criança? Com o intuito de buscar compreender, falar sobre, tirar a névoa sobre o tema, criticar, refletir, questionar-se, os artistas-educadores da equipe Sul 2 do PIÁ – 2015, propuseram, primeiramente a si próprios, a realização de uma pesquisa sobre a importância do risco no brincar. Em diálogo, estes artistas-educadores destacaram onde e como eles identificam a relação dos educadores (considerando que o educador não é apenas a pessoa formada na área da educação, mas é também aquele que de algum modo lida com elas e, por isso tem influência em sua educação) com suas crianças a respeito do risco e do medo. Nesta investigação, é possível perceber um excesso de cuidado com a criança que se revela nas instruções destes educadores no instante da fala. Ouve-se pelos corredores de um ambiente escolar: “Não corra!”; “Cuidado! Você vai cair daí.”; “Desce já daí!” Nestas frases, por exemplo, que são constantemente repetidas por professores, pais etc, pode-se notar o cerceamento do viver livre da criança. Os artistas-educadores, em pesquisa, se perguntam se é certo que uma criança não deva correr, ou tenha que se privar de subir numa árvore pelo risco que ela corre de tropeçar, cair e causar um ferimento. No iconográfico sobre os benefícios do brincar arriscado do Playground da Inovação (2014), encontram-se argumentos que incentivam um brincar que contenham altura, velocidade, ferramentas que possam machucar, elementos perigosos como fogo e água. Além disso, o iconográfico afirma que as crianças devem experimentar brincadeiras brutas, lutas e brincar em lugares que elas possam se perder ou desaparecer. Para o Playgrond da Inovação, o excesso de preocupação de pais, professores etc cerceia o direito da criança de arriscar-se. O risco no brincar é fundamental para o desenvolvimento de diferentes patamares da formação da criança. Com esta qualidade em seu brincar, ela é estimulada a experimentar as sensações de medo e adrenalina num contexto lúdico, o que a ensina a controlar estas emoções. Além disso, podem-se enumerar infinitas capacidades que são estimuladas e criadas no brincar que envolva riscos. Nele, a criança se torna confiante e
  • 56. 56     segura sobre as suas capacidades; cria uma memória destas experiências na infância para serem aplicadas na idade adulta; cria adolescentes e adultos inovadores, afinal, sem risco não há inovação; prepara e as protege para os perigos da vida; ajuda a criança a perceber sua evolução motora, cognitiva e social; fortalece todo o seu corpo; previne fobias; testa os limites e ensina as consequências de ultrapassá-los; desenvolve a coragem. (Playground da Inovação, 2014). Bujes (2010) apresenta uma noção de risco vinculada às ideias de poder e governamento conforme propostas por Michel Foucault. Noção esta que, segundo a autora, está presente tanto nas políticas públicas quanto nas práticas cotidianas, isto é, está associada à ideia de administração social que se relaciona em especial com as iniciativas que tratam da vida das populações: como geri-las, como garantir sua integridade, como torná-las mais produtivas. Ela amplia esta discussão quando informa que as reflexões no domínio pedagógico têm resistido a pensar o campo da infância como atravessado por relações de poder. Para tanto, a autora alerta por certa desconfiança no olhar para o modo como são feitas as políticas públicas à infância. A noção de governamento criada por Foucault (1993) e desenvolvida por Bujes (2010, p. 160) está relacionada a formas de exercício do poder para conduzir a conduta dos indivíduos. As ações de governamento não se constituem como um modo próprio de ação das estruturas políticas ou de gestão do Estado, unicamente; referem-se, igualmente, àquelas formas de agir que afetam a maneira como os indivíduos conduzem a si mesmos. A palavra risco, na linguagem cotidiana, é compreendida como perigo, associada à ideia de uma ameaça. No campo da segurança, risco não designa nem um evento, nem um tipo geral de evento que ocorre na realidade, mas “um modo específico de tratamento de certos eventos que têm a possibilidade de ocorrer a um grupo de indivíduos – ou mais exatamente aos valores ou capital possuído ou representado por uma coletividade, isto é, a uma população” (Ewald, 1991, p. 199). Ao afirmar, então, que nada é inerentemente (em si mesmo) um risco, o autor argumenta que riscos não existem na realidade. No entanto, todos os eventos podem suscitar a possibilidade de riscos. Isso sempre depende do modo como o perigo é analisado, o evento considerado. (Bujes, 2010, p.160) As ideias apresentadas pela autora permitem pensar que há uma confusão entre o que seria um risco real à criança, e o risco que corre determinado educador ao participar de uma possível eventualidade onde uma criança possa se machucar. Incluem neste
  • 57. 57     pensamento os aparatos de disciplina e de segurança que levaram a sociedade (disciplinar) rumo ao autocontrole, onde quase nada pode, não se questiona sobre o porquê não pode e onde tem-se o controle dos fatos, em detalhes. Enquanto a disciplina, como uma mecânica de poder, aprisiona, fixa limites e fronteiras, determina o permitido e o proibido, produz com suas técnicas as aptidões e capacidades necessárias ao mundo do trabalho, vê-se desenvolver já no século XVIII uma preocupação com as populações, com as suas vidas, no sentido de preservá-las. Inicia-se a era do biopoder, de uma biopolítica voltada para a população. Tendo como superfície de aplicação o corpo-espécie, a biopolítica assume intervenções e controles reguladores cujos focos são a fecundidade, a morbidade, a higiene, ou saúde pública, a segurança social. Assim, a vida das populações, como objeto biológico, se torna passível de intervenção política e governamental. A sociedade se caracteriza, a partir de então, como uma sociedade de segurança que tanto explora os dispositivos disciplinares e de soberania quanto funciona segundo uma lógica estratégica da heterogeneidade. Talvez fosse bom lembrar que, em relação às crianças, consolida-se também um conceito de infância, como um período com características específicas, que é preciso proteger das vicissitudes do mundo adulto e, ao mesmo tempo, vigiar e cuidar. No século XVIII se ampliam as formas de confinamento que atingem as crianças, não apenas com o surgimento de novas instituições, mas com o deslocamento de seus propósitos, com vistas à administração da vida infantil. (Bujes, 2010, p. 168) A noção de risco e as práticas dela derivadas estão associadas a um deslocamento da sociedade disciplinar para uma outra, que Foucault denominou de sociedade de segurança. Esta nova forma de organização política, social e econômica é orientada por uma racionalidade potencialmente capaz de transformar a vida dos indivíduos e das populações e lança mão de outros instrumentos para exercer o governamento. Os dispositivos de segurança possibilitam, segundo o filósofo, inserir determinado fenômeno dentro de uma série de acontecimentos prováveis. Assim, a segurança constitui um tipo de racionalidade – formalizada pelo cálculo de probabilidades que coloca a intimidade das pessoas numa zona de governamento. Em suma, os mecanismos de segurança operam uma proliferação/fabricação de riscos que são confrontados com uma forma de normalização que parte de uma definição do normal e do anormal, segundo curvas de normalidade. (Bujes, 2010, p. 169)