3. Reencarnação - Finalidades
O ser humano retorna a um novo corpo humano. Retoma
uma nova existência para aprender o que ainda não foi
aprendido. O que já foi apreendido de conhecimentos
numa encarnação não se perde. Reencarnar é educar-se, é
aumentar os conhecimentos do Espírito. É oportunidade de
crescer.
Promover, através do
aprendizado, o nosso
crescimento moral e
espiritual.
4. Reencarna-se para aprender, para educar-se, para crescer,
a partir de novos elementos, de uma nova
oportunidade, num novo ambiente, onde se possa
construir sua própria elevação espiritual.
A frase “Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre,
tal é a lei” resume o significado da reencarnação para o
Espiritismo.
5. Reencarnação - Processo
É uma lei da Natureza.
Automática
Mandatória
Ninguém, nenhum ser humano, estará isento do processo
de educação. A reencarnação é o mecanismo natural no
nível de evolução em que se encontra a humanidade
terrestre. Ninguém está isento dela. Não há privilégios nem
privilegiados.
6. Reencarnação – Conceitos Básicos
Nada escapa às leis de Deus. Tudo se processa para
fazer com que o espírito se aperfeiçoe. A justiça se
processa de forma a educar o espírito. Nunca no
sentido de puni-lo, mas de educá-lo. A reencarnação
é um processo educativo.
7. O aprendizado se da através das experiências vivenciadas
na terra e na vida espiritual.
8. É comum dizer-se que o espírito reencarnou para “pagar”
pois quem deve tem de pagar. Tal afirmação deve ser
entendida no seu sentido figurado.
A “divida” deve ser entendida como ausência de
conhecimento, isto é, desconhecimento em relação à Lei
de Deus.
9. O conjunto de hábitos morais e intelectuais, adquiridos
e aprimorados, se agregarão às tendências inatas
arquivadas ao longo do carreiro evolutivo, e jamais se
perderão com a desintegração da matéria.
Da mesma forma, os transtornos
psíquicos não resolvidos, serão
mantidos de uma encarnação a
outra.
10. O esquecer é uma oportunidade de recomeçar, sem medos,
culpas, traumas ou pressões. Fecha-se a lembrança e abre-
se uma janela de esperança no futuro.
Recebemos um novo
equipamento, corpo, cérebro, ego,
uma nova personalidade e
experiências no novo meio no qual
iremos renascer.
11. O espírito esta sempre começando a partir de onde ele parou. Ele
pode não se desenvolver muito, mas nunca regride.
Quantas vezes reencarnamos? Quantas vezes forem necessárias.
Livro dos Espíritos 168 - O número das existências corpóreas é
limitado, ou o Espírito reencarna perpetuamente?
A cada nova existência, o Espírito da um passo no caminho do progresso;
quando se despojou de todas as suas impurezas, não necessita mais das
provas da vida corpórea.
12. Os processos não se dão de forma linear, isto é, ao reencarnar
para aprender, o espírito poderá não estar sujeito a situações
idênticas as que proporcionou aos outros, em face do que
aprendeu no período de intermissão, bem como em função da
necessidade de educar-se a partir de estratégias amorosas das
leis de Deus.
13. O que é o Livre Arbítrio?
É a possibilidade de fazer escolhas.
Como se processa?
Aumenta progressivamente à medida que o Espírito aumenta sua
consciência.
14. No estágio do instinto, o uso do livre arbítrio é limitado pois
age movido pelos impulsos primitivos – inércia, irritação,
hábitos, etc.
A medida que a consciência se desenvolve, crescendo a
razão, o homem vai se capacitando a usar o livre arbítrio de
forma mais ampla.
O livre arbítrio é uma conquista
evolutiva. Aprendendo que mais
do que se fazer o que se quer,
consiste em fazer o que se
deve.
15. À medida que o ser se desenvolve, transpõe as fronteiras
do instinto a caminho da razão.
A estrada é longa, sendo percorrida por
nós de forma muita lenta, em sucessivas
etapas reencarnatórias, nas quais vamos
aos poucos nos aperfeiçoando e
aprendendo a fazer escolhas assertivas (
livre arbítrio ) em favor da nossa
evolução.
16. A liberdade de decidir e agir existe antes da ação ser
executada.
Posta em movimento o agente perde-se aos efeitos das
causas que gerou. Entrando em cena a lei de
CAUSA E EFEITO.
17. Responsabilidade - As escolhas devem respeitar a zona
fronteiriça do próximo.
Seu uso inadequado desencadeia reações desarmônicas -
culpas, arrependimentos, gerando repercussões negativas
que se fixam no psiquismo do infrator.
A Lei da Causa e Efeito tem o objetivo de que se aprenda
a equilibrar o que desequilibrou.
Nosso nível de consciência vai determinar a forma como
vamos aprender. Se estiver consciente que estou
aprendendo vou reequilibrar esta situação que causei de
uma forma construtiva.
18. Lei de Causa e Efeito vs Ação e Reação
A lei de Ação e Reação prevê que “toda a ação corresponde
uma reação de igual intensidade e sentido contrário” - lei da
física – Isaac Newton.
Diferente da Lei de Causa e Efeito, pois nem sempre é de
intensidade igual e em sentido contrário.
Quando jogo uma bola de borracha na parede ela voltará com a
mesma força que mandei – isso é a lei de ação e reação. Porém, o
comportamento humano não é uma ciência exata, e obedece a
variáveis muito mais amplas.
19. Reencarnação – Métodos de Aprendizagem
Os mecanismos educativos podem ocorrer na mesma
existência, sem a necessidade de se aguardar uma próxima
encarnação, como também podem dar-se após várias
encarnações terem ocorrido.
Às vezes, há a necessidade de se reunirem pessoas várias
num processo único, o que poderá levar séculos ou
milênios
20. Através de que situações somos desafiados?
Provas
Expiações
21. O que são as provas?
São escolhas para o nosso adiantamento.
As provas são os desafios da vida que nos fazem
crescer. Temos o poder de decidir não passar por
alguma prova.
Em uma nova existência o Espírito encarnado estará
sujeito a provas de paciência, de tolerância, de
amor, de fé, de perseverança, lapidando suas
emoções.
22. O que são as expiações?
São experiências obrigatórias, por termos utilizado
nosso livre arbítrio cometendo graves equívocos,
que podem ter envolvido terceiros, imposto pela
Justiça Divina.
A expiação serve sempre
de prova, mas nem
sempre a prova é uma
expiação.
23. Reencarnação
”As provas e expiações a que estão submetidos os
Espíritos, decorrem de compromissos pregressos. Tais
compromissos são vulgarmente chamados de dívidas,
cujos correspondentes processos de resgates, chamo
de educativos.“
Adenáuer Novaes
Reencarnação Processo Educativo
24. Reflexões
O que podemos fazer para facilitar nosso processo
educativo?
Investir em novos potenciais e habilidades.
Ser Auto determinado na busca do progresso,
aceitando as provas e expiações com resignação.
Entrar em contato com sua essência.
25. Referências
Livro dos Espíritos
O Evangelho Segundo o Espiritismo
A Gênese
O Reformador – Fevereiro 2007
Conhecendo o Espiritismo – Adenáuer Novaes
Reencarnação Processo Educativo – Adenáuer Novaes
Notas do Editor
Rencarnação – Processo Educativo
Rencarnação – Processo Educativo
Trazemos de encarnações pregressas esta crença provavelmente católica do castigo e da punição, porém aprendemos no Espritismo que o objetivo do espírito é seu desenvolvimento e isso não se faz atraves da punição mais sim atraves da responsabilidade e aquisição de consciência das consequências das nossas escolhas.
Rencarnação – Conhecimentos Natos/Esquecimento
Rencarnação – Conhecimentos Natos/Esquecimento
Rencarnação – Quantidade
As leis de Deus nem sempre utilizam mesmo modo que o ser humano atuou no passado, para educá-lo no presente.
As circunstâncias a que um espírito está sujeito numa encarnação expiatória são sempre atenuadas pela Misericórdia Divina. A chamada “lei” de causa e efeito não é como a pena de Talião. Não é “olho por olho dente por dente”. Às vezes, no período de intermissão, o espírito atravessa sofrimentos, resultantes de suas atitudes quando no corpo físico. Ao reencarnar para aprender, os processos a que estará sujeito não poderão ser idênticos aos que proporcionou aos outros, em face do que aprendeu no período de intermissão, bem como em função da necessidade de educar-se a partir de estratégias amorosas das leis de Deus.
Rencarnação – Livre Arbítrio
Rencarnação – Livre Arbítrio
“Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.” (1Cor 6,12)