"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
DROGAS-UEM1.pptx
1. UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
LICENCIATURA EM BIOLOGIA APLICADA E ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
TERRESTRE
Disciplina: Habilidades de Estudo
Tema: Consumo das drogas psico-activas na academia
Discentes:
Assuçena Fernando Nhamussua
Carlos Sitoe Júnior
Cleise Saque António Ngale
Larcher Carlos Gove
Líria Lateiro de Sousa
Yundy Michaque Timane
Docente: Msc. Jussiline Fonseca
Maputo, aos 22 de Março de 2023
2. Introdução
• Os jovens, em particular os estudantes universitários, constituem pelas mais
variadas razões um grupo de risco no que concerne ao consumo de substâncias
psicoativas. Há diversos estudos que relatam níveis elevados de consumo de
substâncias psicoativas entre os estudantes universitários.
• O consumo de substâncias psicoativas e a perceção do risco associado ao seu
consumo são influenciados por diversos factores. Importa deste modo analisar
esses fatores numa população com características especiais (Duarte, 2016).
• Parece que já é senso comum que o problema de drogas, não só no Brasil como no
mundo inteiro, está relacionado ao conjunto de três elementos: o individuo, a
substância e a sociedade onde este encontro acontece (CRPSP, 2011).
3. Objectivos
Geral
•Falar do consumo das drogas psico-activas na academia;
Específicos
•Definir os conceitos de substâncias psico-activas, tóxico-dependência, abstinência,
desintoxicação;
•Caracterizar os diferentes tipos de subtâncias psico-activas;
•Classificar os diferentes tipos de substâncias psico-activas;
•Indetificar o efeito negativo que drogas produzem tanto a nivel individual, como para
sociedade em geral.
4. Drogas
Segundo o SENAD (2014), drogas são substâncias psicoativas utilizadas para
produzir alterações nas sensações, no grau de consciência ou no estado
emocional. Drogas psicoativas ou psicotrópicas são aquelas que modificam o
funcionamento do cérebro. Ser ou não legalizada não determina se uma
substância é ou não droga. Cigarro e bebidas alcoólicas são drogas.
Substâncias psico-activas
É definida como uma substância que, quando ingerida, pode alterar o humor,
comportamento e processos cognitivos. Esta expressão e outra equivalente,
substância psicotrópica, são as expressões mais neutrais e descritivas para
referir toda uma classe de substâncias, lícitas e ilícitas. A designação psico-
activa não implica necessariamente que é geradora de dependência (OIT, 2008).
OMS (Organização Mundial da Saúde), define droga como toda a substância
que, pela sua natureza química, afecta a estrutura e funcionamento do
organismo (Cardoso, 2007).
5. • Tóxico-depedência
• Segundo Cardoso (2007), a OMS define como sendo um estado de
intoxicação crónica do organismo que é prejudicial ao indivíduo e à
sociedade e que é produzido pela administração de uma “droga”
(natural ou sintética) e se caracteriza por um desejo ou necessidade
incoercível de continuar.
• OMS – é um estado de necessidade produzido pelo uso repetitivo, ou
seja, constante de drogas (Cardoso, 2007).
• Abstinência
• (Anton,2000) pessoas que não tiveram nenhuma relação com a
substancia e nunca utilizaram em nenhuma ocasião, para nenhuma
finalidade.
6. • Síndrome de abstinência
• Conjunto de sintomas que se agrupam de diversas maneiras e cuja
gravidade é variável, ocorrem quando de uma abstinência absoluta ou
relativa de uma substância psicoativa consumida de modo prolongado.
• Desintoxicação
• Segundo SUS (2015), a desintoxicação médica é apenas a primeira etapa do
tratamento para a dependência e, por si só, pouco faz para modificar o uso
de drogas em longo prazo. A desintoxicação médica trata cuidadosamente
de sintomas físicos agudos da síndrome de abstinência, que ocorrem quando
se deixa de usar alguma droga.
7. Caracterização e classificação dos diferentes
tipos de substâncias psico-activas
A classificação de Delay e Denicker. as substancias psico-activas são classificadas
em:
• Substâncias Psicoanaléticas (estimulantes do S.N.C);
• Substâncias Psicodisléticas (perturbadoras do S.N.C.);
• Substâncias Psicoléticas (depressoras do S.N.C.).
8. • Classificação segundo a acção no sistema nervoso central (SNC)
• A Classificação Internacional de Doenças, CID-10, (OMS, 1993) descreve as
drogas de acordo com a ação sobre o sistema nervoso central (Oliveira, 2007).
• Estimulantes
• São drogas que, uma vez introduzidas no organismo, aceleram a atividade
cerebral. Há aumento da vigília, da atenção, aceleração do pensamento e euforia.
Seus usuários tornam-se mais ativos, “ligados” Causam elevação da pressão e dos
batimentos cardíacos A intoxicação pode resultar em acidentes vasculares e
paradas cardíacas. Exemplos: anfetaminas(remédios para emagrecer), cafeína,
cocaína, ecstasy e nicotina (MJC, 2017). Depressoras
9. • Depressoras
• São drogas que, uma vez introduzidas no organismo, são
capazes de lentificar ou diminuir a atividade do cérebro,
podendo possuir também, alguma propriedade analgésica.
Pessoas sob o efeito dessas substâncias tornam-se sonolentas,
lerdas, desatentas e desconcentradas. Se as doses forem altas,
pode sobrevir o coma e até a morte. Exemplos: álcool,
opiáceos (heroína e morfina), tranquilizantes, inalantes ou
solventes (cola) e indutores de sono (MJC, 2017).
10. • Perturbadoras
• São drogas que, uma vez introduzidas no organismo, modificam o
sentido da realidade, provocando alterações na percepção, emoções e
pensamento. O humor do usuário pode variar de um estado eufórico
(marcado por risos motivados, fala solta e sensação de bem-estar) a
sintomas de mal-estar psíquico como tristeza, sensação de pânico e
perda do controle (medo de enlouquecer). O consumo pode
desencadear também quadros psicóticos permanentes em pessoas
predispostas a essas doenças ou novas crises em indivíduos portadores
de doenças psiquiátricas (transtorno bipolar esquizofrenia). Exemplos:
anticolinérgicos, LSD(ácido), maconha, chá de cogumelo, trombeta,
lírios e etc. (MJC, 2017).
11. • Classificação segundo a produção e segundo a Lei
Segundo Seidl (1999) citado em (Malbergier & Amaral, 2013), as drogas
podem ser classificadas de acordo com a produção e com a Lei.
• Drogas Naturais
• São originadas de plantas, disponíveis na natureza, como os cogumelos e a
trombeteira, consumidas em forma de chá.
• Drogas Semissintéticas
• São extraídas de plantas, mas exigem algum tipo de processamento para
serem consumidas. Como exemplo, tem-se a maconha, a cocaína, o álcool e
o tabaco.
12. • Drogas Sintéticas
• São produzidas artificialmente em laboratório, como o ecstasy, o
LSD e os benzodiazepínicos.
• Algumas são fabricadas pela indústria farmacêutica com
finalidade médica (SEIDL, 1999).
Classificação de acordo com a Lei (Malbergier & Amaral,
2013):
Lícitas
• Não há nenhuma proibição na legislação quanto à produção, uso
e comercialização. São chamadas drogas legais e em geral têm
seu uso aceito socialmente e às vezes até estimulado em
determinadas culturas, como exemplo tem-se o álcool, tabaco e
café.
13. CONT.
• Ilícitas
• São as drogas proibidas por leis específicas e que têm a produção, a
comercialização e o consumo considerados como crime. A maconha, a
cocaína e o crack são exemplos de drogas ilícitas ou ilegais.
• Efeitos do uso das principais substâncias psico-activas
• Segundo SENAD (2014), os efeitos produzidos pelo uso de uma
substância psicoativa dependem de diversos fatores: tipo e quantidade
da substância utilizada; via de utilização da substância; características
biopsicológicas do usuário; condições ambientais onde se dá o uso da
substância. Listamos, entretanto, apenas como diretrizes gerais, os
efeitos que mais se associam à utilização de algumas substâncias
psicoativas, assim como os quadros clínicos mais frequentemente
observados.
•
14. • Cocaína (cocaína, “pó”, “brilho”, crack, pasta-base)
• É um alcalóide contido nas folhas do arbusto Erythroxylum coca.
Quimicamente, é um derivado da tropina, a benzoilmetil-
ecgonina.
• É um potente estimulante cerebral, cuja ação é muito semelhante
a das anfetaminas. Provoca sensações de grande força muscular e
vivacidade mental. Em alta dose, pode causar excitação eufórica e
experiência de alucinação (Silva, 1997).
• Efeitos: excitação, euforia, diminuição do cansaço, irritabilidade,
insônia, perda do apetite, hipervigilância, logorreia (falar
exageradamente), agitação psicomotora, exacerbação
simpatomimética (coração acelerado, febre, pupilas dilatadas,
suor, hipertensão arterial).
15. • Intoxicação: pode ocasionar crise de pânico, crise hipertensiva,
convulsões, hipertermia (febre) e choque cardiovascular. As causas de
morte nas intoxicações estão mais frequentemente associadas a quadros
vasculares do Sistema Nervoso Central e a eventos cardiovasculares
(arritmias, isquemias e infarto).
• Outros quadros associados: transtorno psicótico induzido por
substâncias, com alucinações e delírios, transtornos neuropsiquiátricos.
• Problemas clínicos adicionais: quadros relacionados ao uso de agulhas
contaminadas; comprometimento do septo nasal; o abuso durante a
gravidez pode desencadear abortos espontâneos, trabalho de parto
prematuro e placenta prévia.
• Abstinência: sintomas inespecíficos, cuja remissão ocorre em horas ou
dias após a interrupção do uso. Podem ocorrer reações depressivas
importantes, além de fissura intensa.
16. • Anfetaminas e substâncias análogas (anorexígenos1 , metanfetamina,
ice2 , MDMA3 ou ecstasy).
• As anfetaminas são compostos sintéticos, derivados químicos da efedrina,
alcalóide natural das plantas do gênero Ephedra. Têm propriedades
euforizantes por estimular o sistema nervos central, contrapondo-se aos
efeitos dos depressores Silva (1997).
• Efeitos: semelhantes aos da cocaína.
17. Cont…
• Intoxicação: efeitos cérebro-vasculares, cardíacos e
gastrointestinais. Um continuum de sintomas neurológicos está
associado a doses gradativamente maiores de anfetamina, desde
cãibras até convulsões, coma e morte. Os efeitos psíquicos incluem
inquietação, disforia, insônia e confusão mental. Substâncias como
MDMA e ecstasy podem acarretar síndrome hipertérmica;
insuficiência hepática causada por hepatite tóxica, que pode ser
irreversível; e morte relacionada a problemas cardíacos, como
fibrilação ventricular (arritmia).
18. Cont…
• Outros quadros associados: semelhantes aos quadros descritos para
a cocaína.
• Problemas clínicos adicionais: emagrecimento; o uso durante a
gravidez pode causar abortos espontâneos e baixo peso ao nascer.
• Abstinência: sintomas inespecíficos, como irritabilidade,
hipersonia (excesso de sono) e fadiga
19. .
• Ópio e derivados (opioides e opiáceos).
• O ópio é obtido a partir de um tipo de papoula originária do Oriente. Substâncias
derivadas do ópio são denominadas opiáceos (morfina, codeína e heroína),
enquanto substâncias sintetizadas em laboratório semelhantes aos opiáceos são
denominadas opioides (meperidina, metadona). Embora os derivados do ópio
sejam medicamentos muito utilizados na medicina, existe grande potencial de
abuso e dependência.
• Efeitos: sensação de prazer extremo, seguida de sonolência e estupor; miose
(pupilas contraídas).
• Intoxicação: depressão do SNC, diminuição do funcionamento global do cérebro
(depressão respiratória, hipotensão, sonolência e coma). Os casos de
superdosagem, que podem ocorrer acidentalmente ou em tentativas de suicídio,
representam situações de alto risco
20. • Outros quadros associados: depressão. Em geral o ópio e seus
derivados não desencadeiam quadros psicóticos, ao contrário da
maioria das outras drogas.
• Problemas clínicos adicionais: arritmias cardíacas, úlceras gástricas,
anemias, alterações das concentrações plasmáticas de elementos
químicos (sobretudo de potássio), pneumonias, tuberculose,
broncoespasmos e sibilos (especialmente após a inalação da fumaça de
um opiáceo), anormalidades do funcionamento sexual, causadas pela
diminuição de testosterona, observada durante o uso crônico de
opiáceos, podendo persistir por até um mês após a interrupção do uso.
• Abstinência: os derivados do ópio estão entre as substâncias cuja
interrupção do uso habitual pode desencadear síndrome de abstinência
típica e grave. Embora seja um quadro clinicamente dramático, a
abstinência desses produtos raramente leva à morte, a menos que o
usuário apresente uma doença preexistente grave, como doença
cardíaca, por exemplo
21. • Alucinógenos (LSD, cogumelos, mescalina)
Causa excitação, alucinação, euforia, por vezes delírios. Em caso de consumo excessivo pode
causar ansiedade, perda de identidade, hipotermia, tarquicardia, borramento visual e
flashbacks.
Em gravidas pode causar aborto espontâneo ou má formação congénita.
Anticolinérgicos (biperideno-Akinenton)
Causa sensação de bem estar. Em caso de excesso não consegue olhar diretamente para a luz,
dificuldades em engolir e boca seca.
Barbitúricos
Causa sensação de embriaguez alcoólica, pupilas dilatadas, desatenção.
Consumo excessivo causa hiperexicitatibilidade, taquicardia, sudorese, aumenta da frequência
respiratória.
Benzodiazepínicos (sedativos)
Causam diminuição da coordenação motora, pulso lento e falta de ar.
Caso de abstinência pode causar taquicardia, sudorese, respiração rápida e ansiedade.
22. • Álcool
Pode ter efeitos como desinibição, euforia, perda da capacidade crítica;
sensação de anestesisa e sonolência . Suas possíveis consequenicas são
naúseas, vomitos, dor de cabeça, tontura, liberação da agressividade,
diminuição da atenção, da capacidade de concentração e dos reflexos.
O uso prolongado pode ocasionar doenças graves, como cirrose e
atrofiacerebral. Na abstinência(interrupçaõ do uso) podem ocorrer
termores, suor excessivo, convulsões e confusaão mental grave.
23. • Solventes e Inalantes
São substâncias como cola de sapateiro, esmalt, benzina, lança-perfume,
“loló”, gasolina, acetona, éter, tíner, aguarrás e tintas. Podem causar
euforia, sonolência, diminuição da fome, alucinações, tosse naúseas,
vômitos, dores musculares, visão dupla, fala enrolada, movimentos
desordenados e confusãomental. Suas possíveis consequências são
queda da pressão arterial, diminuição da respiraçaõ e dos batimenos do
coração, podendo levar à morte. O uso continuo pode causar problemas
nos rins e destruição dos neurônios
Atenção: o uso de solventes em geral é ocasional. O uso frequente e
problemático geralmente ocorre em pessoas com problemas psiquiátricos
graves ou em situações de exclusão social. Vem crescendo o relato de uso
abusivo entre universitários, especialmente entre estudantes de Medicina.
24. Causas do consumo de substâncias psicoativas
Causas pessoais
• baixo nível de escolaridade, os problemas escolares foram identificados como factores
de riscos para os adolescentes (Arrellanes et al, 2004);
• zonas onde vivem, (Numa et al, 2004) ;
• problemas de saúde, há maior probabilidade de consumo naqueles que apresentam
prolemas como ansiedade e depressão.
Causas interpessoais
• Amizades, os adolescentes que tem amigos consumidores apresentam 8 vezes maior
probabilidade de consumo (Latimer et al, 2004)
• relações inapropriadas com os pais, falta de comunicação e supervisão são preditores
do consumo de drogas em adolescentes (Vitaro et al, 2001) ;
• Pais consumidores de substâncias psicoativas, nos adolescentes há menor
probabilidade de consumo nesses adolescentes comparado com adolescentes com pais
não consumidores (Martinez et al, 2005).
25. Princípios práticos de prevenção
• A UNESCO ( Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
) aponta a escola como o local mais adequado para o desenvolvimento de ações
preventivas à melhoria da qualidade de vida (Aquino 1998).
• Em cima desta realidade Aquino (1998), reúne em sua obra vários comentários
práticos de especialistas concernentes à prevenção das drogas nas escolas, e
chegaram a algumas conclusões:
• A escola é, por definição um espaço de socialização do saber;
• A escola é o local onde o aluno passa boa parte da sua vida. E essa é a fase mais
rica para a aprendizagem, para mudança de posturas, atitudes e comportamentos;
26. Cont…
• A escola, mais do que qualquer instituição, é privilegiada como espaço educativo
de educação formal;
• A escola, em relação às drogas, pode ser um espaço para discussão e
possibilidades de informações confiáveis fortalecendo as relações pessoais e o
convívio em grupo;
• A escola tem competência para mobilizar diferentes segmentos da comunidade;
• A prática de esportes, principalmente coletivos, leva o adolescente a descobrir
validade de regras, disciplinas, espírito de grupo;
• A escola poderá criar espaços alternativos nos quais o aluno buscará a prática do
esporte, o convívio com a arte por meio de filmes e de outras atividades lúdicas.
27. Influencia da midia no consumo de drogas
• Se um produto é lícito, fabricado e distribuído de acordo com o ordenamento legal,
deve merecer a oportunidade de um tratamento publicitário ético. Bebidas alcoólicas
devem se comunicar sem apelos exagerados ou abuso, sem despertar a curiosidade
ou a atenção de crianças e jovens, destacando moderação no consumo. Há outros
produtos que merecem (e recebem) tratamento específico para sua publicidade, como
medicamentos, agrotóxicos e produtos alimentícios. Todos os produtos e serviços de
curso legal podem ser anunciados, sem exceção, desde que o façam dentro de
padrões legais e éticos.
• O investimento na propaganda de bebidas alcoólicas, como as cervejas, tem feito
muito barulho. O barulho das vítimas do álcool é que ainda tem sido muito pouco
escutado, quase mesmo que abafado, pelos jingles musicais ou por grandes
carnavais. De um lado, está o produtor que quer e precisa vender seu produto,
‘aquele produto que desce redondo’, e que é também classificado pela Organização
Mundial de Saúde como um dos três responsáveis pelas mais altas taxas de
mortalidade e morbidade no mundo (OMS, 2001).
28. Efeitos do consumo de substâncias psico-activas no
individuo e na sociedade
• de humor e de personalidade. Entre os Efeitos do consumo de substâncias psico-
activas no individuo e na sociedade
• Rosa et al., (2000) citada em (Loureiro, 2012), equaciona o problema do consumo
de ATOD a partir de três factores: as substâncias, as pessoas que as consomem e o
ambiente social circundante (tudo isto com aspectos biológicos, psicológicos e
socioculturais em jogo).
• A gravidade do problema também está no fato de que os efeitos das drogas no
corpo humano não causam danos apenas físicos, mas também psicológicos e
sociais. Entre os danos físicos, encontramos cirrose hepática, enfisema pulmonar e
danos cerebrais. Entre os prejuízos psicológicos, está a deficiência cognitiva e
transtornos danos sociais, encontramos o isolamento do usuário, o preconceito e a
discriminação, sendo que essas pessoas raramente são vistas como possuidoras de
direito (Silva, 2016).