O documento discute riscos físicos relacionados ao ruído no ambiente de trabalho, abordando conceitos como intensidade sonora, frequência, tipos de ruído, efeitos na saúde e anatomia do ouvido. O documento fornece detalhes sobre como medir e classificar ruído e as medidas de controle que devem ser tomadas para proteger os trabalhadores.
2. Riscos Físicos – Ruído
1. Introdução
2. Cálculo de Avaliação
3. NR15 – Anexo 01 x NHO-01
4. Exemplos Práticos
5. Papel do Higienista
6. Referências Bibliográficas
3. Agentes Físicos
Consideram-se agentes de risco físico as
diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor,
frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-
ionizantes, vibração, etc.
4. Agentes Físicos
Consideram-se agentes de risco físico as
diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor,
frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-
ionizantes, vibração, etc.
RUÍDO
5. 1. INTRODUÇÃO
Segundo os autores Brevigliero, Possebom e Spinelli (2009), o ruído é:
“O fenômeno físico vibratório com características indefinidas
de variações de pressão (no caso, ar) em função da
frequência, isto é, para uma dada frequência podem existir,
em forma aleatória através do tempo, variações de diferentes
pressões. Essa é uma situação real e frequente, por isso
utilizamos a palavra ruído, mas não nos referindo
necessariamente à sensação objetiva do barulho.’’
6. Definição:
De acordo com o disposto na Convenção 148 da
Organização Internacional do Trabalho, o ruído
“[...] compreende qualquer som que possa
provocar uma perda da audição ou ser nocivo
para a saúde ou envolver qualquer outro tipo de
perigo.”
7. Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Agentes Físicos – Conceitos e Consequências
RUÍDO
As ondas sonoras podem transmitir-se da fonte até ao ouvido, tanto
diretamente pelo ar, como indiretamente por condução nos materiais –
estruturas sólidas, paredes, pavimentos e tetos, que funcionam como fontes
secundárias. Quando o ruído atinge determinados níveis, o aparelho auditivo
apresenta uma fadiga que, embora inicialmente seja suscetível de recuperação,
pode em casos de exposição prolongada ao ruído intenso transformar-se em
surdez permanente devido a lesões irreversíveis do ouvido interno, além de
alterações fisiológicas extra-auditivas.
8. Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Agentes Físicos – Conceitos e Consequências
Efeitos do Ruído no Corpo Humano
Os níveis de ruído não são igualmente nocivos nas várias bandas
de frequência e as suscetibilidades individuais levam a efeitos muito
distintos em várias pessoas de um grupo sujeito à mesma exposição.
9. Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Agentes Físicos – Conceitos e Consequências
O estabelecimento da relação causal entre um determinado evento (acidente ou
doença) e uma dada condição de trabalho constitui a força motriz para implementação
das ações preventivas para assegurar a higidez e segurança do meio ambiente laboral.
Os acidentes e doenças ocupacionais resultam da conexão entre um fato ou
acontecimento (causa) e uma lesão ou perturbação funcional (efeito), estando,
portanto, entrelaçados.
10. Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Agentes Físicos – Conceitos e Consequências
O estabelecimento da relação causal entre um determinado evento (acidente ou
doença) e uma dada condição de trabalho constitui a força motriz para implementação
das ações preventivas para assegurar a higidez e segurança do meio ambiente laboral.
Os acidentes e doenças ocupacionais resultam da conexão entre um fato ou
acontecimento (causa) e uma lesão ou perturbação funcional (efeito), estando,
portanto, entrelaçados.
Por nexo causal compreende-se, então, a relação de causa e efeito existente entre uma
conduta ou atividade (trabalho) e um determinado resultado danoso (lesão corporal ou
agravo à saúde) que, por sua vez, deve ser a causa da perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade laboral, ou da própria morte :
Saúde/Segurança Trabalho Doença/Acidente.
11. Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Agentes Físicos – Conceitos e Conseqüências
RUÍDO
- Interfere no equilíbrio bioquímico do organismo
- Pode causar diversos prejuízos à saúde:
- Prejuízos temporários
- Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR)
- Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional (PAIRO)
- Trauma acústico
12. Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Agentes Físicos – Conceitos e Conseqüências
RUÍDO
- Interfere no equilíbrio bioquímico do organismo
- Pode causar diversos prejuízos à saúde:
- Prejuízos temporários
- Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR)
- Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional (PAIRO)
- Trauma acústico
13. Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Agentes Físicos – Conceitos e Conseqüências
RUÍDO
- Interfere no equilíbrio bioquímico do organismo
- Pode causar diversos prejuízos à saúde:
- Prejuízos temporários
- Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR)
- Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional (PAIRO)
- Trauma acústico
14. Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Agentes Físicos – Conceitos e Conseqüências
Efeitos extra auditivos:
- Comprometimento da comunicação e entendimento vocal/auditivo;
- Problemas neurológicos, como insônia e dores de cabeça;
- Problemas cardiovasculares;
- Vertigens, desequilíbrios e desmaios;
- Problemas respiratórios e aumento da frequência respiratória;
- Problemas digestivos;
- Problemas comportamentais e/ou psicoemocionais;
- Cansaço, desânimo, déficit de atenção e diminuição de rendimento devido à
falta de disposição.
15.
16. O ouvido humano apresenta uma elevada sensibilidade para
ouvir sons, é capaz de perceber sons que a ele chegam com uma
energia vibratória muito baixa, da ordem de 0,000000000001
Watt/m2 até sons com elevada energia como os produzidos pela
turbina de aviões a jato da ordem de 10.000 Watt/m2. É o mais
sensível dos órgãos do sentido do corpo humano, mais do que a
visão e o olfato.
Riscos Físicos – Ruído
18. Riscos Físicos –
Ruído
Tipos de ruído (NR15):
- Contínuo
- Intermitente
- Impacto
Definição pela NR15:
- Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de
Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto (anexo I).
19. Riscos Físicos –
Ruído
Tipos de ruído (NR15):
- Contínuo
- Intermitente
- Impacto
Definição pela NR15:
- Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de
Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto (anexo I).
- Entende-se por Ruído de Impacto aquele que apresenta picos de energia acústica
de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo
(anexo II).
20. Riscos Físicos –
Ruído
Intensidade Sonora:
A intensidade sonora está relacionada com a amplitude da onda sonora e com a quantidade
de energia que a fonte sonora transmite ao meio de propagação do som:
- Quanto maior a intensidade sonora, maior a amplitude da onda sonora e maior a energia
transmitida ao meio de propagação do som;
- Quanto menor a intensidade sonora, menor a amplitude da onda sonora e menor a
energia transmitida ao meio de propagação do som.
21. Riscos Físicos –
Ruído
Intensidade Sonora:
A intensidade sonora está relacionada com a amplitude da onda sonora e com a quantidade
de energia que a fonte sonora transmite ao meio de propagação do som:
- Quanto maior a intensidade sonora, maior a amplitude da onda sonora e maior a energia
transmitida ao meio de propagação do som;
- Quanto menor a intensidade sonora, menor a amplitude da onda sonora e menor a
energia transmitida ao meio de propagação do som.
22. Riscos Físicos –
Ruído
Intensidade Sonora:
A intensidade sonora está relacionada com a amplitude da onda sonora e com a quantidade
de energia que a fonte sonora transmite ao meio de propagação do som:
- Quanto maior a intensidade sonora, maior a amplitude da onda sonora e maior a
energia transmitida ao meio de propagação do som;
- Quanto menor a intensidade sonora, menor a amplitude da onda sonora e menor a
energia transmitida ao meio de propagação do som.
23. Riscos Físicos –
Ruído
Intensidade Sonora:
A intensidade sonora está relacionada com a amplitude da onda sonora e com a quantidade
de energia que a fonte sonora transmite ao meio de propagação do som:
- Quanto maior a intensidade sonora, maior a amplitude da onda sonora e maior a energia
transmitida ao meio de propagação do som;
- Quanto menor a intensidade sonora, menor a amplitude da onda sonora e menor a
energia transmitida ao meio de propagação do som.
24. Riscos Físicos –
Ruído
Intensidade Sonora:
A intensidade sonora está relacionada com a amplitude da onda sonora e com a quantidade
de energia que a fonte sonora transmite ao meio de propagação do som:
- Quanto maior a intensidade sonora, maior a amplitude da onda sonora e maior a energia
transmitida ao meio de propagação do som;
- Quanto menor a intensidade sonora, menor a amplitude da onda sonora e menor a
energia transmitida ao meio de propagação do som.
- Na medida em que o som se propaga, a energia associada à vibração das
partículas do meio vai diminuindo, logo a amplitude de vibração vai diminuindo
também. Por esse motivo, quanto mais afastados da fonte sonora, mais
dificuldade se tem em ouvir o som produzido.
25. Riscos Físicos –
Ruído
Intensidade Sonora:
A intensidade sonora está relacionada com a amplitude da onda sonora e com a quantidade
de energia que a fonte sonora transmite ao meio de propagação do som:
- Quanto maior a intensidade sonora, maior a amplitude da onda sonora e maior a energia
transmitida ao meio de propagação do som;
- Quanto menor a intensidade sonora, menor a amplitude da onda sonora e menor a
energia transmitida ao meio de propagação do som.
- Na medida em que o som se propaga, a energia associada à vibração das
partículas do meio vai diminuindo, logo a amplitude de vibração vai diminuindo
também. Por esse motivo, quanto mais afastados da fonte sonora, mais
dificuldade se tem em ouvir o som produzido.
expressa em Pascal (Pa)
26. Riscos Físicos –
Ruído
O ouvido humano não responde linearmente aos
estímulos, mas sim logaritmicamente. Por estas razões, o
nível de potência sonora, o nível de intensidade sonora e o
nível de pressão sonora são feitas numa escala logarítmica
expressa em decibéis (dB).
27. Riscos Físicos –
Ruído
O ouvido humano não responde linearmente aos
estímulos, mas sim logaritmicamente. Por estas razões, o
nível de potência sonora, o nível de intensidade sonora e o
nível de pressão sonora são feitas numa escala logarítmica
expressa em decibéis (dB).
O decibel é por definição, o logaritmo da razão entre o
valor medido e um valor de referência padronizado e
corresponde praticamente à menor variação da pressão
sonora que um ouvido humano normal pode distinguir nas
condições normais de audição.
28. Riscos Físicos –
Ruído
Frequência:
A frequência é a característica através da qual o ouvido
distingue um som agudo ou alto de um som grave ou baixo.
Assim, um som com uma frequência elevada denomina-se
agudo e com uma frequência reduzida denomina-se grave.
29. Riscos Físicos –
Ruído
Frequência:
A frequência é a característica através da qual o ouvido
distingue um som agudo ou alto de um som grave ou baixo.
Assim, um som com uma frequência elevada denomina-se
agudo e com uma frequência reduzida denomina-se grave.
30. Riscos Físicos –
Ruído
Frequência:
A frequência é a característica através da qual o ouvido
distingue um som agudo ou alto de um som grave ou baixo.
Assim, um som com uma frequência elevada denomina-se
agudo e com uma frequência reduzida denomina-se grave.
expressa em Hertz (Hz)
31. Riscos Físicos –
Ruído
O ouvido é o órgão responsável pela captação de vibrações no ar (sons) e transformação
desses, em impulsos nervosos que o cérebro descodifica. Além dessa função, o ouvido
também está relacionado com o equilíbrio do corpo. Do ponto de vista anatômico o ouvido
humano encontra-se dividido em três partes: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno.
32. Riscos Físicos –
Ruído
O ouvido é o órgão responsável pela captação de vibrações no ar (sons) e transformação
desses, em impulsos nervosos que o cérebro descodifica. Além dessa função, o ouvido
também está relacionado com o equilíbrio do corpo. Do ponto de vista anatômico o ouvido
humano encontra-se dividido em três partes: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno.
As ondas sonoras procedentes
do exterior penetram no canal
auditivo externo e atravessam-no
até chegarem ao tímpano,
fazendo-o vibrar.
33. AGENTE FÍSICO – RUÍDO
Controle do Ruído
são medidas que devemos tomar visando atenuar o
efeito do ruído sobre os trabalhadores.
34. AGENTE FÍSICO – RUÍDO
Nova NR01 - 1.4.1 Cabe ao empregador:
(...)
g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores,
de acordo com a seguinte ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de
medidas de proteção coletiva;
III.minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de
medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
IV.adoção de medidas de proteção individual.
36. Máquina
O Controle do ruído:
Trabalhador
1º na fonte
2º no meio
3º no receptor
AGENTE FÍSICO – RUÍDO
37. Atuar na fonte geradora do
ruído, com o objetivo de
eliminar, atenuar ou reduzir
os níveis de som.
O Controle do ruído na fonte:
AGENTE FÍSICO – RUÍDO
38. Máquina Quando não é possível o controle do ruído na fonte,
ou a redução obtida foi insuficiente, então devemos
passar a considerar medidas que visem controlar o
ruído na sua trajetória de propagação. Podemos
conseguir isso de duas maneiras :
Evitando que o som se propague a partir da fonte
(enclausuramento);
Evitando que o som chegue ao receptor.
O Controle do ruído no meio:
AGENTE FÍSICO – RUÍDO
40. Isolamento Acústico
Isolamento acústico é a capacidade de um material em bloquear o som ou ruído
entre diferente ambientes. O isolamento acústico ou isolamento sonoro se dá a
partir da utilização de materiais densos e pesados que tenham a capacidade de
amortecer e dissipar a energia sonora.
41. Isolamento Acústico
Isolamento acústico é a capacidade de um material em bloquear o som ou ruído
entre diferente ambientes. O isolamento acústico ou isolamento sonoro se dá a
partir da utilização de materiais densos e pesados que tenham a capacidade de
amortecer e dissipar a energia sonora.
Materiais isolantes acústicos:
Chapas metálicas, vidro, madeira maciça, parede de tijolo maciço, mantas de
borracha, etc.
42. Isolamento Acústico X Absorção Sonora
Absorção sonora e isolamento acústico são dois conceitos
distintos e se referem à propriedade dos materiais de absorver
ou de isolar o som. Quando ondas sonoras incidem sobre
determinada superfície e não são refletidas para o recinto em
que foram produzidas, temos a absorção sonora. Ou seja, a
energia, no todo ou em parte, foi absorvida pelo material.
43. Isolamento Acústico X Absorção Sonora
Absorção sonora e isolamento acústico são dois conceitos
distintos e se referem à propriedade dos materiais de absorver
ou de isolar o som. Quando ondas sonoras incidem sobre
determinada superfície e não são refletidas para o recinto em
que foram produzidas, temos a absorção sonora. Ou seja, a
energia, no todo ou em parte, foi absorvida pelo material.
A densidade e a espessura de cada material determinam a sua
capacidade de absorção sonora. Em relação aos materiais, a
absorção sonora equivale à somatória de dois outros
fenômenos: a dissipação sonora e a transmissão sonora.
44. Isolamento Acústico X Absorção Sonora
A dissipação sonora se dá devido ao movimento das partículas de ar no
interior do material quando da passagem da onda sonora através dele.
Assim, para que um material seja considerado um bom absorvedor
sonoro, é necessário que ele “respire”, isto é, que permita às partículas
do ar penetrarem e se movimentarem em seu interior. Incluem-se neste
grupo: as espumas em geral, as lãs (de vidro, de rocha e de pet), os
feltros e outros tecidos com espessura considerável.
45. Isolamento Acústico X Absorção Sonora
A dissipação sonora se dá devido ao movimento das partículas de ar no
interior do material quando da passagem da onda sonora através dele.
Assim, para que um material seja considerado um bom absorvedor
sonoro, é necessário que ele “respire”, isto é, que permita às partículas
do ar penetrarem e se movimentarem em seu interior. Incluem-se neste
grupo: as espumas em geral, as lãs (de vidro, de rocha e de pet), os
feltros e outros tecidos com espessura considerável.
Os materiais considerados bons absorvedores sonoros são,
portanto, os leves (pouca massa), moles e porosos. Já os
materiais com características de isolantes acústicos são os
pesados (muita massa), duros e lisos, como concreto, aço, vidro,
chumbo, entre outros.
47. Enclausuramento simples com absorção:
Material
isolante
acústico
Material
absorvente
acústico
O Controle do ruído no meio:
AGENTE FÍSICO – RUÍDO
48. Enclausuramento duplo com absorção:
Material
isolante
acústico
Material
absorvente
acústico
O Controle do ruído no meio:
AGENTE FÍSICO – RUÍDO
49. Mudança da acústica do local:
Alterando as condições de propagação do
som, podemos diminuir o ruído de um
local. Para tal precisamos estudar a
situação em que se encontra a fonte de
ruído e as condições de reflexão, absorção
ou difração do som no local.
O Controle do ruído no meio:
AGENTE FÍSICO – RUÍDO
51. Não pode ser considerado como controle do
ruído, mas apenas a eliminação de alguns
efeitos.
Pode-se também diminuir o tempo de
exposição, com a rotação de turnos, ou o uso
de cabines de repouso.
O Controle do ruído no receptor:
AGENTE FÍSICO – RUÍDO
53. ESCOLHA DA PROTEÇÃO INDIVIDUAL
ADEQUADA
1- Análise criteriosa do ruído – intensidade e frequência
2- Análise das características psicofisiológicas do trabalhador
3- Capacitação
4- Análise da adaptação do trabalhador
54. ESCOLHA DA PROTEÇÃO INDIVIDUAL
ADEQUADA
Plugue de inserção X Abafador
- Abafador: Formado por duas conchas com espuma em sua
cavidade interna, unidas por uma espécie arco ajustável de
plástico.
- Plugue de inserção: Peças feitas por silicone ou espuma
expansível. Devem ser pressionados com os dedos e liberados
no interior do canal auditivo. Quando recompõem sua forma
original, promovem a selagem do canal.
55. ESCOLHA DA PROTEÇÃO INDIVIDUAL
ADEQUADA
AVALIANDO A EFICIÊNCIA DE INSERÇÃO DOS PLUGUES AUDITIVOS
- O Índice de Redução de Ruído Publicado é uma estimativa de laboratório
da eficiência de um protetor auditivo.
56. 2 - Cálculo de Avaliação
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de
pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem
ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
NR-15
57. NR15 e a NHO - 01, existem algumas diferenças entre o
ruído continuo, intermitente e de impacto. A NR 15 deduz os
limites de tolerância entre os ruídos continuo, intermitente e
de impacto, à exposição entre 8 horas trabalhadas e limite
máximo de sua exposição. Já a NHO - 01 trabalhou mais
tecnicamente, pegando informações em normas internacionais
de referência (ANSI, TLVs da ACGIH, IEC, etc), bem como, na
NR 15, anexo 1 e 2, criou metodologias de trabalho para
avaliações de ruído, técnicas, estatísticas, formulas de dados,
quantificação na avaliação e medidas de controle.
3 - Comparando a NR15 Anexo I x NHO - 1
01
63. 3.1 NR 15 - ANEXO I x NHO 01
Tabela Anexo Nº1 com tempo
máximo diário de exposição
permissível em função do nível de
ruído em horas com q=5.
em minutos com q=3.
67. Estudos Publicados
“Efeitos danosos do ruído ocupacional e outros agentes agressores à
saúde e segurança dos rodoviários – O direito à qualidade do meio
ambiente acústico.”
O DIREITO DIFUSO À QUALIDADE DO MEIO AMBIENTE ACÚSTICO E O
DIREITO À QUALIDADE SONORA - A PERDA AUDITIVA EM TRABALHADORES
DO TRANSPORTE PÚBLICO URBANO - EFEITOS DANOSOS DO RUÍDO E
MEDIDAS PREVENTIVAS
“Estudos realizados junto a motoristas e cobradores do transporte coletivo urbano
em diferentes municípios do Brasil demonstram a importância do controle
biológico audiométrico nessa população (perda auditiva contraída, sugerida ou
desencadeada) em virtude da alta prevalência da PAIR, com ocorrência variando
entre 4,5% e 46%16 17 e associação positiva entre a doença e o tempo
acumulado de trabalho.”
68. Estudos Publicados
“Assim, a atividade de dirigir ônibus urbanos é uma das mais arriscadas do ponto
de vista da saúde auditiva em razão das condições de trabalho impostas aos
motoristas: a intensa poluição sonora resultante da posição habitual do motor dos
veículos (principal fonte de ruído ocupacional, instalado na frente, ao lado do
profissional); a grande potência do motor a diesel; o tempo de exposição contínua
a níveis de ruído muito acima dos limites de conforto (podendo ser superior a 08
horas diárias); a falta de manutenção dos ônibus; o alto nível de ruído do
ambiente urbano (principalmente o trânsito), entre outras.”
“A comparação dos níveis sonoros entre os dois modelos de ônibus indica que o
uso de veículo com motor localizado na região traseira é ideal, visto que
apresenta valor inferior ao veículo com motor dianteiro.”
69. “... A proteção da saúde e segurança do trabalhador ultrapassa
o enfrentamento da lesão ocorrida ou da doença instalada,
abrangendo a eliminação de toda situação de exposição a
risco, pois a doença ocupacional ou o acidente consiste
justamente no resultado do acúmulo de reiteradas submissões
do trabalhador a elementos agressores de sua integridade
física e mental”
70. 5 - Papel do Higienista na prevenção da
Saúde do Trabalho
• Atuar de forma proativa se antecipando aos riscos
potenciais à saúde das pessoas nos locais de trabalho;
• Manter um programa continuado de gerenciamento de
riscos ambientais sempre com base em dados técnicos,
ouvindo as pessoas e em sinergia com o setor médico,
alavancando os resultados na prevenção da saúde dos
trabalhadores;
• Implementar as melhores práticas de Antecipação,
Reconhecimento, Avaliação e Controle dos riscos
ambientais e se manter sempre atualizado;
• Gerar resultados objetivando um ambiente de trabalho
72. 6 – Referências
1- GERGES, SAMIR N. Y. Protetores Auditivos Florianópolis: NR Editora, 2003.
TLVs e BEIs ACGIH – 2019 – Traduzido pela ABHO
Funabashi, L. Antônio. Caso Prático do Estudo de Projetos de EPC na indústria X, 2018.
2- SIMÕES, SARA C. D. Ruído e Vibrações no Corpo Humano: Avaliação de Ruído e Vibrações - LAUAK
PORTUGUESA – Indústria Aeronáutica, LDA, disponível no endereço eletrônico
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/7315/1/Projeto%20Individual.pdf
3- MIRANDA, ALESSANDRO S. Efeitos danosos do ruído ocupacional e outros agentes agressores à saúde e
segurança dos rodoviários – O direito à qualidade do meio ambiente acústico, 2019
73. 6 – Referências
Sites consultados:
NR-15 Anexos 1 e 2. Disponível no site:
< https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-01.pdf > Acesso em
05/08/2020, às 10h15min.
NHO-01 da Fundacentro. Disponível no site:
< http://antigo.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2012/9/nho-01-
procedimento-tecnico-avaliacao-da-exposicao-ocupacional-ao-ruido> Acesso em 04/08/2020, às 11h30min.