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Formação Pedagógica Inicial de Formadores
MÓDULO 3. COMUNICAÇÃO E
DINAMIZAÇÃO DE GRUPOS EM FORMAÇÃO
Sofia Barros Basto
2020
OBJETIVOS/
COMPETÊNCIAS
A ADQUIRIR
Pretende-se que cada formando, após este módulo
esteja apto a:
 Compreender a dinâmica formador-formandos-
objeto de aprendizagem, numa perspetiva de
facilitação dos processos de formação;
 Compreender os fenómenos psicossociais,
nomeadamente o da liderança, decorrentes
nos grupos em contexto de formação;
 Gerir diferentes grupos de trabalho, com fortes
condições de potenciar a discriminação e
bloquear a aprendizagem;
 Compreender a dinâmica da individualidade
de aprendizagem no seio de um grupo de
trabalho;
 Reconhecer a importância do mediador de
grupos de trabalho.
Temática 1
COMUNICAÇÃO E
COMPORTAMENTO
RELACIONAL
 Comunicação pedagógica
 Métodos e técnicas de comunicação
 Estilos de comunicação
 Fatores inibidores/potenciadores do
relacionamento interpessoal e
comunicacional
 Eficácia e Eficiência da comunicação
 Organização do espaço da formação
 Teorias, fatores, métodos e técnicas de
motivação
 Estilos de liderança e os seus efeitos na
prática pedagógica
 Papel do animador de grupo
 O contrato formativo: compromisso entre
a liberdade e a responsabilidade
 Princípios de PNL (Programação
Neurolinguística)
A Comunicação:
definição
 “COMUNICARE” – provém do
latim e significa pôr em comum,
entrar em relação.
 Processo pelo qual os seres
humanos trocam informações
entre si.
 É a troca recíproca de
mensagens, ideias, atitudes,
sentimentos, afetos, emoções
com significado social e
intenção de partilha e vivência.
Comunicar: pôr em comum
Funções da
Comunicação
 Informar
 Persuadir/ Influenciar/
Motivar
 Educar/ Socializar
 Expressar emoções e
sentimentos
 Distrair/ Entreter
Formas de
comunicação
(pedagógica)
Comunicação VERBAL
 A palavra como meio de comunicação.
 É a mais utilizada na nossa sociedade.
Pode ser Oral e Escrita
Comunicação
PARALINGUÍSTICA
Estudo da Paralinguagem
São os aspetos não-
verbais que acompanham
o discurso
Tom
Ritmo
Volume
As pausas e os silêncios
Comunicação NÃO
VERBAL
Ausência da palavra para a
transmissão de uma mensagem
 Gestos
 Olhar
 Postura
 Expressões faciais
 Silêncio
 Tom de voz
 Pronúncia
 Roupas e adornos
 Maquiagem
 Forma de andar, etc.
A importância da COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL na
Formação
 É através dela que comunicamos a
maioria dos sentimentos e emoções,
ainda que na maior parte das vezes
sem consciência.
 Normalmente tem um significado
mais profundo e verdadeiro que as
palavras pelo que nos ajuda a
perceber as verdadeiras intenções
do emissor.
Ver episódio piloto da série
“Lie to me”
Impacto e domínio da comunicação
em contexto de formação
Domínio
Impacto
Palavras
Tom de Voz
Expressão Facial
7%
38%
55%
Grande
Médio
Fraco
As Barreiras à Comunicação
As barreiras à comunicação
acontecem quando existem falhas,
ruídos na comunicação.
O que pode acontecer?
 A mensagem é recebida apenas em parte.
 A mensagem é distorcida.
 A mensagem não é captada.
As Barreiras Externas à Comunicação
Pedagógica
Aspetos físicos da comunicação
Exemplos:
A distância
Ruído no canal de comunicação,
A temperatura e a iluminação
Interferências/ distrações no meio.
As Barreiras Internas à
Comunicação
Pedagógica
Características intrínsecas
dos/as Intervenientes
Exemplos:
Distração, falta de concentração,
Comportamentos agressivos e/ou
defensivos,
Tom de voz muito baixo,
Problemas de audição do recetor,
Diferentes códigos,
Cansaço, stress, etc.
Os
desperdícios
da
comunicação
/relação
pedagógica
Que barreiras à
comunicação
poderão existir nas
relações
peadgógicas que
estabelecemos?
Fatores inibidores da comunicação
pedagógica
 Observações rudes e irrefletidas “falar sem pensar”
 Falta de Humor /Ironia/ Sarcasmo “piadinhas”
 Falar ao ouvido do outro na presença de terceiros
“segredinhos”
 Gritar e levantar a voz “agressividade”
 Mentir
 Falar entredentes
 Mudar constantemente de tema
 Falar sem pausas
 Falar de forma fria e impessoal
 Corrigir os outros em público (adultos)
 Braços cruzados
 Mão na cintura
 Apontar o dedo
Fatores
facilitadores da
comunicação
pedagógica
 Saber FALAR
 Saber ESCUTAR
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 Saber utilizar o
FEEDBACK
Fatores
Facilitadores
da
comunicação
 Dizer as palavras corretamente.
 Utilizar o volume de voz
adequado.
 Respeitar os tempos do outro para
assimilar, refletir e responder.
 Fazer acompanhar aa palavras
com gestos e expressões da cara.
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 Mostrar um rosto positivo, sorrir.
 Estar concentrado na pessoa.
 Ser claro e breve.
 “adaptar a linguagem” à pessoa.
Estilos de
Comunicação
Estilos de comunicação:
conjunto de atitudes e
qualidades que
expressamos enquanto
emissores e recetores.
Padrões de
Comportamentos
 Agressivo
 Passivo
 Assertivo
Comunicação
AGRESSIVA
Atitude Geral
 hostilidade e controlo das
pessoas e das situações
 respeito por si e não pelos
outros
Efeitos nos outros
 medo/ inibição
 agressividade
 humilhação
Efeitos no próprio
 sentimento de poder
Comunicação
PASSIVA
Atitude Geral
 Evita as pessoas e as
 Respeita as outras pessoas, mas não se
respeita
Efeitos nos/as outros/as
 Pena/ evitamento
 Irritação
 Exploração
Efeitos no/a próprio/a
 Revolta/ agressividade
 Vitimização/ depressão
Comunicação
ASSERTIVA
Atitude Geral
 comunica de forma clara e objetiva
 respeita-se a si e aos outros
 É uma pessoa sensata e positiva.
Efeitos nos/as outros/as e em si
 bem estar
 Autoestima
Máscaras: não tem - é autêntico/a e
coerente!
Eficácia e Eficiência da
comunicação:
Estratégias de atuação
Expressa os seus sentimentos com
espontaneidade e equilibrada
Adota uma posição clara e
transparente
Diz sim mas também diz não
Enfrenta o problema e não a pessoa; o
importante são os fatos e não as
pessoas
É firme, quando necessário, sem ferir
ninguém
Sabe ser flexível
Faz valer os seus direitos sem, contudo,
negar os direitos dos outros, que
considera tão importantes quanto os
seus.
As propoções da comunicação
positiva e eficaz
A liderança
Liderar é a
capacidade de
influenciar as pessoas
para que estas se
envolvam em tarefas
que permitam
alcançar os resultados
desejados.
Liderar é: motivar,
pilotar moderar,
acompanhar, prever,
proteger, decidir,
organizar.
Perfis de liderança em grupos de
formação
ESTILOS
Líder Autoritário/a
Líder Liberal
Líder Democrático/a
Líder
Transformacional
Líder Autoritário/a: Centro da
influência
define os objetivos
organiza as tarefas
é o centro de comunicação
faz a gestão de recursos
representa o grupo
resolve os conflitos
pune e recompensa a equipa
“Quero, posso e mando”- toma as decisões sozinho
e normalmente não participa na realização das
tarefas.
Ambiente
Autocrático/Autoritário
 Elimina, rejeita ou
ignora as mensagens
discordantes
 Define os momentos
de comunicação
 O feedback é
limitado e o
cruzamento de
experiências é
reduzido
Líder Liberal/ Laissez Faire
Liderança fraca e não
diretiva
O/a Líder nunca
participa nem toma a
iniciativa
Não toma decisões e só
intervém quando
solicitado/a
Ambiente Liberal/ Laissez Faire
O relacionamento entre os membros
do grupo é aleatório
Espaço de comunicação caótico
(nível de ruído é elevado)
Há tendência para a desmotivação (a
comunicação e trocas de experiência
não são satisfatórias nem produtivas)
Líder
Democrático/a
Tem uma liderança
semidiretiva.
Consulta os outros membros
nos diversos aspetos
relacionados com o grupo.
Promove a participação de
todos/as e o espírito de
grupo.
Ambiente Democrático
 Permite a livre circulação de ideias, mas
disciplina as trocas
 Os canais de comunicação estão abertos
e existe feedback
 Há momentos de esclarecimento
 O grupo a estabelece prioridades
 O/a Líder delega tarefas e toma decisões
com a participação de todos/as
A liderança Transformacional
O perfil de um/a líder de
sucesso
O carisma
A visão
A inspiração
A empatia
A inovação
A organização
A autotransformação
Consultar ficha de
apoio 1
Líder
Motivação
É o motor, o que está
por trás do nossos
comportamentos
A razão pela qual
pensamos, sentimos e
agimos sobre as coisas
“Uma combinação de forças que inicia, dirige e
sustenta o comportamento em direção a um
objetivo”
Forças Direção Objetivos Necessidades
Intenções Sonhos Esperanças Anseios
Atração Impulsos Vontades Desejos
O que nos motiva?
Quais são os nossos
motivos?
O motivo é aquilo que
leva uma pessoa a agir
de uma determinada
forma, que justifica um
comportamento, ou a
satisfação de uma ou
mais necessidades.
A motivação é (motivo
+ ação)
Necessidade
Impulso
Ação/comportamento
Satisfação
Equilíbrio
O ciclo Motivacional
Teorias de motivação
A pirâmide das
necessidades de
maslow
É uma teoria que
explica a motivação a
partir das necessidades
humanas, básicas e
universais, e da busca
constante para a sua
satisfação.
A pirâmide de Maslow adaptada ao
contexto profissional
Frederick
Hertzberg e a
teoria dos dois
fatores
Hertzberg formulou a teoria
dos dois fatores relativa à
motivação em contexto
organizacional para melhor
explicar o comportamento
dos colaboradores e
colaboradoras
O que faz com que as
pessoas estejam motivadas
ou desmotivadas em
contexto de trabalho ou
formação?
Fatores Higiénicos
(externos)
São fatores externos aos
colaboradores. Referem-se às
condições envolvente do cargo
e do ambiente de trabalho.
CONTEXTO DO CARGO
A presença deste fatores evita a
insatisfação, ou seja, se não
existirem ficámos
desmotivados/as, mas a sua
presença não é, por si só,
elemento motivador.
Fatores
Motivacionais
São fatores intrínsecos, que
surgem dos comportamentos
e sentimentos dos
colaboradores e
colaboradoras
Envolvem o crescimento e
reconhecimento pessoal e o
exercício de tarefas
desafiantes.
Estes fatores provocam um
efeito de verdadeira
satisfação,
Motivação: relação entre teoria de
Maslow e de Herzberg
PRINCÍPIOS E
TÉCNICAS DE
MOTIVAÇÃO
 A aprendizagem colaborativa torna-se
mais motivante que a aprendizagem
individualista e competitiva.
 As tarefas criativas são mais
motivadoras que as repetitivas.
 O nível de estimulação do grupo tem de
ser adequado. Se a estimulação é muito
reduzida não se produzem mudanças.
Se é excessiva, produz ansiedade e
frustração.
 O formador ou formadara que dá
autonomia no trabalho, promove o
sucesso e a autoestima, aumentando
assim a motivação. Os formadores
centrados no controle, diminuem a
motivação.
Princípios
Motivadores da
Aprendizagem
em Contexto de
Formação:
princípios de
ação do/a
formador/a
Promover experiências positivas, diferenciadas e adequadas às caraterísticas do
grupo
Responder positivamente às questões e encorajar a encontrar novas situações
Respeitar os formandos, ser espontâneo e autêntico
Reforçar a confiança e autoestima dos formandos
Aceitar e valorizar incondicionalmente, o outro
Praticar um feedback positivo e negativo assertivo
Promover ambientes criativos e estimulantes
Comunicar os objetivos da sessão
Contextualizar o interesse e a aplicabilidade dos temas
Conhecer bem os formandos
Ser empático
Considerar os exemplos dos formandos
Recorrer a exemplos da vida quotidiana
Ter boa disposição e sentido de humor
Papel do
animador
de grupo
 Gestor – Assegura a implementação,
acompanhamento e controlo da formação;
 Formador - Garante (direta ou indiretamente)
a transferência e o desenvolvimento das
competências;
 Facilitador - Faz a mediação entre o
formando e o conhecimento/competências,
entre o formando e os recursos e entre o
grupo de formandos
 Orientador - Diagnostica as necessidades,
propõe percursos formativos, orienta o
formando durante a aprendizagem e propõe
medidas de melhoria e aperfeiçoamento.
 Avaliador - Assegura a avaliação da
aprendizagem dos formados, durante o
percurso formativo (formação contínua) e no
final do percurso, para averiguar aquisição
de competências/conhecimentos.
A programação
neurolinguística (PNL)
utiliza a “linguagem do cérebro”
(estudo da estrutura da mente,
do pensamento e da
linguagem verbal e não-
verbal, ) para potenciar a
comunicação e
comportamentos, de modo a
potenciar a sua evolução.
É uma técnica (ou conjunto de
técnica) que procura orientar a
pessoa para a resposta Às
seguintes questões:
 Quais os seus objetivos?
 Quais os seus valores
pessoais?
 Qual a melhor estratégia a
aplicar para os alcançar?
 Qual o plano de
contingências, o plano b?
Princípios de PNL
Relações
Interpessoais
positivas
Comportamentos
assertivos e
Intenções
positivas por
detrás dessas
ações
Subjetividade e
individualidade: somos
únicos na forma de
pensar, sentir e agir sobre
o mundo- a construção
do nosso mapa mental
permite tomar
consciência e estruturar
essa singularidade
Capacidades e
ferramentas em
constante
mudança com
vista à
adequação e
inovação
A flexibilidade e
a mudança são
os pilares para
aplicar os
princípios de
ação referidos.
Temática 2
DIVERSIDADE NO
CONTEXTO DE
FORMAÇÃO
 Técnicas e estratégias de caracterização
do grupo de formação
 Métodos de gestão da diversidade
 Processos de mediação
 Técnicas de dinâmicas de grupo e de
gestão de conflitos
 Técnicas e estratégias de caracterização
dos fatores potenciadores de situações de
desigualdade e bloqueadores das
aprendizagens
 Individualidade no processo de
aprendizagem
Técnicas e
estratégias de
caracterização
do grupo de
formação:
o que é um
grupo?
conjunto de pessoas que
interagem com frequência
durante um período de tempo
considerável e que procuram, em
conjunto, atingir os objetivos
partilhados. Os elementos de um
grupo partilham ainda um
sentimento de pertença a esse
grupo, que é reconhecido interna
e externamente
Grupo de formação: elementos
Possuem objetivos comuns
Cooperam na realização de tarefas para atingirem os seus
objetivos
Partilham normas e valores
Organizam-se num sistema de papéis e estatutos: funções
diferenciadas
Interagem com frequência: o tempo (a sua quantidade e
qualidade) é fundamental para o amadurecimento do grupo
Reconhecem-se a si próprios e aos outros como elementos do
mesmo grupo: sentimentos de identidade e de pertença
Conceito
de equipa
Grupo de pessoas que
trabalha para atingir
um objetivo específico,
partilha informações
sobre as melhores
práticas para o atingir
e toma decisões que
ajudem os seus
membros a utilizar todo
o seu potencial.
Estruturação e desenvolvimento de
grupos e equipas de formação:
os grupos e equipas como organismos sociais
O grupo
imaturo
 Equipa em formação
 Falta de
conhecimento
 Indefinição de papeis
 Indefinição de
normas
 Pouco tempo para a
planificação
 Falta de confiança
O grupo/equipa
em
aprendizagem
 Revisão de método e
processos: resistência à
mudança
 Aprofundamento do
conhecimento e do
relacionamento
interpessoal
 Processos de tomada de
decisão
 Momentos críticos de
debate
 Ambiente carregado de
emoções
O grupo/equipa
em consolidação
 Estabilização de
metodologias
 Ambiente com maior
abertura e confiança
 Comunicação mais
clara
 Definição mais clara
da estratégia
 Definição da coesão
O grupo/ equipa de
alto desempenho
 Foco nos objetivos
 Clareza nos processos
 Coesão e sintonia
 Flexibilidade, adaptável
às circunstâncias
 Clima de positividade e
confiança
Técnicas de dinâmicas de grupo e de gestão
de conflitos
O QUE É O CONFLITO?
A gestão de
conflitos: estilos
Autoavaliação
A gestão de
conflitos: estilos
Autoavaliação
A gestão de
conflitos: estilos
Autoavaliação
A gestão de
conflitos: estilos
Autoavaliação
GRELHA DE RESULTADOS
Esta grelha é construída a partir de duas dimensões críticas do
comportamento - orientação para as pessoas e para as tarefas, medidas
numa escala de 1 a 9.
 (2) _ + (7) _ + (12) _ + (17) _ + (22) _ = ___
 (4) _ + (9) _ + (14) _ + (19) _ + (24) _ = ___
 (3) _ + (8) _ + (13) _ + (18) _ + (23) _ = ___
 (5) _ + (10) _ + (15) _ + (20) _ + (25) _ = ___
 (1) _ + (6) _ + (11) _ + (16) _ + (21) _ = ___
 Evitamento (1.1)
 Acomodação (1.9)
 Competição (9.1)
 Compromisso/Consenso (5.5)
 Colaboração/Resolução de Problemas (9.9)
Tabela de
Resultados
 EVITAMENTO (O NÃO TE RALES)
 ACOMODAÇÃO (O AFETIVO)
 COMPETIÇÃO (O TESTA DE
FERRO)
 COMPROMISSO (O
CONSENSUAL)
 COLABORAÇÃO/ RESOLUÇÃO
DE PROBLEMAS (O EFICAZ)
Consultar ficha de
apoio 2
Técnicas de dinâmicas de grupo e de gestão
de conflitos: conflito vs. gestão de conflitos
Técnicas de mediação: a solução ganhar-
ganhar “Win- Win”
Ter uma verdadeira vontade de resolver o
problema e sanar o conflito
Dizer ao outro/a, claramente, qual é o problema
Dizer ao outro/a porquê que esta situação é um
problema para si
Apresentar a sua solução para o problema
Dar tempo e espaço para a outra pessoa dizer o
que pensa, sente e apresentar a sua solução
Trabalhar em conjunto para uma solução “ganha-
ganha”
Fechar de forma positiva e pensar na mudança no
futuro
Métodos de gestão
da diversidade
A Gestão da Diversidade consiste
no desenvolvimento ativo e
consciente, por parte do/a
formador/a ,de um processo
formativo que aceita e utiliza as
diferenças e semelhanças do
grupo como fator potenciador da
aprendizagem.
Individualidade e complementaridades na
gestão do grupo de formação: diferentes
papeis que constituem uma equipa
conector (coordena e integra)
criador (dá início às ideias criativas)
promotor (defende as ideias depois de implementadas)
organizador (dá estrutura)
produtor (dá direção e acompanhamento)
controlador (examina detalhes e reforça regras)
representante (luta em batalhas externas)
conselheiro (procura mais e melhor informação)
Obrigada!

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Formação Pedagógica Inicial Formadores Módulo Comunicação Dinamização Grupos

  • 1. Formação Pedagógica Inicial de Formadores MÓDULO 3. COMUNICAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE GRUPOS EM FORMAÇÃO Sofia Barros Basto 2020
  • 2. OBJETIVOS/ COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada formando, após este módulo esteja apto a:  Compreender a dinâmica formador-formandos- objeto de aprendizagem, numa perspetiva de facilitação dos processos de formação;  Compreender os fenómenos psicossociais, nomeadamente o da liderança, decorrentes nos grupos em contexto de formação;  Gerir diferentes grupos de trabalho, com fortes condições de potenciar a discriminação e bloquear a aprendizagem;  Compreender a dinâmica da individualidade de aprendizagem no seio de um grupo de trabalho;  Reconhecer a importância do mediador de grupos de trabalho.
  • 3. Temática 1 COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO RELACIONAL  Comunicação pedagógica  Métodos e técnicas de comunicação  Estilos de comunicação  Fatores inibidores/potenciadores do relacionamento interpessoal e comunicacional  Eficácia e Eficiência da comunicação  Organização do espaço da formação  Teorias, fatores, métodos e técnicas de motivação  Estilos de liderança e os seus efeitos na prática pedagógica  Papel do animador de grupo  O contrato formativo: compromisso entre a liberdade e a responsabilidade  Princípios de PNL (Programação Neurolinguística)
  • 4. A Comunicação: definição  “COMUNICARE” – provém do latim e significa pôr em comum, entrar em relação.  Processo pelo qual os seres humanos trocam informações entre si.  É a troca recíproca de mensagens, ideias, atitudes, sentimentos, afetos, emoções com significado social e intenção de partilha e vivência.
  • 6. Funções da Comunicação  Informar  Persuadir/ Influenciar/ Motivar  Educar/ Socializar  Expressar emoções e sentimentos  Distrair/ Entreter
  • 8. Comunicação VERBAL  A palavra como meio de comunicação.  É a mais utilizada na nossa sociedade. Pode ser Oral e Escrita
  • 9. Comunicação PARALINGUÍSTICA Estudo da Paralinguagem São os aspetos não- verbais que acompanham o discurso Tom Ritmo Volume As pausas e os silêncios
  • 10. Comunicação NÃO VERBAL Ausência da palavra para a transmissão de uma mensagem  Gestos  Olhar  Postura  Expressões faciais  Silêncio  Tom de voz  Pronúncia  Roupas e adornos  Maquiagem  Forma de andar, etc.
  • 11. A importância da COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL na Formação  É através dela que comunicamos a maioria dos sentimentos e emoções, ainda que na maior parte das vezes sem consciência.  Normalmente tem um significado mais profundo e verdadeiro que as palavras pelo que nos ajuda a perceber as verdadeiras intenções do emissor. Ver episódio piloto da série “Lie to me”
  • 12. Impacto e domínio da comunicação em contexto de formação Domínio Impacto Palavras Tom de Voz Expressão Facial 7% 38% 55% Grande Médio Fraco
  • 13. As Barreiras à Comunicação As barreiras à comunicação acontecem quando existem falhas, ruídos na comunicação. O que pode acontecer?  A mensagem é recebida apenas em parte.  A mensagem é distorcida.  A mensagem não é captada.
  • 14. As Barreiras Externas à Comunicação Pedagógica Aspetos físicos da comunicação Exemplos: A distância Ruído no canal de comunicação, A temperatura e a iluminação Interferências/ distrações no meio.
  • 15. As Barreiras Internas à Comunicação Pedagógica Características intrínsecas dos/as Intervenientes Exemplos: Distração, falta de concentração, Comportamentos agressivos e/ou defensivos, Tom de voz muito baixo, Problemas de audição do recetor, Diferentes códigos, Cansaço, stress, etc.
  • 17. Que barreiras à comunicação poderão existir nas relações peadgógicas que estabelecemos?
  • 18. Fatores inibidores da comunicação pedagógica  Observações rudes e irrefletidas “falar sem pensar”  Falta de Humor /Ironia/ Sarcasmo “piadinhas”  Falar ao ouvido do outro na presença de terceiros “segredinhos”  Gritar e levantar a voz “agressividade”  Mentir  Falar entredentes  Mudar constantemente de tema  Falar sem pausas  Falar de forma fria e impessoal  Corrigir os outros em público (adultos)  Braços cruzados  Mão na cintura  Apontar o dedo
  • 19. Fatores facilitadores da comunicação pedagógica  Saber FALAR  Saber ESCUTAR  Saber PERGUNTAR  Saber utilizar o FEEDBACK
  • 20. Fatores Facilitadores da comunicação  Dizer as palavras corretamente.  Utilizar o volume de voz adequado.  Respeitar os tempos do outro para assimilar, refletir e responder.  Fazer acompanhar aa palavras com gestos e expressões da cara.  Mostrar um olhar interessado.  Mostrar um rosto positivo, sorrir.  Estar concentrado na pessoa.  Ser claro e breve.  “adaptar a linguagem” à pessoa.
  • 21. Estilos de Comunicação Estilos de comunicação: conjunto de atitudes e qualidades que expressamos enquanto emissores e recetores. Padrões de Comportamentos  Agressivo  Passivo  Assertivo
  • 22. Comunicação AGRESSIVA Atitude Geral  hostilidade e controlo das pessoas e das situações  respeito por si e não pelos outros Efeitos nos outros  medo/ inibição  agressividade  humilhação Efeitos no próprio  sentimento de poder
  • 23. Comunicação PASSIVA Atitude Geral  Evita as pessoas e as  Respeita as outras pessoas, mas não se respeita Efeitos nos/as outros/as  Pena/ evitamento  Irritação  Exploração Efeitos no/a próprio/a  Revolta/ agressividade  Vitimização/ depressão
  • 24. Comunicação ASSERTIVA Atitude Geral  comunica de forma clara e objetiva  respeita-se a si e aos outros  É uma pessoa sensata e positiva. Efeitos nos/as outros/as e em si  bem estar  Autoestima Máscaras: não tem - é autêntico/a e coerente!
  • 25. Eficácia e Eficiência da comunicação: Estratégias de atuação Expressa os seus sentimentos com espontaneidade e equilibrada Adota uma posição clara e transparente Diz sim mas também diz não Enfrenta o problema e não a pessoa; o importante são os fatos e não as pessoas É firme, quando necessário, sem ferir ninguém Sabe ser flexível Faz valer os seus direitos sem, contudo, negar os direitos dos outros, que considera tão importantes quanto os seus. As propoções da comunicação positiva e eficaz
  • 26. A liderança Liderar é a capacidade de influenciar as pessoas para que estas se envolvam em tarefas que permitam alcançar os resultados desejados. Liderar é: motivar, pilotar moderar, acompanhar, prever, proteger, decidir, organizar.
  • 27. Perfis de liderança em grupos de formação ESTILOS Líder Autoritário/a Líder Liberal Líder Democrático/a Líder Transformacional
  • 28. Líder Autoritário/a: Centro da influência define os objetivos organiza as tarefas é o centro de comunicação faz a gestão de recursos representa o grupo resolve os conflitos pune e recompensa a equipa “Quero, posso e mando”- toma as decisões sozinho e normalmente não participa na realização das tarefas.
  • 29. Ambiente Autocrático/Autoritário  Elimina, rejeita ou ignora as mensagens discordantes  Define os momentos de comunicação  O feedback é limitado e o cruzamento de experiências é reduzido
  • 30. Líder Liberal/ Laissez Faire Liderança fraca e não diretiva O/a Líder nunca participa nem toma a iniciativa Não toma decisões e só intervém quando solicitado/a
  • 31. Ambiente Liberal/ Laissez Faire O relacionamento entre os membros do grupo é aleatório Espaço de comunicação caótico (nível de ruído é elevado) Há tendência para a desmotivação (a comunicação e trocas de experiência não são satisfatórias nem produtivas)
  • 32. Líder Democrático/a Tem uma liderança semidiretiva. Consulta os outros membros nos diversos aspetos relacionados com o grupo. Promove a participação de todos/as e o espírito de grupo.
  • 33. Ambiente Democrático  Permite a livre circulação de ideias, mas disciplina as trocas  Os canais de comunicação estão abertos e existe feedback  Há momentos de esclarecimento  O grupo a estabelece prioridades  O/a Líder delega tarefas e toma decisões com a participação de todos/as
  • 34. A liderança Transformacional O perfil de um/a líder de sucesso O carisma A visão A inspiração A empatia A inovação A organização A autotransformação Consultar ficha de apoio 1
  • 36. Motivação É o motor, o que está por trás do nossos comportamentos A razão pela qual pensamos, sentimos e agimos sobre as coisas
  • 37. “Uma combinação de forças que inicia, dirige e sustenta o comportamento em direção a um objetivo” Forças Direção Objetivos Necessidades Intenções Sonhos Esperanças Anseios Atração Impulsos Vontades Desejos
  • 38. O que nos motiva? Quais são os nossos motivos? O motivo é aquilo que leva uma pessoa a agir de uma determinada forma, que justifica um comportamento, ou a satisfação de uma ou mais necessidades. A motivação é (motivo + ação)
  • 40. Teorias de motivação A pirâmide das necessidades de maslow É uma teoria que explica a motivação a partir das necessidades humanas, básicas e universais, e da busca constante para a sua satisfação.
  • 41.
  • 42. A pirâmide de Maslow adaptada ao contexto profissional
  • 43.
  • 44. Frederick Hertzberg e a teoria dos dois fatores Hertzberg formulou a teoria dos dois fatores relativa à motivação em contexto organizacional para melhor explicar o comportamento dos colaboradores e colaboradoras O que faz com que as pessoas estejam motivadas ou desmotivadas em contexto de trabalho ou formação?
  • 45. Fatores Higiénicos (externos) São fatores externos aos colaboradores. Referem-se às condições envolvente do cargo e do ambiente de trabalho. CONTEXTO DO CARGO A presença deste fatores evita a insatisfação, ou seja, se não existirem ficámos desmotivados/as, mas a sua presença não é, por si só, elemento motivador.
  • 46. Fatores Motivacionais São fatores intrínsecos, que surgem dos comportamentos e sentimentos dos colaboradores e colaboradoras Envolvem o crescimento e reconhecimento pessoal e o exercício de tarefas desafiantes. Estes fatores provocam um efeito de verdadeira satisfação,
  • 47. Motivação: relação entre teoria de Maslow e de Herzberg
  • 48. PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE MOTIVAÇÃO  A aprendizagem colaborativa torna-se mais motivante que a aprendizagem individualista e competitiva.  As tarefas criativas são mais motivadoras que as repetitivas.  O nível de estimulação do grupo tem de ser adequado. Se a estimulação é muito reduzida não se produzem mudanças. Se é excessiva, produz ansiedade e frustração.  O formador ou formadara que dá autonomia no trabalho, promove o sucesso e a autoestima, aumentando assim a motivação. Os formadores centrados no controle, diminuem a motivação.
  • 49. Princípios Motivadores da Aprendizagem em Contexto de Formação: princípios de ação do/a formador/a Promover experiências positivas, diferenciadas e adequadas às caraterísticas do grupo Responder positivamente às questões e encorajar a encontrar novas situações Respeitar os formandos, ser espontâneo e autêntico Reforçar a confiança e autoestima dos formandos Aceitar e valorizar incondicionalmente, o outro Praticar um feedback positivo e negativo assertivo Promover ambientes criativos e estimulantes Comunicar os objetivos da sessão Contextualizar o interesse e a aplicabilidade dos temas Conhecer bem os formandos Ser empático Considerar os exemplos dos formandos Recorrer a exemplos da vida quotidiana Ter boa disposição e sentido de humor
  • 50. Papel do animador de grupo  Gestor – Assegura a implementação, acompanhamento e controlo da formação;  Formador - Garante (direta ou indiretamente) a transferência e o desenvolvimento das competências;  Facilitador - Faz a mediação entre o formando e o conhecimento/competências, entre o formando e os recursos e entre o grupo de formandos  Orientador - Diagnostica as necessidades, propõe percursos formativos, orienta o formando durante a aprendizagem e propõe medidas de melhoria e aperfeiçoamento.  Avaliador - Assegura a avaliação da aprendizagem dos formados, durante o percurso formativo (formação contínua) e no final do percurso, para averiguar aquisição de competências/conhecimentos.
  • 51. A programação neurolinguística (PNL) utiliza a “linguagem do cérebro” (estudo da estrutura da mente, do pensamento e da linguagem verbal e não- verbal, ) para potenciar a comunicação e comportamentos, de modo a potenciar a sua evolução. É uma técnica (ou conjunto de técnica) que procura orientar a pessoa para a resposta Às seguintes questões:  Quais os seus objetivos?  Quais os seus valores pessoais?  Qual a melhor estratégia a aplicar para os alcançar?  Qual o plano de contingências, o plano b?
  • 52. Princípios de PNL Relações Interpessoais positivas Comportamentos assertivos e Intenções positivas por detrás dessas ações Subjetividade e individualidade: somos únicos na forma de pensar, sentir e agir sobre o mundo- a construção do nosso mapa mental permite tomar consciência e estruturar essa singularidade Capacidades e ferramentas em constante mudança com vista à adequação e inovação A flexibilidade e a mudança são os pilares para aplicar os princípios de ação referidos.
  • 53. Temática 2 DIVERSIDADE NO CONTEXTO DE FORMAÇÃO  Técnicas e estratégias de caracterização do grupo de formação  Métodos de gestão da diversidade  Processos de mediação  Técnicas de dinâmicas de grupo e de gestão de conflitos  Técnicas e estratégias de caracterização dos fatores potenciadores de situações de desigualdade e bloqueadores das aprendizagens  Individualidade no processo de aprendizagem
  • 54. Técnicas e estratégias de caracterização do grupo de formação: o que é um grupo? conjunto de pessoas que interagem com frequência durante um período de tempo considerável e que procuram, em conjunto, atingir os objetivos partilhados. Os elementos de um grupo partilham ainda um sentimento de pertença a esse grupo, que é reconhecido interna e externamente
  • 55. Grupo de formação: elementos Possuem objetivos comuns Cooperam na realização de tarefas para atingirem os seus objetivos Partilham normas e valores Organizam-se num sistema de papéis e estatutos: funções diferenciadas Interagem com frequência: o tempo (a sua quantidade e qualidade) é fundamental para o amadurecimento do grupo Reconhecem-se a si próprios e aos outros como elementos do mesmo grupo: sentimentos de identidade e de pertença
  • 56. Conceito de equipa Grupo de pessoas que trabalha para atingir um objetivo específico, partilha informações sobre as melhores práticas para o atingir e toma decisões que ajudem os seus membros a utilizar todo o seu potencial.
  • 57. Estruturação e desenvolvimento de grupos e equipas de formação: os grupos e equipas como organismos sociais
  • 58. O grupo imaturo  Equipa em formação  Falta de conhecimento  Indefinição de papeis  Indefinição de normas  Pouco tempo para a planificação  Falta de confiança
  • 59. O grupo/equipa em aprendizagem  Revisão de método e processos: resistência à mudança  Aprofundamento do conhecimento e do relacionamento interpessoal  Processos de tomada de decisão  Momentos críticos de debate  Ambiente carregado de emoções
  • 60. O grupo/equipa em consolidação  Estabilização de metodologias  Ambiente com maior abertura e confiança  Comunicação mais clara  Definição mais clara da estratégia  Definição da coesão
  • 61. O grupo/ equipa de alto desempenho  Foco nos objetivos  Clareza nos processos  Coesão e sintonia  Flexibilidade, adaptável às circunstâncias  Clima de positividade e confiança
  • 62.
  • 63. Técnicas de dinâmicas de grupo e de gestão de conflitos O QUE É O CONFLITO?
  • 64.
  • 65. A gestão de conflitos: estilos Autoavaliação
  • 66. A gestão de conflitos: estilos Autoavaliação
  • 67. A gestão de conflitos: estilos Autoavaliação
  • 68. A gestão de conflitos: estilos Autoavaliação
  • 69. GRELHA DE RESULTADOS Esta grelha é construída a partir de duas dimensões críticas do comportamento - orientação para as pessoas e para as tarefas, medidas numa escala de 1 a 9.  (2) _ + (7) _ + (12) _ + (17) _ + (22) _ = ___  (4) _ + (9) _ + (14) _ + (19) _ + (24) _ = ___  (3) _ + (8) _ + (13) _ + (18) _ + (23) _ = ___  (5) _ + (10) _ + (15) _ + (20) _ + (25) _ = ___  (1) _ + (6) _ + (11) _ + (16) _ + (21) _ = ___  Evitamento (1.1)  Acomodação (1.9)  Competição (9.1)  Compromisso/Consenso (5.5)  Colaboração/Resolução de Problemas (9.9)
  • 70. Tabela de Resultados  EVITAMENTO (O NÃO TE RALES)  ACOMODAÇÃO (O AFETIVO)  COMPETIÇÃO (O TESTA DE FERRO)  COMPROMISSO (O CONSENSUAL)  COLABORAÇÃO/ RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (O EFICAZ) Consultar ficha de apoio 2
  • 71.
  • 72. Técnicas de dinâmicas de grupo e de gestão de conflitos: conflito vs. gestão de conflitos
  • 73. Técnicas de mediação: a solução ganhar- ganhar “Win- Win” Ter uma verdadeira vontade de resolver o problema e sanar o conflito Dizer ao outro/a, claramente, qual é o problema Dizer ao outro/a porquê que esta situação é um problema para si Apresentar a sua solução para o problema Dar tempo e espaço para a outra pessoa dizer o que pensa, sente e apresentar a sua solução Trabalhar em conjunto para uma solução “ganha- ganha” Fechar de forma positiva e pensar na mudança no futuro
  • 74. Métodos de gestão da diversidade A Gestão da Diversidade consiste no desenvolvimento ativo e consciente, por parte do/a formador/a ,de um processo formativo que aceita e utiliza as diferenças e semelhanças do grupo como fator potenciador da aprendizagem.
  • 75. Individualidade e complementaridades na gestão do grupo de formação: diferentes papeis que constituem uma equipa conector (coordena e integra) criador (dá início às ideias criativas) promotor (defende as ideias depois de implementadas) organizador (dá estrutura) produtor (dá direção e acompanhamento) controlador (examina detalhes e reforça regras) representante (luta em batalhas externas) conselheiro (procura mais e melhor informação)