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LIDERANÇA
CONCEITO DE LIDERANÇA
Liderança é a capacidade de exercer a influência sobre as
pessoas. Sem liderança não á organização.
PODER E LIDERANÇA
A capacidade de exercer uma liderança, uma forma de poder
inerente ao individuo, constitui um atributo da pessoa, exercido por
ela de acordo com a circunstâncias.
INsTALAÇãO DA LIDERANÇA
Profissionais com diferentes níveis de formas e experiência,
escolhidos ao acaso, mencionaram os seguintes atributos de pessoas
reconhecidas, por eles, como lideres:
Lembrar nomes das pessoas, mesmo sem há ver por um longo
período.
Estar sempre sorrindo e isso anima as pessoas. Quando alguém
faz serviço bem feito, ele acha tempo de elogiar.
HABILIDADEs INTERPEssOAL
 Autoconhecimento
 Convicção
 Autoconfiança
 Comportamentos de líder
 Expansividade
 Inteligência
 Estabilidade emocional
 Entusiasmo
 Sensibilidade
 Confiança
 Imaginação
 Espírito critico
 Senso de justiça
 Disciplina
HABILIDADEs
Habilidades não se confundem com conhecimentos.
Uma habilidade é um conhecimento posto em prática.
 Tipos de Habilidades:
 Observar
 Escutar
 Falar
 Envolvimento
 Compreensão
 Congruência
 Dar e receber feedback
 Expressão corporal
 Orientar
HABILIDADE PARA OBSERVAR
 Observar compreende:
 Perceber as mensagens não verbais contidas nos comportamentos
da(s) pessoa(s);
 Identificar os comportamentos favoráveis e não favoráveis aos
objetivos pretendidos, a forma como eles acontecem e os fenômenos que
os desencadeiam, para reforçar os favoráveis e neutralizar os não
favoráveis;
 Discriminar detalhes dos comportamentos que passam despercebidos
pelas pessoas, desde aspectos relacionados à postura física, até inflexões
de voz;
 Identificar características comportamentais das pessoas, manifestadas
de forma crônica ou impulsiva, merecedoras de atenção por parte de
especialistas em comportamento, visando reorientação ou adequação.
HABILIDADE PARA OBSERVAR
 O bom observador:
 É paciente;
 É detalhista;
 É discreto;
 É privado;
 É neutro.
HABILIDADES PARA ESCUTAR
A observação usa todos sentidos e a escuta faz parte dela. A grande
dificuldade de escutar encontra-se na falta de modelos efetivos de
“escutadores”, segundo Miranda e Miranda.
 Fatores recomendados para o líder se aperfeiçoar na arte de escutar:
 Falar tem efeito terapêutico;
 A função terapêutica de falar não depende da proximidade ou
viabilidade da solução pretendida pelo profissional;
 Quando fala, o profissional também ordena suas ideias; a oportunidade
de se expressar oralmente leva a pessoa a reflexões que, sem esse
estímulo, ela não faria. No falar, com frequência, o indivíduo acaba
modificando esquemas de pensamentos, porque se vê forçado a outro
tipo de ordenação de ideias, para ajustar-se ao que escuta.
HABILIDADES PARA ESCUTAR
 Regras que auxiliam a melhora da escuta:
a.“Estruturar” os conteúdos das mensagens no esquema dos “5W +
1H”;
b.Clarificar os conteúdos para assegurar que o entendimento aconteceu
de forma correta;
c.Atendar para elementos especiais da expressão corporal que
acompanha a fala;
d.Atentar para dois sinais fundamentais, úteis para separar aquilo que
tem maior relevância.
A.“ESTRUTURAR” OS COnTEúDOS DAS
mEnSAgEnS nO ESqUEmA DOS “5W + 1H”:
O que (what) o indivíduo fala
Fixar-se nas palavras em si, sem procurar
segundas intensões ou significados ocultos
Por que (why) ele o faz
Certificar-se de que a pessoa expressa o real
sentimento que a leva a fala e da forma como
fala.
Quando ( when) a fala ocorre
Associar o relato com o timing: logo após um
evento traumático; antes de uma experiência
capaz de produzir ansiedade, etc.
Onde (where) ele escolhe falar
Associar o local escolhido para estabelecer a
comunicação, com o tema tratado: a oficina, o
escritório, em particular, no restaurante, etc.
Quem (who) fala
Verificar se a pessoa assume o que fala ou suas
afirmações a colocam na condição de um
representante de um grupo, por exemplo.
Como (how) ele fala
Concentrar-se nos aspectos perceptuais da fala:
linguagem, entonação, repetição, etc.
B. CLARIfICAR OS COnTEúDOS
PARA ASSEgURAR qUE O
EnTEnDImEnTO ACOnTECEU DE
fORmA CORRETA:
Não se deve hesitar em pedir para a pessoa repetir. Uma
forma elegante de fazer isso consistem em dizer:
“Vou repetir com as minhas palavras, para ter certeza de
que entendi corretamente”.
C. AtendAr pArA elementos
espeCiAis dA expressão CorporAl
que ACompAnhA A fAlA:
 Gaguejo;
 Rubor repentino;
 Tremor das mãos, dos lábios, da face;
 Desvio do olhar;
 Variação no ritmo da respiração;
 Agitação geral;
 Suor excessivo, etc.
d. AtentAr pArA dois sinAis
fundAmentAis, úteis pArA
sepArAr Aquilo que tem mAior
relevânCiA:
1. O que se repete na fala: as pessoas, inconscientemente, insistem
naquilo que tem real importância para elas.
2. A intensidade com que se fala, medida pelo tom de voz e por outros
elementos (olhar, entonação, rubor, tremor, escolha de palavras de
maior impacto, etc.).
hABilidAde pArA fAlAr
A qualidade de escuta, muitas vezes, manifesta-se quando a
pessoa responde a uma pergunta explícita ou implícita ou,
simplesmente, opina.
A fala da pessoa que escuta pode sinalizar o grau de
compreensão.
A fala pode ser o veículo de transporte de mecanismo de defesa
daquele que escuta:
a. Deslocamento para outro assunto;
b. Identificação com o que fala;
c. Distração;
d. Fantasia;
e. Negação da realidade;
f. Racionalização.
envolvimento
Ver e escutar em profundidade requerem envolvimento, isto é, a
capacidade de, em um momento, fazer parte da situação que cerca o problema
que o outro apresenta.
Líderes desenvolvem extraordinária habilidade para demonstrar
envolvimento, dando á outra pessoa a percepção de compartilharem os
mesmos valores. Algumas técnicas contribuem para solidificar ou aumentar
essa percepção de envolvimento:
 Opinar sobre conteúdo dos trabalhos que as pessoas realizam;
 Utilizar o jargão técnico dos liderados;
 Compartilhar programas de desenvolvimento;
 Avaliar;
 Visitar;
 Trocar e-mails;
 Vestir-se de maneira apropriada à intenção, ao momento e ao local;
 Demonstrar visibilidade.
Compreensão
Observar, escutar e envolver-se com as questões dos liderados
contribui para o desenvolvimento da compreensão. Ela requer
genuína disposição ao interior de aceitar as informações, sem
preconceito e juízos de valor.
Compreender não significa “concordar com”.
O líder compreende as forças que movem os liderados;
adquirem sensibilidade para perceber as fraquezas e os pontos fortes –
sem isso, não saberá neutralizar aquelas e obter resultados com estes.
Ao compreender, o líder discrimina a “figura” e o “fundo” nas
mensagens, o essencial e o acessório; identifica esquemas de
pensamentos e, até, mecanismos de defesa dos liderados.
O líder demostra a compreensão de uma ideia, colocação ou
reclamação de várias formas.
ConGruÊnCiA
O líder desempenha, querendo ou não, o papel de modelo para o
liderado.
Por esse motivo, manter e demonstrar absoluta congruência entre
fala e ação, tem muita importância do ponto de vista emocional.
Comportamentos paradoxais do líder destroem sua imagem de
pessoa significativa. O autoconhecimento permite-lhe manter-se atento
a possíveis incongruências.
Exemplo:
O supervisor de uma equipe apregoava que a confiança
constituía a base do relacionamento em sua seção; por outro lado.
Controlava rigorosamente o tempo de execução de casa atividade para
certificar-se de que não havia “acomodação”.
DAR E RECEBER FEEDBACK
Segundo Fela Moscovici,
“Feedback é um processo de ajuda para mudanças de
comportamento; é comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de
fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afeitando outras
pessoas”.
Faz parte do exercício da liderança a disposição para aceitar e
dar feedback, com o objetivo de assegurar a boa qualidade da
comunicação com os liderados.
O líder deve manter-se atento à presença de mecanismos de
defesa, capazes de prejudicar ou viabilizar a comunicação, alguns
deles são:
 Isolamento;
 Negação da realidade;
 Racionalização;
 Deslocamento;
 Distração.
EXPRESSÃO CORPORAL
Muitos líderes desenvolveram notável habilidade para interpretar
expressões corporais.
Eles reconhecem que o corpo não mente e discriminam
imperceptíveis sinais que passariam totalmente despercebidos pelas
pessoas em geral.
Identificação de elementos das expressões corporais:
Compatibilidade entre expressão verbal e corporal;
Comportamento fora do usual;
Silêncio excessivo;
Fala descoordenada ou exagerada;
Mudança de hábitos.
HABILIDADE PARA ORIENTAR
 Orientar compreende:
a. Identificar o que deve ser comunicado ao liderado;
b. Utilizar a forma adequada de promover a comunicação. O como
possui tanta importância quanto ao conteúdo;
c. Comunicar o momento adequado. Quando associa-se ao “como”;
d. Diagnosticar o motivo;
e. A escolha apropriada do local.
ERROS COMPORTAMENTAIS
Erros grosseiros de comportamento comprometem os esforços
para estabelecer uma relação de genuína liderança. Os que se encontram
descritos a seguir não esgotam as possibilidades.
a.Realizar atividades paralelas enquanto escuta;
b.Permitir interrupções por terceiros;
c.Escolher locais inadequados ao relacionamento interpessoal;
d.Interromper em momentos inadequados;
e.Atender em momentos ou situações inadequadas para quem escuta;
f.Preocupar-se mais em julgar do que em escutar.

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  • 2. CONCEITO DE LIDERANÇA Liderança é a capacidade de exercer a influência sobre as pessoas. Sem liderança não á organização.
  • 3. PODER E LIDERANÇA A capacidade de exercer uma liderança, uma forma de poder inerente ao individuo, constitui um atributo da pessoa, exercido por ela de acordo com a circunstâncias.
  • 4. INsTALAÇãO DA LIDERANÇA Profissionais com diferentes níveis de formas e experiência, escolhidos ao acaso, mencionaram os seguintes atributos de pessoas reconhecidas, por eles, como lideres: Lembrar nomes das pessoas, mesmo sem há ver por um longo período. Estar sempre sorrindo e isso anima as pessoas. Quando alguém faz serviço bem feito, ele acha tempo de elogiar.
  • 5. HABILIDADEs INTERPEssOAL  Autoconhecimento  Convicção  Autoconfiança  Comportamentos de líder  Expansividade  Inteligência  Estabilidade emocional  Entusiasmo  Sensibilidade  Confiança  Imaginação  Espírito critico  Senso de justiça  Disciplina
  • 6. HABILIDADEs Habilidades não se confundem com conhecimentos. Uma habilidade é um conhecimento posto em prática.  Tipos de Habilidades:  Observar  Escutar  Falar  Envolvimento  Compreensão  Congruência  Dar e receber feedback  Expressão corporal  Orientar
  • 7. HABILIDADE PARA OBSERVAR  Observar compreende:  Perceber as mensagens não verbais contidas nos comportamentos da(s) pessoa(s);  Identificar os comportamentos favoráveis e não favoráveis aos objetivos pretendidos, a forma como eles acontecem e os fenômenos que os desencadeiam, para reforçar os favoráveis e neutralizar os não favoráveis;  Discriminar detalhes dos comportamentos que passam despercebidos pelas pessoas, desde aspectos relacionados à postura física, até inflexões de voz;  Identificar características comportamentais das pessoas, manifestadas de forma crônica ou impulsiva, merecedoras de atenção por parte de especialistas em comportamento, visando reorientação ou adequação.
  • 8. HABILIDADE PARA OBSERVAR  O bom observador:  É paciente;  É detalhista;  É discreto;  É privado;  É neutro.
  • 9. HABILIDADES PARA ESCUTAR A observação usa todos sentidos e a escuta faz parte dela. A grande dificuldade de escutar encontra-se na falta de modelos efetivos de “escutadores”, segundo Miranda e Miranda.  Fatores recomendados para o líder se aperfeiçoar na arte de escutar:  Falar tem efeito terapêutico;  A função terapêutica de falar não depende da proximidade ou viabilidade da solução pretendida pelo profissional;  Quando fala, o profissional também ordena suas ideias; a oportunidade de se expressar oralmente leva a pessoa a reflexões que, sem esse estímulo, ela não faria. No falar, com frequência, o indivíduo acaba modificando esquemas de pensamentos, porque se vê forçado a outro tipo de ordenação de ideias, para ajustar-se ao que escuta.
  • 10. HABILIDADES PARA ESCUTAR  Regras que auxiliam a melhora da escuta: a.“Estruturar” os conteúdos das mensagens no esquema dos “5W + 1H”; b.Clarificar os conteúdos para assegurar que o entendimento aconteceu de forma correta; c.Atendar para elementos especiais da expressão corporal que acompanha a fala; d.Atentar para dois sinais fundamentais, úteis para separar aquilo que tem maior relevância.
  • 11. A.“ESTRUTURAR” OS COnTEúDOS DAS mEnSAgEnS nO ESqUEmA DOS “5W + 1H”: O que (what) o indivíduo fala Fixar-se nas palavras em si, sem procurar segundas intensões ou significados ocultos Por que (why) ele o faz Certificar-se de que a pessoa expressa o real sentimento que a leva a fala e da forma como fala. Quando ( when) a fala ocorre Associar o relato com o timing: logo após um evento traumático; antes de uma experiência capaz de produzir ansiedade, etc. Onde (where) ele escolhe falar Associar o local escolhido para estabelecer a comunicação, com o tema tratado: a oficina, o escritório, em particular, no restaurante, etc. Quem (who) fala Verificar se a pessoa assume o que fala ou suas afirmações a colocam na condição de um representante de um grupo, por exemplo. Como (how) ele fala Concentrar-se nos aspectos perceptuais da fala: linguagem, entonação, repetição, etc.
  • 12. B. CLARIfICAR OS COnTEúDOS PARA ASSEgURAR qUE O EnTEnDImEnTO ACOnTECEU DE fORmA CORRETA: Não se deve hesitar em pedir para a pessoa repetir. Uma forma elegante de fazer isso consistem em dizer: “Vou repetir com as minhas palavras, para ter certeza de que entendi corretamente”.
  • 13. C. AtendAr pArA elementos espeCiAis dA expressão CorporAl que ACompAnhA A fAlA:  Gaguejo;  Rubor repentino;  Tremor das mãos, dos lábios, da face;  Desvio do olhar;  Variação no ritmo da respiração;  Agitação geral;  Suor excessivo, etc.
  • 14. d. AtentAr pArA dois sinAis fundAmentAis, úteis pArA sepArAr Aquilo que tem mAior relevânCiA: 1. O que se repete na fala: as pessoas, inconscientemente, insistem naquilo que tem real importância para elas. 2. A intensidade com que se fala, medida pelo tom de voz e por outros elementos (olhar, entonação, rubor, tremor, escolha de palavras de maior impacto, etc.).
  • 15. hABilidAde pArA fAlAr A qualidade de escuta, muitas vezes, manifesta-se quando a pessoa responde a uma pergunta explícita ou implícita ou, simplesmente, opina. A fala da pessoa que escuta pode sinalizar o grau de compreensão. A fala pode ser o veículo de transporte de mecanismo de defesa daquele que escuta: a. Deslocamento para outro assunto; b. Identificação com o que fala; c. Distração; d. Fantasia; e. Negação da realidade; f. Racionalização.
  • 16. envolvimento Ver e escutar em profundidade requerem envolvimento, isto é, a capacidade de, em um momento, fazer parte da situação que cerca o problema que o outro apresenta. Líderes desenvolvem extraordinária habilidade para demonstrar envolvimento, dando á outra pessoa a percepção de compartilharem os mesmos valores. Algumas técnicas contribuem para solidificar ou aumentar essa percepção de envolvimento:  Opinar sobre conteúdo dos trabalhos que as pessoas realizam;  Utilizar o jargão técnico dos liderados;  Compartilhar programas de desenvolvimento;  Avaliar;  Visitar;  Trocar e-mails;  Vestir-se de maneira apropriada à intenção, ao momento e ao local;  Demonstrar visibilidade.
  • 17. Compreensão Observar, escutar e envolver-se com as questões dos liderados contribui para o desenvolvimento da compreensão. Ela requer genuína disposição ao interior de aceitar as informações, sem preconceito e juízos de valor. Compreender não significa “concordar com”. O líder compreende as forças que movem os liderados; adquirem sensibilidade para perceber as fraquezas e os pontos fortes – sem isso, não saberá neutralizar aquelas e obter resultados com estes. Ao compreender, o líder discrimina a “figura” e o “fundo” nas mensagens, o essencial e o acessório; identifica esquemas de pensamentos e, até, mecanismos de defesa dos liderados. O líder demostra a compreensão de uma ideia, colocação ou reclamação de várias formas.
  • 18. ConGruÊnCiA O líder desempenha, querendo ou não, o papel de modelo para o liderado. Por esse motivo, manter e demonstrar absoluta congruência entre fala e ação, tem muita importância do ponto de vista emocional. Comportamentos paradoxais do líder destroem sua imagem de pessoa significativa. O autoconhecimento permite-lhe manter-se atento a possíveis incongruências. Exemplo: O supervisor de uma equipe apregoava que a confiança constituía a base do relacionamento em sua seção; por outro lado. Controlava rigorosamente o tempo de execução de casa atividade para certificar-se de que não havia “acomodação”.
  • 19. DAR E RECEBER FEEDBACK Segundo Fela Moscovici, “Feedback é um processo de ajuda para mudanças de comportamento; é comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afeitando outras pessoas”. Faz parte do exercício da liderança a disposição para aceitar e dar feedback, com o objetivo de assegurar a boa qualidade da comunicação com os liderados. O líder deve manter-se atento à presença de mecanismos de defesa, capazes de prejudicar ou viabilizar a comunicação, alguns deles são:  Isolamento;  Negação da realidade;  Racionalização;  Deslocamento;  Distração.
  • 20. EXPRESSÃO CORPORAL Muitos líderes desenvolveram notável habilidade para interpretar expressões corporais. Eles reconhecem que o corpo não mente e discriminam imperceptíveis sinais que passariam totalmente despercebidos pelas pessoas em geral. Identificação de elementos das expressões corporais: Compatibilidade entre expressão verbal e corporal; Comportamento fora do usual; Silêncio excessivo; Fala descoordenada ou exagerada; Mudança de hábitos.
  • 21. HABILIDADE PARA ORIENTAR  Orientar compreende: a. Identificar o que deve ser comunicado ao liderado; b. Utilizar a forma adequada de promover a comunicação. O como possui tanta importância quanto ao conteúdo; c. Comunicar o momento adequado. Quando associa-se ao “como”; d. Diagnosticar o motivo; e. A escolha apropriada do local.
  • 22. ERROS COMPORTAMENTAIS Erros grosseiros de comportamento comprometem os esforços para estabelecer uma relação de genuína liderança. Os que se encontram descritos a seguir não esgotam as possibilidades. a.Realizar atividades paralelas enquanto escuta; b.Permitir interrupções por terceiros; c.Escolher locais inadequados ao relacionamento interpessoal; d.Interromper em momentos inadequados; e.Atender em momentos ou situações inadequadas para quem escuta; f.Preocupar-se mais em julgar do que em escutar.