6. Novas formas de aprender...
Sociedade tipográfica:
centralização
autoria individual
concentração
normatização 1 definição
http://www.universal.pt/main.php?id=13
7. Novas formas de aprender...
Sociedade pós-tipográfica
distribuição
autoria colaborativa
compartilhamento
experimentação Aprox. 10.000.000!
14. Prova de uma aluna:
1. Complete with your information. Write complete
answers (0.2 each)
1 – What´s your name?
Vanessa
2 – What´s your telehone number?
Will you call me?!?
3 – Who is your teacher?
You!
4 – Where do you live?
At home
18. Novas formas de aprender requerem
novas formas de ensinar
Modernidade Pós-Modernidade
CONHECIMENTO Objetivo, estável, Subjetivo, dinâmico,
individual, colaborativo, distribuído,
concentrado, heterogêneo, situado
homogêneo
Ensino de Ensino de aspectos
PEDAGOGIA conteúdos linguísticos e de novas
linguísticos estratégias e habilidades para
(conteúdos lidar com a multimodalidade
objetivos e
prescritivos)
21. Novos Letramentos
• If we extend this argument from literacy to digital
literacy it involves thinking of “digital literacy” as a
shorthand for the myriad social practices and
conceptions of engaging in meaning mediated by texts
that are produced, received, distributed, exchanged,
etc., via digital codification. Hence, (...) we may add
blogs, video games, text messages, online social
network pages, discussion forums, internet memes,
FAQs, online search results, and so on. (Lankshear &
Knobel 2008: 05)
22. Multiletramentos
New communications media are reshaping the way we
use language. When technologies of meaning are
changing so rapidly, there cannot be one set of
standards or skills that constitutes the ends of literacy
learning, however taught. (Cope e Kalantzis, 2000: 06)
23. Multiletramentos
Meaning is made in ways that are increasingly
multimodal - in which written linguistic modes of
meaning interface with visual, aural, gestural and
spatial patterns of meaning. (...) Within the
Multiliteracies paradigm, analysing the structure and
social uses of the emerging digital technologies is
critical. (Kalantzis et al, 2003: 18)
24. Multiletramentos e design elements
modos de significação que se inter-relacionam de
maneira complexa
• Linguistic
• Visual (images, page layouts)
• Audio (music, sound effects )
• Gestural (body language, sensuality)
• Spatial (architectonical meanings)
• Multimodal (representa os padrões de interconexão entre
os outros modos de significação)
26. Letramento Crítico
O que é?
Uma prática educacional que focaliza a relação entre linguagem e
visões de mundo, práticas sociais, conhecimento, poder,
identidade, cidadania, cultura e questões de globalização.
Para que serve?
Ensina o aluno a relacionar-se com o mundo e pensar o mundo de
formas diferentes, vestir as lentes do outro.
27. Letramento crítico: questões
Visões de mundo:
Que visão de mundo o texto apresenta?
Como esse texto poderia ser diferente se ele fosse contado em outro tempo,
em outro lugar por uma outra cultura?
Apagamento:
Há alguma lacuna ou silenciamento no texto?
Quem está faltando nesse texto? O que foi deixado de lado?
Poder e interesse:
Que conhecimento precisamos trazer para o texto para entendê-lo?
Que posicionamentos, vozes e interesses aparecem no texto?
Como é que o texto mostra questões de idade, gênero e cultura?
Que visões são excluídas ou privilegiadas no texto?
Por que o texto foi escrito da forma como ele se apresenta?
28. Letramento crítico: questões
Questões textuais:
Sobre o que é o texto? Como sabemos? Por que estamos lendo esse texto?
Qual é o gênero textual? Que tipo de linguagem? O que as imagens, palavras
sugerem?
Construção dos sujeitos/personagens:
Como as crianças, adolescentes e adultos são construídas no texto?
Que tipo de sociedade é representada no texto? Você conhece pessoas
assim?
Por que será que o texto apresenta essa visão de sociedade (de pessoas)?
Sentidos múltiplos:
Quais são as interpretações possíveis para esse texto?
Como o contexto influencia a forma como interpretamos o texto?
Como é que o texto significa? O que o texto deixa de dizer? O que mais o
texto poderia ter escrito?
30. Interpretando as mudanças e
as novas teorias na escola
Como a educação “digere” essas mudanças?
Como o professor vê essas mudanças?
Quais são os novos papeis do professor?
31. Novos papeis do professor
Mais um método agora?
MÉTODO
ATITUDE DOCENTE
Duboc (no prelo)
32. Novos papeis do professor
3 pontos cruciais:
A globalização impulsiona o inglês como língua internacional
promovendo uma mudança na “autoridade” de não-nativos
Novas tendências na economia e na empregabilidade mudarão a
forma como o inglês é usado: não-nativos necessitarão usar a
língua na apresentação de ideias complexas, na colaboração e
negociação internacional e na localização e interpretação crítica
das informações
As novas tecnologias de informação transformarão as noções de
“letramento”, fazendo com que a navegação online, a autoria e a
interação com a multimodalidade sejam as novas estratégias
críticas no ensino de idiomas.
Warschauer (2000)
33. Novas formas de ensinar...
Aspectos linguisticos e Habilidade dos alunos
culturais, locais e globais em trabalhar de forma
(Cope e Kalantzis, 2000) colaborativa
O que ensinar na era digital?
Habilidade dos Habilidade do aluno em se
alunos em distribuir posicionar criticamente
conhecimento via diante de textos
diferentes mídias
Habilidade dos alunos em
Habilidade do aluno em manipular,
interpretar visões de mundo
criar e remixar textos de
em diferentes tipos de texto
diferentes mídias (Burke, 2009)
34. Mudanças epistemológicas
EPISTEMOLOGIA = construção de conhecimento
MEANING MAKING = construção de sentidos
Compreender mudanças conceituais constitui o ponto de
partida para mudar a prática escolar
35. Mudanças epistemológicas
old wine in
new bottles?
new technical stuff
+
new ethos stuff
(Knobel e Lankshear, 2007)
Duboc (2011)
43. atividade 1
LEITURA TRADICIONAL
Quem foram os Pilgrims ?
De onde eles vieram?
Quando eles chegaram à América?
Eles eram felizes na América? Por que não?
O que os índios fizeram?
O que aconteceu depois?
O que os Pilgrims decidiram fazer?
LETRAMENTO CRÍTICO
Por que estamos lendo esse texto?
Como os peregrinos são construídos no texto?
Como os índios são construídos no texto?
Por que o texto apresenta essa visão sobre o Thanksgiving?
O que foi deixado de lado no texto? Por que?
Que visões são excluídas ou privilegiadas?
Ao ler ambos os textos, como VOCÊ descreve oThanksgiving?
44. atividade 1
Video: Columbus day! Exclusive clip from the canary effect
http://www.youtube.com/watch?v=2wm0EvTk8o4
46. atividade 2
Handout: “Quem quer falar inglês na China?”
Texto veiculado na Internet
What does TANJOOBERRYMUTTS mean in English language?
Room Service : "Morrin. Roon sirbees."
Guest : "Sorry, I thought I dialed room-service."
Room Service: " Rye . Roon sirbees...morrin ! Joowish to oddor sunteen ???"
Guest: "Uh..... Yes, I'd like to order bacon and eggs."
Room Service: "Ow ulai den ?"
Guest: ".....What ??"
Room Service: "Ow ulai den ?!?... Pryed, boyud, pochd ?"
Guest: "Oh, the eggs ! How do I like them ? Sorry.. Scrambled, please."
Room Service: "Ow ulai dee bayken ? Creepse ?"
Guest: "Crisp will be fine."
Room Service: "Hokay.. An sahn toes ?"
Guest: "What ?“
(…) Duboc & Ferraz (no prelo)
47. (…)
Room Service: "An toes.. ulai sahn toes ?"
Guest: "I.... Don't think so.."
Room Service: "No? Udo wan sahn toes ???"
Guest: "I feel really bad about this, but I don't know what 'udo wan sahn toes' means."
Room Service: "Toes! Toes! Why Uoo don wan toes ? Ow bow Anglish moppin we botter ?"
Guest: "Oh, English muffin !!! I've got it ! You were saying 'toast'... Fine...Yes, an English
muffin will be fine."
Room Service: "We botter ?"
Guest: "No, just put the botter on the side."
Room Service: "Wad ?!?"
Guest: "I mean butter... Just put the butter on the side."
Room Service: "Copy ?"
Guest: "Excuse me ?"
Room Service: "Copy...tea.. meel ?"
Guest: "Yes. Coffee, please... And that's everything."
Room Service: "One Minnie. Scramah egg, creepse bayken , Anglish moppin, we botter on
sigh and copy ... Rye ??"
Guest: "Whatever you say."
RoomService: "Tanjooberrymutts."
Guest: "You're welcome"
48. PART 1:
2.Where does the dialogue take place?
3.Who are the people?
4.Where are the people from?
5.What do they want?
PART 2:
2. What is the conflict in the dialogue?
3. Which terms caused the confusion?
4. Does any of them show any kind of resistance?
PART 3:
2. Um dos falantes deve se adaptar à linguagem do outro? Se sim, qual deles?
3. Pode-se dizer que um dos falantes fala “errado”? Se sim, qual dos dois?
4. Você acha que um dos falantes deve corrigir o outro? Por que (não)?
5. Você já passou por alguma situação parecida? Como foi?
Baseado em:
Monte Mór, W. Caderno de Orientações Didáticas para EJA – Inglês. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação, 2010.
Disponível em <http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/Documentos/publicacoes/orienta_ing_portal.pdf
Acesso 15 Abril 2011.
49. Da teoria à prática...
Pâmela = Agora que já leram o diálogo, o que significa a palavra TANJOOBERRYMUTTS ?
A1: thank you very much.
As: É mesmo, como eu não vi antes?
Pâmela: Qual a língua utilizada no texto?
As (em coro): Inglês, eu acho que é inglês.
Pâmela: Houve comunicação?
As: Teve sim professora
A2: É apesar do cliente ficar repetindo o tempo todo... teve.
Pâmela: Quem foi errado nesse diálogo? Por quê?
A3: Ah! Eu acho que o atendente, porque é o trabalho dele, então ele tem que falar e atender
bem pra continuar trabalhando.
A4: Eu não acho, o cliente foi para outro país então ele tem que saber que lá não fala a língua
dele.
A5: É, então se for assim ninguém ta errado, mas porque esse inglês do atendente ta tão
diferente?
continua
50. Pâmela: Se você fosse o cliente, você teria uma atitude diferente?
A1: Ah eu ia reclamar com o gerente. (risos), to brincando acho que não. Não.
A6: Eu ia fazer igual, só que depois eu acho que ia tentar ensinar ele a falar direito.
Pâmela: Então o inglês falado pelo atendente está errado?
As: Claro né? olha só como ele fala.
As: Professora existe só dois inglês, o Britânico e o Americano e ele não fala nenhum desses
dois, então ele ta errado.
Pâmela: Será mesmo que só existem “dois inglês?” Bom então vamos lá, que língua nós
falamos?
As: Português.
Pâmela = E na Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, etc?
A: Ué professora também português.
Pâmela: Mas nós falamos igual a eles?
A: Não. Eles têm um sotaque diferente do nosso.
Pâmela: Mas também é português não é? Então porque a língua falada pelo atendente chinês
no diálogo não pode ser o inglês?
A: Ah! Então é só o sotaque dele.
continua
51. Pâmela: Gente, vamos então pensar agora na questão do inglês Britânico e Americano
levantada pelo Cleber. Será que o inglês falado em todo o mundo ou é britânico ou é
americano? Não, na África do Sul, em Camarões, na Índia, na Jamaica eles também falam
inglês, mas eles tem o seu próprio sotaque e nem por isso deve ser considerado um
“inglês” errado. Então porque será que temos que aprender ou o britânico ou o americano?
As: Porque foi na Inglaterra que surgiu o inglês e o inglês americano é o mais popular.
Pâmela: Realmente existe a questão do poder, mas nem por isso os países menos
privilegiados devem ser considerados falantes de um inglês pobre ou errado. Tudo bem,
então vamos assistir um vídeo para ver se vocês conseguem identificar que língua está
sendo falada nele.
(Neste momento coloquei o video The English Language in 24 accents. À medida em que
os alunos assistiam, cada vez mais se surpreendiam e em alguns momentos chegavam a
rir.)
Pâmela: Alguém sabe me dizer qual foi a língua usada neste vídeo?
A: Tem hora que parece inglês, mas tem hora que não.
Pâmela: O idioma utilizado durante todo o vídeo foi o inglês, porém inglês falado em várias
partes do mundo e não só o Britânico ou o Americano. Como nossa aula já chegou ao fim
vou deixar o nome do vídeo aqui na lousa e quem tiver interesse pode acessá-lo em casa,
só lembrando que existem vários outros vídeos sobre o mesmo assunto...
53. CLASS 4
PART 1 –
DISCUSS KLEIMAN´S OFICINA DE LEITURA
DISCUSS EELT (Ferraz 2010) article
WHAT ARE THE CONNECTIONS BETWEEN BOTH?
Among READING, EDUCATION AND ENGLISH
TEACHING?
54. EELT – EDUCATION THROUGH
ENGLISH LANGUAGE TEACHING
Building on the theories of critical pedagogy, new
literacies, multiliteracies, and cultural studies, the
mentioned authors have proposed an encounter
between two epistemologies: a conventional one –
built upon the fields of linguistics and applied
linguistics and a sociocultural-oriented one – built
on the cultural studies field and on the new
literacies practices
55. PARTE 2
VISUAL LITERACY
ACTIVITIES REGARDING THE READING OF IMAGES
- LETRAMENTO VISUAL
- ATIVIDADES COM IMAGENS
56. Questions to be asked:
What else is there?
What was shown? Why?
What was not shown? Why?
Who produced it? With what intentions?
Who suported it?
• What is the ideology/ idea/ political view it is
trying to conceive?
• What VERSION OF EVENTS (realities/facts/etc) is
foregrounded here?
57. • From which perspective it WAS CONSTRUCTED?
• What INTERESTS are served by this
representation?
How does the movie POSITION THE READER/
SPECTATOR?
How is it RELATED TO YOUR LOCAL “REALITY”?
What is the relationship to EDUCATION?
IN WHAT SENSE WAS IT RELEVANT TO YOU ?
58. atividade 3
Interpreting IMAGES (flickr.com or google.com)
The teacher shows many slides with images and ask
students to make their interpretation of that image:
- Basic level: 1 word
- Interm level – 1 sentence
- Adv. Level – explain
DISCUSS INTERPRETATION.
Option: tell them they have to choose a different
intepretation, one that is not “common sense”.
59.
60.
61.
62.
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
70.
71.
72. Questões discutidas
Leitura de imagens
Variadas interpretações: quem determina uma
interpretação válida?
Convergência de interpretações: leitura superficial?
Divergência de interpretações: imaginação,
criatividades, maiores conexões?
Questões de poder, verdade , cultura, estereótipos.
73. Ao final...
Atividades simples (transformadas)
Imagens: cenas de filmes, cartoons, revistas, youtube
No próprio materias didático
LANGUAGE – Basic to Advanced
Exemplo: discussão em portugês, hand in in English
postura crítica (sempre), mas o trabalho crítico
planejado ocupa uma parte da aula.
77. Algumas apostilas
Visual literacy – based on comic strips (Mafalda)
Apostila OSDE
Alguns artigos acadêmicos sobre novos letramentos,
e multiletramentos
78. Artigos e livros:
Freire,P. Pedagogia do oprimido/ Pedagogia da
esperança.
Muspratt, S., Luke, A. e Freebody, P. (Eds.).
Constructing Critical Literacies. Cresskill, New Jersey:
Hampton Press, 1997
Snyder, I. Literacy Wars
79. Lankshear, C. & Knobel, M. New Literacies: Changing
Knowledge and Classroom Research. Buckingham:
Open University Press, 2007.
______. Digital Literacies: Concepts, Policies, and
practices. New York: Peter Lang, 2008.
Cope, B. & Kalantzis, M. Multiliteracies: literacy
learning and the design of social futures. London:
Routledge, 2000.
80. Monte Mór, W. Caderno de Orientações Didáticas para EJA
– Inglês. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação, 2010.
Disponível em
<http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/Do
cumentos/publicacoes/orienta_ing_portal.pdf> Acesso 15
Abril 2011.
Pennycook, A. The cultural politics of English as an
International language. United Kigdom: Longman Group
Limited, 1994.
Warschauer, M. The Changing Global Economy and the
Future of English Teaching. Tesol Quarterly Vol. 34, No. 3,
2000, 511-535
81. Para pensar... (Menezes de Sousa, 2010)
equipando-os participar no
sentido de absorver um globo
com conteúdos
e reproduzir um homogêneo, fixo e
fixos de língua...?
conhecimento? estável...?
CAPACITAR OS ALUNOS PARA PARTICIPAR NO MUNDO GLOBALIZADO
ou equipando-os ou participar no ou um globo
com estratégias e sentido de complexo,
habilidades para questionar, heterogêneo e
lidar com a problematizar, diferente?
complexidade e a refletir, relacionar e
diferença? criar sentidos?