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DANIEL FERRAZ
     Doutorando USP
Professor FATEC/ UMC
  ANA PAULA DUBOC
      Doutoranda USP
       Professora FMU
Agenda
 Revisão conceitual: novos letramentos
 Hands-on: atividades desenvolvidas e
  discussão de resultados
 Food for thought: Materiais, livros, artigos,
  apostilas e sites
PARTE 1    Revisões
          teóricas
O mundo mudou...
Transformações exponenciais implicam...
Novas formas de aprender...
Sociedade tipográfica:
    centralização
  autoria individual
    concentração
    normatização         1 definição




                                 http://www.universal.pt/main.php?id=13
Novas formas de aprender...
Sociedade pós-tipográfica
       distribuição
   autoria colaborativa
    compartilhamento
     experimentação         Aprox. 10.000.000!
Sociedade tipográfica                 Sociedade pós-tipográfica
letramento convencional                     novos letramentos
     centralização                            distribuição
  autoria individual                     autoria colaborativa
     concentração                         compartilhamento
     normatização                          experimentação
                  Lankshear & Knobel (2006)
Mas e a escola: mudou?
E os alunos?
Os
professores?
E a educação?
Youtube: A vision of students today
Prova de uma aluna:
 1. Complete with your information. Write complete
    answers (0.2 each)
   1 – What´s your name?
   Vanessa
   2 – What´s your telehone number?
   Will you call me?!?
   3 – Who is your teacher?
   You!
   4 – Where do you live?
   At home
Global contexts
        Globalization
Local <<<>>> global (glocalization)
Novas formas de aprender requerem
     novas formas de ensinar
                Modernidade              Pós-Modernidade

CONHECIMENTO   Objetivo, estável,       Subjetivo, dinâmico,
                  individual,         colaborativo, distribuído,
                concentrado,            heterogêneo, situado
                 homogêneo


                  Ensino de               Ensino de aspectos
 PEDAGOGIA        conteúdos             linguísticos e de novas
                 linguísticos       estratégias e habilidades para
                 (conteúdos         lidar com a multimodalidade
                  objetivos e
                 prescritivos)
Epistemologias digitais
 NTICs
 Internet


 Na educação:

Novos letramentos,
 multiletramentos
Novos letramentos
Novos Letramentos
• If we extend this argument from literacy to digital
 literacy it involves thinking of “digital literacy” as a
 shorthand for the myriad social practices and
 conceptions of engaging in meaning mediated by texts
 that are produced, received, distributed, exchanged,
 etc., via digital codification. Hence, (...) we may add
 blogs, video games, text messages, online social
 network pages, discussion forums, internet memes,
 FAQs, online search results, and so on. (Lankshear &
 Knobel 2008: 05)
Multiletramentos
 New communications media are reshaping the way we
 use language. When technologies of meaning are
 changing so rapidly, there cannot be one set of
 standards or skills that constitutes the ends of literacy
 learning, however taught. (Cope e Kalantzis, 2000: 06)
Multiletramentos
 Meaning is made in ways that are increasingly
 multimodal - in which written linguistic modes of
 meaning interface with visual, aural, gestural and
 spatial patterns of meaning. (...) Within the
 Multiliteracies paradigm, analysing the structure and
 social uses of the emerging digital technologies is
 critical. (Kalantzis et al, 2003: 18)
Multiletramentos e design elements
   modos de significação que se inter-relacionam de
                  maneira complexa

• Linguistic
• Visual (images, page layouts)
• Audio (music, sound effects )
• Gestural (body language, sensuality)
• Spatial (architectonical meanings)
• Multimodal (representa os padrões de interconexão entre
 os outros modos de significação)
Multiletramentos
Pedagogia de
multiletramentos
(Cope e Kalantzis, 2000)
Letramento Crítico
O que é?
  Uma prática educacional que focaliza a relação entre linguagem e
  visões de mundo, práticas sociais, conhecimento, poder,
  identidade, cidadania, cultura e questões de globalização.
Para que serve?
  Ensina o aluno a relacionar-se com o mundo e pensar o mundo de
  formas diferentes, vestir as lentes do outro.
Letramento crítico: questões
 Visões de mundo:
Que visão de mundo o texto apresenta?
Como esse texto poderia ser diferente se ele fosse contado em outro tempo,
  em outro lugar por uma outra cultura?

 Apagamento:
Há alguma lacuna ou silenciamento no texto?
Quem está faltando nesse texto? O que foi deixado de lado?

 Poder e interesse:
Que conhecimento precisamos trazer para o texto para entendê-lo?
Que posicionamentos, vozes e interesses aparecem no texto?
Como é que o texto mostra questões de idade, gênero e cultura?
Que visões são excluídas ou privilegiadas no texto?
Por que o texto foi escrito da forma como ele se apresenta?
Letramento crítico: questões
 Questões textuais:
Sobre o que é o texto? Como sabemos? Por que estamos lendo esse texto?
Qual é o gênero textual? Que tipo de linguagem? O que as imagens, palavras
  sugerem?

 Construção dos sujeitos/personagens:
Como as crianças, adolescentes e adultos são construídas no texto?
Que tipo de sociedade é representada no texto? Você conhece pessoas
  assim?
Por que será que o texto apresenta essa visão de sociedade (de pessoas)?

 Sentidos múltiplos:
Quais são as interpretações possíveis para esse texto?
Como o contexto influencia a forma como interpretamos o texto?
Como é que o texto significa? O que o texto deixa de dizer? O que mais o
  texto poderia ter escrito?
Jug
and
mug...
Interpretando as mudanças e
    as novas teorias na escola
 Como a educação “digere” essas mudanças?

 Como o professor vê essas mudanças?

 Quais são os novos papeis do professor?
Novos papeis do professor
    Mais um método agora?


MÉTODO
                 ATITUDE DOCENTE


                     Duboc (no prelo)
Novos papeis do professor
3 pontos cruciais:
 A globalização impulsiona o inglês como língua internacional
  promovendo uma mudança na “autoridade” de não-nativos
 Novas tendências na economia e na empregabilidade mudarão a
  forma como o inglês é usado: não-nativos necessitarão usar a
  língua na apresentação de ideias complexas, na colaboração e
  negociação internacional e na localização e interpretação crítica
  das informações
 As novas tecnologias de informação transformarão as noções de
  “letramento”, fazendo com que a navegação online, a autoria e a
  interação com a multimodalidade sejam as novas estratégias
  críticas no ensino de idiomas.
                                                Warschauer (2000)
Novas formas de ensinar...
  Aspectos linguisticos e                              Habilidade dos alunos
culturais, locais e globais                            em trabalhar de forma
 (Cope e Kalantzis, 2000)                                  colaborativa

                       O que ensinar na era digital?

   Habilidade dos                                  Habilidade do aluno em se
alunos em distribuir                                posicionar criticamente
 conhecimento via                                       diante de textos
  diferentes mídias

                                                Habilidade dos alunos em
 Habilidade do aluno em manipular,
                                              interpretar visões de mundo
      criar e remixar textos de
                                               em diferentes tipos de texto
  diferentes mídias (Burke, 2009)
Mudanças epistemológicas
EPISTEMOLOGIA = construção de conhecimento
  MEANING MAKING = construção de sentidos

Compreender mudanças conceituais constitui o ponto de
        partida para mudar a prática escolar
Mudanças epistemológicas
                               old wine in
                              new bottles?
new technical stuff
        +
 new ethos stuff

 (Knobel e Lankshear, 2007)




  Duboc (2011)
Metáfora da árvore




              Monte Mor (2007)
Rizomas (Menezes de Sousa 2011
                   – Maturana)
EELT (FERRAZ 2010)




 EELT – EDUCATION THROUGH ENGLISH LANGUAGE
  TEACHING
 ECOLOGIA DOS SABERES (Santos 2007)
 Interconexões, inter-relações, transdiciplinaridade
PARTE 2 – Hands on
Educação Básica
      Graduação (Licenciatura em Letras)
                          Pós Graduação
Pesquisadora/Professora Ana Paula Duboc
atividade 1
atividade 1
atividade 1
                      LEITURA TRADICIONAL

     Quem foram os Pilgrims ?
     De onde eles vieram?
     Quando eles chegaram à América?
     Eles eram felizes na América? Por que não?
     O que os índios fizeram?
     O que aconteceu depois?
     O que os Pilgrims decidiram fazer?
                       LETRAMENTO CRÍTICO

 Por que estamos lendo esse texto?
 Como os peregrinos são construídos no texto?
 Como os índios são construídos no texto?
 Por que o texto apresenta essa visão sobre o Thanksgiving?
 O que foi deixado de lado no texto? Por que?
 Que visões são excluídas ou privilegiadas?
 Ao ler ambos os textos, como VOCÊ descreve oThanksgiving?
atividade 1




Video: Columbus day! Exclusive clip from the canary effect
      http://www.youtube.com/watch?v=2wm0EvTk8o4
atividade 1




Objetivo: o que há em comum nessas narrativas?
atividade 2
           Handout: “Quem quer falar inglês na China?”
                  Texto veiculado na Internet

  What does TANJOOBERRYMUTTS mean in English language?


Room Service : "Morrin. Roon sirbees."
Guest : "Sorry, I thought I dialed room-service."
Room Service: " Rye . Roon sirbees...morrin ! Joowish to oddor sunteen ???"
Guest: "Uh..... Yes, I'd like to order bacon and eggs."
Room Service: "Ow ulai den ?"
Guest: ".....What ??"
Room Service: "Ow ulai den ?!?... Pryed, boyud, pochd ?"
Guest: "Oh, the eggs ! How do I like them ? Sorry.. Scrambled, please."
Room Service: "Ow ulai dee bayken ? Creepse ?"
Guest: "Crisp will be fine."
Room Service: "Hokay.. An sahn toes ?"
Guest: "What ?“
(…)                                                       Duboc & Ferraz (no prelo)
(…)
Room Service: "An toes.. ulai sahn toes ?"
Guest: "I.... Don't think so.."
Room Service: "No? Udo wan sahn toes ???"
Guest: "I feel really bad about this, but I don't know what 'udo wan sahn toes' means."
Room Service: "Toes! Toes! Why Uoo don wan toes ? Ow bow Anglish moppin we botter ?"
Guest: "Oh, English muffin !!! I've got it ! You were saying 'toast'... Fine...Yes, an English
muffin will be fine."
Room Service: "We botter ?"
Guest: "No, just put the botter on the side."
Room Service: "Wad ?!?"
Guest: "I mean butter... Just put the butter on the side."
Room Service: "Copy ?"
Guest: "Excuse me ?"
Room Service: "Copy...tea.. meel ?"
Guest: "Yes. Coffee, please... And that's everything."
Room Service: "One Minnie. Scramah egg, creepse bayken , Anglish moppin, we botter on
sigh and copy ... Rye ??"
Guest: "Whatever you say."
RoomService: "Tanjooberrymutts."
Guest: "You're welcome"
PART 1:
2.Where does the dialogue take place?
3.Who are the people?
4.Where are the people from?
5.What do they want?

PART 2:
2. What is the conflict in the dialogue?
3. Which terms caused the confusion?
4. Does any of them show any kind of resistance?

PART 3:
2. Um dos falantes deve se adaptar à linguagem do outro? Se sim, qual deles?
3. Pode-se dizer que um dos falantes fala “errado”? Se sim, qual dos dois?
4. Você acha que um dos falantes deve corrigir o outro? Por que (não)?
5. Você já passou por alguma situação parecida? Como foi?

Baseado em:
Monte Mór, W. Caderno de Orientações Didáticas para EJA – Inglês. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação, 2010.
    Disponível em <http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/Documentos/publicacoes/orienta_ing_portal.pdf
Acesso 15 Abril 2011.
Da teoria à prática...
Pâmela = Agora que já leram o diálogo, o que significa a palavra TANJOOBERRYMUTTS ?
A1: thank you very much.
As: É mesmo, como eu não vi antes?
Pâmela: Qual a língua utilizada no texto?
As (em coro): Inglês, eu acho que é inglês.
Pâmela: Houve comunicação?
As: Teve sim professora
A2: É apesar do cliente ficar repetindo o tempo todo... teve.
Pâmela: Quem foi errado nesse diálogo? Por quê?
A3: Ah! Eu acho que o atendente, porque é o trabalho dele, então ele tem que falar e atender
bem pra continuar trabalhando.
A4: Eu não acho, o cliente foi para outro país então ele tem que saber que lá não fala a língua
dele.
A5: É, então se for assim ninguém ta errado, mas porque esse inglês do atendente ta tão
diferente?

                                                                              continua
Pâmela: Se você fosse o cliente, você teria uma atitude diferente?
A1: Ah eu ia reclamar com o gerente. (risos), to brincando acho que não. Não.
A6: Eu ia fazer igual, só que depois eu acho que ia tentar ensinar ele a falar direito.
Pâmela: Então o inglês falado pelo atendente está errado?
As: Claro né? olha só como ele fala.
As: Professora existe só dois inglês, o Britânico e o Americano e ele não fala nenhum desses
dois, então ele ta errado.
Pâmela: Será mesmo que só existem “dois inglês?” Bom então vamos lá, que língua nós
falamos?
As: Português.
Pâmela = E na Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, etc?
A: Ué professora também português.
Pâmela: Mas nós falamos igual a eles?
A: Não. Eles têm um sotaque diferente do nosso.
Pâmela: Mas também é português não é? Então porque a língua falada pelo atendente chinês
no diálogo não pode ser o inglês?
A: Ah! Então é só o sotaque dele.
                                                                            continua
Pâmela: Gente, vamos então pensar agora na questão do inglês Britânico e Americano
levantada pelo Cleber. Será que o inglês falado em todo o mundo ou é britânico ou é
americano? Não, na África do Sul, em Camarões, na Índia, na Jamaica eles também falam
inglês, mas eles tem o seu próprio sotaque e nem por isso deve ser considerado um
“inglês” errado. Então porque será que temos que aprender ou o britânico ou o americano?
As: Porque foi na Inglaterra que surgiu o inglês e o inglês americano é o mais popular.
Pâmela: Realmente existe a questão do poder, mas nem por isso os países menos
privilegiados devem ser considerados falantes de um inglês pobre ou errado. Tudo bem,
então vamos assistir um vídeo para ver se vocês conseguem identificar que língua está
sendo falada nele.
(Neste momento coloquei o video The English Language in 24 accents. À medida em que
os alunos assistiam, cada vez mais se surpreendiam e em alguns momentos chegavam a
rir.)
Pâmela: Alguém sabe me dizer qual foi a língua usada neste vídeo?
A: Tem hora que parece inglês, mas tem hora que não.
Pâmela: O idioma utilizado durante todo o vídeo foi o inglês, porém inglês falado em várias
partes do mundo e não só o Britânico ou o Americano. Como nossa aula já chegou ao fim
vou deixar o nome do vídeo aqui na lousa e quem tiver interesse pode acessá-lo em casa,
só lembrando que existem vários outros vídeos sobre o mesmo assunto...
Pós -Graduação em Inglês
                 CLASS 4
   Professor Daniel Ferraz
CLASS 4
 PART 1 –
 DISCUSS KLEIMAN´S OFICINA DE LEITURA
 DISCUSS EELT (Ferraz 2010) article


 WHAT ARE THE CONNECTIONS BETWEEN BOTH?
 Among READING, EDUCATION AND ENGLISH
 TEACHING?
EELT – EDUCATION THROUGH
ENGLISH LANGUAGE TEACHING
 Building on the theories of critical pedagogy, new
 literacies, multiliteracies, and cultural studies, the
 mentioned authors have proposed an encounter
 between two epistemologies: a conventional one –
 built upon the fields of linguistics and applied
 linguistics and a sociocultural-oriented one – built
 on the cultural studies field and on the new
 literacies practices
PARTE 2

  VISUAL LITERACY
  ACTIVITIES REGARDING THE READING OF IMAGES



 - LETRAMENTO VISUAL
 - ATIVIDADES COM IMAGENS
Questions to be asked:
 What else is there?
 What was shown? Why?
 What was not shown? Why?
 Who produced it? With what intentions?
 Who suported it?
• What is the ideology/ idea/ political view it is
  trying to conceive?
• What VERSION OF EVENTS (realities/facts/etc) is
  foregrounded here?
• From which perspective it WAS CONSTRUCTED?
• What INTERESTS are served by this
  representation?
 How does the movie POSITION THE READER/
  SPECTATOR?
 How is it RELATED TO YOUR LOCAL “REALITY”?
 What is the relationship to EDUCATION?
 IN WHAT SENSE WAS IT RELEVANT TO YOU ?
atividade 3
 Interpreting IMAGES (flickr.com or google.com)
 The teacher shows many slides with images and ask
  students to make their interpretation of that image:
- Basic level: 1 word
- Interm level – 1 sentence
- Adv. Level – explain


 DISCUSS INTERPRETATION.
 Option: tell them they have to choose a different
 intepretation, one that is not “common sense”.
Questões discutidas
 Leitura de imagens
 Variadas interpretações: quem determina uma
  interpretação válida?
 Convergência de interpretações: leitura superficial?
 Divergência de interpretações: imaginação,
  criatividades, maiores conexões?
 Questões de poder, verdade , cultura, estereótipos.
Ao final...
 Atividades simples (transformadas)
 Imagens: cenas de filmes, cartoons, revistas, youtube
 No próprio materias didático
 LANGUAGE – Basic to Advanced
 Exemplo: discussão em portugês, hand in in English
 postura crítica (sempre), mas o trabalho crítico
 planejado ocupa uma parte da aula.
PARTE 3     Materiais
          disponíveis
OSDE




http://www.osdemethodology.org.uk/
Through other eyes




http://www.throughothereyes.org.uk/
Algumas apostilas
 Visual literacy – based on comic strips (Mafalda)


 Apostila OSDE


 Alguns artigos acadêmicos sobre novos letramentos,
 e multiletramentos
Artigos e livros:
 Freire,P. Pedagogia do oprimido/ Pedagogia da
 esperança.

 Muspratt, S., Luke, A. e Freebody, P. (Eds.).
 Constructing Critical Literacies. Cresskill, New Jersey:
 Hampton Press, 1997

 Snyder, I. Literacy Wars
 Lankshear, C. & Knobel, M. New Literacies: Changing
  Knowledge and Classroom Research. Buckingham:
  Open University Press, 2007.

 ______. Digital Literacies: Concepts, Policies, and
  practices. New York: Peter Lang, 2008.

 Cope, B. & Kalantzis, M. Multiliteracies: literacy
  learning and the design of social futures. London:
  Routledge, 2000.
    Monte Mór, W. Caderno de Orientações Didáticas para EJA
    – Inglês. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação, 2010.
    Disponível em
    <http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/Do
    cumentos/publicacoes/orienta_ing_portal.pdf> Acesso 15
    Abril 2011.

 Pennycook, A. The cultural politics of English as an
    International language. United Kigdom: Longman Group
    Limited, 1994.

 Warschauer, M. The Changing Global Economy and the
    Future of English Teaching. Tesol Quarterly Vol. 34, No. 3,
    2000, 511-535
Para pensar... (Menezes de Sousa, 2010)
   equipando-os            participar no
                       sentido de absorver          um globo
  com conteúdos
                         e reproduzir um         homogêneo, fixo e
 fixos de língua...?
                         conhecimento?              estável...?



CAPACITAR OS ALUNOS PARA PARTICIPAR NO MUNDO GLOBALIZADO



  ou equipando-os         ou participar no           ou um globo
  com estratégias e          sentido de               complexo,
  habilidades para           questionar,            heterogêneo e
    lidar com a            problematizar,             diferente?
  complexidade e a      refletir, relacionar e
     diferença?            criar sentidos?
THANKS

 danielfe@usp.br
anaduboc@usp.br

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  • 1. DANIEL FERRAZ Doutorando USP Professor FATEC/ UMC ANA PAULA DUBOC Doutoranda USP Professora FMU
  • 2. Agenda  Revisão conceitual: novos letramentos  Hands-on: atividades desenvolvidas e discussão de resultados  Food for thought: Materiais, livros, artigos, apostilas e sites
  • 3. PARTE 1 Revisões teóricas
  • 6. Novas formas de aprender... Sociedade tipográfica: centralização autoria individual concentração normatização 1 definição http://www.universal.pt/main.php?id=13
  • 7. Novas formas de aprender... Sociedade pós-tipográfica distribuição autoria colaborativa compartilhamento experimentação Aprox. 10.000.000!
  • 8. Sociedade tipográfica Sociedade pós-tipográfica letramento convencional novos letramentos centralização distribuição autoria individual autoria colaborativa concentração compartilhamento normatização experimentação Lankshear & Knobel (2006)
  • 9. Mas e a escola: mudou?
  • 13. Youtube: A vision of students today
  • 14. Prova de uma aluna:  1. Complete with your information. Write complete answers (0.2 each)  1 – What´s your name?  Vanessa  2 – What´s your telehone number?  Will you call me?!?  3 – Who is your teacher?  You!  4 – Where do you live?  At home
  • 15. Global contexts  Globalization
  • 16.
  • 17. Local <<<>>> global (glocalization)
  • 18. Novas formas de aprender requerem novas formas de ensinar Modernidade Pós-Modernidade CONHECIMENTO Objetivo, estável, Subjetivo, dinâmico, individual, colaborativo, distribuído, concentrado, heterogêneo, situado homogêneo Ensino de Ensino de aspectos PEDAGOGIA conteúdos linguísticos e de novas linguísticos estratégias e habilidades para (conteúdos lidar com a multimodalidade objetivos e prescritivos)
  • 19. Epistemologias digitais  NTICs  Internet  Na educação: Novos letramentos, multiletramentos
  • 21. Novos Letramentos • If we extend this argument from literacy to digital literacy it involves thinking of “digital literacy” as a shorthand for the myriad social practices and conceptions of engaging in meaning mediated by texts that are produced, received, distributed, exchanged, etc., via digital codification. Hence, (...) we may add blogs, video games, text messages, online social network pages, discussion forums, internet memes, FAQs, online search results, and so on. (Lankshear & Knobel 2008: 05)
  • 22. Multiletramentos  New communications media are reshaping the way we use language. When technologies of meaning are changing so rapidly, there cannot be one set of standards or skills that constitutes the ends of literacy learning, however taught. (Cope e Kalantzis, 2000: 06)
  • 23. Multiletramentos  Meaning is made in ways that are increasingly multimodal - in which written linguistic modes of meaning interface with visual, aural, gestural and spatial patterns of meaning. (...) Within the Multiliteracies paradigm, analysing the structure and social uses of the emerging digital technologies is critical. (Kalantzis et al, 2003: 18)
  • 24. Multiletramentos e design elements modos de significação que se inter-relacionam de maneira complexa • Linguistic • Visual (images, page layouts) • Audio (music, sound effects ) • Gestural (body language, sensuality) • Spatial (architectonical meanings) • Multimodal (representa os padrões de interconexão entre os outros modos de significação)
  • 26. Letramento Crítico O que é? Uma prática educacional que focaliza a relação entre linguagem e visões de mundo, práticas sociais, conhecimento, poder, identidade, cidadania, cultura e questões de globalização. Para que serve? Ensina o aluno a relacionar-se com o mundo e pensar o mundo de formas diferentes, vestir as lentes do outro.
  • 27. Letramento crítico: questões  Visões de mundo: Que visão de mundo o texto apresenta? Como esse texto poderia ser diferente se ele fosse contado em outro tempo, em outro lugar por uma outra cultura?  Apagamento: Há alguma lacuna ou silenciamento no texto? Quem está faltando nesse texto? O que foi deixado de lado?  Poder e interesse: Que conhecimento precisamos trazer para o texto para entendê-lo? Que posicionamentos, vozes e interesses aparecem no texto? Como é que o texto mostra questões de idade, gênero e cultura? Que visões são excluídas ou privilegiadas no texto? Por que o texto foi escrito da forma como ele se apresenta?
  • 28. Letramento crítico: questões  Questões textuais: Sobre o que é o texto? Como sabemos? Por que estamos lendo esse texto? Qual é o gênero textual? Que tipo de linguagem? O que as imagens, palavras sugerem?  Construção dos sujeitos/personagens: Como as crianças, adolescentes e adultos são construídas no texto? Que tipo de sociedade é representada no texto? Você conhece pessoas assim? Por que será que o texto apresenta essa visão de sociedade (de pessoas)?  Sentidos múltiplos: Quais são as interpretações possíveis para esse texto? Como o contexto influencia a forma como interpretamos o texto? Como é que o texto significa? O que o texto deixa de dizer? O que mais o texto poderia ter escrito?
  • 30. Interpretando as mudanças e as novas teorias na escola  Como a educação “digere” essas mudanças?  Como o professor vê essas mudanças?  Quais são os novos papeis do professor?
  • 31. Novos papeis do professor Mais um método agora? MÉTODO ATITUDE DOCENTE Duboc (no prelo)
  • 32. Novos papeis do professor 3 pontos cruciais:  A globalização impulsiona o inglês como língua internacional promovendo uma mudança na “autoridade” de não-nativos  Novas tendências na economia e na empregabilidade mudarão a forma como o inglês é usado: não-nativos necessitarão usar a língua na apresentação de ideias complexas, na colaboração e negociação internacional e na localização e interpretação crítica das informações  As novas tecnologias de informação transformarão as noções de “letramento”, fazendo com que a navegação online, a autoria e a interação com a multimodalidade sejam as novas estratégias críticas no ensino de idiomas. Warschauer (2000)
  • 33. Novas formas de ensinar... Aspectos linguisticos e Habilidade dos alunos culturais, locais e globais em trabalhar de forma (Cope e Kalantzis, 2000) colaborativa O que ensinar na era digital? Habilidade dos Habilidade do aluno em se alunos em distribuir posicionar criticamente conhecimento via diante de textos diferentes mídias Habilidade dos alunos em Habilidade do aluno em manipular, interpretar visões de mundo criar e remixar textos de em diferentes tipos de texto diferentes mídias (Burke, 2009)
  • 34. Mudanças epistemológicas EPISTEMOLOGIA = construção de conhecimento MEANING MAKING = construção de sentidos Compreender mudanças conceituais constitui o ponto de partida para mudar a prática escolar
  • 35. Mudanças epistemológicas old wine in new bottles? new technical stuff + new ethos stuff (Knobel e Lankshear, 2007) Duboc (2011)
  • 36. Metáfora da árvore Monte Mor (2007)
  • 37. Rizomas (Menezes de Sousa 2011 – Maturana)
  • 38. EELT (FERRAZ 2010)  EELT – EDUCATION THROUGH ENGLISH LANGUAGE TEACHING  ECOLOGIA DOS SABERES (Santos 2007)  Interconexões, inter-relações, transdiciplinaridade
  • 39. PARTE 2 – Hands on
  • 40. Educação Básica Graduação (Licenciatura em Letras) Pós Graduação Pesquisadora/Professora Ana Paula Duboc
  • 43. atividade 1 LEITURA TRADICIONAL  Quem foram os Pilgrims ?  De onde eles vieram?  Quando eles chegaram à América?  Eles eram felizes na América? Por que não?  O que os índios fizeram?  O que aconteceu depois?  O que os Pilgrims decidiram fazer? LETRAMENTO CRÍTICO  Por que estamos lendo esse texto?  Como os peregrinos são construídos no texto?  Como os índios são construídos no texto?  Por que o texto apresenta essa visão sobre o Thanksgiving?  O que foi deixado de lado no texto? Por que?  Que visões são excluídas ou privilegiadas?  Ao ler ambos os textos, como VOCÊ descreve oThanksgiving?
  • 44. atividade 1 Video: Columbus day! Exclusive clip from the canary effect http://www.youtube.com/watch?v=2wm0EvTk8o4
  • 45. atividade 1 Objetivo: o que há em comum nessas narrativas?
  • 46. atividade 2 Handout: “Quem quer falar inglês na China?” Texto veiculado na Internet What does TANJOOBERRYMUTTS mean in English language? Room Service : "Morrin. Roon sirbees." Guest : "Sorry, I thought I dialed room-service." Room Service: " Rye . Roon sirbees...morrin ! Joowish to oddor sunteen ???" Guest: "Uh..... Yes, I'd like to order bacon and eggs." Room Service: "Ow ulai den ?" Guest: ".....What ??" Room Service: "Ow ulai den ?!?... Pryed, boyud, pochd ?" Guest: "Oh, the eggs ! How do I like them ? Sorry.. Scrambled, please." Room Service: "Ow ulai dee bayken ? Creepse ?" Guest: "Crisp will be fine." Room Service: "Hokay.. An sahn toes ?" Guest: "What ?“ (…) Duboc & Ferraz (no prelo)
  • 47. (…) Room Service: "An toes.. ulai sahn toes ?" Guest: "I.... Don't think so.." Room Service: "No? Udo wan sahn toes ???" Guest: "I feel really bad about this, but I don't know what 'udo wan sahn toes' means." Room Service: "Toes! Toes! Why Uoo don wan toes ? Ow bow Anglish moppin we botter ?" Guest: "Oh, English muffin !!! I've got it ! You were saying 'toast'... Fine...Yes, an English muffin will be fine." Room Service: "We botter ?" Guest: "No, just put the botter on the side." Room Service: "Wad ?!?" Guest: "I mean butter... Just put the butter on the side." Room Service: "Copy ?" Guest: "Excuse me ?" Room Service: "Copy...tea.. meel ?" Guest: "Yes. Coffee, please... And that's everything." Room Service: "One Minnie. Scramah egg, creepse bayken , Anglish moppin, we botter on sigh and copy ... Rye ??" Guest: "Whatever you say." RoomService: "Tanjooberrymutts." Guest: "You're welcome"
  • 48. PART 1: 2.Where does the dialogue take place? 3.Who are the people? 4.Where are the people from? 5.What do they want? PART 2: 2. What is the conflict in the dialogue? 3. Which terms caused the confusion? 4. Does any of them show any kind of resistance? PART 3: 2. Um dos falantes deve se adaptar à linguagem do outro? Se sim, qual deles? 3. Pode-se dizer que um dos falantes fala “errado”? Se sim, qual dos dois? 4. Você acha que um dos falantes deve corrigir o outro? Por que (não)? 5. Você já passou por alguma situação parecida? Como foi? Baseado em: Monte Mór, W. Caderno de Orientações Didáticas para EJA – Inglês. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação, 2010. Disponível em <http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/Documentos/publicacoes/orienta_ing_portal.pdf Acesso 15 Abril 2011.
  • 49. Da teoria à prática... Pâmela = Agora que já leram o diálogo, o que significa a palavra TANJOOBERRYMUTTS ? A1: thank you very much. As: É mesmo, como eu não vi antes? Pâmela: Qual a língua utilizada no texto? As (em coro): Inglês, eu acho que é inglês. Pâmela: Houve comunicação? As: Teve sim professora A2: É apesar do cliente ficar repetindo o tempo todo... teve. Pâmela: Quem foi errado nesse diálogo? Por quê? A3: Ah! Eu acho que o atendente, porque é o trabalho dele, então ele tem que falar e atender bem pra continuar trabalhando. A4: Eu não acho, o cliente foi para outro país então ele tem que saber que lá não fala a língua dele. A5: É, então se for assim ninguém ta errado, mas porque esse inglês do atendente ta tão diferente? continua
  • 50. Pâmela: Se você fosse o cliente, você teria uma atitude diferente? A1: Ah eu ia reclamar com o gerente. (risos), to brincando acho que não. Não. A6: Eu ia fazer igual, só que depois eu acho que ia tentar ensinar ele a falar direito. Pâmela: Então o inglês falado pelo atendente está errado? As: Claro né? olha só como ele fala. As: Professora existe só dois inglês, o Britânico e o Americano e ele não fala nenhum desses dois, então ele ta errado. Pâmela: Será mesmo que só existem “dois inglês?” Bom então vamos lá, que língua nós falamos? As: Português. Pâmela = E na Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, etc? A: Ué professora também português. Pâmela: Mas nós falamos igual a eles? A: Não. Eles têm um sotaque diferente do nosso. Pâmela: Mas também é português não é? Então porque a língua falada pelo atendente chinês no diálogo não pode ser o inglês? A: Ah! Então é só o sotaque dele. continua
  • 51. Pâmela: Gente, vamos então pensar agora na questão do inglês Britânico e Americano levantada pelo Cleber. Será que o inglês falado em todo o mundo ou é britânico ou é americano? Não, na África do Sul, em Camarões, na Índia, na Jamaica eles também falam inglês, mas eles tem o seu próprio sotaque e nem por isso deve ser considerado um “inglês” errado. Então porque será que temos que aprender ou o britânico ou o americano? As: Porque foi na Inglaterra que surgiu o inglês e o inglês americano é o mais popular. Pâmela: Realmente existe a questão do poder, mas nem por isso os países menos privilegiados devem ser considerados falantes de um inglês pobre ou errado. Tudo bem, então vamos assistir um vídeo para ver se vocês conseguem identificar que língua está sendo falada nele. (Neste momento coloquei o video The English Language in 24 accents. À medida em que os alunos assistiam, cada vez mais se surpreendiam e em alguns momentos chegavam a rir.) Pâmela: Alguém sabe me dizer qual foi a língua usada neste vídeo? A: Tem hora que parece inglês, mas tem hora que não. Pâmela: O idioma utilizado durante todo o vídeo foi o inglês, porém inglês falado em várias partes do mundo e não só o Britânico ou o Americano. Como nossa aula já chegou ao fim vou deixar o nome do vídeo aqui na lousa e quem tiver interesse pode acessá-lo em casa, só lembrando que existem vários outros vídeos sobre o mesmo assunto...
  • 52. Pós -Graduação em Inglês CLASS 4 Professor Daniel Ferraz
  • 53. CLASS 4  PART 1 –  DISCUSS KLEIMAN´S OFICINA DE LEITURA  DISCUSS EELT (Ferraz 2010) article  WHAT ARE THE CONNECTIONS BETWEEN BOTH?  Among READING, EDUCATION AND ENGLISH TEACHING?
  • 54. EELT – EDUCATION THROUGH ENGLISH LANGUAGE TEACHING  Building on the theories of critical pedagogy, new literacies, multiliteracies, and cultural studies, the mentioned authors have proposed an encounter between two epistemologies: a conventional one – built upon the fields of linguistics and applied linguistics and a sociocultural-oriented one – built on the cultural studies field and on the new literacies practices
  • 55. PARTE 2  VISUAL LITERACY  ACTIVITIES REGARDING THE READING OF IMAGES - LETRAMENTO VISUAL - ATIVIDADES COM IMAGENS
  • 56. Questions to be asked:  What else is there?  What was shown? Why?  What was not shown? Why?  Who produced it? With what intentions?  Who suported it? • What is the ideology/ idea/ political view it is trying to conceive? • What VERSION OF EVENTS (realities/facts/etc) is foregrounded here?
  • 57. • From which perspective it WAS CONSTRUCTED? • What INTERESTS are served by this representation?  How does the movie POSITION THE READER/ SPECTATOR?  How is it RELATED TO YOUR LOCAL “REALITY”?  What is the relationship to EDUCATION?  IN WHAT SENSE WAS IT RELEVANT TO YOU ?
  • 58. atividade 3  Interpreting IMAGES (flickr.com or google.com)  The teacher shows many slides with images and ask students to make their interpretation of that image: - Basic level: 1 word - Interm level – 1 sentence - Adv. Level – explain  DISCUSS INTERPRETATION.  Option: tell them they have to choose a different intepretation, one that is not “common sense”.
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  • 72. Questões discutidas  Leitura de imagens  Variadas interpretações: quem determina uma interpretação válida?  Convergência de interpretações: leitura superficial?  Divergência de interpretações: imaginação, criatividades, maiores conexões?  Questões de poder, verdade , cultura, estereótipos.
  • 73. Ao final...  Atividades simples (transformadas)  Imagens: cenas de filmes, cartoons, revistas, youtube  No próprio materias didático  LANGUAGE – Basic to Advanced  Exemplo: discussão em portugês, hand in in English  postura crítica (sempre), mas o trabalho crítico planejado ocupa uma parte da aula.
  • 74. PARTE 3 Materiais disponíveis
  • 77. Algumas apostilas  Visual literacy – based on comic strips (Mafalda)  Apostila OSDE  Alguns artigos acadêmicos sobre novos letramentos, e multiletramentos
  • 78. Artigos e livros:  Freire,P. Pedagogia do oprimido/ Pedagogia da esperança.  Muspratt, S., Luke, A. e Freebody, P. (Eds.). Constructing Critical Literacies. Cresskill, New Jersey: Hampton Press, 1997  Snyder, I. Literacy Wars
  • 79.  Lankshear, C. & Knobel, M. New Literacies: Changing Knowledge and Classroom Research. Buckingham: Open University Press, 2007.  ______. Digital Literacies: Concepts, Policies, and practices. New York: Peter Lang, 2008.  Cope, B. & Kalantzis, M. Multiliteracies: literacy learning and the design of social futures. London: Routledge, 2000.
  • 80. Monte Mór, W. Caderno de Orientações Didáticas para EJA – Inglês. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação, 2010. Disponível em <http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/Do cumentos/publicacoes/orienta_ing_portal.pdf> Acesso 15 Abril 2011.  Pennycook, A. The cultural politics of English as an International language. United Kigdom: Longman Group Limited, 1994.  Warschauer, M. The Changing Global Economy and the Future of English Teaching. Tesol Quarterly Vol. 34, No. 3, 2000, 511-535
  • 81. Para pensar... (Menezes de Sousa, 2010) equipando-os participar no sentido de absorver um globo com conteúdos e reproduzir um homogêneo, fixo e fixos de língua...? conhecimento? estável...? CAPACITAR OS ALUNOS PARA PARTICIPAR NO MUNDO GLOBALIZADO ou equipando-os ou participar no ou um globo com estratégias e sentido de complexo, habilidades para questionar, heterogêneo e lidar com a problematizar, diferente? complexidade e a refletir, relacionar e diferença? criar sentidos?

Notas do Editor

  1. Ferraz e Duboc
  2. Beginning course details and/or books/materials needed for a class/project. Ferraz e Duboc