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A LINGUAGEM ESCRITA
EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAIS



                  Vanessa dos Santos Nogueira
                                 @snvanessa
                        snvanessa@gmail.com
                          vanessanogueira.info
A LINGUAGEM ESCRITA
EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAIS

Procurou-se observar e analisar como se constituem as
formações imaginárias, estabelecidas nos processos
discursivos     efetivados    pela    interlocução    dos
sujeitos/alunos, especificamente com os recursos do fórum
de discussão desse ambiente.

A atividade desenvolvida no fórum de discussão ocorreu a
partir do resgate da história e memória dos alunos sobre a
utilização das tecnologias de informação e comunicação
na sua vida escolar.

A análise dos dados coletados foi guiada por dispositivos
teóricos da análise de discurso da escola francesa
(PÊCHEUX, 1998; ORLANDI, 1996, 2001, 2004).

Palavras-chave: Educação a Distância. Ambiente Virtual
de Ensino e Aprendizagem. Formações Imaginárias.
A LINGUAGEM ESCRITA
EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAIS

Pensar na condição do sujeito/aluno é buscar, na memória,
os sentidos que o constituem como um sujeito em
desenvolvimento, formação, crescimento e nos modelos
educacionais formados durante a história a partir de salas
de aula repletas de classes, cadeiras, alunos e um
professor.


Assim, esse sujeito ocupa um espaço já instituído antes,
tanto alunos como professores se subjetivam frente a um
imaginário constituído historicamente.
FORMAÇÕES IMAGINÁRIAS

foram definidas por Pêcheux (1975), a partir do conceito
lacaniano de imaginário, como algo que sempre resulta de
processos discursivos anteriores.


As formações imaginárias se manifestam, no processo
discursivo, através da antecipação, das relações de força e
de sentido do sujeito. O lugar do qual o sujeito fala
determina as relações de força no discurso. Assim, as
formações imaginárias são resultantes das projeções,
enquanto as relações de sentido pressupõem que não há
discurso que não se relacione com outro, assim esse
discurso é sempre um já dito.
A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A EaD vem modificando o ensino formal da universidade e
essa alteração contextual provoca uma mudança, nos
seres humanos, de percepção temporal e geográfica.
Atualmente, através de uma comunicação interativa, o
ambiente virtual possibilita o encontro com pessoas de
diversos lugares do mundo com interesses em comum.

- Comunicação
- Sentimentos
- Reflexo nas ações presecias.
- Entrelaçamento dos espaços presenciais e virtuais.
AULA PRESENCIAL E VIRTUAL
Um ambiente virtual de aprendizagem, sem a
escrita dos alunos, é como uma sala de aula no
mais completo silêncio.
   Um fórum de discussão sobre um tema
proposto sem comentários escritos é como um
trabalho em grupo sem conversa, sem interação.
Ao       transformar,   a   linguagem    oral   em
linguagem escrita o sujeito/aluno busca de
estabelecer um diálogo, procura dar sentido
as suas palavras.
Pêcheux (1998) “o sentido de uma palavra, de
uma expressão, de uma proposição, etc., não
existe ‘em si mesma”
“[...]   mas   é   determinada   pelas    posições
ideológicas colocadas em jogo no processo
social histórico em que as palavras, expressões
e proposições ideológicas são produzidas (isto
é, reproduzidas)” (p.15).
FORMAÇÕES IMAGINÁRIAS
          DO SUJEITO/ALUNO VIRTUAL

A constituição do corpus foi realizada pelo recorte das falas
dos sujeitos/alunos, produzidos no fórum de discussão do
ambiente de aprendizagem Moodle, do primeiro semestre
do Curso de Pedagogia na modalidade à distância da
UFSM, na disciplina de Tecnologias da Informação e
Comunicação       aplicadas     a     Educação       (TIC's),
especificamente no que se refere às lembranças dos
alunos sobre a utilização das TIC's no seu processo de
escolarização.
Os sujeitos/alunos buscam na memória lembranças
que remetam a sua história, nesse sentido Petri
(2006) nos diz que: “Falar do passado é tentar
estabelecer elos com a memória, tentando evitar
que essa recuperação da memória se reduza a um
acúmulo de informações sobre o passado” (p.1).
Pode-se evidenciar esse resgate histórico na “fala”
dos sujeitos/alunos a seguir.
Desde pequena tenho contato com computadores e
tecnologias em geral, minha mãe, nossa colega
também, trabalhou neste meio por muito tempo, na
verdade até hoje. (Sujeito/Aluno A)

  A colega disse que desde pequena tem acesso a
informática, e eu não tenho nem tanta diferença de
idade e nem pensava em tocar em um computador
quando pequena. Já vemos aí a importância de estudar
a História da Educação, pois tudo evolui muito rápido e
sem que percebamos acrescentamos novos costumes á
nossa cultura e modificamos nossa História.
(Sujeito/Aluno B)
Ao analisar o tópico postado pelo sujeito-aluno A e um
comentário do sujeito-aluno B referindo-se ao inter-
discurso materializado pelo sujeito-aluno A, pode-se
observar que, além de ocuparem a posição-autor, os
sujeitos/alunos, a partir do discurso, movimentam as
posições dos sujeitos, conforme Brandão (1994),      é no
discurso   que   “as   relações   entre   estes   lugares,
objetivamente definíveis, acham-se representadas por uma
série de ‘formações imaginárias’ que designam o lugar que
destinador e destinatário atribuem a si mesmo e ao outro”
(p.36).
Presencia-se, nos diálogos estabelecidos no fórum de
discussão, a diversidade histórica que os sujeitos/alunos
apresentam. Nesse momento, estamos frente ao desafio
de considerar o que nossos alunos já sabem, quando
buscamos     um    planejamento        que   contemple   a
aprendizagem do grupo.
Ao reconhecer que os sujeitos/alunos têm uma história
diversificada, temos a possibilidade de criar e re-criar
estratégias que tenham presentes a construção do
conhecimento de forma coletiva, onde não só o professor
pode ensinar, mas onde todos os envolvidos no processo
de ensino e aprendizagem ensinam e aprendem, nas
trocas e nas relações estabelecidas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Ao materializar a sua oralidade em linguagem escrita, o
sujeito/aluno presente na modalidade de ensino a
distância precisa superar a fala empírica, através de
muita leitura e gestos de interpretação.


- Conclui-se, destacando que é possível efetivar o
processo de ensino e aprendizagem, mediado pelo fórum
de   discussão   do Ambiente      Virtual   de   Ensino   e
Aprendizagem Livre Moodle, a partir do desenvolvimento
de atividades contextualizadas, onde a base para esse
processo é materializada pelo diálogo através da
linguagem escrita.
REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução a análise do discurso. São Paulo: Editora da Unicamp,
1994.

CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos, São Paulo, Cultrix,
1998.

UFRGS.       Dicionário      de      Ternos    de     Análise     do    Discurso.     Disponível    em:
http://www.discurso.ufrgs.br/glossario.html

FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 1986.

PÊCHEUX, Michel. Análise Automática do Discurso (AAD-69). In GADET, Françoise & HAK, Tony. Por
uma Análise Automática do Discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas: EDUCAMP,
1998.

PETRI, Verli . Michel Pêcheux e a teoria do discurso nos anos 60. In: Semana Acadêmica de Letras da
UFSM, 2006, Santa Maria. Disponível em: www.ufsm.br/corpus/txts_profes/Verli_expressao.pdf. Acesso em
20 de maio de 2009.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. Campinas: Pontes, 2001.

________. Discurso e Leitura. São Paulo: Cortez, 1996

________. Interpretação - autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 4a. ed. Campinas, SP:
Pontes, 2004.

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação. RJ: Vozes, 1995.

SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.

_______ . Cibercultura e educação: a comunicação na sala de aula presencial e online. Revista
FAMECOS, p. 69-74, 2008. Disponível em:
revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/famecos/article/view/5557/5041. Acesso em: 15 de mai. 2009.

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A LINGUAGEM ESCRITA EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAIS

  • 1. A LINGUAGEM ESCRITA EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAIS Vanessa dos Santos Nogueira @snvanessa snvanessa@gmail.com vanessanogueira.info
  • 2. A LINGUAGEM ESCRITA EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAIS Procurou-se observar e analisar como se constituem as formações imaginárias, estabelecidas nos processos discursivos efetivados pela interlocução dos sujeitos/alunos, especificamente com os recursos do fórum de discussão desse ambiente. A atividade desenvolvida no fórum de discussão ocorreu a partir do resgate da história e memória dos alunos sobre a utilização das tecnologias de informação e comunicação na sua vida escolar. A análise dos dados coletados foi guiada por dispositivos teóricos da análise de discurso da escola francesa (PÊCHEUX, 1998; ORLANDI, 1996, 2001, 2004). Palavras-chave: Educação a Distância. Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem. Formações Imaginárias.
  • 3. A LINGUAGEM ESCRITA EM TEMPOS E ESPAÇOS VIRTUAIS Pensar na condição do sujeito/aluno é buscar, na memória, os sentidos que o constituem como um sujeito em desenvolvimento, formação, crescimento e nos modelos educacionais formados durante a história a partir de salas de aula repletas de classes, cadeiras, alunos e um professor. Assim, esse sujeito ocupa um espaço já instituído antes, tanto alunos como professores se subjetivam frente a um imaginário constituído historicamente.
  • 4. FORMAÇÕES IMAGINÁRIAS foram definidas por Pêcheux (1975), a partir do conceito lacaniano de imaginário, como algo que sempre resulta de processos discursivos anteriores. As formações imaginárias se manifestam, no processo discursivo, através da antecipação, das relações de força e de sentido do sujeito. O lugar do qual o sujeito fala determina as relações de força no discurso. Assim, as formações imaginárias são resultantes das projeções, enquanto as relações de sentido pressupõem que não há discurso que não se relacione com outro, assim esse discurso é sempre um já dito.
  • 5. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA A EaD vem modificando o ensino formal da universidade e essa alteração contextual provoca uma mudança, nos seres humanos, de percepção temporal e geográfica. Atualmente, através de uma comunicação interativa, o ambiente virtual possibilita o encontro com pessoas de diversos lugares do mundo com interesses em comum. - Comunicação - Sentimentos - Reflexo nas ações presecias. - Entrelaçamento dos espaços presenciais e virtuais.
  • 7. Um ambiente virtual de aprendizagem, sem a escrita dos alunos, é como uma sala de aula no mais completo silêncio. Um fórum de discussão sobre um tema proposto sem comentários escritos é como um trabalho em grupo sem conversa, sem interação.
  • 8. Ao transformar, a linguagem oral em linguagem escrita o sujeito/aluno busca de estabelecer um diálogo, procura dar sentido as suas palavras. Pêcheux (1998) “o sentido de uma palavra, de uma expressão, de uma proposição, etc., não existe ‘em si mesma” “[...] mas é determinada pelas posições ideológicas colocadas em jogo no processo social histórico em que as palavras, expressões e proposições ideológicas são produzidas (isto é, reproduzidas)” (p.15).
  • 9. FORMAÇÕES IMAGINÁRIAS DO SUJEITO/ALUNO VIRTUAL A constituição do corpus foi realizada pelo recorte das falas dos sujeitos/alunos, produzidos no fórum de discussão do ambiente de aprendizagem Moodle, do primeiro semestre do Curso de Pedagogia na modalidade à distância da UFSM, na disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas a Educação (TIC's), especificamente no que se refere às lembranças dos alunos sobre a utilização das TIC's no seu processo de escolarização.
  • 10. Os sujeitos/alunos buscam na memória lembranças que remetam a sua história, nesse sentido Petri (2006) nos diz que: “Falar do passado é tentar estabelecer elos com a memória, tentando evitar que essa recuperação da memória se reduza a um acúmulo de informações sobre o passado” (p.1). Pode-se evidenciar esse resgate histórico na “fala” dos sujeitos/alunos a seguir.
  • 11. Desde pequena tenho contato com computadores e tecnologias em geral, minha mãe, nossa colega também, trabalhou neste meio por muito tempo, na verdade até hoje. (Sujeito/Aluno A) A colega disse que desde pequena tem acesso a informática, e eu não tenho nem tanta diferença de idade e nem pensava em tocar em um computador quando pequena. Já vemos aí a importância de estudar a História da Educação, pois tudo evolui muito rápido e sem que percebamos acrescentamos novos costumes á nossa cultura e modificamos nossa História. (Sujeito/Aluno B)
  • 12. Ao analisar o tópico postado pelo sujeito-aluno A e um comentário do sujeito-aluno B referindo-se ao inter- discurso materializado pelo sujeito-aluno A, pode-se observar que, além de ocuparem a posição-autor, os sujeitos/alunos, a partir do discurso, movimentam as posições dos sujeitos, conforme Brandão (1994), é no discurso que “as relações entre estes lugares, objetivamente definíveis, acham-se representadas por uma série de ‘formações imaginárias’ que designam o lugar que destinador e destinatário atribuem a si mesmo e ao outro” (p.36).
  • 13. Presencia-se, nos diálogos estabelecidos no fórum de discussão, a diversidade histórica que os sujeitos/alunos apresentam. Nesse momento, estamos frente ao desafio de considerar o que nossos alunos já sabem, quando buscamos um planejamento que contemple a aprendizagem do grupo. Ao reconhecer que os sujeitos/alunos têm uma história diversificada, temos a possibilidade de criar e re-criar estratégias que tenham presentes a construção do conhecimento de forma coletiva, onde não só o professor pode ensinar, mas onde todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem ensinam e aprendem, nas trocas e nas relações estabelecidas.
  • 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS - Ao materializar a sua oralidade em linguagem escrita, o sujeito/aluno presente na modalidade de ensino a distância precisa superar a fala empírica, através de muita leitura e gestos de interpretação. - Conclui-se, destacando que é possível efetivar o processo de ensino e aprendizagem, mediado pelo fórum de discussão do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem Livre Moodle, a partir do desenvolvimento de atividades contextualizadas, onde a base para esse processo é materializada pelo diálogo através da linguagem escrita.
  • 15. REFERÊNCIAS BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução a análise do discurso. São Paulo: Editora da Unicamp, 1994. CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos, São Paulo, Cultrix, 1998. UFRGS. Dicionário de Ternos de Análise do Discurso. Disponível em: http://www.discurso.ufrgs.br/glossario.html FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 1986. PÊCHEUX, Michel. Análise Automática do Discurso (AAD-69). In GADET, Françoise & HAK, Tony. Por uma Análise Automática do Discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas: EDUCAMP, 1998. PETRI, Verli . Michel Pêcheux e a teoria do discurso nos anos 60. In: Semana Acadêmica de Letras da UFSM, 2006, Santa Maria. Disponível em: www.ufsm.br/corpus/txts_profes/Verli_expressao.pdf. Acesso em 20 de maio de 2009. ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. Campinas: Pontes, 2001. ________. Discurso e Leitura. São Paulo: Cortez, 1996 ________. Interpretação - autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 4a. ed. Campinas, SP: Pontes, 2004. REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação. RJ: Vozes, 1995. SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000. _______ . Cibercultura e educação: a comunicação na sala de aula presencial e online. Revista FAMECOS, p. 69-74, 2008. Disponível em: revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/famecos/article/view/5557/5041. Acesso em: 15 de mai. 2009.