Jean-Jacques Rousseau era um filósofo contratualista do século 18. Ele acreditava que um contrato social poderia preservar a liberdade natural do homem e garantir a segurança e o bem-estar em sociedade, através da soberania da vontade coletiva sobre a política. Rousseau distinguia entre o amor de si mesmo, um sentimento natural que produz humanidade e virtude, e o amor-próprio, um sentimento factício que causa os males entre os homens e é a fonte da honra.

1. Jean-Jacques Rousseau (Genebra, 28 de
Junho de 1712 — Ermenonville, 2 de Julho de 1778)
Rousseau é considerado um dos chamados filósofos
“contratualistas”.
A questão que se colocava era a seguinte: como
preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo
tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em
sociedade? Segundo Rousseau, isso seria possível
através de um contrato social, por meio do qual
prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania
política da vontade coletiva.

2. É preciso não confundir o amor-próprio e o amor de
si mesmo, duas paixões muito diferentes pela sua
natureza e pelos seus efeitos.
O amor de si mesmo é um sentimento
natural que leva todo o animal a velar pela
sua própria conservação, e que, dirigido no
homem pela razão e modificado pela
piedade, produz a humanidade e a virtude.
Exemplos: salvamentos, o respeito, a
educação, a generosidade, etc.
Amor próprio e amor de si mesmo

3. Amor-próprio
O amor-próprio é apenas um sentimento relativo,
factício e nascido na sociedade, que leva cada
indivíduo a fazer mais caso de si do que de
qualquer outro, que inspira aos homens todos os
males que se fazem mutuamente, e que é a
verdadeira fonte da honra. Exemplos: o
individualismo, a ganância, a ostentação, a
violência