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COMPRAS E
AVALIAÇÃO DE
FORNECEDORES
O que é uma empresa?
2
Uma empresa é uma unidade económico-
social, integrada por elementos humanos,
materiais e técnicos, que tem o objetivo de
satisfazer necessidades através da sua
participação no mercado de bens e serviços
tendo como finalidade a maximização dos
lucros para a sustentabilidade da
organização.
3
O que é uma compra?
Uma função que consiste:
Em abastecer a empresa
Colocar à disposição as mercadorias
e os produtos necessários.
Numa tarefa de grande
responsabilidade;
Numa definição inicial do custo e da
qualidade do produto final.
4
Ciclo das compras
5
1º. Receber e analisar as
requisições de compra
6
Quem faz a requisição ?
Quem avalia a requisição ?
Quem autoriza a compra?
7
Receber e analisar as requisições de
compra: As requisições de compras têm
início com o departamento ou a pessoa
que será o usuário final. No ambiente de
MRP (Material Requirement Planning), o
chefe de compras avalia a requisição, se
conforme, autoriza o departamento de
compras a ir adiante e processar um
pedido de compra. No mínimo, as
requisições de compra contêm as
seguintes informações:
.
8
• Identidade do requisitante, aprovação
assinada, e conta em que será debitado o
custo;
• Especificação do material;
• O Valor unitário
• Quantidade e unidade de medida;
• Data e local de entrega exigidos;
• Qualquer outra informação complementar
necessária
9
O Chefe de compras
 É o elemento responsável por todas as aquisições;
 Deve possuir elevados conhecimentos técnicos;
 Deve prezar a lealdade e a honestidade;
 Possuir capacidade de resistência;
 Conter uma vasta experiência profissional;
 Privilegiar o diálogo com os chefes das secções e com os
fornecedores;
 Deve realizar visitas regulares aos principais mercados e
empresas abastecedoras da região.
10
2º. Seleção de Fornecedores
11
Contratar um fornecedor não deve
representar apenas a aquisição de mais
um produto ou serviço em sua empresa,
mas sim uma estratégia de gestão, pois
trará impactos na qualidade dos produtos
e serviços de sua empresa, e com isso na
rentabilidade do seu negócio
12
Quais os critérios para a seleção
de bons fornecedores?
13
Competências
essenciais
Qualidade dos produtos
e serviço
Agilidade e
flexibilidade
Cumprimento
dos prazos
Preço
Estabilidade financeira
Especificações técnicas e
normas administrativas:Sustentabilidade
14
2.1
Competências essenciais
15
vêm a ser os recursos exclusivos de um
fornecedor, seus pontos fortes e
estratégicos, como:
-Uma equipe de trabalho bem treinada e
flexível;
- Instalações bem localizadas;
- know-how mercadológico e seus sistemas
e tecnologias.
16
Parece óbvio, mas o conjunto dessas
competências permite-nos esperar dos
fornecedores soluções inovadoras e o
aperfeiçoamento contínuo dos
processos de produção.
Preço:
17
2.2
Preço
18
Nem sempre o preço mais barato é a
melhor opção, pois em muitos casos isso
representa produtos e serviços de baixa
qualidade. Devemos sempre nos preocupar
com o custo-benefício: pagar um pouco
mais por um produto ou serviço que terá
uma maior durabilidade ou rendimento
pode ser o melhor negócio para nossa
empresa;
19
2.3
Qualidade dos produtos e serviço
20
É essencial que uma empresa conheça qual a
qualidade dos produtos e serviços dos
fornecedores que pretendem contratar. Ter
um feedback de outras empresas que já
usufruíram dos mesmos produtos e serviços
seria uma forma mais rápida de comprovar
essa qualidade;
21
Mas nem sempre a mais eficaz, certificar-se da qualidade
de um fornecedor, consiste em demonstrar a
conformidade das características de um produto.
É necessário estabelecer critérios e parâmetros
relativamente ao produto que vamos adquirir, tais como:
- O cumprimento das normas de qualidade exigidas;
- Os materiais usados
- A consistência e eficácia das varias operações individuais
no processo produtivo que nos evidencie que pode
repetidamente produzir produtos/serviços de alta
qualidade.
22
2.4
Estabilidade financeira
23
É importante ter certeza de que nossos
fornecedores possuem uma boa “saúde
financeira”, pois disso poderá depender o
cumprimento dos prazos e até mesmo a
qualidade do serviço. É preciso ter a
confiança de que os fornecedores que
contratamos hoje ainda existirão amanhã.
24
Então, a avaliação financeira de um
fornecedor tem como objetivo conhecer a
sua capacidade de manter um negocio e
satisfazer as necessidades atuais e futuras
de um cliente, tendo em conta que a sua
saúde financeira garanta a capacidade de
produção e não ponha em causa a entrega
dos produtos/serviços encomendados.
25
2.5
Agilidade e flexibilidade
26
Fornecedores que demonstram agilidade no
atendimento e flexibilidade na produção
tendem a ter maior capacidade de
compreender e se adequar as necessidades
da sua empresa, proporcionando um melhor
desempenho, tendo sempre em conta que a
sua capacidade tecnológica de informação
garanta uma comunicação eficaz com o
cliente
27
Tecnologia de informação e comunicação
Os três pontos básicos que as empresas
devem focar são:
Qualidade;
Custo;
Rapidez.
28
As organizações precisam de processos ágeis e
automatizados para acompanhar a velocidade
do mercado. A tecnologia da informação faz
com que a empresa ganhe agilidade, logo é
necessário identificar o grau tecnologico dos
nossos fornecedores, dado que, não só é uma
forma de comunicação assim como uma
importante ferramenta no que diz respeito ao
acompanhamento das constantes mudanças do
mercado e das suas exigencias, tornando-os
mais competitivos.
29
2.6
Especificações técnicas e
normas administrativas
30
É importante que nossos fornecedores sejam
empresas preocupadas com as
especificações técnicas do produto, as
rotinas administrativas e as normas de
segurança no trabalho, assim como sejam
empresas legalmente constituídas. Exija
sempre a legalidade dos fornecedores em
todos os níveis;
31
Rotinas administrativas
32
33
34
35
36
37
38
39
2.7
Cumprimento dos prazos
40
Os fornecedores devem ter e demonstrar
seriedade e comprometimento com os
prazos, além de segurança e confiabilidade
na entrega de um pedido ou na prestação de
um serviço. Executar sempre o combinado
na entrega ou na prestação, e cumprir
rigorosamente com os prazos são
diferenciais que devemos cobrar sempre de
nossos fornecedores;
41
2.8
Sustentabilidade
42
hoje é imprescindível que as empresas
possuam uma consciência sustentável, e
estejam preocupados com os impactos
ambientais na produção de bens e serviços,
assim como o descarte e o reaproveitamento
de materiais. Também faz parte do
desenvolvimento sustentável a preocupação
com o bem-estar e com a satisfação dos seus
funcionários, que são os executores diretos
da prestação de serviço.
43
sustentabilidade empresarial
Além de respeitar o meio ambiente, a
sustentabilidade empresarial tem a capacidade
de mudar de forma positiva a imagem de uma
empresa junto aos consumidores. Com o
aumento dos problemas ambientais gerados pelo
crescimento desordenado nas últimas décadas,
os consumidores ficaram mais conscientes da
importância da defesa do meio ambiente. Cada
vez mais os consumidores vão buscar produtos e
serviços de empresas sustentáveis.
44
Vantagens das práticas empresariais sustentáveis
- Melhoria da imagem da empresa junto aos
consumidores e comunidade em geral.
- Economia, com redução dos custos de produção.
Isto é obtido, por exemplo, através da reciclagem,
reutilização da água, reaproveitamento de sobras de
matéria-prima e medidas de economia de energia
elétrica.
- Melhoria nas condições ambientais do planeta.
Afinal de contas, os empresários possuem filhos e
netos que viverão num mundo futuro melhor ou pior,
dependendo do que for feito na atualidade.
45
- Satisfação dos funcionários e colaboradores. Em
função da consciência ambiental, muitas pessoas
tem satisfação em trabalhar em empresas
sustentáveis.
- Valorização das ações em bolsas de valores.
Cada vez mais, investidores tem procurado dar
mais atenção para a compra de ações de
empresas sustentáveis socialmente e
ambientalmente.
46
- Uso de sistemas de tratamento e
reaproveitamento da água.
- Uso racional da água e da energia elétrica.
- Reciclagem do lixo sólido.
- Reutilização de sobras de matéria-prima.
- Criação de projetos educacionais voltados
para a preservação do meio ambiente.
-Adoção de projetos que visem o
desenvolvimento educacional e cultural da
comunidade em que a empresa está inserida
- Uso de materiais recicláveis para a confeção
de embalagens dos produtos.
47
- Uso de sacolas biodegradáveis (caso de
supermercados, por exemplo).
- Uso de filtros que retém os poluentes emitidos
em determinadas fases da produção industrial.
- Não descartar esgoto ou resíduos químicos em
rios, córregos ou lagos.
- Não poluir o solo com produtos químicos ou
qualquer outro material poluente.
- Não utilização, em hipótese alguma, de trabalho
infantil, forçado ou escravo.
- Respeito total as leis ambientais do país.
48
- Não adotar práticas que visem tirar vantagens
em concorrências públicas. A empresa
sustentável não deve aderir, em hipótese
alguma, à esquemas de corrupção. Vale lembrar
que recursos públicos desviados por corruptos
significa menos investimentos em áreas
essenciais para a população (saúde, educação,
transportes, lazer e etc.).
- Uso nos processos de produção, quando
possível, de fontes de energia limpa e
renovável.
49
- Não utilização de formas de discriminação
(raça, cor, religião, opção sexual e etc.) nos
processos de seleção de funcionários. Uso de
formas justas, respeitando os princípios de
igualdade de direitos no processo seletivo.
- Respeito às leis trabalhistas do país, fazendo o
pagamento de forma justa e garantindo todos os
direitos dos trabalhadores.
- Uso de práticas de produção que garantam a
total segurança dos funcionários no ambiente de
trabalho.
50
-Produção de mercadorias e prestação de serviços
que não coloquem em risco a saúde e a segurança
física ou psicológica dos consumidores.
- Uso de contratos com consumidores e outras
empresas que sejam claros, objetivos e justos.
- Informar de forma adequada os consumidores a
respeito das características dos produtos que
vendem ou dos serviços que prestam. Além disso,
é importante que a empresa oriente seus
consumidores a respeito do descarte das
embalagens, produtos com validade vencida ou
que não serão mais utilizados por qualquer outro
motivo.
51
- Fornecimento de um sistema de
atendimento ao consumidor (SAC) eficiente.
-Adoção, quando for o caso, do sistema de
logística reversa. Este visa evitar que
determinados produtos sejam descartados
no meio ambiente. Empresas fabricantes de
pneus, pilhas, baterias, medicamente e
outros produtos que possam poluir o meio
ambiente devem utilizar este processo.
-
52
3º. Determinar os preços corretos
53
Essa é uma responsabilidade do
departamento de compras, intimamente
ligada à seleção dos fornecedores. O
departamento de compras também é
responsável por negociar o preço, e
tentará obter o melhor preço junto ao
fornecedor.
54
É geralmente desejável emitir uma
solicitação de cotação. Trata-se de um
requerimento por escrito que é enviado a um
número suficiente de fornecedores para
garantir que cotações competitivas e
confiáveis sejam recebidas. Não se trata de
um pedido de venda.
55
Depois que os fornecedores completam e
devolvem as cotações ao comprador, as
cotações são analisadas quanto a preço,
obediências às especificações, termos e
condições de venda, entrega e termos de
pagamento. Para itens cujas especificações
podem ser descritas precisamente, a escolha
é provavelmente feita com base no preço,
entrega e termos de venda.
56
Logo o preço de compra está ligado
intimamente ao preço de venda, o nível de
determinação de preço, isto é, a
identificação monetária de cada bem,
defende uma análise que engloba fatores
distintos e diversos de apreciação, que
devem ser considerados de acordo com a
política financeira da empresa e as
características próprias do mercado e do
produto, como por exemplo:
57
a) Fator custo
b) Margem de lucro
c) Concorrência
d) Custos diretos (mão-de-obra, matéria
prima, gastos gerais de fabrico)
e) Custos indiretos (custos de distribuição e
publicidade, armazém e administrativos)
e)Mercado consumidor
58
5º. Emitir pedidos de compra
59
Ordem de compra ou nota de encomenda
é uma oferta legal de compra. Uma vez
aceita pelo fornecedor, ela torna-se um
contrato legal para entrega das
mercadorias de acordo com os termos e
condições especificados no contrato de
compra.
60
A nota de encomenda é preparada com
base na requisição de compra ou nas
cotações, e também em qualquer outra
informação adicional necessária. Envia-se
uma cópia ao fornecedor; o departamento
de compras retém uma cópia, e outras são
enviadas para outros departamentos, tais
como o de contabilidade, o departamento
requisitante e o departamento de
receção.
61
6º. Seguimento e entrega
62
O fornecedor é responsável pela entrega
pontual dos itens pedidos. O
departamento de compras deve garantir
que os fornecedores realmente
entreguem pontualmente.
63
Se houver dúvidas quanto ao
cumprimento dos prazos de entrega, o
departamento de compras deve
descobrir a tempo de tomar medidas
corretivas. Isso pode envolver a
agilização do transporte, fontes
alternativas de suprimentos, um trabalho
junto ao fornecedor para sanar seus
problemas ou a reprogramação da
produção.
64
7º. Receção e aceitação das
mercadorias
65
Quando as mercadorias são recebidas, o
departamento de receção/armazem
confere as mercadorias para garantir que
foram enviados os produtos corretos, na
quantidade certa e que não foram
danificados no transporte. Usando a sua
cópia da nota de encomenda, o
departamento de receção aceita as
mercadorias e assina a nota de entrega.
66
Se for necessária outra inspeção, por
exemplo, do controle de qualidade, as
mercadorias são enviadas ao
departamento correspondente ou
retiradas para inspeção. Se as
mercadorias recebidas estiverem
danificadas, o departamento de receção
avisará o departamento de compras e
reterá as mercadorias para outras
providências (ex: devolução de
mercadorias)
67
8º. Aprovação da fatura do
fornecedor para pagamento:
68
Quando é recebida a fatura do
fornecedor, há três informações que
devem concordar: o pedido de compra, o
relatório de recebimento e a fatura. Os
itens e as quantidades devem ser os
mesmos em todos os documentos; os
preços e suas extensões devem ser os
mesmos no pedido de compra e na fatura.
69
Todos os descontos e termos do pedido
original de compra devem ser
comparados com a fatura. É função do
departamento de compras verificar esses
aspetos e resolver quaisquer diferenças.
Uma vez aprovada, a fatura é enviada ao
departamento de contas a pagar
70
StocksStocks
72
Gestão de Stocks
Gestão de stocks
Conjunto de operações que permite, após
conhecer a evolução dos stocks, que se
verificou na empresa, formular previsões destes
e tomar decisões de quanto e quando
encomendar com a finalidade de conseguir a
melhor qualidade ao menor custo.
73
74
Quais são as vantagens eQuais são as vantagens e
desvantagens de constituirdesvantagens de constituir stocks ?stocks ?
Vantagens na constituição deVantagens na constituição de stocksstocks
 Fatores mais relevantes que levam as organizações a
constituir stock:
◦ Para assegurar o consumo regular de um produto em caso
da sua produção ser irregular;
◦ Geralmente, na compra de grandes quantidades beneficia-
se de uma redução do preço unitário;
◦ Não sendo prático o transporte de produtos em pequenas
quantidades, opta-se por encher os veículos de transporte
no intuito de economizar nos custos de transporte, o que se
traduz numa constituição de stock;
75
› A existência de stock pode-se justificar apenas pela legítima
preocupação em fazer face às variações de consumo;
› Para prevenção contra atrasos nas entregas, provocados por
avarias durante a produção, greves laborais, problemas no
transporte, etc;
› Armazenamento de produtos, se a produção for superior ao
consumo, em alturas de crise poderá contribuir para evitar
tensões sociais;
› Beneficia-se da existência de stock, quando este evita o
incómodo de se fazer entregas ou compras demasiado
frequentes.
76
Desvantagens na constituição deDesvantagens na constituição de
stocksstocks
 Principais inconvenientes na constituição
de stocks:
› Certos produtos não possuem condições de serem mantidos em
stock ou poderão ser mantidos em períodos muito curtos;
› O custo de posse traduz-se no facto de existir material não
vendido que vai acabar por imobilizar capital sem acrescentar
valor;
› A rutura apresenta-se como um enorme inconveniente, visto
que a ocorrência desta irá provocar vendas perdidas e em casos
extremos poderá levar à perda de clientes.
77
Tipos de stocksTipos de stocks
 Stock normal: agrupa todos os artigos consumidos
de modo mais ou menos regular. Este divide-se em
stocks ativos e stocks de reserva.
› Stock activo: artigo que no armazém ocupa o espaço dos
equipamentos de arrumação (estantes, caixas, etc.)de
onde são retirados para satisfação imediata das
necessidades correntes dos consumidores.
› Stock de reserva: é constituído pelas existências de stock
normal que não estão no local destinado ao stock ativo.
78
Stock de segurança (ou de proteção): parte do
stock global destinado a tentar prevenir ruturas de
material, provenientes de:
- Eventuais excessos de consumo em relação aos
previstos;
- Aumentos de prazo de entrega em relação aos
que tinham sido acordados;
- Rejeições de material na sua receção;
- Falta de material por deterioração, roubos, etc.
79
Stock afetado: parte do stock global que se
encontra destinado a fins específicos.
Quando um artigo, embora constitua consumo de
vários serviços, é fundamental para o consumo de
um deles e está a escassear, por vezes reserva-se
parte do seu quantitativo retirando-a do stock
normal onde fisicamente se encontra.
80
Classificação de stocksClassificação de stocks
 No que se refere à sua posição em relação ao processo
produtivo, os stocks podem classificar-se:
1. Produtos de comercialização – produtos adquiridos aos
fornecedores destinados à venda.
2. Produtos de consumo – produtos adquiridos aos
fornecedores para consumo interno da organização.
3. Matérias-primas ou componentes – artigos que se
incorporam no produto final.
4. Materiais auxiliares – materiais que se destinam à
fabricação mas que não se incorporam na produção.
81
Baseado na sua utilidade, os stocks podem
ainda ser colocados numa destas categorias
• Stock em lotes - constitui o stock adquirido no sentido
de antecipar as exigências, nesse sentido, é feita uma
encomenda em lotes numa quantidade maior do que o
necessário;
• Stock de segurança - é o stock destinado a fazer face a
incertezas tanto do ponto de vista do fornecimento
como das vendas;
82
• Stock sazonal - trata-se do stock constituído
para afrontar picos de procura sazonais, ou
ruturas na capacidade produtiva.
• Stock em trânsito - são artigos armazenados
com vista a entrarem no processo produtivo;
83
Sistema de gestão de stocksSistema de gestão de stocks
Domínios da Gestão de Stocks
O Sistema de Gestão de Stocks tem como objetivo
primordial gerir três domínios importantes:
-Gestão Administrativa de Stocks - identifica-se
na prática com a gestão de Aprovisionamento, e
centra-se na requisição externa. Gere todo o
processo de contratação e requisição de bens e
serviços.
84
-Gestão de Materiais - preocupa-se
essencialmente com as entradas, saídas, e
disposição dos materiais no armazém.
-Gestão Económica de Stocks - decidir acerca
dos artigos a adquirir, assim como, das suas
quantidades.
85
Gestão Administrativa de stocksGestão Administrativa de stocks
O conhecimento das existências, em quantidade
e em valor, responde a várias necessidades da
empresa, servindo para “alimentar a
contabilidade”, gerir a tesouraria e gerir os
reaprovisionamentos.
É indispensável o conhecimento do preço unitário
dos artigos para os poder integrar no cálculo dos
preços de custo dos produtos finais ou em curso.
É portanto necessário que os stocks e os seus
movimentos sejam corretamente valorizados.
86
Em termos de gestão dos stocks, o inventário
permanente permite informar as quantidades e
os preços unitários, bem como o valor dos
consumos anuais, parâmetros de base para definir
o período económico de encomenda.
Por outro lado, os preços unitários informados
servem de referência aos compradores permitindo
determinar os preços de faturação dos artigos
cedidos a outros serviços da empresa ou vendidos
ao exterior.
87
Em suma,
o conhecimento global do stock só se obtém
quando se fala em unidades monetárias e não
apenas em quantidades. Daí a necessidade de
dispor de dados quantificados e valorizados
sobre stocks (os consumos, as entradas e os
stocks detidos).
88
Assim a Gestão Administrativa de Stocks tem
como objetivos:
•Registar, as entradas e saídas dos bens;
•Conhecer as quantidades dos diversos bens,
existentes em armazém;
•Planear a entrega das encomendas dos
clientes;
89
• Analisar desvios entre as quantidades
existentes e as que deveriam existir.
• Controlar os stocks, comparando as
existências reais com os saldos das fichas de
armazém
• Analisar os desvios verificados em existências
• Manter atualizadas as previsões de receção
de encomendas dos fornecedores;
90
O Serviço Administrativo deve a cada
momento TER CONHECIMENTO:
 O QUE EXISTE em stock – através da identificação
dos artigos, por exemplo, utilizando códigos de
barras;
 QUANTO EXISTE em stock, assegurar o controlo
permanente do armazém, através de:
-Armazém: registo de entradas e saídas e
elaboração de fichas de stocks;
-Gestão administrativa: verificação de desvios,
controlar e comparar stocks.
-Em que local (ONDE) está – facilidade de
localização e arrumação, utilizando um código.
91
Gestão material de stocksGestão material de stocks
Objetivos:
 Facilitar a receção, conferência, Arrumação e
expedição dos bens
 Dispor as quantidades armazenadas no mínimo
espaço, devidamente referenciado, com fácil
acesso, permitindo as convenientes
movimentações
 Proteger os bens de deterioração e roubo
92
 Planear cada armazém por forma a adaptar-se
fácil e economicamente a futuras necessidades
diferentes, no que respeita a tipos de bens,
volumes de armazenagem e quantidades de
receção e/ou expedição
 Racionalizar as tarefas dos trabalhadores que
operam nos armazéns e minimizar a
probabilidade de acidentes
93
Controlo de stocksControlo de stocks
OPERAÇÕES DA GESTÃO DE STOCKS
◦ Armazenagem
◦ Gestão das entradas/saídas
◦ Inventários
94
Armazenagem
› Gestão mono-armazém / mono-localização
 Neste tipo de organização todos os produtos
são armazenados e geridos num único lugar.
Este tipo de organização tem a vantagem de
simplificar a gestão do stock mas implica
necessariamente numerosas movimentações de
onde resultam atrasos e custos.
95
Armazenagem
◦ Gestão multi-armazém / multi-localização
Com o objetivo de minimizar as
movimentações é, por vezes, preferível
repartir os stocks por vários locais de
armazenagem. Cada armazém agrupa os
produtos por tipo (produtos acabados,
matérias-primas) ou em função de
proximidade geográfica.
96
Gestão de entradas e saídas
Receção
Consiste na entrada de um produto em
armazém. Para este tipo de transação deve-se
verificar a conformidade dos produtos
recebidos bem como a sua qualidade.
Entrega
Os artigos solicitados são retirados do stock sob
a forma de nota de encomenda de um cliente
(produtos acabados) ou uma ficha de saída
(produtos fabricados).
97
Inventários
Um inventário consiste numa operação de
contagem física dos artigos nas prateleiras do
armazém.
• Diferentes tipos de inventário:
1.Inventário permanente: Consiste em manter
permanentemente actualizadas as
quantidades de cada artigo em stock através
das transacções.
98
2.Inventário intermitente :É realizado no final do
ano contabilístico. Efetua-se para todos os artigos
da empresa o que implica uma apreciável carga
de trabalho que pode perturbar a sua atividade.
3.Inventário rotativo: Consiste em examinar o stock
por grupos de artigos e verificar a sua exactidão
em termos de quantidades e localização desses
artigos. A frequência de realização deste
inventário é diferente consoante o
tipo/importância do artigo.
99
ValorimetriaValorimetria
Critérios de valorimetria das existências
- A entrada das mercadorias em
armazém é sempre registada ao preço
de custo, o que deve incluir as
despesas de compra e excluir os
descontos comerciais obtidos.
- A saída, pelo contrário, depende do
critério de valorimetria de existências
utilizado pela empresa. Ou seja, o custo
pela qual as mercadorias saem do
armazém para venda.
100
Métodos de custeio
• a) Custo específico;
• b) Custo médio ponderado ;
• c) FIFO;
• d) LIFO;
Nota: Os mais utilizados são o FIFO e o
Custo Médio Ponderado
101
Custo específicoCusto específico – as existências são avaliadas– as existências são avaliadas
pelo seu custo real ou efetivo.pelo seu custo real ou efetivo.
Utilizado por empresas que comercializamUtilizado por empresas que comercializam
artigos de elevado valor ou cujo número deartigos de elevado valor ou cujo número de
artigos para venda seja muito elevadoartigos para venda seja muito elevado
Exemplo: standsExemplo: stands
102
Custo médio ponderadoCusto médio ponderado – as saídas do armazém– as saídas do armazém
são valorizadas ao custo médio das entradas.são valorizadas ao custo médio das entradas.
• CMP = Q1 x P1 + Q2 x P2CMP = Q1 x P1 + Q2 x P2
Q1 +Q2Q1 +Q2
Q – quantidadeQ – quantidade
P - preçoP - preço
103
104
Vantagem e desvantagens
Custo Médio Ponderado
Vantagem:
 Minimiza os efeitos das variações dos
custos de aquisição e de produção.
105
Desvantagem:
 O custo atual de um dado produto, ao
ser ponderado por um preço mais antigo,
pode vir a ser substancialmente alterado,
afastando-se do seu valor real.
106
FIFO (First In, First Out)
Com este método de avaliação, o sistema
parte do princípio de que os artigos que
entraram primeiro no armazém serão
também os primeiros a sair. Isto significa que
as mercadorias são valorizadas pelos preços
mais antigos.
107
108
Vantagem e desvantagens
FIFO (First in, First Out)
Vantagem:
 As existências que permanecem em
armazém ficam valorizadas aos preços
mais recentes.
109
FIFO (First in, First Out)
Desvantagem:
 Os custos da vendas, sendo os mais
antigos, podem mostrar-se bastante aquém
dos preços de mercado, principalmente se a
rotação é lenta.
110
LIFO (Last In, First Out )
Com este método de avaliação, o sistema parte
do princípio de que os artigos que entraram por
último no armazém serão os primeiros a sair.
111
Exemplo:
Aquisição sucessiva dos seguintes lotes da mesma mercadoria:
 Outubro de 2013: Quantidade – 100 Preço unitário: 10 Euros
 Novembro de 2013: Quantidade – 200Preço unitário:12 Euros
 Dezembro de 2013: venda de 150 unidades
Apuramento do CMVMC:
CMVMC = Ei + Compras +/- Reg. Existências – Existências finais
 Custo médio ponderado
 FIFO
 LIFO
112
• RESOLUÇÃO:RESOLUÇÃO:
• Custo médio ponderadoCusto médio ponderado
CMVMC = (100*10 + 200*12) * 150 =CMVMC = (100*10 + 200*12) * 150 = 17001700
100+200100+200
• FIFOFIFO
CMVMC= 100*10 + 50*12 =CMVMC= 100*10 + 50*12 = 16001600
• LIFOLIFO
CMVMC= 150*12 =CMVMC= 150*12 = 18001800
113
Comparação dos métodos: FIFO e Custo Médio
Ponderado
 Os valores obtidos pelos vários métodos serão tanto
mais diferentes quanto forem as variações dos preços
de aquisição, ou seja, quanto maior for a instabilidade
dos preços.
 O método FIFO implica um afastamento sensível do custo
atual das entradas, do custo das saídas, as quais só
tardiamente se refletem na evolução dos preços;
 O método do Custo Médio Ponderado situa-se numa
posição intermédia: o custo das saídas não se afasta tanto
do custo atual das entradas como o FIFO.
114
O registo destes critérios de valorimetria são feitos em :O registo destes critérios de valorimetria são feitos em :
115
TIPOS DE MOVIMENTOS MAISTIPOS DE MOVIMENTOS MAIS
CORRENTEMENTE UTILIZADOSCORRENTEMENTE UTILIZADOS
Os materiais dentro da empresa estão sujeitos
aos mais diversos tipos de movimentos. Os
mais usuais são os seguintes:
Entradas de compras – produtos provenientes
de fornecedores que promovem o aumento
das existências
116
Saídas para utilização interna – produtos
requisitados para uso na própria empresa e
que originam a redução das existências
Expedição – movimento de saída para o
exterior que conduz à redução das
existências
117
 Transferências – movimentos entre
armazéns ou entre locais de armazenagem,
que não conduzem ao aumento em termos
globais do inventário
 Devoluções de fabricação – ou mais
genericamente devoluções de utilização,
compreendem movimento de entrada em
stock proveniente de saídas de stock não
utilizadas
 Devoluções a fornecedores – movimento
de saída resultante da não-aceitação de
materiais provenientes de compras, mas
cuja não conformidade só foi detetada após
o movimento de Entrada da Compra.
118
Custos de stocksCustos de stocks
Todos os stocks incorrem em custos.
Existem 4 tipos de custos inerentes à gestão
económica dos stocks:
◦ (CA) Custo de aquisição (custo de
compra)- engloba custos de transporte,
inspeção, receção, etc.
119
◦ (CE) Custo de lançamento ou efetivação
da encomenda
◦ (CP) Custo de posse- com a manutenção
dos stocks, conservação, etc.
◦ Custos de rutura de stocks- quando o
armazém não satisfaz a procura.
120
Custo de compra (Custo de aquisição)Custo de compra (Custo de aquisição)
Custo de compra (CA):
Inclui:
▪ A preparação das requisições;
▪ A seleção de fornecedores;
▪ A negociação;
▪ Os transportes;
121
• O custo de compra (CA) é igual ao número de
unidades compradas por ano (N) vezes o preço
médio unitário do artigo em causa (p), o qual
resultará de uma média de todos os preços
praticados durante o ano.
CA = N x p
122
CA = N x p
• Exemplo:
Se forem comprados 1000Kg de uma dada matéria
prima durante o ano N e se o preço médio por quilo
for, nesse período de tempo, de 80€, então
CA = N x p
CA = 1000 x 80
CA = 80.000€
123
 Para minimização deste custo, o gestor de stocks deve
procurar satisfazer três condições de redução de p (uma vez
que as urgências do consumo/produção determina N):
- Reduzir tanto quanto possível as compras de urgência,
porque estas contribuem para a subida dos preços – a
prioridade principal passa a ser a rapidez da entrega da
encomenda e não o preço.
124
- Tentar evitar prazos de pagamento longos
porque conduzem a preços de encomenda mais
elevados.
- Organizar as compras de modo a centralizá-
las, porque aumenta o poder negocial da empresa.
125
Custo de realização da encomenda (CE):
É igual ao custo de realização de uma encomenda
(E) vezes o número de encomendas efetuadas
durante um ano.
CE = E x n.º encomendas
O valor E obtém-se somando todos os gastos
efetuados diretamente e indiretamente com a
realização das encomendas e dividindo-os pelo
número anual de encomendas:
Custo de encomendaCusto de encomenda
126
- Encargos salariais, relativos ao tempo de trabalho
prestado na execução da encomenda, incluindo
subsídios recebidos, pagamentos à segurança
social, etc.
-Encargos com material utilizado na realização das
encomendas (papel, esferográficas, impressos das
notas de encomenda, clipes, borrachas, etc);
127
- Amortizações das instalações e equipamentos do
sector das compras;
- Custos indiretos relacionados com a encomenda,
como os de aquecimento, iluminação, telefonem, fax,
e-mails, selos, etc, que só aproximadamente e por
cálculos indiretos poderão ser afetados às compras.
128
O somatório destes custos dá-nos o custo total anual
das encomendas, o qual dividido pelo número de
encomendas realizadas no mesmo período de tempo é
igual ao custo de realização de uma encomenda (E). Se
considerarmos que frequentemente numa encomenda
(nota de encomenda) existe mais do que um artigo
pedido, então deverá ser considerado o número anual
de artigos encomendados em vez do número anual de
pedidos.
129
Custo de posse ou custo deCusto de posse ou custo de
armazenagemarmazenagem
 Custo de Posse (CP)
O custo de posse do stock compreende duas
categorias de despesas: o interesse financeiro dos
capitais imobilizados que se situa entre 10 e 15% e
os gastos de armazenagem que podem atingir 5 a
10% do valor imobilizado.
130
Os gastos de armazenagem são constituídos
pelo custo de funcionamento dos armazéns
(remunerações e encargos, iluminação e força
motriz, manutenção dos locais e dos
equipamentos), a amortização ou aluguer dos
locais, a amortização dos equipamentos,
seguros, perdas por deterioração e roubo,
custo de obsolescência.
131
O custo de armazenagem envolve a taxa de
posse dos stocks e o valor do stock médio.
A taxa de posse dos stocks é constituída por:
- As despesas relativas aos armazéns;
- Juros do capital imobilizado em stocks;
- Desvalorização do stock.
132
Custo de RuturaCusto de Rutura
Custo de Rutura
A rutura pode verificar-se nas duas atividades
de produção:
- Fabricação: falta de materiais para dar
continuidade ao processo produtivo
- Manutenção: falta de uma peça que
origina paragem de fabrico e cuja produção não
pode ser recuperada.
133
• Estes são os custos associados à falta de um
determinado produto. Estes custos são muito difíceis de
calcular e em muitos casos não passam de estimativas,
devendo por isso ser utilizados com algum cuidado.
• No entanto, é consensual que as roturas podem ter
consequências muito prejudiciais para as empresas.
Como tal empresas estão dispostas a suportar os custos
de posse dos stocks de modo a evitar a rutura.
134
No caso mais simples o fornecedor pode
perder o lucro resultante dessa venda
(poderá ainda perder a contribuição para a
cobertura dos custos fixos).
135
No entanto, as consequências podem ser
mais graves: perda de confiança, perda de
vendas futuras e prejuízo da reputação
entre outras.
A rutura de um determinado produto pode
provocar perturbações significativas da
produção.
136
Para além disso, em consequência da rotura
podem ser ativados mecanismos de reposição
que tem custos muito elevados: encomendas de
emergência, utilização de fornecedores
alternativos, transporte de mercadorias por
meios expresso ou mesmo o armazenamento de
produtos parcialmente acabados.
137
FimFim
 Obrigada pela vossa atenção! 
138

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Avaliação de Fornecedores

  • 2. O que é uma empresa? 2
  • 3. Uma empresa é uma unidade económico- social, integrada por elementos humanos, materiais e técnicos, que tem o objetivo de satisfazer necessidades através da sua participação no mercado de bens e serviços tendo como finalidade a maximização dos lucros para a sustentabilidade da organização. 3
  • 4. O que é uma compra? Uma função que consiste: Em abastecer a empresa Colocar à disposição as mercadorias e os produtos necessários. Numa tarefa de grande responsabilidade; Numa definição inicial do custo e da qualidade do produto final. 4
  • 6. 1º. Receber e analisar as requisições de compra 6
  • 7. Quem faz a requisição ? Quem avalia a requisição ? Quem autoriza a compra? 7
  • 8. Receber e analisar as requisições de compra: As requisições de compras têm início com o departamento ou a pessoa que será o usuário final. No ambiente de MRP (Material Requirement Planning), o chefe de compras avalia a requisição, se conforme, autoriza o departamento de compras a ir adiante e processar um pedido de compra. No mínimo, as requisições de compra contêm as seguintes informações: . 8
  • 9. • Identidade do requisitante, aprovação assinada, e conta em que será debitado o custo; • Especificação do material; • O Valor unitário • Quantidade e unidade de medida; • Data e local de entrega exigidos; • Qualquer outra informação complementar necessária 9
  • 10. O Chefe de compras  É o elemento responsável por todas as aquisições;  Deve possuir elevados conhecimentos técnicos;  Deve prezar a lealdade e a honestidade;  Possuir capacidade de resistência;  Conter uma vasta experiência profissional;  Privilegiar o diálogo com os chefes das secções e com os fornecedores;  Deve realizar visitas regulares aos principais mercados e empresas abastecedoras da região. 10
  • 11. 2º. Seleção de Fornecedores 11
  • 12. Contratar um fornecedor não deve representar apenas a aquisição de mais um produto ou serviço em sua empresa, mas sim uma estratégia de gestão, pois trará impactos na qualidade dos produtos e serviços de sua empresa, e com isso na rentabilidade do seu negócio 12
  • 13. Quais os critérios para a seleção de bons fornecedores? 13
  • 14. Competências essenciais Qualidade dos produtos e serviço Agilidade e flexibilidade Cumprimento dos prazos Preço Estabilidade financeira Especificações técnicas e normas administrativas:Sustentabilidade 14
  • 16. vêm a ser os recursos exclusivos de um fornecedor, seus pontos fortes e estratégicos, como: -Uma equipe de trabalho bem treinada e flexível; - Instalações bem localizadas; - know-how mercadológico e seus sistemas e tecnologias. 16
  • 17. Parece óbvio, mas o conjunto dessas competências permite-nos esperar dos fornecedores soluções inovadoras e o aperfeiçoamento contínuo dos processos de produção. Preço: 17
  • 19. Nem sempre o preço mais barato é a melhor opção, pois em muitos casos isso representa produtos e serviços de baixa qualidade. Devemos sempre nos preocupar com o custo-benefício: pagar um pouco mais por um produto ou serviço que terá uma maior durabilidade ou rendimento pode ser o melhor negócio para nossa empresa; 19
  • 20. 2.3 Qualidade dos produtos e serviço 20
  • 21. É essencial que uma empresa conheça qual a qualidade dos produtos e serviços dos fornecedores que pretendem contratar. Ter um feedback de outras empresas que já usufruíram dos mesmos produtos e serviços seria uma forma mais rápida de comprovar essa qualidade; 21
  • 22. Mas nem sempre a mais eficaz, certificar-se da qualidade de um fornecedor, consiste em demonstrar a conformidade das características de um produto. É necessário estabelecer critérios e parâmetros relativamente ao produto que vamos adquirir, tais como: - O cumprimento das normas de qualidade exigidas; - Os materiais usados - A consistência e eficácia das varias operações individuais no processo produtivo que nos evidencie que pode repetidamente produzir produtos/serviços de alta qualidade. 22
  • 24. É importante ter certeza de que nossos fornecedores possuem uma boa “saúde financeira”, pois disso poderá depender o cumprimento dos prazos e até mesmo a qualidade do serviço. É preciso ter a confiança de que os fornecedores que contratamos hoje ainda existirão amanhã. 24
  • 25. Então, a avaliação financeira de um fornecedor tem como objetivo conhecer a sua capacidade de manter um negocio e satisfazer as necessidades atuais e futuras de um cliente, tendo em conta que a sua saúde financeira garanta a capacidade de produção e não ponha em causa a entrega dos produtos/serviços encomendados. 25
  • 27. Fornecedores que demonstram agilidade no atendimento e flexibilidade na produção tendem a ter maior capacidade de compreender e se adequar as necessidades da sua empresa, proporcionando um melhor desempenho, tendo sempre em conta que a sua capacidade tecnológica de informação garanta uma comunicação eficaz com o cliente 27
  • 28. Tecnologia de informação e comunicação Os três pontos básicos que as empresas devem focar são: Qualidade; Custo; Rapidez. 28
  • 29. As organizações precisam de processos ágeis e automatizados para acompanhar a velocidade do mercado. A tecnologia da informação faz com que a empresa ganhe agilidade, logo é necessário identificar o grau tecnologico dos nossos fornecedores, dado que, não só é uma forma de comunicação assim como uma importante ferramenta no que diz respeito ao acompanhamento das constantes mudanças do mercado e das suas exigencias, tornando-os mais competitivos. 29
  • 31. É importante que nossos fornecedores sejam empresas preocupadas com as especificações técnicas do produto, as rotinas administrativas e as normas de segurança no trabalho, assim como sejam empresas legalmente constituídas. Exija sempre a legalidade dos fornecedores em todos os níveis; 31
  • 33. 33
  • 34. 34
  • 35. 35
  • 36. 36
  • 37. 37
  • 38. 38
  • 39. 39
  • 41. Os fornecedores devem ter e demonstrar seriedade e comprometimento com os prazos, além de segurança e confiabilidade na entrega de um pedido ou na prestação de um serviço. Executar sempre o combinado na entrega ou na prestação, e cumprir rigorosamente com os prazos são diferenciais que devemos cobrar sempre de nossos fornecedores; 41
  • 43. hoje é imprescindível que as empresas possuam uma consciência sustentável, e estejam preocupados com os impactos ambientais na produção de bens e serviços, assim como o descarte e o reaproveitamento de materiais. Também faz parte do desenvolvimento sustentável a preocupação com o bem-estar e com a satisfação dos seus funcionários, que são os executores diretos da prestação de serviço. 43
  • 44. sustentabilidade empresarial Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os consumidores vão buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis. 44
  • 45. Vantagens das práticas empresariais sustentáveis - Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores e comunidade em geral. - Economia, com redução dos custos de produção. Isto é obtido, por exemplo, através da reciclagem, reutilização da água, reaproveitamento de sobras de matéria-prima e medidas de economia de energia elétrica. - Melhoria nas condições ambientais do planeta. Afinal de contas, os empresários possuem filhos e netos que viverão num mundo futuro melhor ou pior, dependendo do que for feito na atualidade. 45
  • 46. - Satisfação dos funcionários e colaboradores. Em função da consciência ambiental, muitas pessoas tem satisfação em trabalhar em empresas sustentáveis. - Valorização das ações em bolsas de valores. Cada vez mais, investidores tem procurado dar mais atenção para a compra de ações de empresas sustentáveis socialmente e ambientalmente. 46
  • 47. - Uso de sistemas de tratamento e reaproveitamento da água. - Uso racional da água e da energia elétrica. - Reciclagem do lixo sólido. - Reutilização de sobras de matéria-prima. - Criação de projetos educacionais voltados para a preservação do meio ambiente. -Adoção de projetos que visem o desenvolvimento educacional e cultural da comunidade em que a empresa está inserida - Uso de materiais recicláveis para a confeção de embalagens dos produtos. 47
  • 48. - Uso de sacolas biodegradáveis (caso de supermercados, por exemplo). - Uso de filtros que retém os poluentes emitidos em determinadas fases da produção industrial. - Não descartar esgoto ou resíduos químicos em rios, córregos ou lagos. - Não poluir o solo com produtos químicos ou qualquer outro material poluente. - Não utilização, em hipótese alguma, de trabalho infantil, forçado ou escravo. - Respeito total as leis ambientais do país. 48
  • 49. - Não adotar práticas que visem tirar vantagens em concorrências públicas. A empresa sustentável não deve aderir, em hipótese alguma, à esquemas de corrupção. Vale lembrar que recursos públicos desviados por corruptos significa menos investimentos em áreas essenciais para a população (saúde, educação, transportes, lazer e etc.). - Uso nos processos de produção, quando possível, de fontes de energia limpa e renovável. 49
  • 50. - Não utilização de formas de discriminação (raça, cor, religião, opção sexual e etc.) nos processos de seleção de funcionários. Uso de formas justas, respeitando os princípios de igualdade de direitos no processo seletivo. - Respeito às leis trabalhistas do país, fazendo o pagamento de forma justa e garantindo todos os direitos dos trabalhadores. - Uso de práticas de produção que garantam a total segurança dos funcionários no ambiente de trabalho. 50
  • 51. -Produção de mercadorias e prestação de serviços que não coloquem em risco a saúde e a segurança física ou psicológica dos consumidores. - Uso de contratos com consumidores e outras empresas que sejam claros, objetivos e justos. - Informar de forma adequada os consumidores a respeito das características dos produtos que vendem ou dos serviços que prestam. Além disso, é importante que a empresa oriente seus consumidores a respeito do descarte das embalagens, produtos com validade vencida ou que não serão mais utilizados por qualquer outro motivo. 51
  • 52. - Fornecimento de um sistema de atendimento ao consumidor (SAC) eficiente. -Adoção, quando for o caso, do sistema de logística reversa. Este visa evitar que determinados produtos sejam descartados no meio ambiente. Empresas fabricantes de pneus, pilhas, baterias, medicamente e outros produtos que possam poluir o meio ambiente devem utilizar este processo. - 52
  • 53. 3º. Determinar os preços corretos 53
  • 54. Essa é uma responsabilidade do departamento de compras, intimamente ligada à seleção dos fornecedores. O departamento de compras também é responsável por negociar o preço, e tentará obter o melhor preço junto ao fornecedor. 54
  • 55. É geralmente desejável emitir uma solicitação de cotação. Trata-se de um requerimento por escrito que é enviado a um número suficiente de fornecedores para garantir que cotações competitivas e confiáveis sejam recebidas. Não se trata de um pedido de venda. 55
  • 56. Depois que os fornecedores completam e devolvem as cotações ao comprador, as cotações são analisadas quanto a preço, obediências às especificações, termos e condições de venda, entrega e termos de pagamento. Para itens cujas especificações podem ser descritas precisamente, a escolha é provavelmente feita com base no preço, entrega e termos de venda. 56
  • 57. Logo o preço de compra está ligado intimamente ao preço de venda, o nível de determinação de preço, isto é, a identificação monetária de cada bem, defende uma análise que engloba fatores distintos e diversos de apreciação, que devem ser considerados de acordo com a política financeira da empresa e as características próprias do mercado e do produto, como por exemplo: 57
  • 58. a) Fator custo b) Margem de lucro c) Concorrência d) Custos diretos (mão-de-obra, matéria prima, gastos gerais de fabrico) e) Custos indiretos (custos de distribuição e publicidade, armazém e administrativos) e)Mercado consumidor 58
  • 59. 5º. Emitir pedidos de compra 59
  • 60. Ordem de compra ou nota de encomenda é uma oferta legal de compra. Uma vez aceita pelo fornecedor, ela torna-se um contrato legal para entrega das mercadorias de acordo com os termos e condições especificados no contrato de compra. 60
  • 61. A nota de encomenda é preparada com base na requisição de compra ou nas cotações, e também em qualquer outra informação adicional necessária. Envia-se uma cópia ao fornecedor; o departamento de compras retém uma cópia, e outras são enviadas para outros departamentos, tais como o de contabilidade, o departamento requisitante e o departamento de receção. 61
  • 62. 6º. Seguimento e entrega 62
  • 63. O fornecedor é responsável pela entrega pontual dos itens pedidos. O departamento de compras deve garantir que os fornecedores realmente entreguem pontualmente. 63
  • 64. Se houver dúvidas quanto ao cumprimento dos prazos de entrega, o departamento de compras deve descobrir a tempo de tomar medidas corretivas. Isso pode envolver a agilização do transporte, fontes alternativas de suprimentos, um trabalho junto ao fornecedor para sanar seus problemas ou a reprogramação da produção. 64
  • 65. 7º. Receção e aceitação das mercadorias 65
  • 66. Quando as mercadorias são recebidas, o departamento de receção/armazem confere as mercadorias para garantir que foram enviados os produtos corretos, na quantidade certa e que não foram danificados no transporte. Usando a sua cópia da nota de encomenda, o departamento de receção aceita as mercadorias e assina a nota de entrega. 66
  • 67. Se for necessária outra inspeção, por exemplo, do controle de qualidade, as mercadorias são enviadas ao departamento correspondente ou retiradas para inspeção. Se as mercadorias recebidas estiverem danificadas, o departamento de receção avisará o departamento de compras e reterá as mercadorias para outras providências (ex: devolução de mercadorias) 67
  • 68. 8º. Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento: 68
  • 69. Quando é recebida a fatura do fornecedor, há três informações que devem concordar: o pedido de compra, o relatório de recebimento e a fatura. Os itens e as quantidades devem ser os mesmos em todos os documentos; os preços e suas extensões devem ser os mesmos no pedido de compra e na fatura. 69
  • 70. Todos os descontos e termos do pedido original de compra devem ser comparados com a fatura. É função do departamento de compras verificar esses aspetos e resolver quaisquer diferenças. Uma vez aprovada, a fatura é enviada ao departamento de contas a pagar 70
  • 73. Gestão de stocks Conjunto de operações que permite, após conhecer a evolução dos stocks, que se verificou na empresa, formular previsões destes e tomar decisões de quanto e quando encomendar com a finalidade de conseguir a melhor qualidade ao menor custo. 73
  • 74. 74 Quais são as vantagens eQuais são as vantagens e desvantagens de constituirdesvantagens de constituir stocks ?stocks ?
  • 75. Vantagens na constituição deVantagens na constituição de stocksstocks  Fatores mais relevantes que levam as organizações a constituir stock: ◦ Para assegurar o consumo regular de um produto em caso da sua produção ser irregular; ◦ Geralmente, na compra de grandes quantidades beneficia- se de uma redução do preço unitário; ◦ Não sendo prático o transporte de produtos em pequenas quantidades, opta-se por encher os veículos de transporte no intuito de economizar nos custos de transporte, o que se traduz numa constituição de stock; 75
  • 76. › A existência de stock pode-se justificar apenas pela legítima preocupação em fazer face às variações de consumo; › Para prevenção contra atrasos nas entregas, provocados por avarias durante a produção, greves laborais, problemas no transporte, etc; › Armazenamento de produtos, se a produção for superior ao consumo, em alturas de crise poderá contribuir para evitar tensões sociais; › Beneficia-se da existência de stock, quando este evita o incómodo de se fazer entregas ou compras demasiado frequentes. 76
  • 77. Desvantagens na constituição deDesvantagens na constituição de stocksstocks  Principais inconvenientes na constituição de stocks: › Certos produtos não possuem condições de serem mantidos em stock ou poderão ser mantidos em períodos muito curtos; › O custo de posse traduz-se no facto de existir material não vendido que vai acabar por imobilizar capital sem acrescentar valor; › A rutura apresenta-se como um enorme inconveniente, visto que a ocorrência desta irá provocar vendas perdidas e em casos extremos poderá levar à perda de clientes. 77
  • 78. Tipos de stocksTipos de stocks  Stock normal: agrupa todos os artigos consumidos de modo mais ou menos regular. Este divide-se em stocks ativos e stocks de reserva. › Stock activo: artigo que no armazém ocupa o espaço dos equipamentos de arrumação (estantes, caixas, etc.)de onde são retirados para satisfação imediata das necessidades correntes dos consumidores. › Stock de reserva: é constituído pelas existências de stock normal que não estão no local destinado ao stock ativo. 78
  • 79. Stock de segurança (ou de proteção): parte do stock global destinado a tentar prevenir ruturas de material, provenientes de: - Eventuais excessos de consumo em relação aos previstos; - Aumentos de prazo de entrega em relação aos que tinham sido acordados; - Rejeições de material na sua receção; - Falta de material por deterioração, roubos, etc. 79
  • 80. Stock afetado: parte do stock global que se encontra destinado a fins específicos. Quando um artigo, embora constitua consumo de vários serviços, é fundamental para o consumo de um deles e está a escassear, por vezes reserva-se parte do seu quantitativo retirando-a do stock normal onde fisicamente se encontra. 80
  • 81. Classificação de stocksClassificação de stocks  No que se refere à sua posição em relação ao processo produtivo, os stocks podem classificar-se: 1. Produtos de comercialização – produtos adquiridos aos fornecedores destinados à venda. 2. Produtos de consumo – produtos adquiridos aos fornecedores para consumo interno da organização. 3. Matérias-primas ou componentes – artigos que se incorporam no produto final. 4. Materiais auxiliares – materiais que se destinam à fabricação mas que não se incorporam na produção. 81
  • 82. Baseado na sua utilidade, os stocks podem ainda ser colocados numa destas categorias • Stock em lotes - constitui o stock adquirido no sentido de antecipar as exigências, nesse sentido, é feita uma encomenda em lotes numa quantidade maior do que o necessário; • Stock de segurança - é o stock destinado a fazer face a incertezas tanto do ponto de vista do fornecimento como das vendas; 82
  • 83. • Stock sazonal - trata-se do stock constituído para afrontar picos de procura sazonais, ou ruturas na capacidade produtiva. • Stock em trânsito - são artigos armazenados com vista a entrarem no processo produtivo; 83
  • 84. Sistema de gestão de stocksSistema de gestão de stocks Domínios da Gestão de Stocks O Sistema de Gestão de Stocks tem como objetivo primordial gerir três domínios importantes: -Gestão Administrativa de Stocks - identifica-se na prática com a gestão de Aprovisionamento, e centra-se na requisição externa. Gere todo o processo de contratação e requisição de bens e serviços. 84
  • 85. -Gestão de Materiais - preocupa-se essencialmente com as entradas, saídas, e disposição dos materiais no armazém. -Gestão Económica de Stocks - decidir acerca dos artigos a adquirir, assim como, das suas quantidades. 85
  • 86. Gestão Administrativa de stocksGestão Administrativa de stocks O conhecimento das existências, em quantidade e em valor, responde a várias necessidades da empresa, servindo para “alimentar a contabilidade”, gerir a tesouraria e gerir os reaprovisionamentos. É indispensável o conhecimento do preço unitário dos artigos para os poder integrar no cálculo dos preços de custo dos produtos finais ou em curso. É portanto necessário que os stocks e os seus movimentos sejam corretamente valorizados. 86
  • 87. Em termos de gestão dos stocks, o inventário permanente permite informar as quantidades e os preços unitários, bem como o valor dos consumos anuais, parâmetros de base para definir o período económico de encomenda. Por outro lado, os preços unitários informados servem de referência aos compradores permitindo determinar os preços de faturação dos artigos cedidos a outros serviços da empresa ou vendidos ao exterior. 87
  • 88. Em suma, o conhecimento global do stock só se obtém quando se fala em unidades monetárias e não apenas em quantidades. Daí a necessidade de dispor de dados quantificados e valorizados sobre stocks (os consumos, as entradas e os stocks detidos). 88
  • 89. Assim a Gestão Administrativa de Stocks tem como objetivos: •Registar, as entradas e saídas dos bens; •Conhecer as quantidades dos diversos bens, existentes em armazém; •Planear a entrega das encomendas dos clientes; 89
  • 90. • Analisar desvios entre as quantidades existentes e as que deveriam existir. • Controlar os stocks, comparando as existências reais com os saldos das fichas de armazém • Analisar os desvios verificados em existências • Manter atualizadas as previsões de receção de encomendas dos fornecedores; 90
  • 91. O Serviço Administrativo deve a cada momento TER CONHECIMENTO:  O QUE EXISTE em stock – através da identificação dos artigos, por exemplo, utilizando códigos de barras;  QUANTO EXISTE em stock, assegurar o controlo permanente do armazém, através de: -Armazém: registo de entradas e saídas e elaboração de fichas de stocks; -Gestão administrativa: verificação de desvios, controlar e comparar stocks. -Em que local (ONDE) está – facilidade de localização e arrumação, utilizando um código. 91
  • 92. Gestão material de stocksGestão material de stocks Objetivos:  Facilitar a receção, conferência, Arrumação e expedição dos bens  Dispor as quantidades armazenadas no mínimo espaço, devidamente referenciado, com fácil acesso, permitindo as convenientes movimentações  Proteger os bens de deterioração e roubo 92
  • 93.  Planear cada armazém por forma a adaptar-se fácil e economicamente a futuras necessidades diferentes, no que respeita a tipos de bens, volumes de armazenagem e quantidades de receção e/ou expedição  Racionalizar as tarefas dos trabalhadores que operam nos armazéns e minimizar a probabilidade de acidentes 93
  • 94. Controlo de stocksControlo de stocks OPERAÇÕES DA GESTÃO DE STOCKS ◦ Armazenagem ◦ Gestão das entradas/saídas ◦ Inventários 94
  • 95. Armazenagem › Gestão mono-armazém / mono-localização  Neste tipo de organização todos os produtos são armazenados e geridos num único lugar. Este tipo de organização tem a vantagem de simplificar a gestão do stock mas implica necessariamente numerosas movimentações de onde resultam atrasos e custos. 95
  • 96. Armazenagem ◦ Gestão multi-armazém / multi-localização Com o objetivo de minimizar as movimentações é, por vezes, preferível repartir os stocks por vários locais de armazenagem. Cada armazém agrupa os produtos por tipo (produtos acabados, matérias-primas) ou em função de proximidade geográfica. 96
  • 97. Gestão de entradas e saídas Receção Consiste na entrada de um produto em armazém. Para este tipo de transação deve-se verificar a conformidade dos produtos recebidos bem como a sua qualidade. Entrega Os artigos solicitados são retirados do stock sob a forma de nota de encomenda de um cliente (produtos acabados) ou uma ficha de saída (produtos fabricados). 97
  • 98. Inventários Um inventário consiste numa operação de contagem física dos artigos nas prateleiras do armazém. • Diferentes tipos de inventário: 1.Inventário permanente: Consiste em manter permanentemente actualizadas as quantidades de cada artigo em stock através das transacções. 98
  • 99. 2.Inventário intermitente :É realizado no final do ano contabilístico. Efetua-se para todos os artigos da empresa o que implica uma apreciável carga de trabalho que pode perturbar a sua atividade. 3.Inventário rotativo: Consiste em examinar o stock por grupos de artigos e verificar a sua exactidão em termos de quantidades e localização desses artigos. A frequência de realização deste inventário é diferente consoante o tipo/importância do artigo. 99
  • 100. ValorimetriaValorimetria Critérios de valorimetria das existências - A entrada das mercadorias em armazém é sempre registada ao preço de custo, o que deve incluir as despesas de compra e excluir os descontos comerciais obtidos. - A saída, pelo contrário, depende do critério de valorimetria de existências utilizado pela empresa. Ou seja, o custo pela qual as mercadorias saem do armazém para venda. 100
  • 101. Métodos de custeio • a) Custo específico; • b) Custo médio ponderado ; • c) FIFO; • d) LIFO; Nota: Os mais utilizados são o FIFO e o Custo Médio Ponderado 101
  • 102. Custo específicoCusto específico – as existências são avaliadas– as existências são avaliadas pelo seu custo real ou efetivo.pelo seu custo real ou efetivo. Utilizado por empresas que comercializamUtilizado por empresas que comercializam artigos de elevado valor ou cujo número deartigos de elevado valor ou cujo número de artigos para venda seja muito elevadoartigos para venda seja muito elevado Exemplo: standsExemplo: stands 102
  • 103. Custo médio ponderadoCusto médio ponderado – as saídas do armazém– as saídas do armazém são valorizadas ao custo médio das entradas.são valorizadas ao custo médio das entradas. • CMP = Q1 x P1 + Q2 x P2CMP = Q1 x P1 + Q2 x P2 Q1 +Q2Q1 +Q2 Q – quantidadeQ – quantidade P - preçoP - preço 103
  • 105. Custo Médio Ponderado Vantagem:  Minimiza os efeitos das variações dos custos de aquisição e de produção. 105
  • 106. Desvantagem:  O custo atual de um dado produto, ao ser ponderado por um preço mais antigo, pode vir a ser substancialmente alterado, afastando-se do seu valor real. 106
  • 107. FIFO (First In, First Out) Com este método de avaliação, o sistema parte do princípio de que os artigos que entraram primeiro no armazém serão também os primeiros a sair. Isto significa que as mercadorias são valorizadas pelos preços mais antigos. 107
  • 109. FIFO (First in, First Out) Vantagem:  As existências que permanecem em armazém ficam valorizadas aos preços mais recentes. 109
  • 110. FIFO (First in, First Out) Desvantagem:  Os custos da vendas, sendo os mais antigos, podem mostrar-se bastante aquém dos preços de mercado, principalmente se a rotação é lenta. 110
  • 111. LIFO (Last In, First Out ) Com este método de avaliação, o sistema parte do princípio de que os artigos que entraram por último no armazém serão os primeiros a sair. 111
  • 112. Exemplo: Aquisição sucessiva dos seguintes lotes da mesma mercadoria:  Outubro de 2013: Quantidade – 100 Preço unitário: 10 Euros  Novembro de 2013: Quantidade – 200Preço unitário:12 Euros  Dezembro de 2013: venda de 150 unidades Apuramento do CMVMC: CMVMC = Ei + Compras +/- Reg. Existências – Existências finais  Custo médio ponderado  FIFO  LIFO 112
  • 113. • RESOLUÇÃO:RESOLUÇÃO: • Custo médio ponderadoCusto médio ponderado CMVMC = (100*10 + 200*12) * 150 =CMVMC = (100*10 + 200*12) * 150 = 17001700 100+200100+200 • FIFOFIFO CMVMC= 100*10 + 50*12 =CMVMC= 100*10 + 50*12 = 16001600 • LIFOLIFO CMVMC= 150*12 =CMVMC= 150*12 = 18001800 113
  • 114. Comparação dos métodos: FIFO e Custo Médio Ponderado  Os valores obtidos pelos vários métodos serão tanto mais diferentes quanto forem as variações dos preços de aquisição, ou seja, quanto maior for a instabilidade dos preços.  O método FIFO implica um afastamento sensível do custo atual das entradas, do custo das saídas, as quais só tardiamente se refletem na evolução dos preços;  O método do Custo Médio Ponderado situa-se numa posição intermédia: o custo das saídas não se afasta tanto do custo atual das entradas como o FIFO. 114
  • 115. O registo destes critérios de valorimetria são feitos em :O registo destes critérios de valorimetria são feitos em : 115
  • 116. TIPOS DE MOVIMENTOS MAISTIPOS DE MOVIMENTOS MAIS CORRENTEMENTE UTILIZADOSCORRENTEMENTE UTILIZADOS Os materiais dentro da empresa estão sujeitos aos mais diversos tipos de movimentos. Os mais usuais são os seguintes: Entradas de compras – produtos provenientes de fornecedores que promovem o aumento das existências 116
  • 117. Saídas para utilização interna – produtos requisitados para uso na própria empresa e que originam a redução das existências Expedição – movimento de saída para o exterior que conduz à redução das existências 117
  • 118.  Transferências – movimentos entre armazéns ou entre locais de armazenagem, que não conduzem ao aumento em termos globais do inventário  Devoluções de fabricação – ou mais genericamente devoluções de utilização, compreendem movimento de entrada em stock proveniente de saídas de stock não utilizadas  Devoluções a fornecedores – movimento de saída resultante da não-aceitação de materiais provenientes de compras, mas cuja não conformidade só foi detetada após o movimento de Entrada da Compra. 118
  • 119. Custos de stocksCustos de stocks Todos os stocks incorrem em custos. Existem 4 tipos de custos inerentes à gestão económica dos stocks: ◦ (CA) Custo de aquisição (custo de compra)- engloba custos de transporte, inspeção, receção, etc. 119
  • 120. ◦ (CE) Custo de lançamento ou efetivação da encomenda ◦ (CP) Custo de posse- com a manutenção dos stocks, conservação, etc. ◦ Custos de rutura de stocks- quando o armazém não satisfaz a procura. 120
  • 121. Custo de compra (Custo de aquisição)Custo de compra (Custo de aquisição) Custo de compra (CA): Inclui: ▪ A preparação das requisições; ▪ A seleção de fornecedores; ▪ A negociação; ▪ Os transportes; 121
  • 122. • O custo de compra (CA) é igual ao número de unidades compradas por ano (N) vezes o preço médio unitário do artigo em causa (p), o qual resultará de uma média de todos os preços praticados durante o ano. CA = N x p 122
  • 123. CA = N x p • Exemplo: Se forem comprados 1000Kg de uma dada matéria prima durante o ano N e se o preço médio por quilo for, nesse período de tempo, de 80€, então CA = N x p CA = 1000 x 80 CA = 80.000€ 123
  • 124.  Para minimização deste custo, o gestor de stocks deve procurar satisfazer três condições de redução de p (uma vez que as urgências do consumo/produção determina N): - Reduzir tanto quanto possível as compras de urgência, porque estas contribuem para a subida dos preços – a prioridade principal passa a ser a rapidez da entrega da encomenda e não o preço. 124
  • 125. - Tentar evitar prazos de pagamento longos porque conduzem a preços de encomenda mais elevados. - Organizar as compras de modo a centralizá- las, porque aumenta o poder negocial da empresa. 125
  • 126. Custo de realização da encomenda (CE): É igual ao custo de realização de uma encomenda (E) vezes o número de encomendas efetuadas durante um ano. CE = E x n.º encomendas O valor E obtém-se somando todos os gastos efetuados diretamente e indiretamente com a realização das encomendas e dividindo-os pelo número anual de encomendas: Custo de encomendaCusto de encomenda 126
  • 127. - Encargos salariais, relativos ao tempo de trabalho prestado na execução da encomenda, incluindo subsídios recebidos, pagamentos à segurança social, etc. -Encargos com material utilizado na realização das encomendas (papel, esferográficas, impressos das notas de encomenda, clipes, borrachas, etc); 127
  • 128. - Amortizações das instalações e equipamentos do sector das compras; - Custos indiretos relacionados com a encomenda, como os de aquecimento, iluminação, telefonem, fax, e-mails, selos, etc, que só aproximadamente e por cálculos indiretos poderão ser afetados às compras. 128
  • 129. O somatório destes custos dá-nos o custo total anual das encomendas, o qual dividido pelo número de encomendas realizadas no mesmo período de tempo é igual ao custo de realização de uma encomenda (E). Se considerarmos que frequentemente numa encomenda (nota de encomenda) existe mais do que um artigo pedido, então deverá ser considerado o número anual de artigos encomendados em vez do número anual de pedidos. 129
  • 130. Custo de posse ou custo deCusto de posse ou custo de armazenagemarmazenagem  Custo de Posse (CP) O custo de posse do stock compreende duas categorias de despesas: o interesse financeiro dos capitais imobilizados que se situa entre 10 e 15% e os gastos de armazenagem que podem atingir 5 a 10% do valor imobilizado. 130
  • 131. Os gastos de armazenagem são constituídos pelo custo de funcionamento dos armazéns (remunerações e encargos, iluminação e força motriz, manutenção dos locais e dos equipamentos), a amortização ou aluguer dos locais, a amortização dos equipamentos, seguros, perdas por deterioração e roubo, custo de obsolescência. 131
  • 132. O custo de armazenagem envolve a taxa de posse dos stocks e o valor do stock médio. A taxa de posse dos stocks é constituída por: - As despesas relativas aos armazéns; - Juros do capital imobilizado em stocks; - Desvalorização do stock. 132
  • 133. Custo de RuturaCusto de Rutura Custo de Rutura A rutura pode verificar-se nas duas atividades de produção: - Fabricação: falta de materiais para dar continuidade ao processo produtivo - Manutenção: falta de uma peça que origina paragem de fabrico e cuja produção não pode ser recuperada. 133
  • 134. • Estes são os custos associados à falta de um determinado produto. Estes custos são muito difíceis de calcular e em muitos casos não passam de estimativas, devendo por isso ser utilizados com algum cuidado. • No entanto, é consensual que as roturas podem ter consequências muito prejudiciais para as empresas. Como tal empresas estão dispostas a suportar os custos de posse dos stocks de modo a evitar a rutura. 134
  • 135. No caso mais simples o fornecedor pode perder o lucro resultante dessa venda (poderá ainda perder a contribuição para a cobertura dos custos fixos). 135
  • 136. No entanto, as consequências podem ser mais graves: perda de confiança, perda de vendas futuras e prejuízo da reputação entre outras. A rutura de um determinado produto pode provocar perturbações significativas da produção. 136
  • 137. Para além disso, em consequência da rotura podem ser ativados mecanismos de reposição que tem custos muito elevados: encomendas de emergência, utilização de fornecedores alternativos, transporte de mercadorias por meios expresso ou mesmo o armazenamento de produtos parcialmente acabados. 137
  • 138. FimFim  Obrigada pela vossa atenção!  138