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Protocolo de Otorrinolaringologia
Dr. Daniel Cutolo CRM-PR 20778
Respirador Bucal
 Anamnese:
 Frequência
 Duração
 Lateralidade
 Gravidade
 Sintomas associados: prurido, rinorreia, epistaxe e
dor facial
 Antecedentes pessoais e familiares, condições
ambientais de moradia e trabalho.
Respirador Bucal
 Exame Físico
 Inspeção externa
 prega dorso nasal, hiperpigmentação infraorbitária,
lacrimejamento – rinite alérgica;
 Estigmas respirador bucal: face alongada, boca
entreaberta, projeção da arcada dentaria, lábio
superior curto e inferior evertido.
 Rinolateralidade e Rinoescoleose
 Secreção em vestíbulo nasal
Respirador Bucal
 Exame Físico
 Oroscopia
 Metaplasia da mucosa oral, hiperemia e/ou aumento
da vasculatura em arco amigdaliano.
 Tipo de mordida.
 Profundidade do palato.
 Rinoscopia
 Coloração mucosa.
 Secreção.
Respirador Bucal
 Causas mais Comuns
 Rinite alérgica
 Hipertrofia de adenoides, Adenoidite (crianças)
 IVAS
 Mal Oclusão Dentaria
 Corpo Estranho
 Rinite Química ou medicamentosa
 Desvios Septais
 Hipertrofia de Cornetos nasais
 Tumores Nasais
 Hipotireoidismo
Respirador Bucal
Respirador Bucal
• Exames Complementares
• Rx Cavum >16 anos (Não deve ser realizado em
pacientes em vigência de adenoidite aguda, IVAS e em
Crise Alérgica)
• Complementares conforme suspeita Patológica
Respirador Bucal
• Quando Encaminhar
• Rinite tratados por 4 a 6 semanas e com sintomas persistentes
• Hipertrofia adenoidiana afastando causa aguda e respeitando os critérios para realização do
Rx.
• Obstrução Nasal unilateral
• Suspeita de Polipose Nasal
• Rinossinusite Persistente
• Sangramento nasal
Respirador Bucal
• Prioridade Ambulatorial
• Menores de 6 meses
• Sinas de Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono – SAOS
• Supuração de Ouvidos mesmo em episodio único com mais de 6 semanas de
evolução
• Suspeita de Tumores
• Sangramento Nasal Recorrente com queda de hemoglobina
Respirador Bucal
• Encaminhamento Via Central de Regulação (Urgência e Emergência)
• Suspeita de Corpo Estranho
• Sangramento Nasal com repercussão hemodinâmica e/ou Ativo
• Repercussão Oftalmológica (celulites, diminuição acuidade visual e mobilidade
ocular, etc)
Rinite Alérgica
• Definição
• Rinorreia, Obstrução Nasal, Prurido e/ou Espirros que ocorrem
por mais de 2 dias consecutivos e por mais de 1h na maior parte
dos dias.
• Casos Crônicos – Perda do Olfato e Paladar
Rinite Alérgica
• Classificação:
• Quanto a duração
• Intermitente
• Menos de 4 dias por semana ou menos de 4 semanas por mês.
• Persistente
• Mais de 4 dias por semana ou mais 4 semanas por mês
• Quanto a Intensidade
• Leve
• Nenhum sintoma associado
• Moderada/Grave
• 1 ou mais sintomas associados.
Rinite Alérgica
• Classificação:
• Sintomas Associados
• Distúrbio do sono
• Impacto nas Atividades diárias, Lazer e Esporte
• Impacto na Escola e no Trabalho
• Sintomas Presente Incomodam
Rinite Alérgica
• Sintomatologia
• Sinais Clássicos Nasais
• Prurido Nasal
• Espirros
• Obstrução Nasal bilateral ou alternante
• Rinorreia clara anterior, posterior ou ambas
• Sinais Associados
• Prurido no palato, olhos, faringe, laringe e ouvidos
• Hiposmia
• Perda do Paladar
Rinite Alérgica
• Diagnóstico
• Essencialmente Clinico sendo importante avaliar
• Idade de inicio
• Tempo de evolução
• Característica dos Sintomas
• Características de Habitação e Trabalho
• Historia Familiar de atopias
• Uso de Medicamentos (anti-hipertensivos, anti-inflamatórios)
Rinite Alérgica
• Tratamento
• Primário
• Higiene ambiental.
• Lavagem Nasal com Solução Salina.
• Secundário
• Anti-histamínicos oral com ou sem descongestionante
• Corticoide Nasal
• Anti-Leucotrienos
Rinite Alérgica
• Complicações ou Patologias Associadas
• Rinossinusites
• Otite media Serosa – Disfunção Tubária
• Asma
• Alterações Craniofaciais
Rinite Alérgica
• Outras causa de Rinite
Tipos de Rinite Fisiopatologia
Viral, Bacteriana e Fúngica infecciosa
Eosinofílica não alérgica
Componente eosinofílico
Polipose nasal
Intolerância a AAS
Ocupacional Exposição Ocupacional
medicamentosa Sensibilização a drogas
Gestacional, Hormonal Componente hormonal
Idiopática
Componente Neural
idoso
gustativa
frio
irritativa
Discinesia ciliar Disfunção
Ciliar
Fibrose cistica
Adenoidite /Hipertrofia de Adenoide
• Aumento principal na faixa etária de 6 meses a 4 anos de
idade.
• Fatores de influencia para o aumento de tamanho
• Vírus, Bactérias, Alimentos e Irritantes Ambientais
• Rinite Alérgica
• Refluxo Faringolaríngeo
Adenoidite /Hipertrofia de Adenoide
• Tipos
• Adenoidite Aguda
• Obstrução nasal súbita e tosse acompanhada de rinorreia principalmente
posterior, febre pode estar presente.
• Otite e sintomas sinusais podem estar presente
• Adenoidite Recorrente
• 4 ou mais episódios de adenoidite em 6 meses
• Considerar o Refluxo faringolaríngeo
• Hipertrofia Adenoidiana
• Afastar adenoidite aguda e Rinite principalmente
Adenoidite /Hipertrofia de Adenoide
• Tratamento
• Aguda
• antibiótico com espectro para germes de via aérea superior.
• Recorrente e Hipertrofia
• Corticoide Tópico por 4 a 6 semanas.
• Sem melhora encaminhar para avaliação cirúrgica.
• Exame Complementar
• Rx Cavum
• Não deve ser realizado em pctes em vigência de adenoidite aguda, IVAS
e em Crise Alérgica.
Faringotonsilites
• Faringotonsilites designa-se o processo inflamatório da mucosa
faríngea e do tecido linfoide do anel linfático de Waldeyer, que, em
circunstancias diversa, pode ter sua manifestação mais evidente em
um o mais segmentos da faringe, recebendo a denominações que
pretendem indicar a região ou o tecido linfoide mais comprometido:
adenoidite ou rinofaringite, tonsilite ou faringotonsilite, tonsilite
lingual e faringite.
Faringotonsilites
• Tipos
• FT Virais
• FT Bacteriana inespecífica
• Mononucleose Infecciosa
• FT Estreptocócica
Faringotonsilites
• Sinais e Sintomas Principais das FT estreptocócica
• Inicio Súbito
• Dor de Garganta
• Febre acima de 38,5°C
• Cefaleia, Náuseas, Vômitos e Dor abdominal (pode simular
doença entérica)
Faringotonsilites
• Por que a Preocupação com a Faringotonsilite?
• Devido a possível etiologia pelo Streptococus
pyogenes beta-hemolítico do grupo A (SGA).
• SGA tem incidência de 20% da FT Bacteriana com
incidência significativa a partir dos 2 anos sendo maior
entre os 5 a 15 anos.
Preocupações
- Febre Reumática
- Glomerulonefrite Aguda
- Escarlatina
- Infecções Invasivas
- Síndrome do Choque Toxico
- Alta Transmissibilidade
Faringotonsilites/Hipertrofia de
Tonsilas
Diagnostico
Preditivos de Infecção Viral Preditivos de Infecção Bacteriana
- Febre não tão alta
- Odinofagia moderada
- Hiperemia e Hipertrofia tonsilar
- Presença ou não de exsudato
- Coriza
- Espirros
- Tosse e Rouquidão
- Aftas
- Sintomas Gastrointestinais
- Inicio abrupto
- Febre alta
- Odinofagia intensa
- Hiperemia e Hipertrofia tonsilar
- Exsudato presente ou não
- Petéquias no palato
- Adenopatia cervical dolorosa a palpação
Faringotonsilites
• Sinais e Sintomas Principais das FT estreptocócica
• Inicio Súbito
• Dor de Garganta
• Febre acima de 38,5°C
• Cefaleia, Náuseas, Vômitos e Dor abdominal (pode simular
doença entérica)
• Valor preditivo dos sinais e sintomas mostram uma taxa de falso
negativo de 50% e falso positivo de 75%
Faringotonsilites
Tratamento
Infecção Viral Infecção Bacteriana
Tratamento Sintomático
Analgésico e Antitérmico
Cura
Recorrência
Sem tratamento Prévio < 30 dias Tratamento Prévio < 30dias
Amoxacilina Amoxacilina-clavulanato
Axetil-furoxima
Clindamicina
Faringotonsilites
• Quando encaminhar para ORL
• 7 episódios agudos em 1 ano
• 5 episódios por ano em 2 anos consecutivos
• Abcesso Peritonsilar recorrente
• Tonsilite cronica caseosa
• Doenças imunomediadas por Streptococcus pyogenes
Hipertrofia de Tonsilas
Hipótese na Patogênese da Hiperplasia
Tonsilar
- Infecção Viral
- Colonização bacteriana cronica – Biofilme
- Genéticos
- Atopia
- Poluição Ambiental
- Refluxo gastroesofágico
- Antibioticoterapia (resistência)
Hipertrofia de Tonsilas
• Exame Físico
• A oroscopia para medida do tamanho das Tonsilas deve ser
realizada fora da vigência de IVAS e Faringotonsilites
• A oroscopia deve ser realizada com a língua do paciente dentro
da boca em posição de repouso
Hipertrofia de Tonsilas
• Classificação de L. Brodsky
Hipertrofia de Tonsilas
• Quando Encaminhar para Orl
• Hipertrofia de Tonsilas grau 3 e 4 (fora de infecção e
inflamação)
• Presença de desconforto respiratório
• Distúrbios do sono
• Distúrbio de deglutição
• Distúrbio fonação
Otites
• Otite Externa
• Inflamação difusa do Conduto, podendo atingir o pavilhão da orelha e a
membrana timpânica
• Inicio súbito
• Associado a banho e mar , piscina e manipulação do conduto
• Inicio de prurido que evolui para dor.
• Diferencial importante com OMA é a dor a compressão do trágus.
• Pseudomonas aeruginosa (38%) e staphylococus epidermidis (9,1%)
• Tratamento com gota otológica (ciprofloxacino) e analgesico sistêmico
• Antibiótico Sistêmico: extensão para pavilhão, pele do pescoço e face;
abcesso, diabético e imunocomprometido.
Otites
• Otite Media Aguda
• Inflamação da orelha media
• Antecedente de alergia ou IVAS com edema de rinofaringe levando a
acumulo de efusão na orelha media.
• Viral (50%): adenovírus, influenza
• Bacteriana (50%): pneumococo, haemophilus e moraxella
• Inicio súbito de otalgia, febre >38°C, irritabilidade, dificuldade de
amamentação e deglutição
Otites
• Tratamento da OMA
• 80% das OMA tem resolução espontânea
• Politica dos 2 “W”s (watchful -waiting) observação e espera para crianças
com mais de 6 meses
• Crianças menores de 6 meses devem ser tratadas com antibiótico com
diagnostico de certeza
• Uso de antibióticos em caso de diagnostico incerto mais doença grave - T
>39°C nas 24h precedentes
• Crianças acima de 2 anos devem ser observadas e utilizar antibiótico caso
seja grave ou diagnostico de certeza
Algoritmo de Tratamento de OMA
Sinais e Sintomas de inflamação de inicio agudo
Presença de efusão
OMA e Dor = Paracetamol ou Ibuprofeno
2 meses a 2 anos
Tratamento 10 dias > de 2 anos de idade
Bom estado geral
Observar 48-72h
Toxemia
Permanência ou
piora dos sintomas
Amoxacilina
40-80mg/kg/dia
5 dias
48-72h sem melhora
Recorrência com menos de 1 mês
Uso de antibióticos por outras razões
Alergia a penicilina
Azitromicina 10mg/kg/dia
Claritromicina 15mg/kg/dia
Clavulanato 80mg/kg/dia 10 dias
Se vômitos e diarreia
Ceftriaxone 50mg/kg/dia 3 dias
Alergia a penicilina
Clindamicina 30mg/kg/dia
Sem melhora 48-72h com
Clavulanato
Ceftriaxona 50mg/kg/dia 3 dias
Reavaliar após 4 a 8 semanas do diagnostico
Persistindo os sintomas
Encaminhar para ORL
Otites
• Recomendações de prevenção
• Lavagem das mãos
• Estimulo ao aleitamento materno
• Condenação do tabagismo passivo
• Educação dos pais: posição de mamar (sentando ou recostado com tronco e
cabeça elevados), desencorajar o uso de chupetas após 6 mês de vida
Otites
• Quando encaminhar para ORL
• Mais de 3 episódios de OMA em 3 meses
• Mais de 4 episódios de OMA em 12 meses
• Presença de liquido na orelha media após 3 meses do episodio agudo e com
alteração na audiometria
• Retração e/ou perfuração de membrana timpânica mantida por 6 semanas
• Presença de complicações: mastoidite, paralisia facial, perda auditiva,etc
Rinossinusite aguda
• Definições
• Inflamação do nariz e seios paranasais
• 2 ou mais sintomas:
– Um dos quais deve ser: obstrução/bloqueio,congestão nasal ou descarga
nasal (gotejamento anterior/posterior)
– Pressão/dor facial
– Redução ou perda do olfato
• Aguda
– Duração inferior a 12 semanas com resolução completa dos sintomas
• Cronica
– Mais de 12 semanas sem resolução completa dos sintomas
Rinossinusite aguda
• Causas
• Fatores contribuintes
– Diminuição da capacidade mucociliar, infecção (bacteriana), alergias,
edema da mucosa ou, raramente, obstruções físicas causadas por
variações morfológica/anatômicas da cavidade nasal
• Infeção por bactéria na mucosa danificada por infecção viral (resfriado
comum) é a causa mais comum de rinossinusite.
• Atopia nasal e sugerido como fator predisponente porem faltam estudos para
comprovação
• Bactérias mais comuns: Pneumococo, Haemophilus influenza e Moraxella
catarrhalis (mais comum em crianças)
Rinossinusite aguda
• Diagnostico
• Presença dos sintomas já descritos na definição
• Sintomas distantes
– Irritação faríngea, laríngea ou traqueal causando dor de garganta tosse e disfonia
• Sintomas gerais
– Sonolência, mal-estar e febre
• Avaliação subjetiva deve considerar a intensidade e gravidade dos sintomas
• Dor dentaria ou facial, especialmente unilateral pode indicar sinusite maxilar aguda
• Rx de seios é pouco sensível de utilidade limitada para diagnostico devido aos
resultados falso positivos e negativos. TC não deve ser considerado com primeiro
passo.
Rinossinusite Agudas
• Os sintomas da rinossinusite são os mesmo, independente de ela ser viral,
bacteriana ou fúngica, aguda e cronica.
• A diferenciação se da pelo tempo de evolução da doença e o crescente dos
sintomas
• 24 a 49% da população apresenta alguma alteração na TC de seios paranasais
mesmo sem qualquer sintoma nasossinusal e no resfriado comum 87%
apresentam alterações no seio maxilar reforçando que a TC não auxilia no
diagnostico de Rinossinusite aguda
Organograma de tratamento para cuidado primário
de adultos com Rinossinusite aguda
Dois sintomas ou mais, um dos quais deve
Ser:obstrução/bloqueio/congestão nasal ou
descarga nasal; gotejamento nasal anterior/
posterior
Pressão/dor facial, redução ou perda do
Olfato
Exame : rinoscopia anterior
Rx/tomografia não recomendado
Sintomas <5 dias ou
melhorando depois
Sintomas persistindo
Ou aumentando após
5 dias
Gripe comum
Alivio sintomático
moderado grave*
Esteroides Tópicos Antibióticos
Esteroides tópicos
Nenhum melhora após 14 dias
de tratamento
Considerar encaminhamento
ao especialista
Efeitos em 48 h
Continuar tratamento
Por 7-14 dias
Sem efeito em
48h
Consultar
especialista
* febre >38°C
Dor grave
Em qualquer ponto, hospitalização/
encaminhamento imediato:
- Edema periorbital
- Globo deslocado
- Visão dobrada
- Oftalmoplegia
- Acuidade visual diminuída
- Dor de cabeça frontal grave uni ou
bilateral
- Inchaço frontal
- Sinais de meningite ou neurológico
focal
Organograma de tratamento para cuidado primário
de crianças com Rinossinusite aguda
Dois sintomas ou mais, um dos quais deve
Ser:obstrução/bloqueio/congestão nasal ou
descarga nasal; gotejamento nasal anterior/
posterior
Pressão/dor facial, redução ou perda do
Olfato
Exame : rinoscopia anterior
Rx/tomografia não recomendado
Sintomas <5 dias ou
melhorando depois
Sintomas persistindo
Ou aumentando após
5 dias
Resfriado comum
Medicação sintomática
moderado grave*
Asma
Sem toxemia
Não
Medicação Sintomática
Sim
Considerar
Amoxacilina oral
Antibiótico por
Via oral 7-14 dias
Sem efeito em
48h
* febre >38°C
Dor grave
Em qualquer ponto, hospitalização/
encaminhamento imediato:
- Edema periorbital
- Globo deslocado
- Visão dobrada
- Oftalmoplegia
- Acuidade visual diminuída
- Dor de cabeça frontal grave uni ou
bilateral
- Inchaço frontal
- Sinais de meningite ou neurológico
focal
Toxemia grave
Hospitalização e
antibiótico por via
endovenosa
Rinossinusite Agudas
Fatores predisponentes para Rinossinusite cronica em
crianças e Exames complementares
Fatores predisponentes Exames complementares
Hipertrofia adenoidiana Endoscopia nasal
IVAS de repetição -
Alergia Teste alérgico
Refluxo Gastroesofágico Phmetria 24h duplo-probe
Imunodeficiência imunoglobulinas
Discinesia ciliar Biopsia nasal/microscopia
eletrônica
Fibrose cística
Anormalidades anatômicas

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  • 1. Protocolo de Otorrinolaringologia Dr. Daniel Cutolo CRM-PR 20778
  • 2. Respirador Bucal  Anamnese:  Frequência  Duração  Lateralidade  Gravidade  Sintomas associados: prurido, rinorreia, epistaxe e dor facial  Antecedentes pessoais e familiares, condições ambientais de moradia e trabalho.
  • 3. Respirador Bucal  Exame Físico  Inspeção externa  prega dorso nasal, hiperpigmentação infraorbitária, lacrimejamento – rinite alérgica;  Estigmas respirador bucal: face alongada, boca entreaberta, projeção da arcada dentaria, lábio superior curto e inferior evertido.  Rinolateralidade e Rinoescoleose  Secreção em vestíbulo nasal
  • 4. Respirador Bucal  Exame Físico  Oroscopia  Metaplasia da mucosa oral, hiperemia e/ou aumento da vasculatura em arco amigdaliano.  Tipo de mordida.  Profundidade do palato.  Rinoscopia  Coloração mucosa.  Secreção.
  • 5. Respirador Bucal  Causas mais Comuns  Rinite alérgica  Hipertrofia de adenoides, Adenoidite (crianças)  IVAS  Mal Oclusão Dentaria  Corpo Estranho  Rinite Química ou medicamentosa  Desvios Septais  Hipertrofia de Cornetos nasais  Tumores Nasais  Hipotireoidismo
  • 7. Respirador Bucal • Exames Complementares • Rx Cavum >16 anos (Não deve ser realizado em pacientes em vigência de adenoidite aguda, IVAS e em Crise Alérgica) • Complementares conforme suspeita Patológica
  • 8. Respirador Bucal • Quando Encaminhar • Rinite tratados por 4 a 6 semanas e com sintomas persistentes • Hipertrofia adenoidiana afastando causa aguda e respeitando os critérios para realização do Rx. • Obstrução Nasal unilateral • Suspeita de Polipose Nasal • Rinossinusite Persistente • Sangramento nasal
  • 9. Respirador Bucal • Prioridade Ambulatorial • Menores de 6 meses • Sinas de Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono – SAOS • Supuração de Ouvidos mesmo em episodio único com mais de 6 semanas de evolução • Suspeita de Tumores • Sangramento Nasal Recorrente com queda de hemoglobina
  • 10. Respirador Bucal • Encaminhamento Via Central de Regulação (Urgência e Emergência) • Suspeita de Corpo Estranho • Sangramento Nasal com repercussão hemodinâmica e/ou Ativo • Repercussão Oftalmológica (celulites, diminuição acuidade visual e mobilidade ocular, etc)
  • 11. Rinite Alérgica • Definição • Rinorreia, Obstrução Nasal, Prurido e/ou Espirros que ocorrem por mais de 2 dias consecutivos e por mais de 1h na maior parte dos dias. • Casos Crônicos – Perda do Olfato e Paladar
  • 12. Rinite Alérgica • Classificação: • Quanto a duração • Intermitente • Menos de 4 dias por semana ou menos de 4 semanas por mês. • Persistente • Mais de 4 dias por semana ou mais 4 semanas por mês • Quanto a Intensidade • Leve • Nenhum sintoma associado • Moderada/Grave • 1 ou mais sintomas associados.
  • 13. Rinite Alérgica • Classificação: • Sintomas Associados • Distúrbio do sono • Impacto nas Atividades diárias, Lazer e Esporte • Impacto na Escola e no Trabalho • Sintomas Presente Incomodam
  • 14. Rinite Alérgica • Sintomatologia • Sinais Clássicos Nasais • Prurido Nasal • Espirros • Obstrução Nasal bilateral ou alternante • Rinorreia clara anterior, posterior ou ambas • Sinais Associados • Prurido no palato, olhos, faringe, laringe e ouvidos • Hiposmia • Perda do Paladar
  • 15. Rinite Alérgica • Diagnóstico • Essencialmente Clinico sendo importante avaliar • Idade de inicio • Tempo de evolução • Característica dos Sintomas • Características de Habitação e Trabalho • Historia Familiar de atopias • Uso de Medicamentos (anti-hipertensivos, anti-inflamatórios)
  • 16. Rinite Alérgica • Tratamento • Primário • Higiene ambiental. • Lavagem Nasal com Solução Salina. • Secundário • Anti-histamínicos oral com ou sem descongestionante • Corticoide Nasal • Anti-Leucotrienos
  • 17. Rinite Alérgica • Complicações ou Patologias Associadas • Rinossinusites • Otite media Serosa – Disfunção Tubária • Asma • Alterações Craniofaciais
  • 18. Rinite Alérgica • Outras causa de Rinite Tipos de Rinite Fisiopatologia Viral, Bacteriana e Fúngica infecciosa Eosinofílica não alérgica Componente eosinofílico Polipose nasal Intolerância a AAS Ocupacional Exposição Ocupacional medicamentosa Sensibilização a drogas Gestacional, Hormonal Componente hormonal Idiopática Componente Neural idoso gustativa frio irritativa Discinesia ciliar Disfunção Ciliar Fibrose cistica
  • 19. Adenoidite /Hipertrofia de Adenoide • Aumento principal na faixa etária de 6 meses a 4 anos de idade. • Fatores de influencia para o aumento de tamanho • Vírus, Bactérias, Alimentos e Irritantes Ambientais • Rinite Alérgica • Refluxo Faringolaríngeo
  • 20. Adenoidite /Hipertrofia de Adenoide • Tipos • Adenoidite Aguda • Obstrução nasal súbita e tosse acompanhada de rinorreia principalmente posterior, febre pode estar presente. • Otite e sintomas sinusais podem estar presente • Adenoidite Recorrente • 4 ou mais episódios de adenoidite em 6 meses • Considerar o Refluxo faringolaríngeo • Hipertrofia Adenoidiana • Afastar adenoidite aguda e Rinite principalmente
  • 21. Adenoidite /Hipertrofia de Adenoide • Tratamento • Aguda • antibiótico com espectro para germes de via aérea superior. • Recorrente e Hipertrofia • Corticoide Tópico por 4 a 6 semanas. • Sem melhora encaminhar para avaliação cirúrgica. • Exame Complementar • Rx Cavum • Não deve ser realizado em pctes em vigência de adenoidite aguda, IVAS e em Crise Alérgica.
  • 22. Faringotonsilites • Faringotonsilites designa-se o processo inflamatório da mucosa faríngea e do tecido linfoide do anel linfático de Waldeyer, que, em circunstancias diversa, pode ter sua manifestação mais evidente em um o mais segmentos da faringe, recebendo a denominações que pretendem indicar a região ou o tecido linfoide mais comprometido: adenoidite ou rinofaringite, tonsilite ou faringotonsilite, tonsilite lingual e faringite.
  • 23. Faringotonsilites • Tipos • FT Virais • FT Bacteriana inespecífica • Mononucleose Infecciosa • FT Estreptocócica
  • 24. Faringotonsilites • Sinais e Sintomas Principais das FT estreptocócica • Inicio Súbito • Dor de Garganta • Febre acima de 38,5°C • Cefaleia, Náuseas, Vômitos e Dor abdominal (pode simular doença entérica)
  • 25. Faringotonsilites • Por que a Preocupação com a Faringotonsilite? • Devido a possível etiologia pelo Streptococus pyogenes beta-hemolítico do grupo A (SGA). • SGA tem incidência de 20% da FT Bacteriana com incidência significativa a partir dos 2 anos sendo maior entre os 5 a 15 anos. Preocupações - Febre Reumática - Glomerulonefrite Aguda - Escarlatina - Infecções Invasivas - Síndrome do Choque Toxico - Alta Transmissibilidade
  • 26. Faringotonsilites/Hipertrofia de Tonsilas Diagnostico Preditivos de Infecção Viral Preditivos de Infecção Bacteriana - Febre não tão alta - Odinofagia moderada - Hiperemia e Hipertrofia tonsilar - Presença ou não de exsudato - Coriza - Espirros - Tosse e Rouquidão - Aftas - Sintomas Gastrointestinais - Inicio abrupto - Febre alta - Odinofagia intensa - Hiperemia e Hipertrofia tonsilar - Exsudato presente ou não - Petéquias no palato - Adenopatia cervical dolorosa a palpação
  • 27. Faringotonsilites • Sinais e Sintomas Principais das FT estreptocócica • Inicio Súbito • Dor de Garganta • Febre acima de 38,5°C • Cefaleia, Náuseas, Vômitos e Dor abdominal (pode simular doença entérica) • Valor preditivo dos sinais e sintomas mostram uma taxa de falso negativo de 50% e falso positivo de 75%
  • 28. Faringotonsilites Tratamento Infecção Viral Infecção Bacteriana Tratamento Sintomático Analgésico e Antitérmico Cura Recorrência Sem tratamento Prévio < 30 dias Tratamento Prévio < 30dias Amoxacilina Amoxacilina-clavulanato Axetil-furoxima Clindamicina
  • 29. Faringotonsilites • Quando encaminhar para ORL • 7 episódios agudos em 1 ano • 5 episódios por ano em 2 anos consecutivos • Abcesso Peritonsilar recorrente • Tonsilite cronica caseosa • Doenças imunomediadas por Streptococcus pyogenes
  • 30. Hipertrofia de Tonsilas Hipótese na Patogênese da Hiperplasia Tonsilar - Infecção Viral - Colonização bacteriana cronica – Biofilme - Genéticos - Atopia - Poluição Ambiental - Refluxo gastroesofágico - Antibioticoterapia (resistência)
  • 31. Hipertrofia de Tonsilas • Exame Físico • A oroscopia para medida do tamanho das Tonsilas deve ser realizada fora da vigência de IVAS e Faringotonsilites • A oroscopia deve ser realizada com a língua do paciente dentro da boca em posição de repouso
  • 32. Hipertrofia de Tonsilas • Classificação de L. Brodsky
  • 33. Hipertrofia de Tonsilas • Quando Encaminhar para Orl • Hipertrofia de Tonsilas grau 3 e 4 (fora de infecção e inflamação) • Presença de desconforto respiratório • Distúrbios do sono • Distúrbio de deglutição • Distúrbio fonação
  • 34. Otites • Otite Externa • Inflamação difusa do Conduto, podendo atingir o pavilhão da orelha e a membrana timpânica • Inicio súbito • Associado a banho e mar , piscina e manipulação do conduto • Inicio de prurido que evolui para dor. • Diferencial importante com OMA é a dor a compressão do trágus. • Pseudomonas aeruginosa (38%) e staphylococus epidermidis (9,1%) • Tratamento com gota otológica (ciprofloxacino) e analgesico sistêmico • Antibiótico Sistêmico: extensão para pavilhão, pele do pescoço e face; abcesso, diabético e imunocomprometido.
  • 35. Otites • Otite Media Aguda • Inflamação da orelha media • Antecedente de alergia ou IVAS com edema de rinofaringe levando a acumulo de efusão na orelha media. • Viral (50%): adenovírus, influenza • Bacteriana (50%): pneumococo, haemophilus e moraxella • Inicio súbito de otalgia, febre >38°C, irritabilidade, dificuldade de amamentação e deglutição
  • 36. Otites • Tratamento da OMA • 80% das OMA tem resolução espontânea • Politica dos 2 “W”s (watchful -waiting) observação e espera para crianças com mais de 6 meses • Crianças menores de 6 meses devem ser tratadas com antibiótico com diagnostico de certeza • Uso de antibióticos em caso de diagnostico incerto mais doença grave - T >39°C nas 24h precedentes • Crianças acima de 2 anos devem ser observadas e utilizar antibiótico caso seja grave ou diagnostico de certeza
  • 37. Algoritmo de Tratamento de OMA Sinais e Sintomas de inflamação de inicio agudo Presença de efusão OMA e Dor = Paracetamol ou Ibuprofeno 2 meses a 2 anos Tratamento 10 dias > de 2 anos de idade Bom estado geral Observar 48-72h Toxemia Permanência ou piora dos sintomas Amoxacilina 40-80mg/kg/dia 5 dias 48-72h sem melhora Recorrência com menos de 1 mês Uso de antibióticos por outras razões Alergia a penicilina Azitromicina 10mg/kg/dia Claritromicina 15mg/kg/dia Clavulanato 80mg/kg/dia 10 dias Se vômitos e diarreia Ceftriaxone 50mg/kg/dia 3 dias Alergia a penicilina Clindamicina 30mg/kg/dia Sem melhora 48-72h com Clavulanato Ceftriaxona 50mg/kg/dia 3 dias Reavaliar após 4 a 8 semanas do diagnostico Persistindo os sintomas Encaminhar para ORL
  • 38. Otites • Recomendações de prevenção • Lavagem das mãos • Estimulo ao aleitamento materno • Condenação do tabagismo passivo • Educação dos pais: posição de mamar (sentando ou recostado com tronco e cabeça elevados), desencorajar o uso de chupetas após 6 mês de vida
  • 39. Otites • Quando encaminhar para ORL • Mais de 3 episódios de OMA em 3 meses • Mais de 4 episódios de OMA em 12 meses • Presença de liquido na orelha media após 3 meses do episodio agudo e com alteração na audiometria • Retração e/ou perfuração de membrana timpânica mantida por 6 semanas • Presença de complicações: mastoidite, paralisia facial, perda auditiva,etc
  • 40. Rinossinusite aguda • Definições • Inflamação do nariz e seios paranasais • 2 ou mais sintomas: – Um dos quais deve ser: obstrução/bloqueio,congestão nasal ou descarga nasal (gotejamento anterior/posterior) – Pressão/dor facial – Redução ou perda do olfato • Aguda – Duração inferior a 12 semanas com resolução completa dos sintomas • Cronica – Mais de 12 semanas sem resolução completa dos sintomas
  • 41. Rinossinusite aguda • Causas • Fatores contribuintes – Diminuição da capacidade mucociliar, infecção (bacteriana), alergias, edema da mucosa ou, raramente, obstruções físicas causadas por variações morfológica/anatômicas da cavidade nasal • Infeção por bactéria na mucosa danificada por infecção viral (resfriado comum) é a causa mais comum de rinossinusite. • Atopia nasal e sugerido como fator predisponente porem faltam estudos para comprovação • Bactérias mais comuns: Pneumococo, Haemophilus influenza e Moraxella catarrhalis (mais comum em crianças)
  • 42. Rinossinusite aguda • Diagnostico • Presença dos sintomas já descritos na definição • Sintomas distantes – Irritação faríngea, laríngea ou traqueal causando dor de garganta tosse e disfonia • Sintomas gerais – Sonolência, mal-estar e febre • Avaliação subjetiva deve considerar a intensidade e gravidade dos sintomas • Dor dentaria ou facial, especialmente unilateral pode indicar sinusite maxilar aguda • Rx de seios é pouco sensível de utilidade limitada para diagnostico devido aos resultados falso positivos e negativos. TC não deve ser considerado com primeiro passo.
  • 43. Rinossinusite Agudas • Os sintomas da rinossinusite são os mesmo, independente de ela ser viral, bacteriana ou fúngica, aguda e cronica. • A diferenciação se da pelo tempo de evolução da doença e o crescente dos sintomas • 24 a 49% da população apresenta alguma alteração na TC de seios paranasais mesmo sem qualquer sintoma nasossinusal e no resfriado comum 87% apresentam alterações no seio maxilar reforçando que a TC não auxilia no diagnostico de Rinossinusite aguda
  • 44. Organograma de tratamento para cuidado primário de adultos com Rinossinusite aguda Dois sintomas ou mais, um dos quais deve Ser:obstrução/bloqueio/congestão nasal ou descarga nasal; gotejamento nasal anterior/ posterior Pressão/dor facial, redução ou perda do Olfato Exame : rinoscopia anterior Rx/tomografia não recomendado Sintomas <5 dias ou melhorando depois Sintomas persistindo Ou aumentando após 5 dias Gripe comum Alivio sintomático moderado grave* Esteroides Tópicos Antibióticos Esteroides tópicos Nenhum melhora após 14 dias de tratamento Considerar encaminhamento ao especialista Efeitos em 48 h Continuar tratamento Por 7-14 dias Sem efeito em 48h Consultar especialista * febre >38°C Dor grave Em qualquer ponto, hospitalização/ encaminhamento imediato: - Edema periorbital - Globo deslocado - Visão dobrada - Oftalmoplegia - Acuidade visual diminuída - Dor de cabeça frontal grave uni ou bilateral - Inchaço frontal - Sinais de meningite ou neurológico focal
  • 45. Organograma de tratamento para cuidado primário de crianças com Rinossinusite aguda Dois sintomas ou mais, um dos quais deve Ser:obstrução/bloqueio/congestão nasal ou descarga nasal; gotejamento nasal anterior/ posterior Pressão/dor facial, redução ou perda do Olfato Exame : rinoscopia anterior Rx/tomografia não recomendado Sintomas <5 dias ou melhorando depois Sintomas persistindo Ou aumentando após 5 dias Resfriado comum Medicação sintomática moderado grave* Asma Sem toxemia Não Medicação Sintomática Sim Considerar Amoxacilina oral Antibiótico por Via oral 7-14 dias Sem efeito em 48h * febre >38°C Dor grave Em qualquer ponto, hospitalização/ encaminhamento imediato: - Edema periorbital - Globo deslocado - Visão dobrada - Oftalmoplegia - Acuidade visual diminuída - Dor de cabeça frontal grave uni ou bilateral - Inchaço frontal - Sinais de meningite ou neurológico focal Toxemia grave Hospitalização e antibiótico por via endovenosa
  • 46. Rinossinusite Agudas Fatores predisponentes para Rinossinusite cronica em crianças e Exames complementares Fatores predisponentes Exames complementares Hipertrofia adenoidiana Endoscopia nasal IVAS de repetição - Alergia Teste alérgico Refluxo Gastroesofágico Phmetria 24h duplo-probe Imunodeficiência imunoglobulinas Discinesia ciliar Biopsia nasal/microscopia eletrônica Fibrose cística Anormalidades anatômicas