Este documento discute a organização do ensino por complexo temático e a pedagogia da consciência na escola cidadã. Ele descreve rupturas que deram origem a um projeto político-pedagógico emancipatório, incluindo a eliminação da reprovação e a não aceitação de práticas cristalizadas. O planejamento é feito a partir da realidade local e da pesquisa sócio-antropológica para respeitar as especificidades regionais.

1. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO POR
COMPLEXO TEMÁTICO
PEDAGOGIA DA CONSCIENTIZAÇÃO
NA VIVÊNCIA DA ESCOLA CIDADÃ
Rupturas que dão origem à estruturação de um
projeto político-pedagógico emancipatório

2. Rupturas que dão origem à
estruturação de um projeto político-pedagógico
emancipatório
1- Eliminação da reprovação em função do
compromisso com a aprendizagem para todos,
fazendo deste um eixo organizador do ensino
como um processo contínuo.
(conforme Ciclos)

3. Rupturas que dão origem à
estruturação de um projeto político-pedagógico
emancipatório
2- Ruptura é a não aceitação de práticas
cristalizadas em torno de listagens de
conteúdos e seus pré-requisitos, por considerar
a não linearidade do processo de construção da
aprendizagem da escola cidadã.

4. Rupturas que dão origem à
estruturação de um projeto político-pedagógico
emancipatório
4- Planejamento a partir da realidade e práticas
progressistas e da prática social. É uma prática
coletiva, mas situa-se no âmbito de propostas
individuais. Em uma perspectiva
transformadora da função social da escola.

5. 5 - Complexo Temático só pode ser entendido
na relação “indivíduo-realidade contextual”
(Pistrak) traz implícito o desafio de
assumirmos a realização da pesquisa sócio-antropológica
e a organização do ensino na
perspectiva de respeitar as especificidades
locais e regionais e os sujeitos na escola e na
sociedade.

6. 6- No Complexo Temático não podemos
perder de vista o fenômeno a ser estudado, a
responsabilidade se amplia a partir da
pesquisa sócio-antropológica ao estabelecer
uma estreita relação entre o movimento social
e o aprendizado escolar, de modo
ineditamente-viável. Souza Santos (1989) “É uma
dupla ruptura epistemológica, que, sendo prática, não deixe
de ser esclarecida e, sendo sábia, não deixe de estar
democraticamente distribuída.”

7. “Na educação libertadora que está sendo
gestada, a função do educador na
concepção de ciência, não é dicotomizar
a razão e emoção, visto que ensinar e
aprender, mobilizam a inteireza de ser
educador,”
Paulo Freire

8. Clóvis Azevedo (Sec. Mun. de Ed.) cita três
segmentos de resistência:
1- Os céticos: não acreditam mais em nada, em
nenhuma possibilidade de transformação.

9. Clóvis Azevedo (Sec. Mun. de Ed.) cita três
segmentos de resistência:
2- Os conservadores àqueles que por
convicção apostam numa sociedade tal como
ela está hoje, naturalizando a exclusão, o
autoritarismo e todos os problemas sociais

10. Clóvis Azevedo (Sec. Mun. de Ed.) cita três
segmentos de resistência:
3- Os inibidos resiste ou até se enquadra no
processo de mudança, mas não sabem lidar as
dificuldades e como fazer as mudanças.

11. Profª Coraci Machado
E.E. Prof. Gerson Carlos da Silva
Bom Jesus do Araguaia - MT