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Anotações sobre Lógica
                                 Professor Edelcio


Bibliografia Complementar:


    B. Mates. Lógica, EDUSP; (lógica formal)
    C Mortari. Introdução à Lógica, UNESP; (lógica formal)
    A. Flew. Pensar Direito, Zahar;
    Encyclopedia of Philosophy of Stanford University;
    Apostolous Dioxiadis (?). Logomix, Martins Fontes;
    G. Priest. Logic: a very short introduction, Oxford (Cambridge);
    I. M. Copi, Introdução à Lógica, Ed. Mestre Jou;
    Salmon, Lógica, Zahar;
    S. Baronet. Lógica: uma introdução voltada para as ciências, Bookman;
    Kneale & Kneale. O Desenvolvimento da Lógica, Calouste Gulbekian
    Blanché. História da Lógica, Ed. 70;


Lógica


   1- Silogística Aristotélica
   2- Lógica Proposicional       Frege (pai da lógica contemporânea);
                                 Hilbert; B. Russel
   3- Quantificação
   4- Lógica Informal (falácias)


      O método majoritariamente utilizado na filosofia é o argumentativo. E o curso
de lógica estuda o método argumentativo.
      A lógica nasce com Aristóteles, no séc. IV a.C. Em 1800 (aproximadamente)
houve um movimento de fomento do pensamento lógico, que culminou em uma
explosão da disciplina no início do séc. XX.
      A preocupação inicial da lógica é responder a duas perguntas:
          1- O que é um argumento?
          2- O que é um argumento válido?


      Primariamente, temos que responder a pergunta:
Do que é formado um argumento?
      Exemplo:     Todo homem é mortal
                                            Premissas
                   Sócrates é homem
                   Sócrates é mortal        Conclusão


      Portanto, podemos afirmar que:

    Um argumento é um conjunto de preposições, no
    qual uma das preposições (conclusão) é
    estabelecida com base nas demais proposições
    (premissas) restantes.

      Para o argumento ser válido, a conclusão não pode ser falsa, enquanto que
as premissas sejam verdadeiras.


   Argumento Válido:                            Argumento Inválido:
   Premissa (V)                                 Premissa (V)
   Premissa (V)                                 Premissa (V)
   Conclusão (V)                                Conclusão (F)


      O argumento pode ser válido ainda que as premissas não sejam verdadeiras
e o argumento pode ser inválido ainda que as premissas sejam verdadeiras.
      Se o argumento tem uma conclusão falsa ainda que as premissas sejam
verdadeiras, ele é inválido. Há a separação, portanto, da validade e da verdade.


  Um argumento é válido se não existir uma situação
  em que as premissas são verdadeiras e a
  conclusão falsa.

  Um argumento é inválido se houver uma situação
  em que as premissas são verdadeiras e a
  conclusão falsa.
O argumento com premissas contraditórias é válido, independente da
conclusão (Lógica Clássica).


    Se um argumento possui premissas contraditórias,
    então ele é válido, independentemente da
    conclusão.

Argumento Válido:
P1(V) + P2(V) = C(V)                         Argumento Inválido:
P1 contraditória P2                          P1(V) + P2(V) = C(F)
C = analítica


      Enunciado Analítico: é quando o enunciado é sempre verdadeiro. Por
exemplo: A = A

    Se um argumento possui conclusão analítica
    (verdadeira), então ele é válido independente das
    premissas.

      A validade de um argumento pode ser “destruída” acrescentando novas
premissas?
      NÃO há como contradizer ou invalidar o argumento válido, devido ao fato de
ele incorrer nos casos anteriores. Ou seja, ou as premissas se contradirão (e não
importará qual seja a conclusão), ou a conclusão será analítica (e as premissas não
importarão à conclusão).
      Entretanto, o argumento inválido pode ser validado acrescentando uma
premissa contraditória. Desta forma, a validade do argumento é provada (Premissa 1
contraditória à Premissa 2, então o argumento é válido).


1. Silogística Aristotélica


      É uma teoria lógica que estuda os argumentos válidos e possui quatro tipos:
      a) Toto S é P (Universal Positiva)
      b) Nenhum S é P (Universal Negativa)
c) Algum S é P (Particular Positiva)
      d) Algum S não é P (Particular Negativa)


Exemplo:    Todo M é P       AAA1: Batizado pelos medievais de
            Todo S é M       “Silogismo Bárbaro”

            Todo S é P


Negação (quadro de oposições):



   Todo S é P                                            Nenhum S é P




   Algum S é P                                          Algum S não é P



     A negação do argumento “Todo S é P” é o argumento “Algum S não é P”, e a
negação do argumento “Nenhum S é P” é o argumento “Algum S é P”.

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Anotações sobre as aulas de lógica

  • 1. Anotações sobre Lógica Professor Edelcio Bibliografia Complementar:  B. Mates. Lógica, EDUSP; (lógica formal)  C Mortari. Introdução à Lógica, UNESP; (lógica formal)  A. Flew. Pensar Direito, Zahar;  Encyclopedia of Philosophy of Stanford University;  Apostolous Dioxiadis (?). Logomix, Martins Fontes;  G. Priest. Logic: a very short introduction, Oxford (Cambridge);  I. M. Copi, Introdução à Lógica, Ed. Mestre Jou;  Salmon, Lógica, Zahar;  S. Baronet. Lógica: uma introdução voltada para as ciências, Bookman;  Kneale & Kneale. O Desenvolvimento da Lógica, Calouste Gulbekian  Blanché. História da Lógica, Ed. 70; Lógica 1- Silogística Aristotélica 2- Lógica Proposicional Frege (pai da lógica contemporânea); Hilbert; B. Russel 3- Quantificação 4- Lógica Informal (falácias) O método majoritariamente utilizado na filosofia é o argumentativo. E o curso de lógica estuda o método argumentativo. A lógica nasce com Aristóteles, no séc. IV a.C. Em 1800 (aproximadamente) houve um movimento de fomento do pensamento lógico, que culminou em uma explosão da disciplina no início do séc. XX. A preocupação inicial da lógica é responder a duas perguntas: 1- O que é um argumento? 2- O que é um argumento válido? Primariamente, temos que responder a pergunta:
  • 2. Do que é formado um argumento? Exemplo: Todo homem é mortal Premissas Sócrates é homem Sócrates é mortal Conclusão Portanto, podemos afirmar que: Um argumento é um conjunto de preposições, no qual uma das preposições (conclusão) é estabelecida com base nas demais proposições (premissas) restantes. Para o argumento ser válido, a conclusão não pode ser falsa, enquanto que as premissas sejam verdadeiras. Argumento Válido: Argumento Inválido: Premissa (V) Premissa (V) Premissa (V) Premissa (V) Conclusão (V) Conclusão (F) O argumento pode ser válido ainda que as premissas não sejam verdadeiras e o argumento pode ser inválido ainda que as premissas sejam verdadeiras. Se o argumento tem uma conclusão falsa ainda que as premissas sejam verdadeiras, ele é inválido. Há a separação, portanto, da validade e da verdade. Um argumento é válido se não existir uma situação em que as premissas são verdadeiras e a conclusão falsa. Um argumento é inválido se houver uma situação em que as premissas são verdadeiras e a conclusão falsa.
  • 3. O argumento com premissas contraditórias é válido, independente da conclusão (Lógica Clássica). Se um argumento possui premissas contraditórias, então ele é válido, independentemente da conclusão. Argumento Válido: P1(V) + P2(V) = C(V) Argumento Inválido: P1 contraditória P2 P1(V) + P2(V) = C(F) C = analítica Enunciado Analítico: é quando o enunciado é sempre verdadeiro. Por exemplo: A = A Se um argumento possui conclusão analítica (verdadeira), então ele é válido independente das premissas. A validade de um argumento pode ser “destruída” acrescentando novas premissas? NÃO há como contradizer ou invalidar o argumento válido, devido ao fato de ele incorrer nos casos anteriores. Ou seja, ou as premissas se contradirão (e não importará qual seja a conclusão), ou a conclusão será analítica (e as premissas não importarão à conclusão). Entretanto, o argumento inválido pode ser validado acrescentando uma premissa contraditória. Desta forma, a validade do argumento é provada (Premissa 1 contraditória à Premissa 2, então o argumento é válido). 1. Silogística Aristotélica É uma teoria lógica que estuda os argumentos válidos e possui quatro tipos: a) Toto S é P (Universal Positiva) b) Nenhum S é P (Universal Negativa)
  • 4. c) Algum S é P (Particular Positiva) d) Algum S não é P (Particular Negativa) Exemplo: Todo M é P AAA1: Batizado pelos medievais de Todo S é M “Silogismo Bárbaro” Todo S é P Negação (quadro de oposições): Todo S é P Nenhum S é P Algum S é P Algum S não é P A negação do argumento “Todo S é P” é o argumento “Algum S não é P”, e a negação do argumento “Nenhum S é P” é o argumento “Algum S é P”.