2. “Não pode existir caráter puro sem que a caridade esteja
presente.” (P.44).
“Não queira coisas grandes demais, sem começar pelas
pequenas que formam o alicerce de tudo que existe.” (P.45).
“A honra faz parte, [...], das belezas espirituais da alma, mas é
quando ela não exige a destruição, nem humilhar os que nos
ofendem. Honra é Dignidade, é honestidade diante dos nossos
compromissos, à luz do amor.” (P.46).
Aquele que se aproxima da verdade, sofre primeiro as
consequências da mentira e do engano. (MAIA, João Nunes.
Ave Luz. P.46. Pelo espírito de Shaolin. 10ª edição. Belo
Horizonte: Fonte Viva, 1997, P.46).
3. A Declaração Universal dos Direitos
Humanos que delineia os direitos
humanos básicos, foi adotada pela
Organização das Nações Unidas em
10 de dezembro de 1948.
O artigo 1º da Declaração Universal
dos Direitos Humanos, sob a
coordenação da ONU, sintetiza os
valores que dela emanam:
"Todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e
direitos. São dotados de razão e
consciência e devem agir em
relação uns aos outros com espírito
de fraternidade".
4. Nota-se, assim, que a dignidade humana é algo intrínseco ao ser humano.
A hora é de aplicarmos a dignidade humana em todas as atividades em
que nos achamos inseridos.
Não foi à toa que Emmanuel destacou: “É assim que, repetindo as lições do
Cristo para o mundo atormentado, não nos achamos simplesmente diante
de um espiritismo social, mas em pleno movimento de recuperação da
dignidade humana, porquanto, em verdade, perante o materialismo
irresponsável a sombrear universidades e gabinetes, administrações e
conselhos, laboratórios e templos, cenáculos e multidões, o Evangelho de
Jesus, para esclarecimento do povo, tem regime de urgência.” (XAVIER,
Francisco Cândido. Livro: Seara dos Médiuns. Ditado pelo Espírito de
Emmanuel).
5. Jesus é um exemplo histórico de quem, de fato, colocou o ser
humano à luz do sol. Valorizou o miserável, a prostituta, o
usurário, o poderoso, mas sempre se preocupou em proteger o
fraco, o vulnerável, o oprimido. Procurava elevá-los, dar-lhes
ânimo e coragem para prosseguirem na jornada, apesar das
naturais dificuldades. E isso porque tinha a consciência de que a
realidade vai além da perspectiva material.