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BIOTERISMO

Criação e Manejo de Primatas
Não-Humanos
INTRODUÇÃO
Classificação dos
primatas não-humanos;
 Número de espécies;
 Primatas do Velho e
Novo Mundo
Catarhini e Platyrrhini;
 Origem e migração;

Macaco rhesus (Macaca mulatta)
exemplar do Velho Mundo
Mico-de-cheiro (Saimiri sciureus)
exemplar do Novo Mundo
Vida social;
Início da utilização em laboratório;
Sucesso=técnicas de
manejo, fisiologia, nutrição, genética,
condições sanitárias e exames de
rotina.
NUTRIÇÃO




Influência no crescimento, longevidade e
resistência à patógenos;
 Nutrientes essenciais;
 Qualidade;
Variação do alimento em estágios de vida;
 Interferência do estresse;
 Rações peletizadas.
 Água
 Rotina alimentar
GENÉTICA
Manejo genético adequado;
Variabilidade = marcadores genéticos



REPRODUÇÃO
Estudos de campo;
 Fisiologia reprodutiva da espécie envolvida;
 Acasalamentos = monogâmicos, poligâmicos e
promíscuos;
 Primatas do Velho Mundo:
menstruação, ovulação e aumento testicular, e
sex skin ♂ e ♀
 Primatas do Novo Mundo: aumento
corpóreo.

SISTEMAS DE CRIAÇÃO
Três
métodos
de
criação
são
adotados, obedecendo-se principalmente aos
aspectos comportamentais, bem como às
exigências fisiológicas de cada espécie
estudada

1.Seminatural

2.Criação em grupo
3.Criação individual
SEMINATURAL






Estabelecido em áreas abertas cercadas;
Atende a grande demanda de primatas
usados em pesquisa;
Apresenta baixo custo de manutenção e
pouco trabalho, além de oferecer
oportunidade de desenvolvimento de estudos
de comportamento das populações.
Desvantagens: custo inicial elevado, período
longo de entrosamento
CRIAÇÃO EM GRUPO
Os animais poligâmicos são alojados em
gaiolas coletivas;
Múltiplos machos ou apenas um reprodutor;
Proporção de 1 macho para 3 ou 12 fêmeas;
Higienização e alimentação são facilitadas;
Dificuldade no controle de cruzamentos em
machos e fêmeas;
Harmonia social comprometida.
CRIAÇÃO INDIVIDUAL
Fêmeas alojadas em gaiolas individuais ou
pequenos grupos separados dos machos;
Permite registros acurados de reprodução
e tempo de gestação;
Facilidade na realização de exames
clínicos e laboratoriais.
Espaços recomendados para manutenção de
primatas em laboratório

PESO DO ANIMAL (kg)

ÁREA DO PISO/ANIMAL (m2)
0,15
0,28
0,40
0,56
0,74
2,33

<1
1-3
3-10
10-15
15-25

> 25

ALTURA (em)
50,8
76,2
76,2
81,28
91,44
213,36

Fonte: Kelley & Hall (1995).
Os animais que pesam acima de 50 kg devem
ser alojados em gaiolas estacionárias, de
alvenaria.
Família Hylobatidae

Família Pongidae

Espécimes do gênero Hylobates (Gibões)

Espécime do gênero
Pan (Chimpanzé)
Espécime do gênero Pongo (Orangotango)
ESPÉCIES UTILIZADAS NO BRASIL
Macaco-aranha

Macaco-prego

Ateles paniscus

Cebus apella

Família

Cebidae
ENRIQUECIMENTO E
CONTROLE AMBIENTAL
Série de medidas conforme a espécie;
Reprodução das condições fisiológicas e
patológicas ocorrentes em humanos;
Proporcionar bem-estar ao animal (obrigação
em todos os centros de criação);
Menos estresse, mais qualidade nos resultados;
Estratégias para quebrar a rotina.
Curral destinado à criação de macacos rhesus (Macaca mulatta), com
poleiros, abrigos e tambores.

Fonte: Centro de Primatas da California, EUA.
CONTENÇÃO ANIMAL
Acompanhamento;
Cuidados com manejo (ferir o tratador);
Recintos e gaiolas corretas;
Formas física e química (anestésico)
PRINCIPAIS DOENÇAS DE
PRIMATAS NÃO-HUMANOS
São transmissores em potencial;
Doenças virais

Febres Hemorrágicas

Ebola, Febre Amarela, Dengue

Herpevírus

Herpes B, Cytomegalovirus

Hepatites Virais

Hepatites A, B, C, D, E

Retrovírus

Oncovírus tipos B, C, e D

Togavírus

Rubéola
Doenças bacterianas

Infecções sistêmicas

Tuberculose, Hanseníase, Tétano

Infecções gastrointestinais

Shigelose, Campylobactgeriose

Infecções respiratórias

Streptococcus, Staphylococcus, Klebsiela

Doenças parasitárias

Helmintos

Estrongiloidose, Ascaridiose, Ancilostomose

Cestódeos

Hymenoleps nana

Trematódeos

Esquistossomose, Fasciola sp

Protozoários

Malária, Toxoplasmose, Amebíase
EXAME PERIÓDICO DO ANIMAL






Observação freqüente da colônia;
Relato imediato de anormalidades ao médico
veterinário responsável;
Pesagem e avaliação clínica freqüentes;
Aplicação de tuberculina obrigatória (1 vez ao ano);
Aplicação de tuberculina em um primata não-humano

Fonte: Departamento de Primatologia do Centro de
Criação de Animais de Laboratório / Fiocruz.






Vermifugação;
Exames hematológicos;
Registro do animal;
Identificação (tatuagem);
Identificação do animal através de tatuagem na região peitoral

Fonte: Departamento de Primatologia do Centro de Criação de Animais de
Laboratório / Fiocruz.
HIGIENIZAÇÃO
Higienização constante;
Descontaminação;
Solução de hipoclorito de sódio 1:100
Fumigação com paraformaldeído;
CUIDADOS NO MANUSEIO
•

•

•
•
•
•

Cumprimento obrigatório das normas de
higiene pessoal e coletiva;
Calçados e roupas protetoras;
Material em quantidade suficiente;
Chuveiros, armários e lavanderias;
Exames médicos periódicos na equipe técnica;
Vacinas e testes de tuberculina.
EUTANÁSIA
Morte sem dor/sofrimento
Diversas técnicas:







serem humanitárias, não causando terror ou sofrimento
ao animal;
não impressionar ou sensibilizar as pessoas que assistem
ao ato;
ter um tempo mínimo para a perda da consciência;
não produzir alterações que prejudiquem a interpretação
das lesões;
MÉTODOS PARA EUTANÁSIA EM
PRIMATAS NÃO-HUMANOS
Para animais não convencionais: cães, gatos,
primatas não-humanos de médio e grande
porte;
Métodos Físicos
 Deslocamento Cervical*;
 Decaptação*;
 Exanguinação;
*Espécies de macaco de pequeno porte.
Métodos Químicos
 Monóxido de Carbono;
RECOMENDAÇÕES SOBRE O
USO DE PRIMATAS

Cinco critérios básicos devem ser seguidos quando se usam primatas
em pesquisa:

1. Os primatas devem ser usados em pesquisa, apenas quando não é
possível obter os mesmos resultados experimentais em outras
espécies de animais;
2. A espécie de primata, selecionada para uma determinada
pesquisa, deve ser considerada ideal para a elaboração da mesma;
3. Utilizar menor número possível de primatas – melhores resultados;
4. O sacrifício só ocorrerá se for parte da pesquisa;
5. Caso o sacrifício seja necessário, este deve ser feito com um
encadeamento de ações, visando à conservação e ao
aproveitamento máximo da carcaça, para que ela possa ainda ser
aproveitada em outros estudos.
FIM
BIBLIOGRAFIA

BOURNE, G. H. The Rhesus Monkey. New York: Academic Press, 1975.
DE LUCCA, R. R. et a!. (Orgs.) Manual Para Técnicos em Biotensnw.
São Paulo: Winner Graph, 1996. HARDIN, R. S. O. An order of
omnivorous: nonhuman primates in the wild. ln: HARDIN, R. S. O. &
TELEKJ,
G. (Eds.) Omnivorous Primates: gatthering and hunting in human
evolution. New York: Columbia University Press, 1981.
HENDRICKX, A. G. & DUKELOW, W. R. Breeding. In: BENNETT, B. T;
ABEE, C. R. & HENRJCKSON, R. (Eds.) Nonhuman Primates in
Biomedical Research: biolog;y and management. San Diego:
Academic Press, 1995.
HLADIK, C. M. Diet and evolution of feeding strategies among forest
wild. ln: HARDIN, R. S. O. & TELEKl, G. (Eds.) Omnivorous Pn'mates:
gatthering and hunting in human evolution. New York: Columbia
University Press, 1981.
RALLS, K.; BRUGGER, K. & BALLOU, J. Inbreeding and juvenile
mortality in small populations of ungulates. Science, 206:11011103,1979.
ROSENBLUM, L. A. & ANDREWS, M. W. Environmental enrichment and
psychological well-being af nanhuman primates. In: BENNETT, B.
T; ABEE, C. R. & HENRIGKSÔN, R. (Eds.) Nonhuman Primates in
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Bioterismo

  • 1. BIOTERISMO Criação e Manejo de Primatas Não-Humanos
  • 2. INTRODUÇÃO Classificação dos primatas não-humanos;  Número de espécies;  Primatas do Velho e Novo Mundo Catarhini e Platyrrhini;  Origem e migração; 
  • 3.
  • 4.
  • 5. Macaco rhesus (Macaca mulatta) exemplar do Velho Mundo Mico-de-cheiro (Saimiri sciureus) exemplar do Novo Mundo
  • 6. Vida social; Início da utilização em laboratório; Sucesso=técnicas de manejo, fisiologia, nutrição, genética, condições sanitárias e exames de rotina.
  • 7. NUTRIÇÃO   Influência no crescimento, longevidade e resistência à patógenos;  Nutrientes essenciais;  Qualidade; Variação do alimento em estágios de vida;  Interferência do estresse;  Rações peletizadas.  Água  Rotina alimentar
  • 8. GENÉTICA Manejo genético adequado; Variabilidade = marcadores genéticos  
  • 9. REPRODUÇÃO Estudos de campo;  Fisiologia reprodutiva da espécie envolvida;  Acasalamentos = monogâmicos, poligâmicos e promíscuos;  Primatas do Velho Mundo: menstruação, ovulação e aumento testicular, e sex skin ♂ e ♀  Primatas do Novo Mundo: aumento corpóreo. 
  • 10. SISTEMAS DE CRIAÇÃO Três métodos de criação são adotados, obedecendo-se principalmente aos aspectos comportamentais, bem como às exigências fisiológicas de cada espécie estudada 1.Seminatural 2.Criação em grupo 3.Criação individual
  • 11. SEMINATURAL    Estabelecido em áreas abertas cercadas; Atende a grande demanda de primatas usados em pesquisa; Apresenta baixo custo de manutenção e pouco trabalho, além de oferecer oportunidade de desenvolvimento de estudos de comportamento das populações. Desvantagens: custo inicial elevado, período longo de entrosamento
  • 12. CRIAÇÃO EM GRUPO Os animais poligâmicos são alojados em gaiolas coletivas; Múltiplos machos ou apenas um reprodutor; Proporção de 1 macho para 3 ou 12 fêmeas; Higienização e alimentação são facilitadas; Dificuldade no controle de cruzamentos em machos e fêmeas; Harmonia social comprometida.
  • 13. CRIAÇÃO INDIVIDUAL Fêmeas alojadas em gaiolas individuais ou pequenos grupos separados dos machos; Permite registros acurados de reprodução e tempo de gestação; Facilidade na realização de exames clínicos e laboratoriais.
  • 14. Espaços recomendados para manutenção de primatas em laboratório PESO DO ANIMAL (kg) ÁREA DO PISO/ANIMAL (m2) 0,15 0,28 0,40 0,56 0,74 2,33 <1 1-3 3-10 10-15 15-25 > 25 ALTURA (em) 50,8 76,2 76,2 81,28 91,44 213,36 Fonte: Kelley & Hall (1995). Os animais que pesam acima de 50 kg devem ser alojados em gaiolas estacionárias, de alvenaria.
  • 15. Família Hylobatidae Família Pongidae Espécimes do gênero Hylobates (Gibões) Espécime do gênero Pan (Chimpanzé)
  • 16. Espécime do gênero Pongo (Orangotango)
  • 17. ESPÉCIES UTILIZADAS NO BRASIL Macaco-aranha Macaco-prego Ateles paniscus Cebus apella Família Cebidae
  • 18. ENRIQUECIMENTO E CONTROLE AMBIENTAL Série de medidas conforme a espécie; Reprodução das condições fisiológicas e patológicas ocorrentes em humanos; Proporcionar bem-estar ao animal (obrigação em todos os centros de criação); Menos estresse, mais qualidade nos resultados; Estratégias para quebrar a rotina.
  • 19. Curral destinado à criação de macacos rhesus (Macaca mulatta), com poleiros, abrigos e tambores. Fonte: Centro de Primatas da California, EUA.
  • 20. CONTENÇÃO ANIMAL Acompanhamento; Cuidados com manejo (ferir o tratador); Recintos e gaiolas corretas; Formas física e química (anestésico)
  • 21. PRINCIPAIS DOENÇAS DE PRIMATAS NÃO-HUMANOS São transmissores em potencial; Doenças virais Febres Hemorrágicas Ebola, Febre Amarela, Dengue Herpevírus Herpes B, Cytomegalovirus Hepatites Virais Hepatites A, B, C, D, E Retrovírus Oncovírus tipos B, C, e D Togavírus Rubéola
  • 22. Doenças bacterianas Infecções sistêmicas Tuberculose, Hanseníase, Tétano Infecções gastrointestinais Shigelose, Campylobactgeriose Infecções respiratórias Streptococcus, Staphylococcus, Klebsiela Doenças parasitárias Helmintos Estrongiloidose, Ascaridiose, Ancilostomose Cestódeos Hymenoleps nana Trematódeos Esquistossomose, Fasciola sp Protozoários Malária, Toxoplasmose, Amebíase
  • 23. EXAME PERIÓDICO DO ANIMAL     Observação freqüente da colônia; Relato imediato de anormalidades ao médico veterinário responsável; Pesagem e avaliação clínica freqüentes; Aplicação de tuberculina obrigatória (1 vez ao ano);
  • 24. Aplicação de tuberculina em um primata não-humano Fonte: Departamento de Primatologia do Centro de Criação de Animais de Laboratório / Fiocruz.
  • 26. Identificação do animal através de tatuagem na região peitoral Fonte: Departamento de Primatologia do Centro de Criação de Animais de Laboratório / Fiocruz.
  • 27. HIGIENIZAÇÃO Higienização constante; Descontaminação; Solução de hipoclorito de sódio 1:100 Fumigação com paraformaldeído;
  • 28. CUIDADOS NO MANUSEIO • • • • • • Cumprimento obrigatório das normas de higiene pessoal e coletiva; Calçados e roupas protetoras; Material em quantidade suficiente; Chuveiros, armários e lavanderias; Exames médicos periódicos na equipe técnica; Vacinas e testes de tuberculina.
  • 29. EUTANÁSIA Morte sem dor/sofrimento Diversas técnicas:     serem humanitárias, não causando terror ou sofrimento ao animal; não impressionar ou sensibilizar as pessoas que assistem ao ato; ter um tempo mínimo para a perda da consciência; não produzir alterações que prejudiquem a interpretação das lesões;
  • 30. MÉTODOS PARA EUTANÁSIA EM PRIMATAS NÃO-HUMANOS Para animais não convencionais: cães, gatos, primatas não-humanos de médio e grande porte; Métodos Físicos  Deslocamento Cervical*;  Decaptação*;  Exanguinação; *Espécies de macaco de pequeno porte. Métodos Químicos  Monóxido de Carbono;
  • 31. RECOMENDAÇÕES SOBRE O USO DE PRIMATAS Cinco critérios básicos devem ser seguidos quando se usam primatas em pesquisa: 1. Os primatas devem ser usados em pesquisa, apenas quando não é possível obter os mesmos resultados experimentais em outras espécies de animais; 2. A espécie de primata, selecionada para uma determinada pesquisa, deve ser considerada ideal para a elaboração da mesma; 3. Utilizar menor número possível de primatas – melhores resultados; 4. O sacrifício só ocorrerá se for parte da pesquisa; 5. Caso o sacrifício seja necessário, este deve ser feito com um encadeamento de ações, visando à conservação e ao aproveitamento máximo da carcaça, para que ela possa ainda ser aproveitada em outros estudos.
  • 32. FIM
  • 33. BIBLIOGRAFIA BOURNE, G. H. The Rhesus Monkey. New York: Academic Press, 1975. DE LUCCA, R. R. et a!. (Orgs.) Manual Para Técnicos em Biotensnw. São Paulo: Winner Graph, 1996. HARDIN, R. S. O. An order of omnivorous: nonhuman primates in the wild. ln: HARDIN, R. S. O. & TELEKJ, G. (Eds.) Omnivorous Primates: gatthering and hunting in human evolution. New York: Columbia University Press, 1981. HENDRICKX, A. G. & DUKELOW, W. R. Breeding. In: BENNETT, B. T; ABEE, C. R. & HENRJCKSON, R. (Eds.) Nonhuman Primates in Biomedical Research: biolog;y and management. San Diego: Academic Press, 1995. HLADIK, C. M. Diet and evolution of feeding strategies among forest wild. ln: HARDIN, R. S. O. & TELEKl, G. (Eds.) Omnivorous Pn'mates: gatthering and hunting in human evolution. New York: Columbia University Press, 1981. RALLS, K.; BRUGGER, K. & BALLOU, J. Inbreeding and juvenile mortality in small populations of ungulates. Science, 206:11011103,1979. ROSENBLUM, L. A. & ANDREWS, M. W. Environmental enrichment and psychological well-being af nanhuman primates. In: BENNETT, B. T; ABEE, C. R. & HENRIGKSÔN, R. (Eds.) Nonhuman Primates in Biomedical Research: biolog;y and management. San Diego: Academic Press, 1995.