1. DEPARTAMENTALIZAÇÃO:
Teve seu início na Teoria Clássica, com Henri Fayol, trabalhava a Estrutura
Organizacional como forma de aumentar a eficiência e aprimorar as relações entre
os departamentos da empresa. Uma abordagem do modelo verticalizado que segue
hierarquicamente da direção para a execução das atividades. A
departamentalização é o método de agrupar atividades e recursos nos
departamentos organizacionais, seguindo um critério de homogeneidade entre eles,
observando sua estrutura, para que esta seja mais eficiente em seu todo. Assim a
gestão fica fracionada na divisão de trabalho. EX. (divisões, seções, diretorias,
departamentos, coordenações, serviços etc.), objetivando agrupar as atividades em
uma mesma linha de ação, conforme as características de complementaridade e
similaridade de cada departamento.
É o agrupamento, de acordo com um critério específico de homogeneidade, das
atividades e correspondentes recursos (humanos, financeiros, materiais e
equipamentos) em unidades organizacionais, com o objetivo de facilitar a
coordenação de pessoas e usar os recursos disponíveis de forma mais eficiente e
eficaz.
Na departamentalização é que as divisões da empresa, seus órgãos compõem a
estrutura base como departamento de compras, vendas e demais repartições,
porém há critérios e considerações para criar esses departamentos, há uma linha a
ser seguida para evitar confusões na estrutura e assim ser visualizada e respeitada
de maneira simples e exposta na sua estrutura formal. É preciso decidir
centralização e a descentralização das áreas de base e constituir a amplitude de
supervisão.
Não há departamentalização ideal, todos os tipos apresentam vantagens e
desvantagens. É necessário no processo de departamentalização que é na verdade
o processo de agrupar as atividades em divisões organizacionais, buscar maneiras
onde a eficiência e a eficácia sejam otimizadas.
Outro fator a considerar é o Humano não podendo esquecê-lo, será fundamental
para o sucesso da organização.
A partir da modernização, a departamentalização visa um aproveitamento dos
recursos disponíveis de forma eficiente, a fim de controlar e coordenar as
responsabilidades e os conflitos de interesses existentes nas organizações, a partir
da delegação de poder e a integração do ambiente externo com a organização
vigente. O processo de departamentalização pode ser implementado de várias
2. maneiras, por funções, clientes, processos, serviços, produtos, projetos, em fim,
quanto as necessidades da empresa.
Assim o desempenho funcional, deverá ocorrer por meio de procedimentos
adequados como:
Agregação: Colocar profissionais especializados em um mesmo departamento,
para possibilitar a troca de experiências, isto amplia o conhecimento de todos e
trará melhor resultado em produtividade e qualidade. Da mesma forma utilizar
este método com os equipamentos especiais para cada atividade.
Controle: As atividades devem ser unificadas de forma que possam ser
supervisionadas, possibilitando exercer um controle eficaz e eficiente,
favorecendo a realização dos ajustes necessários antes do produto ser
considerado acabado e chegar aos clientes.
Coordenação: Obter uma integração das ações, caso seja necessário agruparas
as atividades correlatas e de objetivos comuns em um mesmo departamento
organizacional.
Enquadramento: As atividades devem ser integradas em unidades, de acordo
com suas características, em consonância com cada grupo estrutural básico, o
que evitará possíveis conflitos internos.
Processos: Destacar para um primeiro plano as atividades relevantes que estão
em um mesmo processo, buscando agrupá-las dentro de unidades cujos
objetivos sejam comuns e que atendam a clientes específicos.
A estrutura organizacional caracteriza-se por uma cadeia de comando, por uma linha
de autoridade que interliga as posições da organização e especifica quem se
subordina a quem. Vejamos. Cadeia de comando departamentalizado.
3. A estrutura organizacional é representada graficamente no organograma.
Obs: O organograma é a representação gráfica de determinados aspectos da
estrutura organizacional. Estabelece a estrutura formal de empresa (departamentos)
num determinado momento.
TIPOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Quantidade – Neste modelo são agrupados um número adequado de pessoas não
individualizadas que, entretanto, tem obrigação de executar tarefas sob as ordens de
um superior. “Departamento Comercial”.
4. Funcional “funções”– São agrupadas de acordo com as funções da empresa. É o
mais utilizado pelas empresas, por ser muito racional. A vantagem é que apresenta
especialização nas áreas técnicas, além de melhorar os recursos nessas áreas. A
desvantagem é que pode ocorrer um descumprimento de prazos e orçamentos, este
tipo de departamentalização não tem condições para uma perfeita homogeneidade
das demais atividades da empresa. Porém conforme aumenta a complexidade da
organização, pode afetar a visão de conjunto na organização, isto podendo gerar
uma comunicação deficiente e uma insegurança quando este aumento é notável na
organização.
Territorial (ou localização geográfica). Este tipo é utilizado por empresas
territorialmente distribuídas. É o tipo que os bancos utilizam geralmente. As
atividades são agrupadas e colocadas sob a ordem de um administrar. Quando a
empresa tem uma unidade em regiões diferentes, esta poderá ter um gestor que
responda pelo mesmo no nível hierárquico geral da matriz da empresa, isto permite
usar os diferenciais das diferentes regiões como vantagens competitivas em relação
aos concorrentes, geralmente o gestor regional conhece a área com maior
peculiaridade permitindo um tempo que ação mais rápida para eventuais problemas.
Este tipo de departamentalização pode dificultar a coordenação de pessoal devido
às diferentes áreas de atuação e portanto interferindo em uma comunicação entre os
gestores mais rápida.
5. Produtos (ou serviços) - Neste as atividades são agrupadas feitas de acordo com
as atividades essenciais a cada um dos produtos ou serviços da empresa. É
utilizada por empresas que tem produtos diferentes e representa um volume
representável. ocorre geralmente na indústria de bens de consumo, gera uma
facilidade para a criação de novos produtos, facilita a coordenação dos resultados
individuais dos produtos e serviços da empresa. Dificulta a coordenação geral dos
resultados, além de gerar uma disparidade de poder entre funcionários de mesma
hierarquia. A vantagem é o acompanhamento dos resultados sobre o produto, a
desvantagens, é que pode ocorrer duplicidade de tarefas aumentando os custos e
benefícios.
6. Clientes: Aqui as atividades são agrupadas com base as necessidades diversas e
exclusivas dos clientes da empresa. Trabalha-se em vários seguimentos como
Agronegócios, Turismo, Telecomunicação entre outros. Consiste em separá-los por
grupos semelhantes, e mantendo o foco ideal para cada tipo de cliente. É vantajoso
no que tange ao reconhecimento e atendimento aos grupos, podendo haver uma
vantagem mercadológica frente a estes. Pode-se ter um problema quanto a
coordenação geral, os diferentes gestores exigirão diferentes recompensas, de
acordo com os respectivos grupos. A vantagem é que nesse tipo dá condições para
conhecer e dar melhor tratamento ao cliente. A desvantagem é a troca de recursos,
há várias vezes o atendimento ao cliente é sazonal, periódico.
Processos - Neste modelo são agrupadas conforme as etapas de um processo. É
considerado de maneira pelo qual são executados os serviços ou processos para
conseguir atingir a meta ou objetivo especifico. É usado em operações industriais. A
divisão das atividades de cada processo produtivo, requer uma especialização maior
dos recursos alocados e na comunicação das informações, sempre vai exigir uma
flexibilidade em alguns ajustes necessários nos processos. A vantagem é que pode
observar a maior especialização e rapidez técnica. A desvantagem é que a visão
que temos da mão de obra é limitada porque é especializada.
7. Projetos – Neste modelo as atividades e as pessoas recebem atribuições
temporárias. O gerente de projeto é responsável pela realização de todo o projeto ou
de uma parte do mesmo. Terminada a tarefa, o pessoal é designado para outros
departamentos ou outros projetos. O gestor deverá ter grande conhecimento sobre o
projeto que esta sob sua responsabilidade, isto permitirá melhor cumprimento das
metas e prazos, bem como a adaptação do gestor aos seus projetos. Como pontos
negativos têm-se o emprego errado de recursos, ou apenas ociosos, e a tomada de
decisão partindo apenas de um ponto de vista “gestores individuais”.
Mista – As grandes empresas utilizam esse tipo, este apresenta várias técnicas e é
muito usado, adapta-se a realidade organizacional.