O documento discute iniciativas e atitudes para o autocuidado da saúde. As principais ideias são: (1) As doenças crônicas não transmissíveis como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer são as principais causas de morte no Brasil; (2) Fatores de risco como tabagismo, má alimentação, sedentarismo e consumo de álcool contribuem para essas doenças; (3) Mudanças de estilo de vida como parar de fumar, comer melhor e fazer exercícios podem ajudar
4. QUAIS SÃO AS ENFERMIDADES MAIS
COMUNS NO BRASIL?
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
são a principal causa de óbitos no mundo.
Responsáveis por 72% das causas de morte no
Brasil.
DCNT: doenças do aparelho circulatório,
diabetes, câncer, doenças crônicas do aparelho
respiratório
7. BRASIL
TENDÊNCIAS ENTRE 1980 E
2006
Em homens:
Aumento: Câncer de pulmão, próstata e colorretal;
Estabilização: Ca esôfago
Redução: Câncer de estomago
Em mulheres:
Aumento:
Câncer mama, pulmão, colorretal
Redução: Câncer de estômago e colo uterino (O Brasil tem uma
das taxas mais elevadas no mundo de ca colo uterino)
10. RELAÇÕES PROVÁVEIS E DE CERTEZA ENTRE
FATORES NUTRICIONAIS E RISCO DE CÂNCER –
IARC (2007)
AUMENTO DO RISCO DE CÂNCER:
11. RELAÇÕES PROVÁVEIS E DE CERTEZA ENTRE
FATORES NUTRICIONAIS E RISCO DE CÂNCER –
IARC (2007)
REDUÇÃO DO RISCO DE CÂNCER:
12. TIPOS DE PREVENÇÃO EM
CÂNCER:
Prevenção primária: evitar os fatores de risco ( a
verdadeira prevenção)
Prevenção secundária: rastreamento e detecção
precoce
Prevenção terciária: evitar os efeitos
indesejadod e a mortalidade pelo câncer
13. PREVENÇÃO PRIMÁRIA EM CÂNCER
Prevenção genética (não é uma realidade)
Farmacoprevenção: medicamentos, vacinas (HVB,
HPV, VEB?) e substâncias de venda livre (vitaminas,
oligoelementos e outros)
Identificar e evitar os fatores de risco (nível individual
e coletivo – legislação)
15. MODIFICAÇÃO DO
COMPORTAMENTO
Consumo de álcool
Utilização de drogas
legais ou ilegais
Alimentação
Exercício físico
Exposição solar
Vida reprodutiva e
sexual
Utilização de
medicamentos
17. FATORES DE RISCO
As 4 doenças crônicas não transmissíveis mais comuns
têm alguns fatores de risco em comum:
Inatividade
física
Tabagismo
Alimentação
não saudável
Álcool
Mortes atribuíveis - fatores de risco são:
pressão
arterial elevada (13% das mortes no mundo),
tabagismo (9%),
altos níveis de glicose sanguínea (6%),
inatividade física (6%)
sobrepeso e obesidade (5%) (WHO, 2009a).
19. TABAGISMO
Prevalência em declínio no Brasil:
34%
em 1989;
22,4% em 2003;
17,2% em 2009
(21,6% homens e
13,1% mulheres)
OBS: 13,1% dos estudantes entre
13 a 15 anos relataram ter
fumado nos últimos 30 dias que
antecederam a entrevista.
20. ATIVIDADE FÍSICA
INSUFICIENTE
Em 2010, 14,9% dos
brasileiros faziam pelo
menos 30 minutos de
atividade física, pelo
menos 5X por semana.
28,2% >3h de TV/dia
Homens, jovens e
pessoas de maior
escolaridade eram mais
ativos.
22. USO NOCIVO DO
ÁLCOOL
(>4 DOSES: MULLHERES;>5DOSES:HOMENS)
•18%
adultos brasileiros
(2010)
•Associado
ás mortes por
causas violentas e
acidentes de transito.
•A
mortalidade ajustada
por transtornos pelo uso
de álcool ↑ 21% entre
1996-2007 (pp em
homens, jovens e de
maior escolaridade).
23. PRESSÃO
ARTERIAL ALTA
•25,5%
das mulheres e
20,7% dos homens >18
anos (2010)
•Metade
dos homens e
mais de metade das
mulheres >55
anos(2010)
•Prevalência
maior
entre pessoas com
menor escolaridade
(6,5% em mulheres e
4,6% em homens)
25. EXCESSO DE
PESO
Prevalência do SOBREPESO:
Homens:
50,1% em 2008
Em mulheres:
•
•
48% em 2008
Prevalência da OBESIDADE:
Homens:
12,4% (2010)
Mulheres:
•
•
16,9% (2008)
Crianças de 5 a 9 anos de idade:
33,5% excesso de peso e
14,3% obesidade
26.
27. QUAIS SÃO AS ENFERMIDADES MAIS
COMUNS NOS TRABALHADORES DA ÁREA DA
GASTRONOMIA?
28. O QUE VOCÊ FAZ DIARIAMENTE
PARA MANTER-SE SAUDÁVEL?
30. Metas nacionais propostas:
↓mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em 2% ao ano;
↓ obesidade em crianças e adolescentes;
deter o crescimento da obesidade em adultos;
↓ consumo nocivo de álcool;
↑ atividade física no lazer;
↑ consumo de frutas e hortaliças;
↓ consumo médio de sal;
↓ tabagismo;
↑ cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos;
↑cobertura de exame preventivo de câncer de colo uterino em
mulheres de 25 a 64 anos;
tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de
câncer
32. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
NA PREVENÇÃO DO CÂNCER
NARC – INCA – DGE, 2009
Bebidas alcoólicas
Sobrepeso
Evitar qualquer tipo de
bebida alcoolica
Não incentivar consumo
regular de alcool a
abstinentes
Limitar ao máximo o
consumo de bebida alcoolica
em quantidade e em
frequencia
Pacientes com dificuldades
para seguir estas
recomendações devem ser
acompanhados
Crianças e gestantes não
devem consumir bebidas
alcoolicas.
Manter o peso normal (IMC: 18,5
-25kg/m2)
Praticar ao menos 5x/semana, ao
menos 30 minutos de atividade física
de intensidade comparável à
caminhada rápida ou 3x/semana 20
inutos de atividade de intesnidade
comparável ao jogging
↓ atividades sedentárias (TV, PC etc)
Consumir poucos alimentos muito
calóricos
Preferir alimentos menos calóricos
(como frutas e legumes)
Acompanhamento regular do peso
(1x/mes)
No excesso de peso:acompanhamento e
tratamento.
33. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA
PREVENÇÃO DO CÂNCER
NARC – INCA – DGE, 2009
Carnes vermelhas
Consumir < 500g/ sem
Alternar seu consumo com
peixes, carnes brancas,
ovos e leguminosas
Limitar o consumo de
embutidos muito
gordurosos e salgados
Em caso de consumo de
embutidos, reduzir ao
máximo a frequencia e as
porções
Sal e alimentos salgados
Limitar o consumo de
sal
↓ consumo de
alimentos
transformados
salgados (frios, etc)
↓ adição de sal
durante cozimento e
no prato
34. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA
PREVENÇÃO DO CÂNCER
NARC – INCA – DGE, 2009
Beta caroteno
Não consumir
complementos
alimentares contendo
ßcaroteno
Exceto nas deficiencias,
está recomendada a
suplementação com
acompanhamento
médico
Alimentação balanceada
x complementos
alimentares
Atividade física
Limitar as atividades
sedentárias (TV, PC, etc)
Adulto: pelo menos 5d/sem
praticar pelo menos 30min
de atividade física de
intensidade moderada
(caminhada rápida) ou
3x/sem 20 min de
atividade intensa (corrida)
Criança e adolescente: min
60min/d de atividade
física moderada a intensa
(jogos, atividades
cotidianas ou esporte)
35. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA
PREVENÇÃO DO CÂNCER
NARC – INCA – DGE, 2009
Frutas e legumes
Consumir pelo menos 5
frutas e legumes
variados/dia = 400g/dia
Consumir também outros
alimentos contendo outras
fontes de fibras (ex. Leg
secos)
Alimentação equilibrada
para satisfazer as
necessidades nutricionais
sem recorrer a
complementos nutricionais
Aleitamento materno
Aleitamento materno
exclusiva até 6 meses
36. 8 FATORES NUTRICIONAIS PODEM INFLUIR NOS
CÂNCERES:
Aumento do risco
Àlcool: para câncer de boca,
faringe, laringe, esôfago, cólon
e provavelmente do fígado
Sobrepeso /obesidade: câncer de
esôfago, endométrio, rim, cólon,
pâncreas e seio (após a
menopausa)
Carnes e embutidos: Câncer
cólon-retal,
Sal e alimentos salgados:
Câncer de estômago
Complementos alimentares a
base de β-caroteno : Câncer de
pulmão entre fumantes
Redução do risco
Atividade física: Câncer
do cólon:
Consumo de frutas e
legumes: provável
redução de risco para
câncer de boca, faringe,
laringe, esôfago,
estômago e pulmão
Aleitamento: redução do
risco de câncer de mama
37. A PREVENÇÃO NUTRICIONAL DOS
CÂNCERES
1/3 dos cânceres mais comuns poderiam ser
evitados com a ‘prevenção nutricional’ (incluindo
o álcool) nos países industrializados e ¼ nos
países em desenvolvimento.
Uma experiência finlandesa mostra a viabilidade
e eficácia dos programas de prevenção nutricional
dos cânceres em escala populacional.
42. PROGRAMAS PREVENTIVOS AMIL
Unidade de correção postural (UCP)
Ginástica holística aplicada por fisioterapeutas no tratamento da
dor relacionada a doenças da coluna vertebral
Programa peso saudável (PPS)
Alvo: obesidade grave com indicação de tratamento cirúrgico.
Programa de reabilitação cardiovascular. pulmonar,
geriátrica e metabólica
Intervenção multiprofissional com exercícios físicos para
paciente com DCV, pulmonares e metabólicas + ações
educacionais.