3. PNA:
Programa de Necessidades
Ambientais
O tema a ser abordado está vinculado
diretamente a determinado conjunto de
necessidades ambientais.
O programa arquitetônico de um prédio
resume-se em uma listagem comentada
de ambientes.
4. PNA:
Programa de Necessidades
Ambientais
O PNA abarca um leque maior de questões
que o programa arquitetônico, pois engloba
a espacialização, as técnicas construtivas
etc.
5. PNA:
Programa de Necessidades
Ambientais
Devem-se distinguir cinco maiores
partes no PNA, a saber:
Dimensionamentos
Características dos usuários
Equipamentos & mobiliário
Relacionamentos de
proximidade/afastamento
Características ambientais
6. PNA:
Programa de Necessidades
Ambientais
Esta parte tem como base uma matriz de
ambientes com seus quantitativos de
áreas (...). O arquiteto deverá analisar
várias possibilidades de configurações
espaciais de cada categoria de
ambiente, anotando seus impactos no
uso, bem como nas áreas. Os primeiros
croquis, esquemas
parciais, comparecem nessa fase.
7. PNA:
Programa de Necessidades
Ambientais
CARACTERÍSTICAS DOS USUÁRIOS:
Caracterização por ambiente:
número e frequência de funcionários e de
público,
horários de atendimento/uso,
hierarquia funcional,
representatividade,
acessibilidade
8. PNA:
Programa de Necessidades
Ambientais
Esta parte envolve a caracterização do
mobiliário de cada ambiente (...). O
mobiliário e equipamentos condicionam,
em certa medida, as definições formais
dos ambientes.
Elaborar croquis/esquemas parciais
revelando a natureza de cada ambiente.
9. PNA:
Programa de Necessidades
Ambientais
RELACIONAMENTOS DE
PROXIMIDADE/AFASTAMENTO
Aqui são estudados os vínculos
desejáveis entre determinados espaços
ou grupo de espaços, bem como
distanciamentos que devem ser
respeitados. Aparecem os primeiros
organogramas/fluxogramas.
10. PNA:
Programa de Necessidades
Ambientais
CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS
Os espaços arrolados no PNA devem ser
qualificados quanto às suas
necessidades de ventilação, de
condicionamento de ar, de exaustão, de
tratamento acústico, de isolamento, de grau
de iluminação natural/artificial etc.
12. Estudo de Viabilidade
O estudo de viabilidade avalia as
probabilidades de que a edificação seja
realmente implantada no sítio face à área
geral bruta de espaços internos/ área geral
bruta de espaços externos versus às
dimensões do terreno, à topografia, à
legislação, bem como diante do custo
estimado e recursos disponíveis.
14. O Lugar
Recomenda-se ao arquiteto visitar o
local, o que não impede que arquitetura de
não-lugares possa ser implantada no lugar.
O sítio em que será implantada a obra, ou
a área de intervenção, deverá ser
estudado segundo seus planos de
análise.
15. O Lugar
1 - CARACTERÍSTICAS TOPOGRÁFICAS
A forma, as dimensões, a altimetria do sítio
e a estrutura geológica do solo são todas
elas elementos básicos do projeto.
Esses aspectos, muitas vezes, sugerem
soluções.
16. O Lugar
2 - ORIENTAÇÃO
A trajetória solar, a orientação dos ventos
dominantes, a direção das chuvas
dominantes, as eventuais fontes de
poluição sonora ou visual etc. são todas
elas condicionantes externos sobre os
quais é desnecessário enfatizar a
importância.
17. O Lugar
3 - URBANISMO
As características espaciais do meio em
que será inserida a intervenção
arquitetônica/urbanística é de fundamental
importância e devem ser cuidadosamente
anotadas.
18. O Lugar
Na malha urbana, deverão ser avaliadas as
ruas tangenciais, a direção e intensidade
do tráfego, as vias de acesso; localização
das redes de infraestrutura urbana;
marcos
notáveis, monumentos, tendências de
futuro desenvolvimento urbano;
equipamentos tais como paradas de
ônibus, praças, jardins, iluminação
19. O Lugar
4 - PAISAGISMO
Anotações específicas devem ser feitas
tendo em vista as características
paisagísticas da área, tais como as áreas
degradadas, a cobertura vegetal, os
cursos d’água, as características do
entorno visual e outras.
20. O Lugar
5 - LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA,
ZONEAMENTO
A legislação urbana poderá limitar a
volumetria da edificação e impor
afastamentos que, por sua vez,
determinam certas tipologias. Assim,
estamos diante de definições fundamentais
do projeto.
21. O Lugar
6 - CARACTERÍSTICAS HISTÓRICO-
CULTURAIS
Este é um aspecto mais sutil de ser
abordado. Por vezes, o próprio sítio tem
valores histórico-culturais explícitos a serem
considerados ou resgatados.
22. Estudo de caso
O estudo de projetos/obras semelhantes
constitui um forte impulso para o
entendimento do tema.
O estudo de casos guarda relação mais
com a tipologia do que com a linguagem.
23. Estudos setoriais / croquis
O objetivo aqui é o de possibilitar o
entendimento espacial do PNA, não só
em duas dimensões, mas,
possível/desejável, em 3D.
Este tópico refere-se ao estudo da(s)
forma(s) adequada(s) e de suas
dimensões, possíveis ou consagradas a
cada uma das funções.
24. Estudos setoriais / croquis
Trata-se aqui de “zonear” o sítio ou o lote
a ser ocupado, valendo-se dos elementos
já elaborados no PNA (...).
Quer dizer, distribuir o programa no
terreno de maneira que se possa obter a
melhor disposição das partes, ao mesmo
tempo em que se evitam situações
indesejáveis.