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Plano de Belo Horizonte
Nova Capital
Localização
Plano Belo Horizonte
Localização
Plano Belo Horizonte
“Ótimas condições de salubridade, abastecimento abundante de água
potável, facilidades oferecidas pelo local para edificação e construção em
geral, como pedreiras, jazidas e matas, e ainda uma análise da
topografia em relação a livre circulação e a ligação do plano geral da
viação estadual e federal, de modo a facilitar a ação política e
administrativa dos poderes políticos e a movimentação comercial e
industrial do estado.”
MINAS GERAIS. Comissão de Estudo das
Localidades indicadas para a nova Capital.
Relatório apresentado a Afonso
Pena, presidente do Estado, pelo engenheiro
Aarão Reis. Janeiro a Maio de 1893. Rio de
Janeiro: Imprensa Nacional, 1893. 76 p. Acervo
APM. Relatório.
Plano Belo Horizonte
Contexto Histórico
Séc. XVII
Final do Séc. XIX e início do XX
• Capitania de Minas Gerais;
• Economia do Ouro;
• Diversos conflitos entre as oligarquias rurais para controle político e
econômico;
• Inserção da República: mudanças físicas para mudanças ideológicas;
• 1888 – Abolição da Escravidão;
• 1889 – Proclamação da República;
• Força econômica: agrícola além da mineração;
Plano Belo Horizonte
Intenções
• Ideal de ser uma metrópole não só de Minas Gerais, mas da
República;
• Projeto sido pensado de forma a escrevê-la no mundo moderno;
• Espaço para a constituição de uma nova sociabilidade;
• Intuito de unificação do território mineiro por conta do mercado de
exportação que se desenvolvia: café e mineração;
• Ruptura com o passado e início de um tempo de modernização e
desenvolvimento;
“(...) a cidade aparece como signo de um novo tempo; centro de
desenvolvimento intelectual e de novas formas de riqueza e trabalho;
foco irradiador da civilização e progresso; um lugar
moderno, higiênico e elegante, capaz de consolidar um poder
vigoroso e assegurar a unidade política do estado.”
JULIÃO, Letícia. Itinerários da cidade
moderna (1891-1920).p.50.
“Art. 1 – O presidente do estado mandará, com urgência, por uma ou
mais comissões de sua livre nomeação, proceder a estudos nos
seguintes lugares dentre eles ser escolhido um para o qual seja
mudada a capital do estado: Belo
Horizonte, Paraúna, Barbacena, Várzea do Marçal e Juiz de Fora.”
MINAS GERAIS. Lei n.1, de 28 de
outubro de 1891. In: Imprensa
Oficial, 1927, p.43.
Escolha de Belo Horizonte
• Vigoraram fatores:
▫ Econômicos
▫ Políticos
▫ Higiene
▫ Salubridade
▫ Posição geográfica (região
central do estado)
▫ Clima
• 17/12/1893 – Designado
como local para a construção
da nova cidade-capital;
• Inicialmente inaugurada com
o nome Cidade de Minas, e
mudado em 1901 para Belo
Horizonte novamente.
Vantagens Locais
• Situa-se no centro geográfico do estado e queria se tornar a sede;
• Apenas a 100km de Ouro Preto, facilitando a supervisão dos
trabalhos e a operação de mudança;
• Acessível por todos os lados;
• Cursos de água numerosos para fornecimento;
• Altitude de 800m e excelentes condições climáticas para um país
tropical;
Evolução de Belo Horizonte
• Região ainda era pouco habitada - Curral Del Rey.
• 1891 – adoção do Regime Federativo pela Constituição.
• Segunda unidade do país: população, economia e política.
• Ouro Preto foi a principal mina de ouro do Brasil – não atendia
mais as necessidades da expansão real. Motivo: Zona montanhosa.
• Transferência de responsabilidade – Ouro Preto > Belo Horizonte.
• 1893 – Presidente Afonso Pena: Lei de transferência da capital em 4
anos.
Equipe
Comissões Poder Executivo
• Comissão de Estudos;
• Comissão Construtora;
• Integrada por:
▫ Aarão Reis e Francisco
Bicalho;
▫ 3 engenheiros;
▫ 1 arquiteto;
▫ 1 médico higienista;
▫ Outros auxiliares técnicos;
• Afonso Pena e seu sucessor
Bias Fortes – detentores
AfonsoPena
Plano Belo Horizonte
Sobre Aarão Reis
•Engenheiro, urbanista, administrado
r e filósofo;
•Republicano e positivista;
•Ardoroso fã do plano da cidade de
Washington, Paris de
Haussmann, Ringstrasse de Viena, La
Plata.
•Pai de Belo Horizonte – apesar de
mudanças no projeto inicial.
•1893 – Chefe da Comissão, Aarão
Reis.
•1895 – Apresentou o plano ao
presidente de Minas Gerais, Afonso
Pena.
•1897 – Cerimônia Oficial – Conclusão
do Projeto
Sobre o Plano
• Intervenção Estatal
• Área Urbana: 8.815.382m²;
• Quarteirões de 120mx120m;
• Ruas largas que se cruzam em
ângulos retos (20m de largura);
• Avenidas que cortam as ruas em
ângulos de 45º (35m de
largura);
• As ruas eram largas para a
conveniente arborização e livre
circulação de veículos;
• Inauguração: 12 de dezembro de
1897;
• Princípio do tabuleiro de
xadrez;
• Multiplicação dos eixos de
direção, que reduz as distâncias e
evita deslocamentos em linha
quebrada;
BeloHorizonte
BeloHorizonte
Paris
Viena
LaPlata
Washington
Urbanismo Progressista
• Richard Sennet – Carne e
Pedra: a livre circulação
sanguínea – planejamento de
cidades sanitaristas como
artérias e veias;
• Movida pela ordem
republicana, positivista e
científica;
• Estilo funcional e progressista
de urbanismo: espaços
ordenados pelas funções e
necessidades sociais.
• Traçado modernizador
inspirado nas experiências
urbanísticas européias e norte-
americanas – Cidade
Planejada
“Traçar com régua e o compasso uma ordem social
harmônica, unitária, onde não haveria lugar para a chamada
desordem urbana.” Aarão Reis
JULIÃO, Letícia. Itinerários da cidade
moderna (1891-1920).p.56.
Arquitetura da Visibilidade
• Cidades
planejadas, amplas, abertas, li
vres para a passagem colocam
fim à multidão compacta e
valorizam a individualidade.
• Richard Sennet – Declínio do
homem público. – o espaço
público de passagem e não
permanência.
• Espaço que produz isolamento
e ao mesmo tempo, controle
social.
• Cidades Planejadas =
funcionam como isolante do
espaço, valorizando o corpo
em movimento e evita-se
tumultos.
• Michael Foucault – Vigiar e
Punir: o nascimento da prisão.
– indivíduo dócil – corpo-
segmento de um conjunto.
Estratificação do Espaço
• Característica de cidade
moderna: paradigma de ser
um local de segmentação.
• Divida em 3 zonas para
controle da cidade.
▫ Fixava limites
▫ Classificava
▫ Hierarquizava os territórios
• Zona Urbana, Zona Suburbana
e Zona Rural
“A zona urbana que constituía o espaço moderno e ordenado
reservado para as elites mineiras. Possuía avenidas
largas, retas, geométricas, infra-estrutura sanitária e técnica, área
que deveria ser espelho das cidades mais modernas do mundo; a
zona suburbana, fora dos limites da Avenida do Contorno que
funcionava como uma fronteira que separava a vida urbana da
suburbana, onde as moradias eram sofríveis e os serviços
precários; e, por fim, a zona rural, um cinturão verde, onde se
localizariam os núcleos coloniais que abasteceriam a Capital de
frutas, legumes, verduras e matéria prima para a sua construção.”
OLIVEIRA, Éder Aguiar Mendes de. A
imigração italiana e a organização operária
em Belo Horizonte nas primeiras décadas
do século XX. 2004. 93f. Monografia.
Zona Urbana
• Apenas uma avenida que corta a Zona Urbana de Norte a Sul – Destinada a
ligação dos bairros opostos (Avenida Afonso Pena);
• Estética: Parques e Praças;
• A única projetada com esmero;
• A rede hidrográfica foi um importante fator na escolha do sítio, porém foi
ignorada;
• Traçado homogêneo, ortogonal, ignorando a hidrografia (ribeirão Arrudas) –
canalizado;
• Aarão preferiu sobrepor sua malha do que render-se aos caprichos da natureza.
• Na várzea do ribeirão Arrudas – serviços e comércio por estar próximo a
estação de trem.
AvenidaAfonsoPenaentrePraçaMiltonCampose
PraçadaBandeira
Avenida Afonso Pena 1930 Avenida Amazonas 1947
Zona Suburbana
• Quarteirões irregulares, lotes de áreas diversas, ruas traçadas em
conformidade com a topografia
• Ruas com 14m de largura
• Recebeu tratamento bem simplificado
• Destacada da região agrícola apenas pelo espaçamento do tecido urbano
• Hidrografia determinante para a urbanização
• Estação de tratamento de esgoto, Lavanderia Municipal, Incinerador de
lixo, Oficinas ferroviárias, Cemitério e Matadouro.
Avenida do Contorno
• “Cidade fortificada sem muros”
• Regularia a entrada e saída dos habitantes –
obstáculo simbólico da circulação de bens e
relações sociais
• Evita o rompimento entre a zona central e o
subúrbio
• A divisão facilita a conveniente distribuição dos
impostos locais – interno mais caro
Plano Belo Horizonte
Zoneamento
• Áreas delimitadas e imediatamente
identificadas, diferentes das três zonas principais;
• A rigidez do plano, com as funções específicas para a
área interna do perímetro expulsou para outras zonas as
camadas populares;
• Crescimento urbano da PERIFERIA para o CENTRO;
• Ocupação da Zona Urbana = atende primeiramente a
funcionários e proprietários de funções estaduais;
Zoneamento da Área Urbana
• Bairro dos Funcionários = concentrou-se a área do
funcionalismo público.
• Casas excelentes, ruas simétricas, ótimas instalações
sanitárias.
• Área central: destinada a construção de prédios
públicos, Parque Municipal e Zona Comercial (atual
Santos Dumont).
• Proibida a construção de estábulos, chiqueiros e
casas de capim.
Zoneamento da Área Suburbana
• Semelhante ao subúrbio de Paris (Haussmann)
– restringe-se apenas a maquiagem, atrás das
fachadas determinadas pelas normas de
construção civil, estavam as casas/cortiços sem
ventilação, como chiqueiros.
• Maior parte da população – Operários –
moravam em chamados “Cafuas”
• Não havia quase nenhuma restrição.
“Não sendo fácil aos pobres operários, dignos de todas as
atenções do poder público, a construção, na zona
suburbana, de casas das dos tipos adaptados pela
Prefeitura, para construções congêneres, vime obrigado a
ceder-lhes gratuitamente, lotes em ponto afastado, na vasta
explanada que vai ao Calafate para onde provisoriamente
estão sendo transferidos.”
MONTEIRO, Bernardo Pinto. Relatório
apresentado pelo Prefeito ao Conselho
Deliberativo da Capital. Belo
Horizonte, 1899-1902. Imprensa Oficial.
Áreas Ambientais
• Parque – Pulmão urbano, tão importante quanto
o coração. Considerado local de experiência
social da cidade.
• Construções para enfeitar o “belo jardim” –
Destinados a eventos sociais e esportivos.
• Ribeirão Arrudas e Serra do Curral
Plano Belo Horizonte
Alterações do projeto inicial
• Parque foi reduzido e disposto segunda uma
orientação diferente, ocupando uma superfície
quase o triplo da atual;
• Jardins públicos não foram executados, bem como a
maioria das praças;
• Todas as praças previstas por Aarão Reis
destinavam-se a abrigar os edifícios públicos. Foram
agrupados em torno do palácio presidencial;
Plano Belo Horizonte
Curral Del Rey
• Apoiado na fotografia e nos
cartões postais para construir a
memória do que foi destruído.
• A invenção da memória e a
constituição de arquivos de
imagens sobre o Curral Del
Rey, lugarejo que foi
sumariamente destruído para dar
lugar a capital, foram
preocupações de Aarão Reis.
Plano Belo Horizonte
Cronologia da Evolução Pós-Plano
• 1922 – estagnação devido à crise financeira;
• 1930 – consolidação de capital – problemas de ocupação – carência de
serviços públicos;
• 1940 – verticalização da área central – esboço de planos diretores para
reorganizar a expansão da cidade;
• 1950 – Plano Diretor para Belo Horizonte – 700.000 habitantes;
• 1960 – Ares de metrópole – conurbação da cidade – quase esgotam espaços vazios;
• 1980 – valorização da memória da cidade – tombamentos – Metrô de Superfície;
• 1990 – valorização dos espaços urbanos;
Críticas Projetuais
• Geometria despreza o relevo;
• Ruas e avenidas abordam os morros no sentido do declive mais forte, o
que leva a sofridas inclinações, que ficaram ainda mais perigosas com a
circulação de automóveis – San Francisco;
• Traçado apresenta ângulos agudos que atrapalham na visibilidade –
Barcelona;
• Terrenos triangulares implicam em complicados problemas na
ocupação dos lotes, só com a arquitetura em concreto armado permitiu
a edificação de torres perfeitamente adaptadas à forma dos lotes, até
então difíceis de utilizar;
Crescimento Acelerado
• O crescimento se deu na Zona Suburbana, onde as carências eram maiores;
• A Zona Urbana foi desenhada para ser a alma da cidade, essa alma com
certeza reencarnou na imprevisibilidade da gigantesca Zona Suburbana
• Aarão imaginou uma cidade fechada, da área rigorosamente fixada, sem
possibilidade de extensão - não é mais a parte maldita e ignorável da
cidade;
• Hoje uma das maiores cidades brasileiras;
Locomoção
• Crescimento desordenado;
• Centro entra em colapso – arquitetura decai
• Excesso de centralidade – passagem obrigatória
• Corredor de trânsito
• Desordem, marginalidade e decadência
BeloHorizonte
Equipe
Barbara Barquilha – R.A.: 391644-8
Carolina Suzuki – R.A: 419197-8
Gabriela Malva – R.A.: 385705-0
Hanna Mizoguchi – R.A.: 417316-3
Maíra Serrano – R.A.: 261957-1
Turma: AU7A06
• Bibliografia
• BRUAND, Y .Arquitetura contemporânea no Brasil
• TEIXEIRA, C M.Em obras: história do vazio em Belo
Horizonte Under construction: history of the void in Belo
Horizonte
• PASSOS, Daniela Oliveira Ramos dos. A formação
urbana e social da cidade de Belo Horizonte:
hierarquização e estratificação do espaço na nova
Capital Mineira. Universidade Federal de Ouro Preto –
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• VILLAÇA, Flávio. Uma contribuição para a história do
planejamento urbano no Brasil.

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Plano de Belo Horizonte

  • 1. Plano de Belo Horizonte Nova Capital
  • 4. “Ótimas condições de salubridade, abastecimento abundante de água potável, facilidades oferecidas pelo local para edificação e construção em geral, como pedreiras, jazidas e matas, e ainda uma análise da topografia em relação a livre circulação e a ligação do plano geral da viação estadual e federal, de modo a facilitar a ação política e administrativa dos poderes políticos e a movimentação comercial e industrial do estado.” MINAS GERAIS. Comissão de Estudo das Localidades indicadas para a nova Capital. Relatório apresentado a Afonso Pena, presidente do Estado, pelo engenheiro Aarão Reis. Janeiro a Maio de 1893. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1893. 76 p. Acervo APM. Relatório.
  • 6. Contexto Histórico Séc. XVII Final do Séc. XIX e início do XX • Capitania de Minas Gerais; • Economia do Ouro; • Diversos conflitos entre as oligarquias rurais para controle político e econômico; • Inserção da República: mudanças físicas para mudanças ideológicas; • 1888 – Abolição da Escravidão; • 1889 – Proclamação da República; • Força econômica: agrícola além da mineração;
  • 7.
  • 8.
  • 10. Intenções • Ideal de ser uma metrópole não só de Minas Gerais, mas da República; • Projeto sido pensado de forma a escrevê-la no mundo moderno; • Espaço para a constituição de uma nova sociabilidade; • Intuito de unificação do território mineiro por conta do mercado de exportação que se desenvolvia: café e mineração; • Ruptura com o passado e início de um tempo de modernização e desenvolvimento;
  • 11. “(...) a cidade aparece como signo de um novo tempo; centro de desenvolvimento intelectual e de novas formas de riqueza e trabalho; foco irradiador da civilização e progresso; um lugar moderno, higiênico e elegante, capaz de consolidar um poder vigoroso e assegurar a unidade política do estado.” JULIÃO, Letícia. Itinerários da cidade moderna (1891-1920).p.50.
  • 12. “Art. 1 – O presidente do estado mandará, com urgência, por uma ou mais comissões de sua livre nomeação, proceder a estudos nos seguintes lugares dentre eles ser escolhido um para o qual seja mudada a capital do estado: Belo Horizonte, Paraúna, Barbacena, Várzea do Marçal e Juiz de Fora.” MINAS GERAIS. Lei n.1, de 28 de outubro de 1891. In: Imprensa Oficial, 1927, p.43.
  • 13. Escolha de Belo Horizonte • Vigoraram fatores: ▫ Econômicos ▫ Políticos ▫ Higiene ▫ Salubridade ▫ Posição geográfica (região central do estado) ▫ Clima • 17/12/1893 – Designado como local para a construção da nova cidade-capital; • Inicialmente inaugurada com o nome Cidade de Minas, e mudado em 1901 para Belo Horizonte novamente.
  • 14. Vantagens Locais • Situa-se no centro geográfico do estado e queria se tornar a sede; • Apenas a 100km de Ouro Preto, facilitando a supervisão dos trabalhos e a operação de mudança; • Acessível por todos os lados; • Cursos de água numerosos para fornecimento; • Altitude de 800m e excelentes condições climáticas para um país tropical;
  • 15. Evolução de Belo Horizonte • Região ainda era pouco habitada - Curral Del Rey. • 1891 – adoção do Regime Federativo pela Constituição. • Segunda unidade do país: população, economia e política. • Ouro Preto foi a principal mina de ouro do Brasil – não atendia mais as necessidades da expansão real. Motivo: Zona montanhosa. • Transferência de responsabilidade – Ouro Preto > Belo Horizonte. • 1893 – Presidente Afonso Pena: Lei de transferência da capital em 4 anos.
  • 16. Equipe Comissões Poder Executivo • Comissão de Estudos; • Comissão Construtora; • Integrada por: ▫ Aarão Reis e Francisco Bicalho; ▫ 3 engenheiros; ▫ 1 arquiteto; ▫ 1 médico higienista; ▫ Outros auxiliares técnicos; • Afonso Pena e seu sucessor Bias Fortes – detentores AfonsoPena
  • 18. Sobre Aarão Reis •Engenheiro, urbanista, administrado r e filósofo; •Republicano e positivista; •Ardoroso fã do plano da cidade de Washington, Paris de Haussmann, Ringstrasse de Viena, La Plata. •Pai de Belo Horizonte – apesar de mudanças no projeto inicial. •1893 – Chefe da Comissão, Aarão Reis. •1895 – Apresentou o plano ao presidente de Minas Gerais, Afonso Pena. •1897 – Cerimônia Oficial – Conclusão do Projeto
  • 19. Sobre o Plano • Intervenção Estatal • Área Urbana: 8.815.382m²; • Quarteirões de 120mx120m; • Ruas largas que se cruzam em ângulos retos (20m de largura); • Avenidas que cortam as ruas em ângulos de 45º (35m de largura); • As ruas eram largas para a conveniente arborização e livre circulação de veículos; • Inauguração: 12 de dezembro de 1897; • Princípio do tabuleiro de xadrez; • Multiplicação dos eixos de direção, que reduz as distâncias e evita deslocamentos em linha quebrada;
  • 22. Paris
  • 23. Viena
  • 26. Urbanismo Progressista • Richard Sennet – Carne e Pedra: a livre circulação sanguínea – planejamento de cidades sanitaristas como artérias e veias; • Movida pela ordem republicana, positivista e científica; • Estilo funcional e progressista de urbanismo: espaços ordenados pelas funções e necessidades sociais. • Traçado modernizador inspirado nas experiências urbanísticas européias e norte- americanas – Cidade Planejada
  • 27. “Traçar com régua e o compasso uma ordem social harmônica, unitária, onde não haveria lugar para a chamada desordem urbana.” Aarão Reis JULIÃO, Letícia. Itinerários da cidade moderna (1891-1920).p.56.
  • 28. Arquitetura da Visibilidade • Cidades planejadas, amplas, abertas, li vres para a passagem colocam fim à multidão compacta e valorizam a individualidade. • Richard Sennet – Declínio do homem público. – o espaço público de passagem e não permanência. • Espaço que produz isolamento e ao mesmo tempo, controle social. • Cidades Planejadas = funcionam como isolante do espaço, valorizando o corpo em movimento e evita-se tumultos. • Michael Foucault – Vigiar e Punir: o nascimento da prisão. – indivíduo dócil – corpo- segmento de um conjunto.
  • 29. Estratificação do Espaço • Característica de cidade moderna: paradigma de ser um local de segmentação. • Divida em 3 zonas para controle da cidade. ▫ Fixava limites ▫ Classificava ▫ Hierarquizava os territórios • Zona Urbana, Zona Suburbana e Zona Rural
  • 30. “A zona urbana que constituía o espaço moderno e ordenado reservado para as elites mineiras. Possuía avenidas largas, retas, geométricas, infra-estrutura sanitária e técnica, área que deveria ser espelho das cidades mais modernas do mundo; a zona suburbana, fora dos limites da Avenida do Contorno que funcionava como uma fronteira que separava a vida urbana da suburbana, onde as moradias eram sofríveis e os serviços precários; e, por fim, a zona rural, um cinturão verde, onde se localizariam os núcleos coloniais que abasteceriam a Capital de frutas, legumes, verduras e matéria prima para a sua construção.” OLIVEIRA, Éder Aguiar Mendes de. A imigração italiana e a organização operária em Belo Horizonte nas primeiras décadas do século XX. 2004. 93f. Monografia.
  • 31. Zona Urbana • Apenas uma avenida que corta a Zona Urbana de Norte a Sul – Destinada a ligação dos bairros opostos (Avenida Afonso Pena); • Estética: Parques e Praças; • A única projetada com esmero; • A rede hidrográfica foi um importante fator na escolha do sítio, porém foi ignorada; • Traçado homogêneo, ortogonal, ignorando a hidrografia (ribeirão Arrudas) – canalizado; • Aarão preferiu sobrepor sua malha do que render-se aos caprichos da natureza. • Na várzea do ribeirão Arrudas – serviços e comércio por estar próximo a estação de trem.
  • 33. Avenida Afonso Pena 1930 Avenida Amazonas 1947
  • 34. Zona Suburbana • Quarteirões irregulares, lotes de áreas diversas, ruas traçadas em conformidade com a topografia • Ruas com 14m de largura • Recebeu tratamento bem simplificado • Destacada da região agrícola apenas pelo espaçamento do tecido urbano • Hidrografia determinante para a urbanização • Estação de tratamento de esgoto, Lavanderia Municipal, Incinerador de lixo, Oficinas ferroviárias, Cemitério e Matadouro.
  • 35. Avenida do Contorno • “Cidade fortificada sem muros” • Regularia a entrada e saída dos habitantes – obstáculo simbólico da circulação de bens e relações sociais • Evita o rompimento entre a zona central e o subúrbio • A divisão facilita a conveniente distribuição dos impostos locais – interno mais caro
  • 36.
  • 38. Zoneamento • Áreas delimitadas e imediatamente identificadas, diferentes das três zonas principais; • A rigidez do plano, com as funções específicas para a área interna do perímetro expulsou para outras zonas as camadas populares; • Crescimento urbano da PERIFERIA para o CENTRO; • Ocupação da Zona Urbana = atende primeiramente a funcionários e proprietários de funções estaduais;
  • 39. Zoneamento da Área Urbana • Bairro dos Funcionários = concentrou-se a área do funcionalismo público. • Casas excelentes, ruas simétricas, ótimas instalações sanitárias. • Área central: destinada a construção de prédios públicos, Parque Municipal e Zona Comercial (atual Santos Dumont). • Proibida a construção de estábulos, chiqueiros e casas de capim.
  • 40.
  • 41. Zoneamento da Área Suburbana • Semelhante ao subúrbio de Paris (Haussmann) – restringe-se apenas a maquiagem, atrás das fachadas determinadas pelas normas de construção civil, estavam as casas/cortiços sem ventilação, como chiqueiros. • Maior parte da população – Operários – moravam em chamados “Cafuas” • Não havia quase nenhuma restrição.
  • 42. “Não sendo fácil aos pobres operários, dignos de todas as atenções do poder público, a construção, na zona suburbana, de casas das dos tipos adaptados pela Prefeitura, para construções congêneres, vime obrigado a ceder-lhes gratuitamente, lotes em ponto afastado, na vasta explanada que vai ao Calafate para onde provisoriamente estão sendo transferidos.” MONTEIRO, Bernardo Pinto. Relatório apresentado pelo Prefeito ao Conselho Deliberativo da Capital. Belo Horizonte, 1899-1902. Imprensa Oficial.
  • 43. Áreas Ambientais • Parque – Pulmão urbano, tão importante quanto o coração. Considerado local de experiência social da cidade. • Construções para enfeitar o “belo jardim” – Destinados a eventos sociais e esportivos. • Ribeirão Arrudas e Serra do Curral
  • 44.
  • 46. Alterações do projeto inicial • Parque foi reduzido e disposto segunda uma orientação diferente, ocupando uma superfície quase o triplo da atual; • Jardins públicos não foram executados, bem como a maioria das praças; • Todas as praças previstas por Aarão Reis destinavam-se a abrigar os edifícios públicos. Foram agrupados em torno do palácio presidencial;
  • 48. Curral Del Rey • Apoiado na fotografia e nos cartões postais para construir a memória do que foi destruído. • A invenção da memória e a constituição de arquivos de imagens sobre o Curral Del Rey, lugarejo que foi sumariamente destruído para dar lugar a capital, foram preocupações de Aarão Reis.
  • 50. Cronologia da Evolução Pós-Plano • 1922 – estagnação devido à crise financeira; • 1930 – consolidação de capital – problemas de ocupação – carência de serviços públicos; • 1940 – verticalização da área central – esboço de planos diretores para reorganizar a expansão da cidade; • 1950 – Plano Diretor para Belo Horizonte – 700.000 habitantes; • 1960 – Ares de metrópole – conurbação da cidade – quase esgotam espaços vazios; • 1980 – valorização da memória da cidade – tombamentos – Metrô de Superfície; • 1990 – valorização dos espaços urbanos;
  • 51. Críticas Projetuais • Geometria despreza o relevo; • Ruas e avenidas abordam os morros no sentido do declive mais forte, o que leva a sofridas inclinações, que ficaram ainda mais perigosas com a circulação de automóveis – San Francisco; • Traçado apresenta ângulos agudos que atrapalham na visibilidade – Barcelona; • Terrenos triangulares implicam em complicados problemas na ocupação dos lotes, só com a arquitetura em concreto armado permitiu a edificação de torres perfeitamente adaptadas à forma dos lotes, até então difíceis de utilizar;
  • 52. Crescimento Acelerado • O crescimento se deu na Zona Suburbana, onde as carências eram maiores; • A Zona Urbana foi desenhada para ser a alma da cidade, essa alma com certeza reencarnou na imprevisibilidade da gigantesca Zona Suburbana • Aarão imaginou uma cidade fechada, da área rigorosamente fixada, sem possibilidade de extensão - não é mais a parte maldita e ignorável da cidade; • Hoje uma das maiores cidades brasileiras;
  • 53.
  • 54. Locomoção • Crescimento desordenado; • Centro entra em colapso – arquitetura decai • Excesso de centralidade – passagem obrigatória • Corredor de trânsito • Desordem, marginalidade e decadência
  • 56. Equipe Barbara Barquilha – R.A.: 391644-8 Carolina Suzuki – R.A: 419197-8 Gabriela Malva – R.A.: 385705-0 Hanna Mizoguchi – R.A.: 417316-3 Maíra Serrano – R.A.: 261957-1 Turma: AU7A06 • Bibliografia • BRUAND, Y .Arquitetura contemporânea no Brasil • TEIXEIRA, C M.Em obras: história do vazio em Belo Horizonte Under construction: history of the void in Belo Horizonte • PASSOS, Daniela Oliveira Ramos dos. A formação urbana e social da cidade de Belo Horizonte: hierarquização e estratificação do espaço na nova Capital Mineira. Universidade Federal de Ouro Preto – Artigo de Mestrado. • VILLAÇA, Flávio. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil.