SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Baixar para ler offline
ARQUITETURA E URBANISMO
ARQUITETURA REVERSA
A opção pela descrição a partir do fato
arquitetônico observado, seguida de
pesquisa exploratória(1) e análise crítica,
oportuniza o exercício da capacidade de
organização de dados e a conversão
destes em informações e permite a
ampliação de repertório.
Como desafio cada equipe deverá
identificar as principais particularidades
inerentes ao exemplar de arquitetura e
urbanismo a ela atribuída, buscando
reconhecer o que é mais relevante como
objeto de análise e traduzir os resultados
em informações sintetizadas
preferencialmente em diagramas e
também com textos, fotografias,
infográficos e desenhos.
(1) “... procedimento racional e sistemático que tem como
objetivo proporcionar respostas aos problemas que são
propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo
constituído de várias fases, desde a formulação do problema
até a apresentação e discussão dos resultados.” (Gil, 2007)
A pesquisa faz sentido em si mesma, convive com lacunas e
aparentes insucessos. É importante entender que a dedicação e
aplicação correta de métodos podem não ser suficientes para
atingir os objetivos formulados, mas ainda assim há ganhos
relevantes nesse processo de busca.
ARQUITETURA REVERSA
Arquitetura Reversa parte de uma
metodologia de estudo(2) aplicada sobre
um determinado “evento arquitetônico”,
do qual são extraídas informações
específicas e inerentes a ele que em
seguida são organizadas e analisadas
para benefício do entendimento
holístico do objeto.
A “desmontagem” permite o estudo dos
pormenores e das relações entre as
partes, a ponto de promover
descobertas que dificilmente seriam
conseguidas pela observação do todo e,
a partir do que é aprendido, buscar
replicar acertos e corrigir eventuais
equívocos ou considerá-lo simplesmente
um exercício de reflexão e crítica.
(2) - Essa metodologia pode ser comparada ao estudo pela
dissecação, onde abre-se o organismo a ser estudado,
separam-se suas partes e estuda-se sua composição
química, a lógica dos sistemas, formatos de órgãos e
diversos outros itens, com o intuito de descobrir como
aquele organismo funciona.
ARQUITETURA REVERSA
CRONOGRAMA
APOIO
As equipes deverão buscar orientações
complementares junto aos professores
vinculados ao Projeto Consultoria, que
atenderão às equipes mediante agendamento
prévio. Os outros professores do curso
poderão auxiliar a dissipar eventuais dúvidas
em seus respectivos campos de conhecimento,
desde que seja em horários extra aula e em
acordo com a disponibilidade de cada um.
A professora Patrícia Ribeiro de Abreu será a
“orientadora de referência” nessa primeira
edição do DAc do curso de Arquitetura e
Urbanismo.
Etapa Atividades do DAc Prazos
1 Lançamento do DAc no SINEF 19/09/2016
2 Cadastro de equipes no SINEF 19/09/2016 a 26/09/2016
3 Lançamento do tema do DAc 20/09/2019
4 Desenvolvimento do DAc 20/09/2016 a 31/10/2016
5 Entrega dos trabalhos no SINEF 31/10/2016
6 Avaliação dos resultados 31/10/2016 a 14/11/2016
7 Divulgação das notas 14/11/2016
A seguir a lista dos principais aspectos a
serem identificados e analisados e uma
série de exemplos de desenhos
diagramáticos similares aos que deverão
ser elaborados pelas equipes.
IDENTIFICAÇÃO
CIDADE
LEIS
CONDICIONANTES NATURAIS
IMPLANTAÇÃO
LINGUAGEM ARQUITETÔNICA
DINÂMICA DOS ESPAÇOS
CONSTRUÇÃO
APROPRIAÇÃO
Vale destacar que a cada ação descritiva
deverá haver uma ação analítica
DESCRIÇÃO + ANÁLISE
ARQUITETURA REVERSA
IENTIIAO
Nome da obra
Uso
Localização
• Cidade
• Endereço
Autor (res)
Ano do projeto
Período de execução
Relevância histórica (quando for o caso)
• Data da construção
• Função original
• Contexto urbano na época
• Influências estilísticas
• Tecnologia construtiva empregada
Levantamento fotográfico preferencialmente
elaborado pelos autores do DAc
1
3
2
IAE
Geomorfologia – como se apresenta o relevo no local
onde a (s) edificação (ções) está implantada, incluindo
sua vizinhança e em escala urbana, como essa porção
da cidade se relaciona com o todo (vale, encosta,
colina, crista, relevo mais ou menos acidentado, etc)
• Topografia
• Características locais em relação à cidade
Morfologia urbana – descrição da disposição e o
traçado das vias e quarteirões
Uso e ocupação – relativo à predominância das
modalidades de uso no imóvel estudado (atualmente
e anteriormente) e dos imóveis do entorno
• Residencial
• Comercial
• Serviço
• Institucional
• Misto
Mobilidade – caracterização dos meios de transporte
disponíveis e opções de acesso à região estudada
• Modais de transporte
• Estações e paradas
• Vias pedonais
• Passeios públicos
• Passarelas
• Cruzamentos em nível com vias ferroviárias
• Vias / transposição de rios
4
5
6
IAE
Sistema viário e fluxos – caracterização das vias locais
e do entorno segundo os seguintes aspectos
• Proporções das vias
• Quantidade de pistas carroçáveis
• Estacionamento
• Volume do tráfego
• Sentido do fluxo
• Sinalização
• Classificação viária (LUOS)
• Tipo de pavimentação / relação com drenagem
Tipologia – proporções volumétricas (especialmente
altura) e padrão construtivo
• Altimetria (em relação ao entorno)
• Padrão construtivo (alto, médio ou baixo)
Vegetação – elementos de vegetação mais relevantes
• Ocorrência
• Porte
• Estado de manutenção
• Espécies (quando for possível identificar)
Mobiliário urbano – coletivo de construções, objetos
e equipamentos presentes nas vias e espaços públicos,
superpostos ou adicionados aos elementos da
urbanização ou da edificação
• Ocorrência / listagem
• Caracterização / tipo
• Quantidade e localização
Artigos sobre o mobiliário urbano
http://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/viewFile
/50991/55064
http://www.usjt.br/biblioteca/mono_disser/mono_diss/096.p
df
7
8
x
9
LEIS
Lei de uso e ocupação do solo – legislação vigente
que regra o solo urbano
• Zoneamento
• Parâmetros urbanísticos
• ADEs (áreas de diretrizes especiais)
• Análise crítica que permita comparar a condição do
edifício e da região desde a época da construção
até hoje(3)
Código de obras – legislação vigente que regra as
características físicas e dimensionais das edificações
Legislação ambiental- legislação vigente que regra os
limites a serem respeitados em benefício de bens
naturais presentes no ambiente urbano
Normatização / ABNT – normas vigentes elaboradas e
editadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas
• Acessibilidade
• Segurança predial
• Outras
(3) Comparar as características da edificação no âmbito da
LUOS(à época da construção) com as condições atuais
inerentes à LUOS em vigor
10
11
12
ONIIONANTES NATURAIS
Orientação - relações estabelecidas pela posição da
edificação e os pontos cardeais
Insolação - níveis de incidência dos raios solares em
relação ao posicionamento do sítio analisado no
planeta (coordenadas)
Temperaturas - médias máximas e médias mínimas
nos períodos mais relevantes do ano
Ventilação - direção e sentido dos ventos dominantes,
níveis de incidência e velocidade, etc
Materiais - descrição e análise das características
físicas dos materiais empregados na construção da
(as) edificação (ões), cores, condutibilidade térmica,
espessura, reflexibilidade, etc
Formas arquitetônicas - elementos construídos ou
implantados (vãos, brises, marquises, beirais, recuos,
avanços, “peles”, etc) na edificação e suas relações
com o conforto ambiental interno
Topografia - características da topografia do sítio que
possam estar relacionadas ao nível de incidência dos
raios solares ou mesmo à incidência de ventilação
Vegetação - ocorrência de elementos de vegetação
que possam estar relacionados aos níveis de conforto
térmico, desde áreas cobertas com forração rasteira
até árvores de maior porte
13
14
15
16
17
IMLANTAO
Topografia - principais características da topografia e
as relações estabelecidas a partir da implantação da
(as) edificação (ções), dos acessos, caminhos e outras
ações sobre o terreno natural.
Acessos - indicação dos acessos ao sítio (terreno)
desde a(s) via(s), com atribuição de valor hierárquico
(principal, secundário, público, geral, serviço, carga e
descarga, etc.).
Vistas e visadas - como o (s) edifício (os) é percebido
visualmente dos diversos pontos do entorno e
também, quando for o caso, as possibilidades de
percepção da paisagem circundante a partir da (s)
edificação (ões).
Entorno – caracterização do entorno com ênfase nos
aspectos que mais diretamente podem ser
relacionados às estratégias de implantação (posição
de destaque na paisagem, condição de mimetização
com o entorno, correspondências, contraposições,
etc.).
18
19
20
21
LINUAEM ARQUITETNIA
Elementos formais básicos
• Volumes
• Superfícies
• Linhas
• Texturas
• Cheios e vazios
Estratégias de organização
• Linear
• Aglomerada
• Centralizada
• Radial
• Simétrica
Proporções – atributos dimensionais passíveis de
valoração quantitativa absoluta e comparativa
Hierarquia – valoração relativa entre elementos de
composição formal
Efeitos – aspectos menos físicos e mais
interpretativos, geralmente causados pela relação
única estabelecida pelo observador com a obra
• Ritmo
• Peso
• Leveza
• Estabilidade
• Instabilidade
Artigos sobre linguagem arquitetônica
http://www.usjt.br/arq.urb/numero_01/artigo_06_18
0908.pdf
http://www.fau.ufrj.br/apostilas/aforma/NEX2.pdf
22
23
24
INMIA  ESAOS
Programa – relação de espaços contemplados no
projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico
Dimensionamento – quantidade e área em metros
quadrados (m2)
Exemplo: 4 salas de aula com 48 m2 cada
Setorização – agrupamentos dos itens do programa
Fluxograma – tipificação de fluxo nas áreas de
circulação e nos pontos de acessos
Circulação – partes das edificações e áreas livres
destinadas ao trânsito de pessoas, máquinas e
equipamentos
Acessos – pontos de entrada e saída
25
26
27
ONSTRUO
Sistemas construtivos – identificação das principais
técnicas e materiais empregados
• Contenções
• Fundações
• Estrutura portante
• Vedações
• Cobertura
Revestimentos – especificação dos principais
materiais utilizados nas superfícies visíveis
• Materiais
• Técnicas de aplicação ou instalação (colagem,
parafusamento, encaixe, injeção, etc)
• Sistemas (parede ventilada, “pele arquitetônica”,
etc)
Esquadrias – tipos e materiais
• Tipo de abertura (abrir, correr, retrátil, etc)
• Quantidade de “folhas”
• Películas
• Tipo de vidro (cristal, martelado, fosco, etc)
Instalações – descrição diagramática dos sistemas de
alimentação e esgotamento
• Hidráulico (caixa d´água exposta ou embutida,
castelo d´água, reservatório subterrâneo, etc)
• Esgotamento (rede, fossa séptica, estação de
tratamento, etc)
• Energia (elétrica, eólica, solar)
28
29
ARORIAO
Analisar as transformações ocorridas na linha do
tempo desde a concepção do projeto até os dias de
hoje, buscando apontar as principais relações entre a
proposta inicial e as apropriações a partir de:
• Usos (permanecem os originais ou sofreram
alterações)
• Flexibilidade da edificação ao abarcar mudanças de
uso
• Integridade física da (as) edificação (ções)
ocorrência de patologias
REERNIAS
ZEVI, Bruno. Saber ver a Arquitetura - São Paulo: Ed.
Martins Fontes – 6ª. Edição, 2011
BAKER, Geoffrey H. Análisis de la Forma – Urbanismo e
Arquitetura – Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 1998
CHING, Francis D. K. Arquitetura: Forma, Ordem e Espaço –
São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1998
SANTA CECILIA, Bruno L. C. Éolo Maia: Complexidade e
Contradição na Arquitetura Brasileira – Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 2006
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. São
Paulo: ed. Atlas, 2007.
JULIÃO, Raquel M. - Análise da forma e do sentido em
Arquitetura – O caso do Memorial da América Latina
Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, V.15, N.16, 2008 –
em http://periodicos.pucminas.br
BUENO, Laura; OKRETIC, Gabrielle A. V. W. Análise da
arquitetura, inserção urbana e impacto ambiental de
conjunto habitacional do Programa Minha Casa Minha
Vida em Campinas. III Seminário APP Urbana, UFPA –
Belém-PA, 2014 – em http://anpur.org.br/app-urbana-
2014/anais
HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo:
ed. Martins Fontes, 2015
Sítios eletrônicos
http://www.climatempo.com.br/brasil
https://www.arcoweb.com.br
http://www.vitruvius.com.br/
IARAMAS - RITOS
1- GRANBEL
http://www.granbel.com.br
2- GOOGLE MAPS
http://www.google.com.br/maps/place/Brumadinho
3- GOOGLE MAPS / FOTO AÉREA
https://www.google.com.br/maps/place/Brumadinho
4- Plano urbano de Barcelona
https://fr.123rf.com/photo_13002150_une-partie-du-
plan-urbain-d-une-ville-de-barcelone-noir-et-blanc-
motif.html
5- AIKOS
http://www.arq_chronos.com/archive.html
6- Diagrama de Paul Baran
http://cocriandovalor.com
7- ABA Architects
http://www.alisonbrooksarchitects.com/project/audi-
urban-futures
8- NORD Architects
http://www.archello.com/en/project/urban-hospice
9- TREDJE NATUR
https://worldlandscapearchitect.com
10- Barcelona international workshop
https://loadahl.wordpress.com
11- LUOS de Belo Horizonte-Folha 51 da
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh
12- SEEG Brasil
http://seeg.eco.br/mudanca-de-uso-da-terra
13- BUENO, Laura; OKRETIC, Gabrielle A. V. W.
http://anpur.org.br/app-urbana-2014/anais
14- KRAUSE, Cláudia Barroso
http://www.fau.ufrj.br/apostilas/conforto
15- BERTACCHINI, Patricia; PADOVANO, BRUNO R.
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos
IARAMAS - RITOS
16- YAMATO, Newton; PARMA, Tânia R.
http://wwwo.metalica.com.br/arquitetura
17- FGMF Arquitetos
http://www.archdaily.com.br/br/01-10115/studio-
kaze-paulista
18- N8 studio - Concurso Sede ISSEM
https://concursosdeprojeto.org/2012/03/26
19 e 20 - Arquitetos associados
http://www.arquitetosassociados.arq.br
21- FGMF Arquitetos
https://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura
22- CHING, Francis
Ilustração: Arquitetura, Forma Ordem e espaço
23- DINIZ,Yane
http://docplayer.com.br/8243013-Yane-almeida-diniz-
a-forma-do-edificio-alto-analise-de-edificios-
residenciais-em-joao-pessoa-pb-joao-pessoa-
2013.html
24- SIAA Arquitetura
https://concursosdeprojeto.org/2013/08/09/primeiro-
lugar-sesc-ribeirao-preto-sao-paulo/
25- NANI, Daniel
https://www.behance.net/gallery/8507359/Infografic
os-de-setorizacao-para-arquitetura
26- ARCHINECT
http://media-cache-ak0.pinimg.com
27- FGMF Arquitetos
http://www.archdaily.com.br/casa-grelha-fgmf
28- BLOS Arquitetos
http://www.archdaily.com.br/casa-bso-blos-
arquitectos
29- OFIS Arquitetos
http://www.archdaily.com-ofis-arhitekti

Mais conteúdo relacionado

Mais de cgtsfumec

Certificados
CertificadosCertificados
Certificadoscgtsfumec
 
Orientadores TCC
Orientadores TCCOrientadores TCC
Orientadores TCCcgtsfumec
 
Normas para elaboracao_de_trabalhos_academicos_da_fumecfea
Normas para elaboracao_de_trabalhos_academicos_da_fumecfeaNormas para elaboracao_de_trabalhos_academicos_da_fumecfea
Normas para elaboracao_de_trabalhos_academicos_da_fumecfeacgtsfumec
 
Diagnóstico da população de rua - Contagem
Diagnóstico da população de rua - ContagemDiagnóstico da população de rua - Contagem
Diagnóstico da população de rua - Contagemcgtsfumec
 
Apresentação amonp
Apresentação amonpApresentação amonp
Apresentação amonpcgtsfumec
 
Apresentação centro pop
Apresentação centro popApresentação centro pop
Apresentação centro popcgtsfumec
 
Temas do desafio acadêmico 2º sem2016 eng química sinef (1)
Temas do desafio acadêmico 2º sem2016 eng química sinef (1)Temas do desafio acadêmico 2º sem2016 eng química sinef (1)
Temas do desafio acadêmico 2º sem2016 eng química sinef (1)cgtsfumec
 
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng mecanica pdf
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng mecanica pdfTema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng mecanica pdf
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng mecanica pdfcgtsfumec
 
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng eletrica
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng eletricaTema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng eletrica
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng eletricacgtsfumec
 
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 design
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 designTema do desafio acadêmico 2º sem2016 design
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 designcgtsfumec
 
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng biomédica rev
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng biomédica revTema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng biomédica rev
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng biomédica revcgtsfumec
 
Texto base 2o sem 2016 sinef
Texto base  2o sem 2016 sinefTexto base  2o sem 2016 sinef
Texto base 2o sem 2016 sinefcgtsfumec
 
Dac moda ano internacional das leguminosas 2016
Dac moda ano internacional das leguminosas   2016Dac moda ano internacional das leguminosas   2016
Dac moda ano internacional das leguminosas 2016cgtsfumec
 
Manual dac 2osem2016 revisado mv(1)
Manual dac 2osem2016 revisado mv(1)Manual dac 2osem2016 revisado mv(1)
Manual dac 2osem2016 revisado mv(1)cgtsfumec
 

Mais de cgtsfumec (14)

Certificados
CertificadosCertificados
Certificados
 
Orientadores TCC
Orientadores TCCOrientadores TCC
Orientadores TCC
 
Normas para elaboracao_de_trabalhos_academicos_da_fumecfea
Normas para elaboracao_de_trabalhos_academicos_da_fumecfeaNormas para elaboracao_de_trabalhos_academicos_da_fumecfea
Normas para elaboracao_de_trabalhos_academicos_da_fumecfea
 
Diagnóstico da população de rua - Contagem
Diagnóstico da população de rua - ContagemDiagnóstico da população de rua - Contagem
Diagnóstico da população de rua - Contagem
 
Apresentação amonp
Apresentação amonpApresentação amonp
Apresentação amonp
 
Apresentação centro pop
Apresentação centro popApresentação centro pop
Apresentação centro pop
 
Temas do desafio acadêmico 2º sem2016 eng química sinef (1)
Temas do desafio acadêmico 2º sem2016 eng química sinef (1)Temas do desafio acadêmico 2º sem2016 eng química sinef (1)
Temas do desafio acadêmico 2º sem2016 eng química sinef (1)
 
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng mecanica pdf
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng mecanica pdfTema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng mecanica pdf
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng mecanica pdf
 
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng eletrica
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng eletricaTema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng eletrica
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng eletrica
 
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 design
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 designTema do desafio acadêmico 2º sem2016 design
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 design
 
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng biomédica rev
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng biomédica revTema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng biomédica rev
Tema do desafio acadêmico 2º sem2016 eng biomédica rev
 
Texto base 2o sem 2016 sinef
Texto base  2o sem 2016 sinefTexto base  2o sem 2016 sinef
Texto base 2o sem 2016 sinef
 
Dac moda ano internacional das leguminosas 2016
Dac moda ano internacional das leguminosas   2016Dac moda ano internacional das leguminosas   2016
Dac moda ano internacional das leguminosas 2016
 
Manual dac 2osem2016 revisado mv(1)
Manual dac 2osem2016 revisado mv(1)Manual dac 2osem2016 revisado mv(1)
Manual dac 2osem2016 revisado mv(1)
 

Último

Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 

Último (20)

Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 

Arquitetura Reversa: estudo de caso de projeto arquitetônico

  • 2. ARQUITETURA REVERSA A opção pela descrição a partir do fato arquitetônico observado, seguida de pesquisa exploratória(1) e análise crítica, oportuniza o exercício da capacidade de organização de dados e a conversão destes em informações e permite a ampliação de repertório. Como desafio cada equipe deverá identificar as principais particularidades inerentes ao exemplar de arquitetura e urbanismo a ela atribuída, buscando reconhecer o que é mais relevante como objeto de análise e traduzir os resultados em informações sintetizadas preferencialmente em diagramas e também com textos, fotografias, infográficos e desenhos. (1) “... procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a formulação do problema até a apresentação e discussão dos resultados.” (Gil, 2007) A pesquisa faz sentido em si mesma, convive com lacunas e aparentes insucessos. É importante entender que a dedicação e aplicação correta de métodos podem não ser suficientes para atingir os objetivos formulados, mas ainda assim há ganhos relevantes nesse processo de busca.
  • 3. ARQUITETURA REVERSA Arquitetura Reversa parte de uma metodologia de estudo(2) aplicada sobre um determinado “evento arquitetônico”, do qual são extraídas informações específicas e inerentes a ele que em seguida são organizadas e analisadas para benefício do entendimento holístico do objeto. A “desmontagem” permite o estudo dos pormenores e das relações entre as partes, a ponto de promover descobertas que dificilmente seriam conseguidas pela observação do todo e, a partir do que é aprendido, buscar replicar acertos e corrigir eventuais equívocos ou considerá-lo simplesmente um exercício de reflexão e crítica. (2) - Essa metodologia pode ser comparada ao estudo pela dissecação, onde abre-se o organismo a ser estudado, separam-se suas partes e estuda-se sua composição química, a lógica dos sistemas, formatos de órgãos e diversos outros itens, com o intuito de descobrir como aquele organismo funciona.
  • 4. ARQUITETURA REVERSA CRONOGRAMA APOIO As equipes deverão buscar orientações complementares junto aos professores vinculados ao Projeto Consultoria, que atenderão às equipes mediante agendamento prévio. Os outros professores do curso poderão auxiliar a dissipar eventuais dúvidas em seus respectivos campos de conhecimento, desde que seja em horários extra aula e em acordo com a disponibilidade de cada um. A professora Patrícia Ribeiro de Abreu será a “orientadora de referência” nessa primeira edição do DAc do curso de Arquitetura e Urbanismo. Etapa Atividades do DAc Prazos 1 Lançamento do DAc no SINEF 19/09/2016 2 Cadastro de equipes no SINEF 19/09/2016 a 26/09/2016 3 Lançamento do tema do DAc 20/09/2019 4 Desenvolvimento do DAc 20/09/2016 a 31/10/2016 5 Entrega dos trabalhos no SINEF 31/10/2016 6 Avaliação dos resultados 31/10/2016 a 14/11/2016 7 Divulgação das notas 14/11/2016
  • 5. A seguir a lista dos principais aspectos a serem identificados e analisados e uma série de exemplos de desenhos diagramáticos similares aos que deverão ser elaborados pelas equipes. IDENTIFICAÇÃO CIDADE LEIS CONDICIONANTES NATURAIS IMPLANTAÇÃO LINGUAGEM ARQUITETÔNICA DINÂMICA DOS ESPAÇOS CONSTRUÇÃO APROPRIAÇÃO Vale destacar que a cada ação descritiva deverá haver uma ação analítica DESCRIÇÃO + ANÁLISE ARQUITETURA REVERSA
  • 6. IENTIIAO Nome da obra Uso Localização • Cidade • Endereço Autor (res) Ano do projeto Período de execução Relevância histórica (quando for o caso) • Data da construção • Função original • Contexto urbano na época • Influências estilísticas • Tecnologia construtiva empregada Levantamento fotográfico preferencialmente elaborado pelos autores do DAc 1 3 2
  • 7. IAE Geomorfologia – como se apresenta o relevo no local onde a (s) edificação (ções) está implantada, incluindo sua vizinhança e em escala urbana, como essa porção da cidade se relaciona com o todo (vale, encosta, colina, crista, relevo mais ou menos acidentado, etc) • Topografia • Características locais em relação à cidade Morfologia urbana – descrição da disposição e o traçado das vias e quarteirões Uso e ocupação – relativo à predominância das modalidades de uso no imóvel estudado (atualmente e anteriormente) e dos imóveis do entorno • Residencial • Comercial • Serviço • Institucional • Misto Mobilidade – caracterização dos meios de transporte disponíveis e opções de acesso à região estudada • Modais de transporte • Estações e paradas • Vias pedonais • Passeios públicos • Passarelas • Cruzamentos em nível com vias ferroviárias • Vias / transposição de rios 4 5 6
  • 8. IAE Sistema viário e fluxos – caracterização das vias locais e do entorno segundo os seguintes aspectos • Proporções das vias • Quantidade de pistas carroçáveis • Estacionamento • Volume do tráfego • Sentido do fluxo • Sinalização • Classificação viária (LUOS) • Tipo de pavimentação / relação com drenagem Tipologia – proporções volumétricas (especialmente altura) e padrão construtivo • Altimetria (em relação ao entorno) • Padrão construtivo (alto, médio ou baixo) Vegetação – elementos de vegetação mais relevantes • Ocorrência • Porte • Estado de manutenção • Espécies (quando for possível identificar) Mobiliário urbano – coletivo de construções, objetos e equipamentos presentes nas vias e espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos da urbanização ou da edificação • Ocorrência / listagem • Caracterização / tipo • Quantidade e localização Artigos sobre o mobiliário urbano http://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/viewFile /50991/55064 http://www.usjt.br/biblioteca/mono_disser/mono_diss/096.p df 7 8 x 9
  • 9. LEIS Lei de uso e ocupação do solo – legislação vigente que regra o solo urbano • Zoneamento • Parâmetros urbanísticos • ADEs (áreas de diretrizes especiais) • Análise crítica que permita comparar a condição do edifício e da região desde a época da construção até hoje(3) Código de obras – legislação vigente que regra as características físicas e dimensionais das edificações Legislação ambiental- legislação vigente que regra os limites a serem respeitados em benefício de bens naturais presentes no ambiente urbano Normatização / ABNT – normas vigentes elaboradas e editadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas • Acessibilidade • Segurança predial • Outras (3) Comparar as características da edificação no âmbito da LUOS(à época da construção) com as condições atuais inerentes à LUOS em vigor 10 11 12
  • 10. ONIIONANTES NATURAIS Orientação - relações estabelecidas pela posição da edificação e os pontos cardeais Insolação - níveis de incidência dos raios solares em relação ao posicionamento do sítio analisado no planeta (coordenadas) Temperaturas - médias máximas e médias mínimas nos períodos mais relevantes do ano Ventilação - direção e sentido dos ventos dominantes, níveis de incidência e velocidade, etc Materiais - descrição e análise das características físicas dos materiais empregados na construção da (as) edificação (ões), cores, condutibilidade térmica, espessura, reflexibilidade, etc Formas arquitetônicas - elementos construídos ou implantados (vãos, brises, marquises, beirais, recuos, avanços, “peles”, etc) na edificação e suas relações com o conforto ambiental interno Topografia - características da topografia do sítio que possam estar relacionadas ao nível de incidência dos raios solares ou mesmo à incidência de ventilação Vegetação - ocorrência de elementos de vegetação que possam estar relacionados aos níveis de conforto térmico, desde áreas cobertas com forração rasteira até árvores de maior porte 13 14 15 16 17
  • 11. IMLANTAO Topografia - principais características da topografia e as relações estabelecidas a partir da implantação da (as) edificação (ções), dos acessos, caminhos e outras ações sobre o terreno natural. Acessos - indicação dos acessos ao sítio (terreno) desde a(s) via(s), com atribuição de valor hierárquico (principal, secundário, público, geral, serviço, carga e descarga, etc.). Vistas e visadas - como o (s) edifício (os) é percebido visualmente dos diversos pontos do entorno e também, quando for o caso, as possibilidades de percepção da paisagem circundante a partir da (s) edificação (ões). Entorno – caracterização do entorno com ênfase nos aspectos que mais diretamente podem ser relacionados às estratégias de implantação (posição de destaque na paisagem, condição de mimetização com o entorno, correspondências, contraposições, etc.). 18 19 20 21
  • 12. LINUAEM ARQUITETNIA Elementos formais básicos • Volumes • Superfícies • Linhas • Texturas • Cheios e vazios Estratégias de organização • Linear • Aglomerada • Centralizada • Radial • Simétrica Proporções – atributos dimensionais passíveis de valoração quantitativa absoluta e comparativa Hierarquia – valoração relativa entre elementos de composição formal Efeitos – aspectos menos físicos e mais interpretativos, geralmente causados pela relação única estabelecida pelo observador com a obra • Ritmo • Peso • Leveza • Estabilidade • Instabilidade Artigos sobre linguagem arquitetônica http://www.usjt.br/arq.urb/numero_01/artigo_06_18 0908.pdf http://www.fau.ufrj.br/apostilas/aforma/NEX2.pdf 22 23 24
  • 13. INMIA  ESAOS Programa – relação de espaços contemplados no projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico Dimensionamento – quantidade e área em metros quadrados (m2) Exemplo: 4 salas de aula com 48 m2 cada Setorização – agrupamentos dos itens do programa Fluxograma – tipificação de fluxo nas áreas de circulação e nos pontos de acessos Circulação – partes das edificações e áreas livres destinadas ao trânsito de pessoas, máquinas e equipamentos Acessos – pontos de entrada e saída 25 26 27
  • 14. ONSTRUO Sistemas construtivos – identificação das principais técnicas e materiais empregados • Contenções • Fundações • Estrutura portante • Vedações • Cobertura Revestimentos – especificação dos principais materiais utilizados nas superfícies visíveis • Materiais • Técnicas de aplicação ou instalação (colagem, parafusamento, encaixe, injeção, etc) • Sistemas (parede ventilada, “pele arquitetônica”, etc) Esquadrias – tipos e materiais • Tipo de abertura (abrir, correr, retrátil, etc) • Quantidade de “folhas” • Películas • Tipo de vidro (cristal, martelado, fosco, etc) Instalações – descrição diagramática dos sistemas de alimentação e esgotamento • Hidráulico (caixa d´água exposta ou embutida, castelo d´água, reservatório subterrâneo, etc) • Esgotamento (rede, fossa séptica, estação de tratamento, etc) • Energia (elétrica, eólica, solar) 28 29
  • 15. ARORIAO Analisar as transformações ocorridas na linha do tempo desde a concepção do projeto até os dias de hoje, buscando apontar as principais relações entre a proposta inicial e as apropriações a partir de: • Usos (permanecem os originais ou sofreram alterações) • Flexibilidade da edificação ao abarcar mudanças de uso • Integridade física da (as) edificação (ções) ocorrência de patologias
  • 16. REERNIAS ZEVI, Bruno. Saber ver a Arquitetura - São Paulo: Ed. Martins Fontes – 6ª. Edição, 2011 BAKER, Geoffrey H. Análisis de la Forma – Urbanismo e Arquitetura – Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 1998 CHING, Francis D. K. Arquitetura: Forma, Ordem e Espaço – São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1998 SANTA CECILIA, Bruno L. C. Éolo Maia: Complexidade e Contradição na Arquitetura Brasileira – Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006 GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. São Paulo: ed. Atlas, 2007. JULIÃO, Raquel M. - Análise da forma e do sentido em Arquitetura – O caso do Memorial da América Latina Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, V.15, N.16, 2008 – em http://periodicos.pucminas.br BUENO, Laura; OKRETIC, Gabrielle A. V. W. Análise da arquitetura, inserção urbana e impacto ambiental de conjunto habitacional do Programa Minha Casa Minha Vida em Campinas. III Seminário APP Urbana, UFPA – Belém-PA, 2014 – em http://anpur.org.br/app-urbana- 2014/anais HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo: ed. Martins Fontes, 2015 Sítios eletrônicos http://www.climatempo.com.br/brasil https://www.arcoweb.com.br http://www.vitruvius.com.br/
  • 17. IARAMAS - RITOS 1- GRANBEL http://www.granbel.com.br 2- GOOGLE MAPS http://www.google.com.br/maps/place/Brumadinho 3- GOOGLE MAPS / FOTO AÉREA https://www.google.com.br/maps/place/Brumadinho 4- Plano urbano de Barcelona https://fr.123rf.com/photo_13002150_une-partie-du- plan-urbain-d-une-ville-de-barcelone-noir-et-blanc- motif.html 5- AIKOS http://www.arq_chronos.com/archive.html 6- Diagrama de Paul Baran http://cocriandovalor.com 7- ABA Architects http://www.alisonbrooksarchitects.com/project/audi- urban-futures 8- NORD Architects http://www.archello.com/en/project/urban-hospice 9- TREDJE NATUR https://worldlandscapearchitect.com 10- Barcelona international workshop https://loadahl.wordpress.com 11- LUOS de Belo Horizonte-Folha 51 da http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh 12- SEEG Brasil http://seeg.eco.br/mudanca-de-uso-da-terra 13- BUENO, Laura; OKRETIC, Gabrielle A. V. W. http://anpur.org.br/app-urbana-2014/anais 14- KRAUSE, Cláudia Barroso http://www.fau.ufrj.br/apostilas/conforto 15- BERTACCHINI, Patricia; PADOVANO, BRUNO R. http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos
  • 18. IARAMAS - RITOS 16- YAMATO, Newton; PARMA, Tânia R. http://wwwo.metalica.com.br/arquitetura 17- FGMF Arquitetos http://www.archdaily.com.br/br/01-10115/studio- kaze-paulista 18- N8 studio - Concurso Sede ISSEM https://concursosdeprojeto.org/2012/03/26 19 e 20 - Arquitetos associados http://www.arquitetosassociados.arq.br 21- FGMF Arquitetos https://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura 22- CHING, Francis Ilustração: Arquitetura, Forma Ordem e espaço 23- DINIZ,Yane http://docplayer.com.br/8243013-Yane-almeida-diniz- a-forma-do-edificio-alto-analise-de-edificios- residenciais-em-joao-pessoa-pb-joao-pessoa- 2013.html 24- SIAA Arquitetura https://concursosdeprojeto.org/2013/08/09/primeiro- lugar-sesc-ribeirao-preto-sao-paulo/ 25- NANI, Daniel https://www.behance.net/gallery/8507359/Infografic os-de-setorizacao-para-arquitetura 26- ARCHINECT http://media-cache-ak0.pinimg.com 27- FGMF Arquitetos http://www.archdaily.com.br/casa-grelha-fgmf 28- BLOS Arquitetos http://www.archdaily.com.br/casa-bso-blos- arquitectos 29- OFIS Arquitetos http://www.archdaily.com-ofis-arhitekti