2. Fundamentos
Fundamentos que dão suporte a proposta de ensino de História:
1 – Problematização e análise das formas de atuação correntes no ensino das
disciplinas.
2 – Apresentação da estrutura conceitual básica, instrumento com que atuaremos
na construção de um novo ensino.
3 – Uma análise dos conceitos básicos a partir das condições internas e externas de
aprendiazagem, que orientará a sequencias de trabalho com eles ao longo das
cinco series.
3. Formas de atuação
FORMAS DE ATUAÇÃO NAS SÉRIES INICIAIS:
Lista de heróis desvinculados de seu contexto, agindo de maneira inusitada,
surpreendente e benévola , em datas aleatórias, já marcaram os procedimentos de
ensino de História.
Apego a ordem cronológica dos acontecimentos sequenciados linearmente como se a
história se desenvolve-se num sentido único, constitui outro vilão.
A tendência mais recente parece ser o desenvolvimento de temas viabilizadores de
abordagens históricas.
De modo geral, esses temas são dispostos em círculos concêntricos , que se iniciam
no estudo da Escola e terminam no estudo do mundo, passando sucessivamente pela
família, bairro, município, Estado, país.
4. Organização da disciplina
Princípios para Organização da Disciplina:
1 – O processo de aprendizagem ocorre mais facilmente com
maiores rendimentos, quando se faz do “próximo” para o “distante”.
2 – O processo de aprendizagem se dá de maneira mais fácil e
rendosa quando caminha do “concreto” para o “abstrato”.
3 – Apoia-se na convicção de que nosso processo de aprendizagem
realiza-se de maneira mais acessível e eficiente quando se caminha
da “parte” para o “todo”.
Permeia esses três princípios a ideia de que se aprende quando
se parte do “simples” para o “complexo”
5. Exemplos
PROXIMO X DISTANTE
Alunos percebem a praia, mas não observam a ponte no itinerário para a
Escola.
CONCRETO X ABSTRATO
A ida do homem a lua para certo individuo é uma farsa, pois, onde estaria
São Jorge? Esse personagem é mais concreto que o foguete.
Crianças da ilha de São Sebastião percebem facilmente as cobras, por isso,
não eram picadas, no entanto eram facilmente atropeladas na capital.
6. TODO X PARTE
Fale dos países, mas considere a casa, o bairro, o município, o estado... País.
A questão é: Qual conhecimento a criança domina?
O ponto de partida é a preparação para a nova etapa, com suas respectivas
questões.
A criança deve lidar com o espaço dominável por ela, através por exemplo, de
atividades lúdicas.
A cada experiencia realizada vivenciaria imediatamente a confecção de um desenho
que a representaria.
7. Com essas situações as crianças vivenciariam noções de “dentro”
e “fora”, “limites” e “fronteiras”, experimentaria a possibilidade de
poder estar simultaneamente dentro de vários espaços
“concêntricos”; a impossibilidade de estar em espaços
heterocentricos.
8. CONCLUSÕES
A aprendizagem se faz num movimento constante que vai tanto
das partes para o todo, quanto do todo para as partes, ao longo de
todo processo.
É concreto para o aprendiz o que ele acredita, ignorar esses fatos
nos faz incorrer em erros como confundir o “concreto” como o que
simplesmente acontece ao lado das crianças e que é perceptível
aos órgãos do sentido.
É próximo do aprendiz aquilo que, pela significação é importância
por ele atribuída, passa a fazer parte de sua realidade; se isso não
fosse verdade, os meios de comunicação de massa não teriam
influencia.