O documento fornece instruções sobre o uso do sistema MORPHEUS para injeções anestésicas, descrevendo um procedimento em 3 passos para minimizar a dor do paciente. O sistema permite controlar precisamente a velocidade e dose de aplicação do anestésico para cada tipo de tecido, melhorando os resultados da anestesia.
2. BACH
TECH
•Anestesias sem dor;
•Melhor qualidade anestésica;
•Menor índice de efeitos colaterais;
•Maior controle no tempo de anestesia;
•Maior eficácia com menor toxidade. As doses médias utilizadas no
MORPHEUS foram reduzidas entre 50 e 70%, podendo chegar em até 85%
nos dentes anteriores da maxila (COMPROVADO);
•Anestesias localizadas somente nos dentes:
•Pré molares e Molares Superiores – Técnica Anestésica Subperióstea
Avançada (TASA);
•Pré molares e Molares Inferiores – Técnica Anestésica Crista Alveolar
(Ca-Zoe).
MORPHEUS NÃO É MILAGRE É CONTROLE...
MORPHEUS garante a obtenção de melhores resultados nas injeções
anestésicas fundamentado nos seguintes parâmetros:
•Dose pré estipulada e precisa;
•Injeção com velocidade pré conhecida e precisa;
•Regularidade na entrega do anestésico durante todo o procedimento;
•Força (robustez do motor) para injetar em qualquer tipo de tecido de maneira
suave (engrenagem resistente);
•Repetitividade que só uma máquina oferece; e
•Procedimento anestésico em 3 passos (novidade).
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3. BACH
TECH
PORQUE A DOR NA ANESTESIA?
O líquido anestésico chegando abruptamente ao interior dos tecidos ocupa espaços
intersticiais forçando e comprimindo os feixes nervosos e, conseqüentemente,
provocando dor.
As injeções anestésicas praticadas por seringas convencionais (carpule) são sempre
um enorme desafio à experiência e habilidade de cada profissional porque este tem
que, de uma só vez, lidar com dois movimentos opostos ao realizar suas aplicações.
Isto, sem contar o movimento de introdução da agulha. Trata-se de fazer grande
força manual (do polegar) para que o líquido penetre nos diferentes tipos de tecidos
e, por outro lado, fazê-lo com grande suavidade para reduzir a violência da injeção.
São movimentos concorrentes e, geralmente na prática, um se sobrepõe ao outro.
Quando a força é privilegiada, a injeção é muito rápida provocando muita dor no
paciente. Porém, mesmo aqueles que priorizam a suavidade não podem evitar a
força que é necessária para que o líquido penetre e, embora menos, também
acabam provocando alguma dor. Por essas razões, a quase totalidade dos pacientes
enfrenta a anestesia como algo, no mínimo, desconfortável (doloroso) sendo este um
dos principais motivos do tradicional “medo de dentista”.
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4. BACH
TECH
MORPHEUS NÃO É MILAGRE É CONTROLE...
O sistema MORPHEUS de injeções anestésicas foi desenvolvido para
oferecer controle mecanizado dos principais parâmetros para uma
aplicação anestésica bem sucedida:
1. força X suavidade equilibrada na injeção (VELOCIDADES
programadas para cada tipo de tecido) e
2. volumes aplicados mais precisos (DOSES programadas para cada
tipo de procedimento).
Com o MORPHEUS é possível ajustar a melhor abordagem anestésica
para cada caso, considerando o paciente (peso, fisiologia,...) e o tipo de
tecido a ser anestesiado. E mais importante, repetir inúmeras vezes o
procedimento com o mesmo padrão de qualidade.
A seguir:
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO EM 3 PASSOS (novidade)
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PROCEDIMENTO ANESTÉSICO EM 3 PASSOS
PASSO 1 – Punção inicial (durante a picada da agulha)
PASSO 2 – Introdução da agulha (durante o acesso ao ponto a ser anestesiado)
Os PASSOS 1 e 2 serão realizados utilizando-se a FUNÇÃO INTRODUZIR, do MORPHEUS. Esta função entrega
uma velocidade de injeção especialmente lenta justamente para propiciar uma penetração muito suave do líquido
anestésico e assim, evitar a dor. É uma função residente no MORPHEUS, i. é, já vem pré programada, não sendo
possível apagá-la. A função INTRODUZIR é acionada com o pé empurrando o pedal para o lado esquerdo (veja
figuras abaixo).
FUNÇÃO INTRODUZIR
Note no canto superior direito do Display o contador de 0,05
em 0,05 ml indicando em tempo real o volume que está
sendo injetado durante a função INTRODUZIR. Este
contador é específico para esta função. Recomenda-se
injetar por volta de até 0.10 ml em cada um dos passos 1 e
2. Este volume não conta na dose final de Injeção.
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PROCEDIMENTO ANESTÉSICO EM 3 PASSOS
PASSO 3 – Injeção do líquido anestésico (durante a anestesia propriamente dita)
O PASSO 3 será realizado utilizando-se a FUNÇÃO INJETAR. Esta função entrega velocidades de injeção
variadas conforme a técnica escolhida: para cada uma das 09 técnicas anestésicas residentes no MORPHEUS
existe uma Velocidade de Injeção específica sendo que todas as vazões foram ajustadas para impedir a
ocorrência de dor e efeitos colaterais. A função INJETAR é acionada com o pé empurrando o pedal para o lado
direito (veja figuras abaixo).
FUNÇÃO INJETAR
A seguir, detalhamento de cada passo do procedimento anestésico
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PROCEDIMENTO ANESTÉSICO EM 3 PASSOS
PASSO 1 – Punção inicial (detalhamento):
A punção inicial deve ser feita sempre na faixa da gengiva inserida
(aderida) tanto da arcada superior, como da inferior, conforme
indicado com a letra “A” na imagem ao lado.
A gengiva inserida é o tecido presente em toda a face vestibular nas
duas arcadas dentárias, sendo rica em fibras colágenas. Trata-se, na
realidade, de um espessamento da mucosa – espécie de “calo”
formado pela aposição de fibras colágenas resultante da massagem
alimentar sobre a gengiva – as terminações nervosas acabam
ficando num plano mais profundo em relação à superfície tecidual.
Por esta razão, deve-se trabalhar com a agulha sempre num plano o
mais superficial possível para que a Punção inicial seja coroada de
sucesso pela ausência total de dor.
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PROCEDIMENTO ANESTÉSICO EM 3 PASSOS
PASSO 1 – Punção inicial (detalhamento):
A) Acione o pedal para a esquerda e verifique o
gotejamento do anestésico na ponta da agulha Injetar
(Note que o anestésico deve ser injetado de 0.10ml
forma contínua durante todo o PASSO 1). na
Punção
B) Encoste a agulha com leve inicial
pressão sobre o tecido gengival. A
D) Injete o volume médio de 0.10ml.
inclinação da agulha em relação
Esta quantidade de anestésico irá
ao plano tecidual deve estar o
garantir que o “botão” anestesia atinja
mais paralela possível (ver
profundidade suficiente para que o
imagem ao lado).
início do PASSO 2 – “Introdução da
agulha”, também ocorra sem a
C) Deslize suavemente a agulha para frente até que todo o presença de dor.
seu chanfro seja introduzido no interior da gengiva. A agulha E) Retire a agulha e aguarde 5
deve ficar o mais superficial possível, sendo vista, por segundos.
transparência tecidual, no interior da gengiva.
Nota: este procedimento de punção dispensa o uso de anestésico tópico. O PASSO 1 é feito de forma idêntica para todas as 09 técnicas
anestésicas residentes no MORPHEUS, exceto a INFILTRATIVA (Fundo de Saco - Programa 01) e a REGIONAL DE MANDÍBULA (Programa 02).
A técnica anestésica PALATINA (Programa 03) requer a mesma seqüência indicada acima (vestibular na gengiva inserida), porém, via palato.
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PROCEDIMENTO ANESTÉSICO EM 3 PASSOS
PASSO 2 – Introdução da agulha (detalhamento):
A) Acione novamente o pedal para a esquerda e verifique o
No final do PASSO 2 o
gotejamento do anestésico através da agulha, como no PASSO 1
Display mostra 0.20 ml: 0.10
(Note que, também aqui, o anestésico deve ser injetado de forma = Punção inicial e 0.10 =
contínua durante todo o PASSO 2) Introdução da agulha
Nota: O ponto de Introdução da agulha é o mesmo onde foi feita a Punção inicial. Os tecidos já estarão anestesiados
pelos procedimentos do PASSO 1. A inclinação da agulha muda agora para 45 graus em relação ao plano tecidual.
B) Introduzir inicialmente todo o chanfro da
agulha; esperar por 3 segundos com a
agulha parada, enquanto o anestésico Injetar até 0.10ml durante
introdução da agulha
continua sendo injetado.
C) Continuar a introdução da agulha até sentir que tocou o osso.
D) Girar a angulação da agulha deslizando-a na parede óssea até a
região periapical. Note que para a introdução da agulha deve-se
injetar um pouco de anestésico, esperar 3 segundos para o
estabelecimento da anestesia nos tecidos e, em seguida, introduzir a
É importante saber que em todos os PASSOS (1,2 e agulha mais um pouco e assim por diante, até que a agulha alcance
3) o anestésico chega aos tecidos com velocidades de
injeção residentes e ajustadas no MORPHEUS para a região periapical, onde será realizado o PASSO 3 (injeção da DOSE
que os tecidos sejam anestesiados antes da propriamente dita).
ocorrência de dor.
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PROCEDIMENTO ANESTÉSICO EM 3 PASSOS
Contador de
PASSO 3 – Injeção da Dose (detalhamento):
volume
A) A agulha estando posicionada no ponto indicado pela injetado
Técnica escolhida, acione o pedal para a direita para a DOSE
conforme figura abaixo, sentido INJETAR, e espere até
que todo o volume da DOSE tenha sido injetado. O Contador de volume
permanece exposto no
Display e o valor
numérico expresso em
mililitro (ml), representa
o volume em tempo real
da DOSE conforme vai
sendo injetada.
B) Ao final da dose ouve-se um BIP e o Display apresenta a mensagem “ Fim de DOSE”. Retire a agulha.
Cada uma das 09 Técnicas anestésicas residentes no MORPHEUS tem uma DOSE ajustada para produzir anestesia eficaz com duração média entre
1h e 1h30min. na grande maioria dos casos. Desvios decorrentes de condições fisiológicas individuais ou de especificações da droga anestésica podem
ser corrigidos para maior, com DOSE adicional e para menor, com interrupção antes do “Fim de Dose”. Normalmente, anestésicos com vasoconstritor
aplicados com o MORPHEUS tem efeito mais duradouro. Isto porque, sendo a velocidade de aplicação muito baixa, o efeito de vaso constrição fecha
os vasos rapidamente impedindo que a droga permeie por espaços mais amplos, ficando restrita e concentrada no local da aplicação, portanto melhor
aproveitada em seu efeito.
IMPORTANTE: Necessidade especiais de volumes anestésicos diferentes dos oferecidos em cada uma das 09 Técnicas anestésicas residentes no
equipamento podem ser atendidas através de programações personalizadas nos programas entre 11 e 20 “POSOLOGIA”.
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