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Os cortiços, a relação entre as condições de
moradia e o desempenho escolar das crianças
e a luta pelo direito à cidade.
Luiz Kohara – Centro Gaspar Garcia Direitos Humanos
Escola da Cidade – Março 216
Cortiços uma realidade pouco
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paulistana.
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Problemas dos cortiços
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número de pessoas; discriminação das crianças,
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lei de locação, e urbana.
 Exploração nos valores da locação – lucratividade dos
exploradores (profissionais, encortiçados ou proprietários),
mais 50% gasto com a locação. (alguns cortiços ganho 3% do valor do imóvel
por mês; m2 mais caro)
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fiscalização, falta de continuidade.
Imóveis adaptados precariamente para
para uso como cortiços
Pesquisa com crianças da 4º série residente em
cortiços (Bairro do Glicério - 2009)
 35% das portas de entrada estão sempre abertas;
 78% das famílias usam banheiros coletivos;
 27% das moradias não possuem janelas;
 50% residem em 01 cômodo; (consideramos as divisórias provisórias)
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◦ 41% não possui mesa e cadeira;
◦ 33% não possui guarda-roupa;
◦ 78% o número de camas é inferior ao número de pessoas;
A relação entre as condições da moradia e
o desempenho escolar pré-final
 Residentes em cortiços e não residentes em cortiços
(pré-final – segunda quinzena de outubro).
Os alunos que residem em cortiços concentram como não
satisfatório.
A relação entre as condições e o
desempenho escolar na avaliação final
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 As chances de ficar retido em percentual foi de 4 vezes maior para
os que residiam em cortiços.
Comparação entre as condições de
habitabilidade e avaliação final dos residentes em
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Percepções das mães e alunos que residiram em
cortiços e residem em conjuntos habitacionais no
centro
 No cortiço:
 não havia privacidade, era desconfortável; a perspectiva era negativa;
 o espaço era pequeno e desorganizado; não havia lugar para sentar, ler e estudar.
Nos conjuntos habitacionais
 Na vilinha 25 de Janeiro, sete jovens cursavam ou haviam concluído o curso
universitário;
 ter janelas e portas em todos os ambientes; - ter espaço para estudar.
 vantagem pelo espaço, mas a cozinha e o banheiro são pequenos; a escola é
distante e o ensino é ruim.
 antes eu achava que era meio burrinha, que nunca ia melhorar nos estudos e fazer
uma faculdade.Agora eu penso em fazer uma faculdade.
A luta pelo direito morar dignamente no
Centro: direito à cidade e o território
urbanizado
A forma da expansão urbana da cidade de São Paulo ocorreu conforme os
interesses do setor econômico imobiliário dominante segregou a população,
sobrando como alternativa para os trabalhadores com baixos salários as
distantes periferias sem infraestrutura, serviços públicos e trabalho ou os
cortiços.
Além, de elevado crescimento populacional na periferia da cidade e perda de
população nos distritos centrais, houve processos de degradação ambiental.
 Ocupação da cidade de São Paulo – a
cidade foi construída sobre os rios;
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centro – 390.000 domicílios vazios.
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 - situações e práticas contraditórias
 Dos cerca de 15 mil toneladas de lixo produzido na cidade de São
Paulo diariamente apenas 1% é reciclado. 80% vão diretamente para
os aterros sanitários. Nos últimos anos, o volume de lixo
produzido por pessoa vem crescendo.
 - saneamento – esgotos jogados nos rios ou não tratados;
 - estímulo ao transporte particular Há em São Paulo mais de
7.300.000 carros, sendo 73% automóveis (SP 650 veiculos/mil
habitantes; Japão 395, EUA 478, Italia 539)
 – falta de expansão do transporte coletivo – SP 70 km de metro;
México 201 km, Seul 287 km; NovaYork 368 km e Londres 408 km.
 - falta de política habitacional – pobres ocupando áreas não
valorizadas (mananciais, encostas, áreas inundáveis).
 Grande extensão da Impermeabilização do solo.

Transporte
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Falta de infra
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No centro há cerca de 40 mil domicílios vazios
Mapa do Transporte Metropolitano
Mobilidade urbana – Centro
•1.200 linhas de ônibus na cidade todas
tem interligação para o Centro e 300
desembocam nos distritos Sé e
República.
•18 estações de metrô e 4 linhas
ferroviárias.
Vitalidade econômica e serviços
•Brás e Bom Retiro industria de confecções e áreas de
comércio especializados: Florêncio de Abreu,
Gasômetro, 25 de março , Sta Efigênia
•Bolsa de Valores e de Mercadoria;
•Fórum João Mendes;
•metade dos teatros, mais de 1/3 das bibliotecas,
museus e cinemas;
•29 instituições de ensino superior;
•177 escola públicas e privadas;
Subprefeituras/MSP População Comércio Serviços
Indústria
de transf.
Construção
civil
Total %/MSP
MSP
11 253 503 871.752 2.225.175 578.500 272.589 3.948.016
Lapa
305 526 82.973 196.537 59.545 17.823 356.878 9,0
Mooca
343 980 74.058 111.008 67.146 11.816 264.028 6,7
Pinheiros
289 743 82.870 412.055 38.494 54.879 588.298 14,9
Ipiranga
463.804 32.267 40.748 37.450 8.367 118.832 3,0
Santana
324 815 24.935 60.474 7.045 8.004 100.458 2,5
Sé
431 106 102.027 494.830 50.288 23.023 670.168 17,0
Vila Mariana
344 632 58.399 210.453 28.622 35.941 333.415 8,4
Total
925.226,00 457.529 1.526.105 288.590 159.853 2.432.077 61,6
8,22% 52,50% 68,60% 49,90% 58,60%
Tabela 6 - Estabelecimentos e empregos formais no setor de comércio, serviços, indústria de transformação
e construção civil – MSP e subprefeituras centrais - Fonte: PMSP/Infocidade, 2012.
MSP/Subprefeituras
centrais
Rede Municipal Rede Estadual Rede Particular Rede Federal Total MSP
Hospit
al
Leito
Hospit
al
Leito
Hospit
al
Leito
Hospit
al
Leito
Hospit
al
Leito
MSP 19 3.479 35 9.479 154 20.803 1 954 209 34.715
Ipiranga 1 80 2 647 6 593 0 0 9 1.320
Lapa 0 0 0 0 8 778 0 0 8 778
Mooca 2 493 2 298 17 1.746 0 0 21 2.537
Pinheiros 0 0 6 2.896 9 826 0 0 15 3.722
Santana 0 0 3 711 7 693 0 0 10 1.404
Sé 2 362 1 144 32 7.161 0 0 35 7.667
Vila Mariana 0 0 4 1.380 23 3.043 1 954 28 5.377
Total: subprefeituras
centrais
5 935 18 6.076 102 14.840 1 954 126 22.805
26,3% 26,9% 51,4% 64,1% 66,2% 71,3% 100,0 100,0 60,3% 65,7%
Tabela 8 – Hospitais e leitos por rede nas subprefeituras centrais (2010)
Fonte: PMSP/Infocidade, 2012.
Empreendimentos
conquistados no Centro pela
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M1D2 -Aula 3

  • 1. Os cortiços, a relação entre as condições de moradia e o desempenho escolar das crianças e a luta pelo direito à cidade. Luiz Kohara – Centro Gaspar Garcia Direitos Humanos Escola da Cidade – Março 216
  • 2. Cortiços uma realidade pouco conhecida  A FIPE, em 1994, realizou pesquisa sobre cortiços, estimando no município de São Paulo 23.688 imóveis encortiçados, abrigando 160.841 famílias, totalizando 595.110 pessoas representando 6,2% da população paulistana.  Prefeitura – Habisp 11.086 (Sé e Mooca).  Fundação Seade estima – 80.389 domicílios em cortiços.  IBGE 2010 - Habitação em casa de cômodos, cortiço ou cabeça de porco (42.892 domicílios).
  • 3. Problemas dos cortiços Vários aspectos dos problemas  Físico – dimensões; ventilação; iluminação; uso coletivo dos banheiros e tanques; instalações de saneamento e elétricas danificados; falta de espaço p/ criança brincar.  Social – controle intermediários; segregação e discriminação social; falta de privacidade; tensões internas pelo grande número de pessoas; discriminação das crianças, desconhecimento de direitos.  Jurídico – falta de contratos, despejos, não cumprimento da lei de locação, e urbana.  Exploração nos valores da locação – lucratividade dos exploradores (profissionais, encortiçados ou proprietários), mais 50% gasto com a locação. (alguns cortiços ganho 3% do valor do imóvel por mês; m2 mais caro)  - Políticas públicas – programas ainda pontuais, falta fiscalização, falta de continuidade.
  • 4. Imóveis adaptados precariamente para para uso como cortiços
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  • 7. Pesquisa com crianças da 4º série residente em cortiços (Bairro do Glicério - 2009)  35% das portas de entrada estão sempre abertas;  78% das famílias usam banheiros coletivos;  27% das moradias não possuem janelas;  50% residem em 01 cômodo; (consideramos as divisórias provisórias)  As áreas da moradias média de 16,4m²;  81% não possui área livre além da circulação;  57% residiam menos de 1 ano.  Mobiliário ◦ 41% não possui mesa e cadeira; ◦ 33% não possui guarda-roupa; ◦ 78% o número de camas é inferior ao número de pessoas;
  • 8. A relação entre as condições da moradia e o desempenho escolar pré-final  Residentes em cortiços e não residentes em cortiços (pré-final – segunda quinzena de outubro). Os alunos que residem em cortiços concentram como não satisfatório.
  • 9. A relação entre as condições e o desempenho escolar na avaliação final  Residentes em cortiços e não residentes em cortiços  As chances de ficar retido em percentual foi de 4 vezes maior para os que residiam em cortiços.
  • 10. Comparação entre as condições de habitabilidade e avaliação final dos residentes em cortiços  Entre os residentes em cortiços
  • 11. Os mobiliário e avaliação final dos residentes em cortiços  Entre os residentes em cortiços.
  • 12. Os tipos de moradias dos alunos retidos no ano de 2006 e 2007 (Projeto Intensivo do Ciclo1 2007 - 14 e 2008 - 17)
  • 13. Percepções das mães e alunos que residiram em cortiços e residem em conjuntos habitacionais no centro  No cortiço:  não havia privacidade, era desconfortável; a perspectiva era negativa;  o espaço era pequeno e desorganizado; não havia lugar para sentar, ler e estudar. Nos conjuntos habitacionais  Na vilinha 25 de Janeiro, sete jovens cursavam ou haviam concluído o curso universitário;  ter janelas e portas em todos os ambientes; - ter espaço para estudar.  vantagem pelo espaço, mas a cozinha e o banheiro são pequenos; a escola é distante e o ensino é ruim.  antes eu achava que era meio burrinha, que nunca ia melhorar nos estudos e fazer uma faculdade.Agora eu penso em fazer uma faculdade.
  • 14. A luta pelo direito morar dignamente no Centro: direito à cidade e o território urbanizado A forma da expansão urbana da cidade de São Paulo ocorreu conforme os interesses do setor econômico imobiliário dominante segregou a população, sobrando como alternativa para os trabalhadores com baixos salários as distantes periferias sem infraestrutura, serviços públicos e trabalho ou os cortiços. Além, de elevado crescimento populacional na periferia da cidade e perda de população nos distritos centrais, houve processos de degradação ambiental.
  • 15.  Ocupação da cidade de São Paulo – a cidade foi construída sobre os rios;  Crescimento das periferias e vazios no centro – 390.000 domicílios vazios.  Despejos e movimentação interna.
  • 16.  - situações e práticas contraditórias  Dos cerca de 15 mil toneladas de lixo produzido na cidade de São Paulo diariamente apenas 1% é reciclado. 80% vão diretamente para os aterros sanitários. Nos últimos anos, o volume de lixo produzido por pessoa vem crescendo.  - saneamento – esgotos jogados nos rios ou não tratados;  - estímulo ao transporte particular Há em São Paulo mais de 7.300.000 carros, sendo 73% automóveis (SP 650 veiculos/mil habitantes; Japão 395, EUA 478, Italia 539)  – falta de expansão do transporte coletivo – SP 70 km de metro; México 201 km, Seul 287 km; NovaYork 368 km e Londres 408 km.  - falta de política habitacional – pobres ocupando áreas não valorizadas (mananciais, encostas, áreas inundáveis).  Grande extensão da Impermeabilização do solo. 
  • 17. Transporte Área de risco Falta de infra Falta de saneamento
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  • 22. Represa Billings, Região Metropolitana de São Paulo – Braço do Capivari
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  • 24. No centro há cerca de 40 mil domicílios vazios
  • 25. Mapa do Transporte Metropolitano Mobilidade urbana – Centro •1.200 linhas de ônibus na cidade todas tem interligação para o Centro e 300 desembocam nos distritos Sé e República. •18 estações de metrô e 4 linhas ferroviárias. Vitalidade econômica e serviços •Brás e Bom Retiro industria de confecções e áreas de comércio especializados: Florêncio de Abreu, Gasômetro, 25 de março , Sta Efigênia •Bolsa de Valores e de Mercadoria; •Fórum João Mendes; •metade dos teatros, mais de 1/3 das bibliotecas, museus e cinemas; •29 instituições de ensino superior; •177 escola públicas e privadas;
  • 26. Subprefeituras/MSP População Comércio Serviços Indústria de transf. Construção civil Total %/MSP MSP 11 253 503 871.752 2.225.175 578.500 272.589 3.948.016 Lapa 305 526 82.973 196.537 59.545 17.823 356.878 9,0 Mooca 343 980 74.058 111.008 67.146 11.816 264.028 6,7 Pinheiros 289 743 82.870 412.055 38.494 54.879 588.298 14,9 Ipiranga 463.804 32.267 40.748 37.450 8.367 118.832 3,0 Santana 324 815 24.935 60.474 7.045 8.004 100.458 2,5 Sé 431 106 102.027 494.830 50.288 23.023 670.168 17,0 Vila Mariana 344 632 58.399 210.453 28.622 35.941 333.415 8,4 Total 925.226,00 457.529 1.526.105 288.590 159.853 2.432.077 61,6 8,22% 52,50% 68,60% 49,90% 58,60% Tabela 6 - Estabelecimentos e empregos formais no setor de comércio, serviços, indústria de transformação e construção civil – MSP e subprefeituras centrais - Fonte: PMSP/Infocidade, 2012.
  • 27.
  • 28. MSP/Subprefeituras centrais Rede Municipal Rede Estadual Rede Particular Rede Federal Total MSP Hospit al Leito Hospit al Leito Hospit al Leito Hospit al Leito Hospit al Leito MSP 19 3.479 35 9.479 154 20.803 1 954 209 34.715 Ipiranga 1 80 2 647 6 593 0 0 9 1.320 Lapa 0 0 0 0 8 778 0 0 8 778 Mooca 2 493 2 298 17 1.746 0 0 21 2.537 Pinheiros 0 0 6 2.896 9 826 0 0 15 3.722 Santana 0 0 3 711 7 693 0 0 10 1.404 Sé 2 362 1 144 32 7.161 0 0 35 7.667 Vila Mariana 0 0 4 1.380 23 3.043 1 954 28 5.377 Total: subprefeituras centrais 5 935 18 6.076 102 14.840 1 954 126 22.805 26,3% 26,9% 51,4% 64,1% 66,2% 71,3% 100,0 100,0 60,3% 65,7% Tabela 8 – Hospitais e leitos por rede nas subprefeituras centrais (2010) Fonte: PMSP/Infocidade, 2012.
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  • 30.
  • 31. Empreendimentos conquistados no Centro pela luta dos movimentos de moradia