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Cenários Macroeconómicos
e
Desafios da Conjuntura Actual
Sam Jones
Universidade de Copenhaga
e
UNU-WIDER
(em colaboração com MEF e UEM/CEEG)
25 Outubro 2016
Agenda
1 Tendências históricas
2 Um cenário de médio prazo (2016-2021)
3 Resumo
2 / 34
Tendências históricas
Três fases principais da macroeconomia
Moçambicana, desde o AGP:
1 Reconstrução e recuperação (1993-2001)
2 Estabilização e normalização (2002-2007)
3 Novas fontes de crescimento (2008-2015)
3 / 34
Tendências históricas
Três fases principais da macroeconomia
Moçambicana, desde o AGP:
1 Reconstrução e recuperação (1993-2001)
2 Estabilização e normalização (2002-2007)
3 Novas fontes de crescimento (2008-2015)
3 / 34
Tendências históricas
Três fases principais da macroeconomia
Moçambicana, desde o AGP:
1 Reconstrução e recuperação (1993-2001)
2 Estabilização e normalização (2002-2007)
3 Novas fontes de crescimento (2008-2015)
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Tendências históricas
Três fases principais da macroeconomia
Moçambicana, desde o AGP:
1 Reconstrução e recuperação (1993-2001)
2 Estabilização e normalização (2002-2007)
3 Novas fontes de crescimento (2008-2015)
3 / 34
Taxa de crescimento real (valor acrescentado)
05101520
Taxadecrescimentoreal(%)
1995 2000 2005 2010 2015
4 / 34
Taxa de inflação (IPC)
010203040506070
Taxadeinflação(%)
1995 2000 2005 2010 2015
5 / 34
Taxa de cambio nominal (MZM:USD)
Volatilidade baixa
010203040
Taxadecambio(MZM:USD)
1995 2000 2005 2010 2015
6 / 34
Fase mais recente (2008-2015)
Dois aspectos opostos.
1 Continuação de bom desempenho
Taxa de crescimento robusta
Inflação baixa e controlada
Fortalecimento de receitas públicas
... importância reduzida de ajuda externa.
7 / 34
Fase mais recente (2008-2015)
Dois aspectos opostos.
1 Continuação de bom desempenho
Taxa de crescimento robusta
Inflação baixa e controlada
Fortalecimento de receitas públicas
... importância reduzida de ajuda externa.
7 / 34
Fase mais recente (2008-2015)
Dois aspectos opostos.
1 Continuação de bom desempenho
Taxa de crescimento robusta
Inflação baixa e controlada
Fortalecimento de receitas públicas
... importância reduzida de ajuda externa.
7 / 34
Fase mais recente (2008-2015)
Dois aspectos opostos.
1 Continuação de bom desempenho
Taxa de crescimento robusta
Inflação baixa e controlada
Fortalecimento de receitas públicas
... importância reduzida de ajuda externa.
7 / 34
Fase mais recente (2008-2015)
Dois aspectos opostos.
1 Continuação de bom desempenho
Taxa de crescimento robusta
Inflação baixa e controlada
Fortalecimento de receitas públicas
... importância reduzida de ajuda externa.
7 / 34
Crescimento de receitas internas
Menos dependência dos donativos
11
8
10
6
12
7
13
9
14
8
14
8
16
9
18
8
21
7
23
6
26
6
29
5
26
3
010203040
%PIB
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Receitas do Estado
Donativos externos
8 / 34
Fase mais recente (2008-2015)
Dois aspectos opostos.
1 Continuação de bom desempenho
2 Escolhas com maior risco
9 / 34
Fase mais recente (2008-2015)
Dois aspectos opostos.
1 Continuação de bom desempenho
2 Escolhas com maior risco
9 / 34
Expansão de despesas públicas
12
9
13
7
13
9
13
9
14
10
14
10
16
12
18
13
20
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21
12
22
15
25
16
21
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010203040
%PIB
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Despesas de Funcionamento
Despesas de Investimento
10 / 34
Uso de dívida para financiar as despesas públicas
= Despesa total – (Receitas do Estado + Donativos)
2
4 4
1
2 2
3
4
5
4
5
8
2
02468
Créditoaogoverno(%PIB)
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
11 / 34
Elevada importância de capitais externos
9532 216
1,244
342
556
434
657
479
1,140
531
3,214
546
6,582
1,058
7,193
1,412
4,448
613
4,767
02,0004,0006,0008,000
USD$milhões
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Créditos ao governo
Capitais ao sector privado
12 / 34
Grandes projectos, mas não só
Investimento Directo Estrangeiro, 2011-2015
9,290
14,686
0 5,000 10,000 15,000
Milhões de USD
Outras Empresas
Grandes Projectos
13 / 34
Origem principal do IDE (5 mais importante)
2011-2015
1,752
2,020
2,267
4,648
6,239
0 2,000 4,000 6,000
Milhões de USD
Itália
Maurícias
Brasil
EUA
Emirados Árabes Unidos
14 / 34
Enfraquecimento da competitividade externa
Taxa de cambio real
708090100110120
Taxadecambioreal
1995 2000 2005 2010 2015
15 / 34
Agravamento de défice comercial
Importacões líquidas de bens e serviços
640
797
1,400
1,707
2,148
4,134
7,753
7,616
6,968
6,785
02,0004,0006,0008,000
USD$milhões
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
16 / 34
Fontes de crescimento (2008-2015)
Última fase de crescimento foi caracterizada por:
1 Expansão do peso do sector público na economia
2 Redução de importância de donativos
3 Papel dominante de outros capitais externos:
Sector público: empréstimos bilaterais
Criação de novas empresas estatais
Sector privado: não só grandes projectos
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Fontes de crescimento (2008-2015)
Última fase de crescimento foi caracterizada por:
1 Expansão do peso do sector público na economia
2 Redução de importância de donativos
3 Papel dominante de outros capitais externos:
Sector público: empréstimos bilaterais
Criação de novas empresas estatais
Sector privado: não só grandes projectos
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Fontes de crescimento (2008-2015)
Última fase de crescimento foi caracterizada por:
1 Expansão do peso do sector público na economia
2 Redução de importância de donativos
3 Papel dominante de outros capitais externos:
Sector público: empréstimos bilaterais
Criação de novas empresas estatais
Sector privado: não só grandes projectos
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Fontes de crescimento (2008-2015)
Última fase de crescimento foi caracterizada por:
1 Expansão do peso do sector público na economia
2 Redução de importância de donativos
3 Papel dominante de outros capitais externos:
Sector público: empréstimos bilaterais
Criação de novas empresas estatais
Sector privado: não só grandes projectos
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Fontes de crescimento (2008-2015)
Última fase de crescimento foi caracterizada por:
1 Expansão do peso do sector público na economia
2 Redução de importância de donativos
3 Papel dominante de outros capitais externos:
Sector público: empréstimos bilaterais
Criação de novas empresas estatais
Sector privado: não só grandes projectos
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Fontes de crescimento (2008-2015)
Última fase de crescimento foi caracterizada por:
1 Expansão do peso do sector público na economia
2 Redução de importância de donativos
3 Papel dominante de outros capitais externos:
Sector público: empréstimos bilaterais
Criação de novas empresas estatais
Sector privado: não só grandes projectos
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Fontes de crescimento (2008-2015)
Última fase de crescimento foi caracterizada por:
1 Expansão do peso do sector público na economia
2 Redução de importância de donativos
3 Papel dominante de outros capitais externos:
Sector público: empréstimos bilaterais
Criação de novas empresas estatais
Sector privado: não só grandes projectos
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Três riscos importantes
1 Riscos de quebra de acesso a capital externo (esp.
para o governo).
2 Riscos associados com uma taxa de cambio real forte.
3 Riscos associados com uma falta de atenção aos
outros sectores chaves
– e.g., criação fraca de postos de trabalho.
18 / 34
Três riscos importantes
1 Riscos de quebra de acesso a capital externo (esp.
para o governo).
2 Riscos associados com uma taxa de cambio real forte.
3 Riscos associados com uma falta de atenção aos
outros sectores chaves
– e.g., criação fraca de postos de trabalho.
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Três riscos importantes
1 Riscos de quebra de acesso a capital externo (esp.
para o governo).
2 Riscos associados com uma taxa de cambio real forte.
3 Riscos associados com uma falta de atenção aos
outros sectores chaves
– e.g., criação fraca de postos de trabalho.
18 / 34
Outline
1 Tendências históricas
2 Um cenário de médio prazo (2016-2021)
3 Resumo
19 / 34
Desafios da conjuntura actual
Onde estamos agora?
Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida
Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015)
Incerteza sobre grandes investimentos
Pressão de despesas públicas (esp. correntes)
Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais
Necessidade de ajustamentos significativos.
20 / 34
Desafios da conjuntura actual
Onde estamos agora?
Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida
Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015)
Incerteza sobre grandes investimentos
Pressão de despesas públicas (esp. correntes)
Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais
Necessidade de ajustamentos significativos.
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Desafios da conjuntura actual
Onde estamos agora?
Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida
Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015)
Incerteza sobre grandes investimentos
Pressão de despesas públicas (esp. correntes)
Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais
Necessidade de ajustamentos significativos.
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Desafios da conjuntura actual
Onde estamos agora?
Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida
Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015)
Incerteza sobre grandes investimentos
Pressão de despesas públicas (esp. correntes)
Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais
Necessidade de ajustamentos significativos.
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Desafios da conjuntura actual
Onde estamos agora?
Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida
Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015)
Incerteza sobre grandes investimentos
Pressão de despesas públicas (esp. correntes)
Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais
Necessidade de ajustamentos significativos.
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Desafios da conjuntura actual
Onde estamos agora?
Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida
Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015)
Incerteza sobre grandes investimentos
Pressão de despesas públicas (esp. correntes)
Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais
Necessidade de ajustamentos significativos.
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Desafios da conjuntura actual
Onde estamos agora?
Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida
Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015)
Incerteza sobre grandes investimentos
Pressão de despesas públicas (esp. correntes)
Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais
Necessidade de ajustamentos significativos.
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Ajustamentos já em curso (2016)
A economia já está a reagir:
1 Desvalorização da taxa de câmbio (>100% desde ’14)
2 Compressão de importações (bens de consumo)
3 Abrandamento do crescimento económico
4 Cortes nas despesas públicas (esp. investimento)
21 / 34
Ajustamentos já em curso (2016)
A economia já está a reagir:
1 Desvalorização da taxa de câmbio (>100% desde ’14)
2 Compressão de importações (bens de consumo)
3 Abrandamento do crescimento económico
4 Cortes nas despesas públicas (esp. investimento)
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Ajustamentos já em curso (2016)
A economia já está a reagir:
1 Desvalorização da taxa de câmbio (>100% desde ’14)
2 Compressão de importações (bens de consumo)
3 Abrandamento do crescimento económico
4 Cortes nas despesas públicas (esp. investimento)
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Ajustamentos já em curso (2016)
A economia já está a reagir:
1 Desvalorização da taxa de câmbio (>100% desde ’14)
2 Compressão de importações (bens de consumo)
3 Abrandamento do crescimento económico
4 Cortes nas despesas públicas (esp. investimento)
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Qual é a profundidade de crise?
Sim, a situação é seria.
Mas, os ajustamentos já em curso são
substanciais ...
... e dados preliminares indicam que o fluxo de
capital externo está robusto – pelo menos, ao
sector privado.
22 / 34
Qual é a profundidade de crise?
Sim, a situação é seria.
Mas, os ajustamentos já em curso são
substanciais ...
... e dados preliminares indicam que o fluxo de
capital externo está robusto – pelo menos, ao
sector privado.
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Qual é a profundidade de crise?
Sim, a situação é seria.
Mas, os ajustamentos já em curso são
substanciais ...
... e dados preliminares indicam que o fluxo de
capital externo está robusto – pelo menos, ao
sector privado.
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Perspectivas de futuro
Desenvolvemos um cenário ‘base’ ...
... usando um modelo de consistência
macroeconômica.
O cenário indica que é possível alcançar
normalização econômica a partir de 2018.
Mas normalização não significa que a situação
será igual a 2013.
23 / 34
Perspectivas de futuro
Desenvolvemos um cenário ‘base’ ...
... usando um modelo de consistência
macroeconômica.
O cenário indica que é possível alcançar
normalização econômica a partir de 2018.
Mas normalização não significa que a situação
será igual a 2013.
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Perspectivas de futuro
Desenvolvemos um cenário ‘base’ ...
... usando um modelo de consistência
macroeconômica.
O cenário indica que é possível alcançar
normalização econômica a partir de 2018.
Mas normalização não significa que a situação
será igual a 2013.
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Perspectivas de futuro
Desenvolvemos um cenário ‘base’ ...
... usando um modelo de consistência
macroeconômica.
O cenário indica que é possível alcançar
normalização econômica a partir de 2018.
Mas normalização não significa que a situação
será igual a 2013.
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Cénario base (2016-2021)
Pressupostos do modelo:
1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de
cambio continua a depreciar-se
2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g.,
USD 5,000m em 2021)
3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se,
mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021)
4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ...
... implicando uma redução de investimentos públicos
5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7%
24 / 34
Cénario base (2016-2021)
Pressupostos do modelo:
1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de
cambio continua a depreciar-se
2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g.,
USD 5,000m em 2021)
3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se,
mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021)
4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ...
... implicando uma redução de investimentos públicos
5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7%
24 / 34
Cénario base (2016-2021)
Pressupostos do modelo:
1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de
cambio continua a depreciar-se
2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g.,
USD 5,000m em 2021)
3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se,
mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021)
4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ...
... implicando uma redução de investimentos públicos
5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7%
24 / 34
Cénario base (2016-2021)
Pressupostos do modelo:
1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de
cambio continua a depreciar-se
2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g.,
USD 5,000m em 2021)
3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se,
mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021)
4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ...
... implicando uma redução de investimentos públicos
5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7%
24 / 34
Cénario base (2016-2021)
Pressupostos do modelo:
1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de
cambio continua a depreciar-se
2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g.,
USD 5,000m em 2021)
3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se,
mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021)
4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ...
... implicando uma redução de investimentos públicos
5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7%
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Cénario base (2016-2021)
Pressupostos do modelo:
1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de
cambio continua a depreciar-se
2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g.,
USD 5,000m em 2021)
3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se,
mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021)
4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ...
... implicando uma redução de investimentos públicos
5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7%
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Cénario base (2016-2021)
Pressupostos do modelo:
1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de
cambio continua a depreciar-se
2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g.,
USD 5,000m em 2021)
3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se,
mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021)
4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ...
... implicando uma redução de investimentos públicos
5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7%
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Cénario base (2016-2021)
Pressupostos do modelo:
1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de
cambio continua a depreciar-se
2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g.,
USD 5,000m em 2021)
3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se,
mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021)
4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ...
... implicando uma redução de investimentos públicos
5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7%
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(1) Economia normalizada a partir de 2018
0102030
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Crescimento real de PIB
Taxa de inflação
25 / 34
(2) Reservas internacionais baixas, mas estáveis
1,5002,0002,5003,0003,500
Activosexternos(USDmilhões)
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
26 / 34
(3) Taxa de cambio real mais competitiva
80100120140
Index(2010=100)
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
27 / 34
(4) Stock de dívida externa reduzido
38
45
48
40
43
45
55
72
96
82
79
71
66
57
406080100
%PIB
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
28 / 34
(5) Financiamento externo líquido ao governo
negativo
-50005001,0001,5002,0002,500
Fluxo(USDmilhões)
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
29 / 34
(6) Aumento de dívida pública interna
-4 -4 -4
-1
-0
-3
-2
4
9
11
17
21
23
24
-100102030
%PIB
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
30 / 34
(7) Stock total de dívida pública permanece alto
38
-4
45
-4
48
-4
40
-1
43
-0
45
-3
55
-2
72
4
96
9
82
11
79
17
71
21
66
23
57
24
020406080100
%PIB
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Externa Interna (líquida)
31 / 34
Outline
1 Tendências históricas
2 Um cenário de médio prazo (2016-2021)
3 Resumo
32 / 34
Resumo
Características de período 2008-2015:
1 Crescimento robusto, mas ...
2 ... escolhas com maior risco
= Os riscos tornaram-se reais.
Ajustamento já em curso = especie de "reset"
Normalização possível a partir de 2018
33 / 34
Resumo
Desafios agora em diante:
1 Consolidar os ajustamentos
2 Fiscalizar a divida pública (esp. interna)
3 Sustentar crescimento econômico inclusivo
34 / 34

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Cenários Macroeconómicos Moçambique 2016-2021

  • 1. Cenários Macroeconómicos e Desafios da Conjuntura Actual Sam Jones Universidade de Copenhaga e UNU-WIDER (em colaboração com MEF e UEM/CEEG) 25 Outubro 2016
  • 2. Agenda 1 Tendências históricas 2 Um cenário de médio prazo (2016-2021) 3 Resumo 2 / 34
  • 3. Tendências históricas Três fases principais da macroeconomia Moçambicana, desde o AGP: 1 Reconstrução e recuperação (1993-2001) 2 Estabilização e normalização (2002-2007) 3 Novas fontes de crescimento (2008-2015) 3 / 34
  • 4. Tendências históricas Três fases principais da macroeconomia Moçambicana, desde o AGP: 1 Reconstrução e recuperação (1993-2001) 2 Estabilização e normalização (2002-2007) 3 Novas fontes de crescimento (2008-2015) 3 / 34
  • 5. Tendências históricas Três fases principais da macroeconomia Moçambicana, desde o AGP: 1 Reconstrução e recuperação (1993-2001) 2 Estabilização e normalização (2002-2007) 3 Novas fontes de crescimento (2008-2015) 3 / 34
  • 6. Tendências históricas Três fases principais da macroeconomia Moçambicana, desde o AGP: 1 Reconstrução e recuperação (1993-2001) 2 Estabilização e normalização (2002-2007) 3 Novas fontes de crescimento (2008-2015) 3 / 34
  • 7. Taxa de crescimento real (valor acrescentado) 05101520 Taxadecrescimentoreal(%) 1995 2000 2005 2010 2015 4 / 34
  • 8. Taxa de inflação (IPC) 010203040506070 Taxadeinflação(%) 1995 2000 2005 2010 2015 5 / 34
  • 9. Taxa de cambio nominal (MZM:USD) Volatilidade baixa 010203040 Taxadecambio(MZM:USD) 1995 2000 2005 2010 2015 6 / 34
  • 10. Fase mais recente (2008-2015) Dois aspectos opostos. 1 Continuação de bom desempenho Taxa de crescimento robusta Inflação baixa e controlada Fortalecimento de receitas públicas ... importância reduzida de ajuda externa. 7 / 34
  • 11. Fase mais recente (2008-2015) Dois aspectos opostos. 1 Continuação de bom desempenho Taxa de crescimento robusta Inflação baixa e controlada Fortalecimento de receitas públicas ... importância reduzida de ajuda externa. 7 / 34
  • 12. Fase mais recente (2008-2015) Dois aspectos opostos. 1 Continuação de bom desempenho Taxa de crescimento robusta Inflação baixa e controlada Fortalecimento de receitas públicas ... importância reduzida de ajuda externa. 7 / 34
  • 13. Fase mais recente (2008-2015) Dois aspectos opostos. 1 Continuação de bom desempenho Taxa de crescimento robusta Inflação baixa e controlada Fortalecimento de receitas públicas ... importância reduzida de ajuda externa. 7 / 34
  • 14. Fase mais recente (2008-2015) Dois aspectos opostos. 1 Continuação de bom desempenho Taxa de crescimento robusta Inflação baixa e controlada Fortalecimento de receitas públicas ... importância reduzida de ajuda externa. 7 / 34
  • 15. Crescimento de receitas internas Menos dependência dos donativos 11 8 10 6 12 7 13 9 14 8 14 8 16 9 18 8 21 7 23 6 26 6 29 5 26 3 010203040 %PIB 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Receitas do Estado Donativos externos 8 / 34
  • 16. Fase mais recente (2008-2015) Dois aspectos opostos. 1 Continuação de bom desempenho 2 Escolhas com maior risco 9 / 34
  • 17. Fase mais recente (2008-2015) Dois aspectos opostos. 1 Continuação de bom desempenho 2 Escolhas com maior risco 9 / 34
  • 18. Expansão de despesas públicas 12 9 13 7 13 9 13 9 14 10 14 10 16 12 18 13 20 13 21 12 22 15 25 16 21 11 010203040 %PIB 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Despesas de Funcionamento Despesas de Investimento 10 / 34
  • 19. Uso de dívida para financiar as despesas públicas = Despesa total – (Receitas do Estado + Donativos) 2 4 4 1 2 2 3 4 5 4 5 8 2 02468 Créditoaogoverno(%PIB) 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 11 / 34
  • 20. Elevada importância de capitais externos 9532 216 1,244 342 556 434 657 479 1,140 531 3,214 546 6,582 1,058 7,193 1,412 4,448 613 4,767 02,0004,0006,0008,000 USD$milhões 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Créditos ao governo Capitais ao sector privado 12 / 34
  • 21. Grandes projectos, mas não só Investimento Directo Estrangeiro, 2011-2015 9,290 14,686 0 5,000 10,000 15,000 Milhões de USD Outras Empresas Grandes Projectos 13 / 34
  • 22. Origem principal do IDE (5 mais importante) 2011-2015 1,752 2,020 2,267 4,648 6,239 0 2,000 4,000 6,000 Milhões de USD Itália Maurícias Brasil EUA Emirados Árabes Unidos 14 / 34
  • 23. Enfraquecimento da competitividade externa Taxa de cambio real 708090100110120 Taxadecambioreal 1995 2000 2005 2010 2015 15 / 34
  • 24. Agravamento de défice comercial Importacões líquidas de bens e serviços 640 797 1,400 1,707 2,148 4,134 7,753 7,616 6,968 6,785 02,0004,0006,0008,000 USD$milhões 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 16 / 34
  • 25. Fontes de crescimento (2008-2015) Última fase de crescimento foi caracterizada por: 1 Expansão do peso do sector público na economia 2 Redução de importância de donativos 3 Papel dominante de outros capitais externos: Sector público: empréstimos bilaterais Criação de novas empresas estatais Sector privado: não só grandes projectos 17 / 34
  • 26. Fontes de crescimento (2008-2015) Última fase de crescimento foi caracterizada por: 1 Expansão do peso do sector público na economia 2 Redução de importância de donativos 3 Papel dominante de outros capitais externos: Sector público: empréstimos bilaterais Criação de novas empresas estatais Sector privado: não só grandes projectos 17 / 34
  • 27. Fontes de crescimento (2008-2015) Última fase de crescimento foi caracterizada por: 1 Expansão do peso do sector público na economia 2 Redução de importância de donativos 3 Papel dominante de outros capitais externos: Sector público: empréstimos bilaterais Criação de novas empresas estatais Sector privado: não só grandes projectos 17 / 34
  • 28. Fontes de crescimento (2008-2015) Última fase de crescimento foi caracterizada por: 1 Expansão do peso do sector público na economia 2 Redução de importância de donativos 3 Papel dominante de outros capitais externos: Sector público: empréstimos bilaterais Criação de novas empresas estatais Sector privado: não só grandes projectos 17 / 34
  • 29. Fontes de crescimento (2008-2015) Última fase de crescimento foi caracterizada por: 1 Expansão do peso do sector público na economia 2 Redução de importância de donativos 3 Papel dominante de outros capitais externos: Sector público: empréstimos bilaterais Criação de novas empresas estatais Sector privado: não só grandes projectos 17 / 34
  • 30. Fontes de crescimento (2008-2015) Última fase de crescimento foi caracterizada por: 1 Expansão do peso do sector público na economia 2 Redução de importância de donativos 3 Papel dominante de outros capitais externos: Sector público: empréstimos bilaterais Criação de novas empresas estatais Sector privado: não só grandes projectos 17 / 34
  • 31. Fontes de crescimento (2008-2015) Última fase de crescimento foi caracterizada por: 1 Expansão do peso do sector público na economia 2 Redução de importância de donativos 3 Papel dominante de outros capitais externos: Sector público: empréstimos bilaterais Criação de novas empresas estatais Sector privado: não só grandes projectos 17 / 34
  • 32. Três riscos importantes 1 Riscos de quebra de acesso a capital externo (esp. para o governo). 2 Riscos associados com uma taxa de cambio real forte. 3 Riscos associados com uma falta de atenção aos outros sectores chaves – e.g., criação fraca de postos de trabalho. 18 / 34
  • 33. Três riscos importantes 1 Riscos de quebra de acesso a capital externo (esp. para o governo). 2 Riscos associados com uma taxa de cambio real forte. 3 Riscos associados com uma falta de atenção aos outros sectores chaves – e.g., criação fraca de postos de trabalho. 18 / 34
  • 34. Três riscos importantes 1 Riscos de quebra de acesso a capital externo (esp. para o governo). 2 Riscos associados com uma taxa de cambio real forte. 3 Riscos associados com uma falta de atenção aos outros sectores chaves – e.g., criação fraca de postos de trabalho. 18 / 34
  • 35. Outline 1 Tendências históricas 2 Um cenário de médio prazo (2016-2021) 3 Resumo 19 / 34
  • 36. Desafios da conjuntura actual Onde estamos agora? Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015) Incerteza sobre grandes investimentos Pressão de despesas públicas (esp. correntes) Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais Necessidade de ajustamentos significativos. 20 / 34
  • 37. Desafios da conjuntura actual Onde estamos agora? Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015) Incerteza sobre grandes investimentos Pressão de despesas públicas (esp. correntes) Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais Necessidade de ajustamentos significativos. 20 / 34
  • 38. Desafios da conjuntura actual Onde estamos agora? Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015) Incerteza sobre grandes investimentos Pressão de despesas públicas (esp. correntes) Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais Necessidade de ajustamentos significativos. 20 / 34
  • 39. Desafios da conjuntura actual Onde estamos agora? Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015) Incerteza sobre grandes investimentos Pressão de despesas públicas (esp. correntes) Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais Necessidade de ajustamentos significativos. 20 / 34
  • 40. Desafios da conjuntura actual Onde estamos agora? Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015) Incerteza sobre grandes investimentos Pressão de despesas públicas (esp. correntes) Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais Necessidade de ajustamentos significativos. 20 / 34
  • 41. Desafios da conjuntura actual Onde estamos agora? Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015) Incerteza sobre grandes investimentos Pressão de despesas públicas (esp. correntes) Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais Necessidade de ajustamentos significativos. 20 / 34
  • 42. Desafios da conjuntura actual Onde estamos agora? Níveis altos e persistentes de pagamentos de dívida Ajuda externa reduzida (−50% comparado com 2015) Incerteza sobre grandes investimentos Pressão de despesas públicas (esp. correntes) Falta de ‘almofada’ de reservas internacionais Necessidade de ajustamentos significativos. 20 / 34
  • 43. Ajustamentos já em curso (2016) A economia já está a reagir: 1 Desvalorização da taxa de câmbio (>100% desde ’14) 2 Compressão de importações (bens de consumo) 3 Abrandamento do crescimento económico 4 Cortes nas despesas públicas (esp. investimento) 21 / 34
  • 44. Ajustamentos já em curso (2016) A economia já está a reagir: 1 Desvalorização da taxa de câmbio (>100% desde ’14) 2 Compressão de importações (bens de consumo) 3 Abrandamento do crescimento económico 4 Cortes nas despesas públicas (esp. investimento) 21 / 34
  • 45. Ajustamentos já em curso (2016) A economia já está a reagir: 1 Desvalorização da taxa de câmbio (>100% desde ’14) 2 Compressão de importações (bens de consumo) 3 Abrandamento do crescimento económico 4 Cortes nas despesas públicas (esp. investimento) 21 / 34
  • 46. Ajustamentos já em curso (2016) A economia já está a reagir: 1 Desvalorização da taxa de câmbio (>100% desde ’14) 2 Compressão de importações (bens de consumo) 3 Abrandamento do crescimento económico 4 Cortes nas despesas públicas (esp. investimento) 21 / 34
  • 47. Qual é a profundidade de crise? Sim, a situação é seria. Mas, os ajustamentos já em curso são substanciais ... ... e dados preliminares indicam que o fluxo de capital externo está robusto – pelo menos, ao sector privado. 22 / 34
  • 48. Qual é a profundidade de crise? Sim, a situação é seria. Mas, os ajustamentos já em curso são substanciais ... ... e dados preliminares indicam que o fluxo de capital externo está robusto – pelo menos, ao sector privado. 22 / 34
  • 49. Qual é a profundidade de crise? Sim, a situação é seria. Mas, os ajustamentos já em curso são substanciais ... ... e dados preliminares indicam que o fluxo de capital externo está robusto – pelo menos, ao sector privado. 22 / 34
  • 50. Perspectivas de futuro Desenvolvemos um cenário ‘base’ ... ... usando um modelo de consistência macroeconômica. O cenário indica que é possível alcançar normalização econômica a partir de 2018. Mas normalização não significa que a situação será igual a 2013. 23 / 34
  • 51. Perspectivas de futuro Desenvolvemos um cenário ‘base’ ... ... usando um modelo de consistência macroeconômica. O cenário indica que é possível alcançar normalização econômica a partir de 2018. Mas normalização não significa que a situação será igual a 2013. 23 / 34
  • 52. Perspectivas de futuro Desenvolvemos um cenário ‘base’ ... ... usando um modelo de consistência macroeconômica. O cenário indica que é possível alcançar normalização econômica a partir de 2018. Mas normalização não significa que a situação será igual a 2013. 23 / 34
  • 53. Perspectivas de futuro Desenvolvemos um cenário ‘base’ ... ... usando um modelo de consistência macroeconômica. O cenário indica que é possível alcançar normalização econômica a partir de 2018. Mas normalização não significa que a situação será igual a 2013. 23 / 34
  • 54. Cénario base (2016-2021) Pressupostos do modelo: 1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de cambio continua a depreciar-se 2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g., USD 5,000m em 2021) 3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se, mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021) 4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ... ... implicando uma redução de investimentos públicos 5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7% 24 / 34
  • 55. Cénario base (2016-2021) Pressupostos do modelo: 1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de cambio continua a depreciar-se 2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g., USD 5,000m em 2021) 3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se, mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021) 4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ... ... implicando uma redução de investimentos públicos 5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7% 24 / 34
  • 56. Cénario base (2016-2021) Pressupostos do modelo: 1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de cambio continua a depreciar-se 2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g., USD 5,000m em 2021) 3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se, mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021) 4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ... ... implicando uma redução de investimentos públicos 5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7% 24 / 34
  • 57. Cénario base (2016-2021) Pressupostos do modelo: 1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de cambio continua a depreciar-se 2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g., USD 5,000m em 2021) 3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se, mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021) 4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ... ... implicando uma redução de investimentos públicos 5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7% 24 / 34
  • 58. Cénario base (2016-2021) Pressupostos do modelo: 1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de cambio continua a depreciar-se 2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g., USD 5,000m em 2021) 3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se, mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021) 4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ... ... implicando uma redução de investimentos públicos 5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7% 24 / 34
  • 59. Cénario base (2016-2021) Pressupostos do modelo: 1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de cambio continua a depreciar-se 2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g., USD 5,000m em 2021) 3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se, mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021) 4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ... ... implicando uma redução de investimentos públicos 5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7% 24 / 34
  • 60. Cénario base (2016-2021) Pressupostos do modelo: 1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de cambio continua a depreciar-se 2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g., USD 5,000m em 2021) 3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se, mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021) 4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ... ... implicando uma redução de investimentos públicos 5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7% 24 / 34
  • 61. Cénario base (2016-2021) Pressupostos do modelo: 1 Ajustes principais acontecem em 2016/17, mas a taxa de cambio continua a depreciar-se 2 Entrada contínua de investimentos externos privados (e.g., USD 5,000m em 2021) 3 Donativos e empréstimos externos ao governo mantêm-se, mas a um ritmo moderado (e.g., USD 500m em 2021) 4 Peso do sector público reduz-se até 26% PIB ... ... implicando uma redução de investimentos públicos 5 Crescimento económico real restabelecido a c. 7% 24 / 34
  • 62. (1) Economia normalizada a partir de 2018 0102030 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Crescimento real de PIB Taxa de inflação 25 / 34
  • 63. (2) Reservas internacionais baixas, mas estáveis 1,5002,0002,5003,0003,500 Activosexternos(USDmilhões) 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 26 / 34
  • 64. (3) Taxa de cambio real mais competitiva 80100120140 Index(2010=100) 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 27 / 34
  • 65. (4) Stock de dívida externa reduzido 38 45 48 40 43 45 55 72 96 82 79 71 66 57 406080100 %PIB 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 28 / 34
  • 66. (5) Financiamento externo líquido ao governo negativo -50005001,0001,5002,0002,500 Fluxo(USDmilhões) 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 29 / 34
  • 67. (6) Aumento de dívida pública interna -4 -4 -4 -1 -0 -3 -2 4 9 11 17 21 23 24 -100102030 %PIB 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 30 / 34
  • 68. (7) Stock total de dívida pública permanece alto 38 -4 45 -4 48 -4 40 -1 43 -0 45 -3 55 -2 72 4 96 9 82 11 79 17 71 21 66 23 57 24 020406080100 %PIB 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Externa Interna (líquida) 31 / 34
  • 69. Outline 1 Tendências históricas 2 Um cenário de médio prazo (2016-2021) 3 Resumo 32 / 34
  • 70. Resumo Características de período 2008-2015: 1 Crescimento robusto, mas ... 2 ... escolhas com maior risco = Os riscos tornaram-se reais. Ajustamento já em curso = especie de "reset" Normalização possível a partir de 2018 33 / 34
  • 71. Resumo Desafios agora em diante: 1 Consolidar os ajustamentos 2 Fiscalizar a divida pública (esp. interna) 3 Sustentar crescimento econômico inclusivo 34 / 34