O documento discute a importância de uma pedagogia crítica da visualidade para analisar criticamente imagens e sua influência na cultura e sociedade. Defende que é necessário ensinar estudantes a "ler" criticamente imagens para que reconheçam como algumas podem ser usadas para controlar grupos. Também reflete sobre como inserir o estudo de imagens no currículo escolar.
2. RESUMO
RESUMO
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo compreender as dimensões epistemológicas
da pedagogia crítica da visualidade. Para isso, partimos de algumas perguntas: porque
uma pedagogia crítica de visualidade? Quais as implicações da pedagogia crítica da
visualidade no fazer pedagógico e no currículo escolar?. Diante desses questionamentos,
começamos a discussão acerca da imagem como objeto conhecimento, buscando compreender o
caráter pedagógico da imagem na constituição da cultura. Posteriormente, buscamos
entender como a pedagogia crítica da visualidade pode nos conceder instrumentos teórico-
metodológicos para “letrar” visualmente sujeitos que vivem imersos nessa cultura
imagética Por fim, considerando o papel do professor frente a essa questão emergente,
discutimos como inserir gêneros visuais no contexto da sala de aula e como podemos
mediar pedagogicamente a imagem na educação básica. Para fundamentar as discussões,
partimos de teóricos importantes como Hall (2012), Carlos (2015), Collins (2019),
Hernandez (2007), entre outros que darão embasamentos essenciais para a formulação dos
pressupostos aqui discutidos.
Palavras-chave: Pedagogia Crítica da Visualidade; Imagens de Controle; Educação e
Cultura Visual.
3. INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO "A leitura do mundo precede
a leitura da palavra"
(FREIRE, 1989, p. 7)
A IMAGEM COMO OBJETO
A IMAGEM COMO OBJETO
DO CONHECIMENTO
DO CONHECIMENTO
5. Por serem objetos de produção de conhecimento e saberes,
as imagens também são objetos de desejo daqueles que
estão "interessados em administrar e regular a conduta
social".
(HALL, 2012, p. 22)
12. PORUMAPEDAGOGIA
PORUMAPEDAGOGIA
CRÍTICADAVISUALIDADE
CRÍTICADAVISUALIDADE
O QUE É?
O QUE É?
Paulo Freire sendo o pensador da educação o qual começou
pensar sobre a educação brasileira a partir de 1950. O
Brasil estava vivendo um acelerado processo de urbanização
e crescendo econômico. Mas, apesar disso o Brasil era um
país majoritariamente analfabeto.
13. PORUMAPEDAGOGIA
PORUMAPEDAGOGIA
CRÍTICADAVISUALIDADE
CRÍTICADAVISUALIDADE
QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?
QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?
A expressão pedagogia crítica da visualidade também se
insere no mundo educativo em que vivemos e se apresenta,
atualmente, como uma alternativa possível de se
problematizar, analisar e investigar a prática educativa
14. OUSO
OUSO
PEDAGÓGICO
PEDAGÓGICO
DAIMAGEM
DAIMAGEM •MEDIAR ENTRE A IMAGEM E O
EDUCANDO
•FORMAR UM LEITOR USUAL
CRÍTICO
•SENSIBILIDADE PARA
INCENTIVAR POTENCIALIDADES
CRIATIVAS
O QUE É PRECISO?
O QUE É PRECISO?
CURRÍCULO
CURRÍCULO
ARTES VISUAIS
ARTES VISUAIS
15. Fernando Hernandez (2007)
“COMPREENSÃO CRÍTICA E
PERFORMATIVA DA CULTURA
VISUAL”
Pensar a respeito do
visual em termos de
significado cultural, das
práticas sociais e das
relações de poder em que
estejam implicadas as
imagens e as práticas de
visualidade, ou seja,
maneiras de olhar e
produzir olhares;
Refletir sobre as relações
de poder que se estabelecem
e articulam-se por meio das
imagens e podem ser
propiciadas pela maneira de
ver, de imaginar e tecer
representações;
Considerar as representações
da cultura visual como
discursos que refletem
práticas culturais.
PROJETODE
PROJETODE
TRABALHO
TRABALHO
20. REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
BRAZ, Adah Kethlyn. (des) construindo discursos sobre mídia no contexto da educação
infantil: reflexões sobre pedagogia crítica da visualidade. Anais IV CONEDU.Campina
Grande: Realize Editora, 2017.
CARDOSO, Lúcia; Romero Botelho Barreto Campello, Silvio. Cultura visual e a educação
através da imagem. 2010. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Design,
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.
CARLOS, Erenildo João. Pedagogia crítica da visualidade. In: Erenildo João Carlos (Org.).
Educação e cultura visual. Editora UFPB. 2015, p. 1-44.
21. REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e
a política do empoderamento. Tradução de Jamille Pinheiro Dias. 1 ed. São Paulo:
Boitempo, 2019.
FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam.
São Paulo: Autores Associados. Cortez, 1989.
HALL, Stuart. Cultura e representação. Organização e revisão técnica: Arthur
Ituassu; Tradução: Daniel Miranda e Willian Oliveira. Rio de Janeiro: Editora
PUC- Rio: Apicuri, 2016.
HERNANDEZ, Fernando. Catadores da Cultura Visual. Porto Alegre: Mediação, 2007.