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SNA Parassimpático (Parassimpaticomiméticos)
Soraia K P Costa
scosta@icb.usp.br - Sala 337 – ICB-I/USP
Objetivos
1. Introdução: estrutura e função do Sistema Nervoso.
2. Comparar brevemente Anatomia e Fisiologia Básicas
entre Sistema Nervoso Autônomo Simpático e
Parassimpático.
3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos
seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na
neurotransmissão em sinapses colinérgicas e
ganglionares autonômicas.
4. Efeitos das drogas parassimpaticomiméticas na
transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.
Sistema Nervoso
Sistema
Nervoso Central
Sistema Nervoso
Periférico
Simpático Parassimpático Entérico
Nervos
(eferente)
Autonômicos
Nervos
(eferente)
Somáticos
Nervos
(aferente)
Sensoriais
Responsáveis pela transmissão da informação da
periferia para o SNC (direta)
Transportam informações do SNC para os músculos
esqueléticos (voluntário) – (direta)
Funções do Sistema Nervoso Periférico
Nervos Aferentes (Sensoriais):
Nervos Eferentes Somático (Motores):
Compreende coletivamente o Sistema Nervoso
Autônomo (SNA). Conhecidos como ´´agentes
executores´´ pois através deles o SNC exerce o controle da
maior parte dos sistemas corporal. – (interrompida)
Nervos Eferentes (Autonômicos):
Estrutura - Sistema Nervoso Periférico
B) Nervos Espinhais
(31 pares)
A) Nervos Cranianos
(12 pares)
• Cervical (8 pares),
• Torácico: 12 pares,
• Lombares (5 pares),
• Sacral (5 pares)
• Coccígeo (1 par).
•I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII,
IX, X, XI, XII.
• Quais órgãos os nervos PS inervam?
• Quais órgãos os nervos PS inervam?
Nervos Espinhais: são organizados em
plexos (grupos de nervos)
Objetivos
1. Breve Introdução: Estrutura e Função do Sistema
Nervoso.
2. Comparar brevemente Anatomia e Fisiologia Básicas entre
Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático.
3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos seus
receptores (muscarínicos e nicotínicos) na
neurotransmissão em sinapses colinérgicas e ganglionares
autonômicas.
4. Efeitos dos agonistas muscarínicos
(parassimpaticomiméticas) na transmissão colinérgica e
estimuladores ganglionares.
SNC
EfetorGânglio Autonômico
(Simp ou PSimp)
2 3 4
5
6
7
1
Comparação estrutura entre nervos Simpático e
Parassimpático
1. Corpo cel neurônio pre-ganglionar
2. Axônio pre-ganglionar
3. Transmissor ganglionar
4. Receptor ganglionar
5. Axônio neurônio pós-ganglionar
6. Transmissor - Junção neuroefetora
7. Receptor da junção neuroefetora
Medula ou sacral
Axônio longo
Acetilcolina
Nicotínico
Axônio curto
Acetilcolina
Muscarínico
torácico ou segmento lombar
Axônio curto
Acetilcolina
Nicotínico
Axônio longo
Noradrenalina
α ou β adrenérgico
Simpático Parassimpático
Exceções…entre Simpático e PSimpático
Simpático
Sistema Nervoso Autônomo
(eferente)
Predomina
principalmente durante
‘respostas ativas’
stress, luta e fuga
...Resumindo a fisiologia e anatomia
do SNP (Simp e PSimp)
Parasimpático
Sistema Nervoso Autônomo
(eferente)
Predomina
principalmente durante
‘respostas passivas’
saciedade, repouso e
digestão
Segmentos
sacral
Medula
III
VII
X
IX
Nervos pélvicos
Nervos
cranianos
olho
coração
brônquio
estômago
pequeno intestino
intestino grosso
bexiga
genitália
glândula lacrimal
glândula salivar
Sistema Nervoso Parassimpático
contração pupila
lágrima
reduz batimento
contração
aumenta motilidade
aumenta motilidade
aumenta motilidade
contração
ereção
salivação
Entérico
Sistema Nervoso Autônomo
(eferente)
‘possui ambos
componentes: sensorial
e motor’
O sistema nervoso entérico funciona
independentemente do SNC. Porém é
altamente dependente/influenciado pelo SNA
(simpático e parassimpático).
http://www.hosppract.com/issues/1999/07/gershon.htm
Parassimpático Simpático
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glândula lacrimal
Glândula Salivar:
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esfincter
Útero
grávido
normal
Órgãos sexuais
Rins
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contração
contração
secreta lágrima
secreção
dilatação
pouco efeito
pouco efeito
secreção
vs
reduz
pouco efeito
pouco efeito
contração
aumento
aumento
contração
relaxa
contração
relaxa
secreção
relaxa
contração
pouco efeito
contração
relaxa
relaxa
contração
pouco efeito
pouco efeito
contração
relaxa
ereção ejaculação, tumescência
pouco efeito
pouco efeito
secreção renina
mobilização glicose
Objetivos
1. Breve Introdução: Estrutura e Função do Sistema
Nervoso.
2. Comparar Anatomia e Fisiologia Básicas do SNA
Simpático com o Parassimpático (PS).
3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos
seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na
neurotransmissão em sinapses colinérgicas e
ganglionares autonômicas.
5. Efeitos das drogas parassimpaticomiméticos na
transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.
Etapas na Transmissão
Neuroquímica
1. Síntese do Transmissor
2. Armazenamento
3. Liberação por um potencial de ação
4. Interação do transmissor com os receptores na célula
efetora (alteração-resposta)
5. Remoção rápida do transmissor da vizinhança dos
receptores
6. Recuperação da célula efetora ao estado inicial.
Síntese, Armazenamento, Liberação e Remoção da ACh
(fibra colinérgica)
liberação de ACh (exocitose)
Efetor
glicose
colina
colina
glicose
piruvato
Acetil-CoA
Acetil-CoA
+ Colina acetiltransferase
Acetilcolina
Potencial de Ação
Acetilcolinesterase
colina + acetato
Tipos de Receptores para ACh
NICOTÍNICO
Nn
Gânglio Auton.
Medula adrenal
Nm
Placa terminal
JNM
(Ionotrópico) MUSCARÍNICO(Metabotrópico)
M1 Gânglio Auton.
Tecido gástrico
M2 Músculo
cardíaco
M3 Músculo liso,
Glândulas
M4, M5 SNC??
Neurotransmissão Colinérgica no Gânglio Autonômico
Fibra pré-ganglionar
Os receptores presentes na membrana
pós-sinaptica dos dendritos do
neurônio pós-ganglionar são
NICOTÍNICOS (Nn).
liberação de ACh
‘’pequena liberação
do contéudo
vesicular‘’
Nn
Múltimeros
pentamérico
N C
extra
intra
Cinco subunidades formam o
canal catiônico não específico
α3 α3
β4
β4 β4
ACh
ACh
Neurotransmissão Colinérgica na Junção Neuro-efetora
Neurônio pós-
ganglionar
Os receptores pós-sinápticos na membrana
das células da junção neuro-efetora
ganglionar das fibras parassimpáticas são
MUSCARÍNICOS.
liberação ACh
N
C
extra
intra
formado por única proteina
Prot G
N
muscarinic
receptor
out
in
Mecanismo de Transdução de Sinais
α
GDP
trimeric G-protein
β γ
C
free ACh
molecule
N
muscarinic
receptor
out
in
Mecanismo de Transdução de Sinais
α
GTP
trimeric G-protein
β γ
C
ACh
ion channel
K+
?
AC, PLC etc.
Efetors
C
N
β γ
bound ACh
molecule
ion channel
out
in
K+
?
PKA
muscarinic
receptor
AC
GTP
αi
cAMP
PKA ATP
?
e.g. M2 (cardiac) coupled via Gi
C
N
β γ
bound ACh
molecule
ion channel
out
in
K+
?
PLC
GTP
αq
PIP2
IP3 + DAG
PKC PKC*Ca2+
muscarinic
receptor
e.g. M3 (smooth muscle, glands) coupled via Gq
X
M1
M2
M3
M4
M5
geralmente Gq/G11
geralmente Gi
geralmente Gq
presume-se Gi
presume-se Gq/G11
Ativa PLC
Inibe adenilato ciclase
Ativa PLC
Inibe adenilato ciclase
Ativa PLC
[Ca2+]i,, PKC
fecha canais K+ (M corrente)
cAMP, PKA
Abre canais K+ (GIRK)
[Ca2+]i,, PKC, cGMP
Redução frequência cardíaca (M2) e vasodilatação (M3) (cels
endoteliais – (NÃO depende do PSimpático).
Aumento salivação e lacrimejamento (M3)
Contracão do músculo liso (M3) levando ao aumento da
motilidade gástrica, contração da bexiga e broncoconstrição.
Aumento suco gástrico (M1) e secreção do muco (M3)
Constrição da pupila e contração do músculo ciliar (M3)
Promove sudorese (M3) (NÃO é PSimpaticomimético)
Efeitos centrais - excitação, aumento memória (M1), tremor
(M2)
Consequências Fisiológicas da Estimulação dos
Receptores Muscarínicos
Objetivos
1. Breve Introdução: Estrutura e Função do Sistema
Nervoso.
2. Comparar Anatomia e Fisiologia Básicas do SNA
Simpático com o Parassimpático (PS).
3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos
seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na
neurotransmissão em sinapses colinérgicas e
ganglionares autonômicas.
5. Efeitos das drogas parassimpaticomiméticos na
transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.
Colinérgicas: influenciam a atividade dos receptores colinérgicos.
Mimetizam ou bloqueiam as ações da ACh.
i) Agonistas Muscarínicos – mimetizam
ii) Antagonistas Muscarinícos – bloqueiam
iii) Estimuladores Ganglionares – mimetizam
iv) Bloqueadores Ganglionares – bloqueiam respostas
v) Bloqueadores Neuromusculares – bloqueiam Ach
vi) Inibidores Colinesterase – previnem degradação da ACh
Seis categorias:
Conceitos
Parassimpaticomiméticas: Drogas que produzem respostas de órgãos
terminais semelhantes às produzidas pelo estímulo do nervo
parassimpático. Pertencem ao grupo de substâncias conhecidas como
Colinomiméticas (atuam de forma direta ou indireta nos locais dos
receptors colinérgicos para produzir suas respostas).
Agentes Colinomiméticos
Ação Direta Ação Indireta
Agonistas do
Receptor
Alcalóides
(pilocarpina, muscarina,
oxotremorine, nicotina)
Ésteres da Colina
(betanecol,
carbacol,metacolina)
ACETILCOLINA
Inibidores da
Colinesterase
Carbamatos
(neostigmina,
fisostigmina)
Organofosfatos
(isoflurofato,
ecotiofato)
COLINOMIMÉTICOS DE AÇÃO DIRETA
(Sintéticos)
(ÉSTERES DA COLINA)
Síntese de Drogas Parassimpaticomiméticas
Modificações na estrutura da molécula ACh levaram ao
desenvolvimento de compostos derivados de ésteres da colina
clinicamente mais importantes do que a ACh.
Acetil-β-metilcolina (Metacolina)
Betanecol
Acetilcolina
Usos Terapêuticos - Agonistas
Derivados dos Ésteres da Colina
- Betanecol (Urecholine) * – trata retenção urinária (pós
operatório e neurogênica) e atua como estimulador da motilidade
gastrointestinal (vias oral ou s.c.).
TGI/Urinário
Odontologia
Cevimeline (Evoxac) – sialogogo (xerostomia=boca seca)
* Resistente à ação da colinesterase
Usos Terapêuticos - Agonistas
Derivados dos Ésteres da Colina
Oftalmologia
Cloreto de ACh (Miochol) - miose rápida (ex.: cirurgia catarata)
Diagnóstico
Metacolina* – instrumento de diagnóstico (ex.: disautonomia,
envenenamento pelo alcalóide Beladona e teste de reatividade das
vias aéreas em indivíduos asmáticos).
Carbacol (isopto cachol) - glaucoma (reduz pio) e causa miose
(cirugia oftálmica)
* Resistente à ação da colinesterase
Alberts et al., 1995
Cross-section of a small blood vessel
Endothelial cell
lining
Smooth
muscle collagenAgonistas muscarínicos atuam via
receptores (M3) nas células
endoteliais que revestem os vasos
sanguíneos. As Cels endoteliais em
seguida liberam óxido nítrico (NO)
no músculo liso vascular causando
assim relaxamento.
A importância fisiológica dos
receptores muscarínicos nas cels
endoteliais ainda não é muito
compreendida.
Vasodilatação
Hipertiroidismo (causa arritmia)
Asma (aumenta reatividade das vias aéreas)
Insuficiência Coronariana (aumenta queda da
resistência periférica
Úlcera péptica (aumenta atividade TGI/secreção
HCl)
Obstrução mecânica da bexiga ou TGI (força o
esvaziamento)
Contra-indicação - Agonistas
Derivados dos Ésteres da Colina
TOXICIDADE DOS ÉSTERES DA COLINA
Rush cutâneo
Sudorese (diaphoresis)
Cólicas abdominais
Contrações bexiga
Espasmos na acomodação visual
Miose
Cefaléia
Salivação
Broncoespasmo
Lacrimejamento
Hipotensão
Bradicardia
ALCALÓIDES COLINÉRGICOS
....próxima aula
NITRIC OXIDE MEDIATED VASODILATION
Ach acts at M3 site, causing activation of nitric oxidase synthase. NO diffused
to smooth muscle activating guanyl cyclase and changing GTP to cGMP to
cause vasodilation.
Favorece a conservação de energia
Reduz frequência cardíaca
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Principais Funções do SNA Parassimpático

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  • 1. SNA Parassimpático (Parassimpaticomiméticos) Soraia K P Costa scosta@icb.usp.br - Sala 337 – ICB-I/USP Objetivos 1. Introdução: estrutura e função do Sistema Nervoso. 2. Comparar brevemente Anatomia e Fisiologia Básicas entre Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático. 3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na neurotransmissão em sinapses colinérgicas e ganglionares autonômicas. 4. Efeitos das drogas parassimpaticomiméticas na transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.
  • 2. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Simpático Parassimpático Entérico Nervos (eferente) Autonômicos Nervos (eferente) Somáticos Nervos (aferente) Sensoriais
  • 3. Responsáveis pela transmissão da informação da periferia para o SNC (direta) Transportam informações do SNC para os músculos esqueléticos (voluntário) – (direta) Funções do Sistema Nervoso Periférico Nervos Aferentes (Sensoriais): Nervos Eferentes Somático (Motores): Compreende coletivamente o Sistema Nervoso Autônomo (SNA). Conhecidos como ´´agentes executores´´ pois através deles o SNC exerce o controle da maior parte dos sistemas corporal. – (interrompida) Nervos Eferentes (Autonômicos):
  • 4. Estrutura - Sistema Nervoso Periférico B) Nervos Espinhais (31 pares) A) Nervos Cranianos (12 pares) • Cervical (8 pares), • Torácico: 12 pares, • Lombares (5 pares), • Sacral (5 pares) • Coccígeo (1 par). •I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII. • Quais órgãos os nervos PS inervam? • Quais órgãos os nervos PS inervam?
  • 5. Nervos Espinhais: são organizados em plexos (grupos de nervos)
  • 6. Objetivos 1. Breve Introdução: Estrutura e Função do Sistema Nervoso. 2. Comparar brevemente Anatomia e Fisiologia Básicas entre Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático. 3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na neurotransmissão em sinapses colinérgicas e ganglionares autonômicas. 4. Efeitos dos agonistas muscarínicos (parassimpaticomiméticas) na transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.
  • 7. SNC EfetorGânglio Autonômico (Simp ou PSimp) 2 3 4 5 6 7 1 Comparação estrutura entre nervos Simpático e Parassimpático 1. Corpo cel neurônio pre-ganglionar 2. Axônio pre-ganglionar 3. Transmissor ganglionar 4. Receptor ganglionar 5. Axônio neurônio pós-ganglionar 6. Transmissor - Junção neuroefetora 7. Receptor da junção neuroefetora Medula ou sacral Axônio longo Acetilcolina Nicotínico Axônio curto Acetilcolina Muscarínico torácico ou segmento lombar Axônio curto Acetilcolina Nicotínico Axônio longo Noradrenalina α ou β adrenérgico Simpático Parassimpático
  • 9. Simpático Sistema Nervoso Autônomo (eferente) Predomina principalmente durante ‘respostas ativas’ stress, luta e fuga ...Resumindo a fisiologia e anatomia do SNP (Simp e PSimp)
  • 10. Parasimpático Sistema Nervoso Autônomo (eferente) Predomina principalmente durante ‘respostas passivas’ saciedade, repouso e digestão
  • 11. Segmentos sacral Medula III VII X IX Nervos pélvicos Nervos cranianos olho coração brônquio estômago pequeno intestino intestino grosso bexiga genitália glândula lacrimal glândula salivar Sistema Nervoso Parassimpático contração pupila lágrima reduz batimento contração aumenta motilidade aumenta motilidade aumenta motilidade contração ereção salivação
  • 12. Entérico Sistema Nervoso Autônomo (eferente) ‘possui ambos componentes: sensorial e motor’ O sistema nervoso entérico funciona independentemente do SNC. Porém é altamente dependente/influenciado pelo SNA (simpático e parassimpático). http://www.hosppract.com/issues/1999/07/gershon.htm
  • 13. Parassimpático Simpático Olho: Pupila músculo ciliar glândula lacrimal Glândula Salivar: Coração: frequência força Vaso sanguíneo: Brônquio: Trato GI: músculo longitudinal esfíncters glândula Bexiga: parede (detrusor) esfincter Útero grávido normal Órgãos sexuais Rins Fígado contração contração secreta lágrima secreção dilatação pouco efeito pouco efeito secreção vs reduz pouco efeito pouco efeito contração aumento aumento contração relaxa contração relaxa secreção relaxa contração pouco efeito contração relaxa relaxa contração pouco efeito pouco efeito contração relaxa ereção ejaculação, tumescência pouco efeito pouco efeito secreção renina mobilização glicose
  • 14. Objetivos 1. Breve Introdução: Estrutura e Função do Sistema Nervoso. 2. Comparar Anatomia e Fisiologia Básicas do SNA Simpático com o Parassimpático (PS). 3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na neurotransmissão em sinapses colinérgicas e ganglionares autonômicas. 5. Efeitos das drogas parassimpaticomiméticos na transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.
  • 15. Etapas na Transmissão Neuroquímica 1. Síntese do Transmissor 2. Armazenamento 3. Liberação por um potencial de ação 4. Interação do transmissor com os receptores na célula efetora (alteração-resposta) 5. Remoção rápida do transmissor da vizinhança dos receptores 6. Recuperação da célula efetora ao estado inicial.
  • 16. Síntese, Armazenamento, Liberação e Remoção da ACh (fibra colinérgica) liberação de ACh (exocitose) Efetor glicose colina colina glicose piruvato Acetil-CoA Acetil-CoA + Colina acetiltransferase Acetilcolina Potencial de Ação Acetilcolinesterase colina + acetato
  • 17. Tipos de Receptores para ACh NICOTÍNICO Nn Gânglio Auton. Medula adrenal Nm Placa terminal JNM (Ionotrópico) MUSCARÍNICO(Metabotrópico) M1 Gânglio Auton. Tecido gástrico M2 Músculo cardíaco M3 Músculo liso, Glândulas M4, M5 SNC??
  • 18. Neurotransmissão Colinérgica no Gânglio Autonômico Fibra pré-ganglionar Os receptores presentes na membrana pós-sinaptica dos dendritos do neurônio pós-ganglionar são NICOTÍNICOS (Nn). liberação de ACh ‘’pequena liberação do contéudo vesicular‘’ Nn Múltimeros pentamérico N C extra intra Cinco subunidades formam o canal catiônico não específico α3 α3 β4 β4 β4 ACh ACh
  • 19. Neurotransmissão Colinérgica na Junção Neuro-efetora Neurônio pós- ganglionar Os receptores pós-sinápticos na membrana das células da junção neuro-efetora ganglionar das fibras parassimpáticas são MUSCARÍNICOS. liberação ACh N C extra intra formado por única proteina Prot G
  • 20. N muscarinic receptor out in Mecanismo de Transdução de Sinais α GDP trimeric G-protein β γ C free ACh molecule
  • 21. N muscarinic receptor out in Mecanismo de Transdução de Sinais α GTP trimeric G-protein β γ C ACh ion channel K+ ? AC, PLC etc. Efetors
  • 22. C N β γ bound ACh molecule ion channel out in K+ ? PKA muscarinic receptor AC GTP αi cAMP PKA ATP ? e.g. M2 (cardiac) coupled via Gi
  • 23. C N β γ bound ACh molecule ion channel out in K+ ? PLC GTP αq PIP2 IP3 + DAG PKC PKC*Ca2+ muscarinic receptor e.g. M3 (smooth muscle, glands) coupled via Gq X
  • 24. M1 M2 M3 M4 M5 geralmente Gq/G11 geralmente Gi geralmente Gq presume-se Gi presume-se Gq/G11 Ativa PLC Inibe adenilato ciclase Ativa PLC Inibe adenilato ciclase Ativa PLC [Ca2+]i,, PKC fecha canais K+ (M corrente) cAMP, PKA Abre canais K+ (GIRK) [Ca2+]i,, PKC, cGMP
  • 25. Redução frequência cardíaca (M2) e vasodilatação (M3) (cels endoteliais – (NÃO depende do PSimpático). Aumento salivação e lacrimejamento (M3) Contracão do músculo liso (M3) levando ao aumento da motilidade gástrica, contração da bexiga e broncoconstrição. Aumento suco gástrico (M1) e secreção do muco (M3) Constrição da pupila e contração do músculo ciliar (M3) Promove sudorese (M3) (NÃO é PSimpaticomimético) Efeitos centrais - excitação, aumento memória (M1), tremor (M2) Consequências Fisiológicas da Estimulação dos Receptores Muscarínicos
  • 26. Objetivos 1. Breve Introdução: Estrutura e Função do Sistema Nervoso. 2. Comparar Anatomia e Fisiologia Básicas do SNA Simpático com o Parassimpático (PS). 3. Síntese e liberação de Acetilcolina e Farmacologia dos seus receptores (muscarínicos e nicotínicos) na neurotransmissão em sinapses colinérgicas e ganglionares autonômicas. 5. Efeitos das drogas parassimpaticomiméticos na transmissão colinérgica e estimuladores ganglionares.
  • 27. Colinérgicas: influenciam a atividade dos receptores colinérgicos. Mimetizam ou bloqueiam as ações da ACh. i) Agonistas Muscarínicos – mimetizam ii) Antagonistas Muscarinícos – bloqueiam iii) Estimuladores Ganglionares – mimetizam iv) Bloqueadores Ganglionares – bloqueiam respostas v) Bloqueadores Neuromusculares – bloqueiam Ach vi) Inibidores Colinesterase – previnem degradação da ACh Seis categorias: Conceitos Parassimpaticomiméticas: Drogas que produzem respostas de órgãos terminais semelhantes às produzidas pelo estímulo do nervo parassimpático. Pertencem ao grupo de substâncias conhecidas como Colinomiméticas (atuam de forma direta ou indireta nos locais dos receptors colinérgicos para produzir suas respostas).
  • 28. Agentes Colinomiméticos Ação Direta Ação Indireta Agonistas do Receptor Alcalóides (pilocarpina, muscarina, oxotremorine, nicotina) Ésteres da Colina (betanecol, carbacol,metacolina) ACETILCOLINA Inibidores da Colinesterase Carbamatos (neostigmina, fisostigmina) Organofosfatos (isoflurofato, ecotiofato)
  • 29. COLINOMIMÉTICOS DE AÇÃO DIRETA (Sintéticos) (ÉSTERES DA COLINA)
  • 30. Síntese de Drogas Parassimpaticomiméticas Modificações na estrutura da molécula ACh levaram ao desenvolvimento de compostos derivados de ésteres da colina clinicamente mais importantes do que a ACh. Acetil-β-metilcolina (Metacolina) Betanecol Acetilcolina
  • 31. Usos Terapêuticos - Agonistas Derivados dos Ésteres da Colina - Betanecol (Urecholine) * – trata retenção urinária (pós operatório e neurogênica) e atua como estimulador da motilidade gastrointestinal (vias oral ou s.c.). TGI/Urinário Odontologia Cevimeline (Evoxac) – sialogogo (xerostomia=boca seca) * Resistente à ação da colinesterase
  • 32. Usos Terapêuticos - Agonistas Derivados dos Ésteres da Colina Oftalmologia Cloreto de ACh (Miochol) - miose rápida (ex.: cirurgia catarata) Diagnóstico Metacolina* – instrumento de diagnóstico (ex.: disautonomia, envenenamento pelo alcalóide Beladona e teste de reatividade das vias aéreas em indivíduos asmáticos). Carbacol (isopto cachol) - glaucoma (reduz pio) e causa miose (cirugia oftálmica) * Resistente à ação da colinesterase
  • 33. Alberts et al., 1995 Cross-section of a small blood vessel Endothelial cell lining Smooth muscle collagenAgonistas muscarínicos atuam via receptores (M3) nas células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos. As Cels endoteliais em seguida liberam óxido nítrico (NO) no músculo liso vascular causando assim relaxamento. A importância fisiológica dos receptores muscarínicos nas cels endoteliais ainda não é muito compreendida. Vasodilatação
  • 34. Hipertiroidismo (causa arritmia) Asma (aumenta reatividade das vias aéreas) Insuficiência Coronariana (aumenta queda da resistência periférica Úlcera péptica (aumenta atividade TGI/secreção HCl) Obstrução mecânica da bexiga ou TGI (força o esvaziamento) Contra-indicação - Agonistas Derivados dos Ésteres da Colina
  • 35. TOXICIDADE DOS ÉSTERES DA COLINA Rush cutâneo Sudorese (diaphoresis) Cólicas abdominais Contrações bexiga Espasmos na acomodação visual Miose Cefaléia Salivação Broncoespasmo Lacrimejamento Hipotensão Bradicardia
  • 37. NITRIC OXIDE MEDIATED VASODILATION Ach acts at M3 site, causing activation of nitric oxidase synthase. NO diffused to smooth muscle activating guanyl cyclase and changing GTP to cGMP to cause vasodilation.
  • 38. Favorece a conservação de energia Reduz frequência cardíaca Promove secreção glandular Protege a retina do excesso de luz Promove o esvaziamento de cavidades Favorece descanso e reparação Antagoniza fisiologicamente o SNA Simpático Principais Funções do SNA Parassimpático