2. Conteúdo Programático
Aula 1
Conceitos
Riscos
Infecção cruzada
Ações preventivas para a manutenção da saúde
Aula 2
Doenças ocupacionais
Princípios básicos para o controle da infecção no consultório
Higienização das mãos
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Barreiras de Superfície
Aula 3
Limpeza, desinfecção e esterilização dos artigos e superfícies
Fluxograma de processamento dos materiais
Monitoramento do Processo
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
3. Aula 1 - Conteúdo Programático
Nesta aula, iremos abordar os seguintes tópicos:
Conceitos
Riscos
Infecção cruzada
Ações preventivas para a manutenção da saúde
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
4. O que é biossegurança?
O termo biossegurança é formado pelo radical grego bios,
que significa vida e pela palavra segurança
segurança de vida ou para a vida.
É o conjunto de condutas diretas ou indiretas que devemos
tomar para uma prática profissional segura.
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
5. Biossegurança em Odontologia
A biossegurança em Odontologia compreende o conjunto
de medidas empregadas com a finalidade de proteger a
saúde da equipe e dos pacientes em ambiente clínico.
Para tal, devem ser tomadas as seguintes medidas:
controle dos riscos físicos, químicos e biológicos;
controle dos riscos ergonômicos e acidentais.
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
6. Tipos de Risco
Durante o exercício da odontologia existem algumas condições que
oferecem riscos ocupacionais à equipe odontológica. Por exemplo:
Risco Físico: ruídos, radiação ionizante ou não, vibrações, materiais
perfuro-cortantes, ultra-som, etc.
Risco Químico: ácidos, resinas, mercúrio, poeira.
Risco Biológico: secreções com bactérias, vírus, fungos.
Risco Ergonômico e Emocional: má postura, ritmo excessivo de trabalho,
monotonia, depressão, estresse, etc.
Risco de Acidente: equipamento sem proteção, armazenamento
inadequado, falta de adoção das medidas de precaução padrão.
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
7. Classificação de Risco Biológico
A classificação de risco de um determinado agente biológico se
baseia em diversos critérios que estabelecem a avaliação de
risco e está, principalmente, orientada pelo potencial que o
mesmo oferece ao indivíduo, à comunidade e ao meio ambiente.
- Critérios de avaliação:
Infectibilidade
Patogenicidade
Tratamento
Transmissibilidade
Morbidade
Mortalidade
Epidemiologia
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
8. Classificação de Risco Biológico
Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade):
organismos que não causem doenças ao homem ou animal. Não
são patogênicos e pertencem à flora normal. Ex: Escherichia coli,
Bacillus subtilis.
Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco
para a comunidade): patógenos que causem doenças ao homem
ou aos animais, mas que não consistem em sério risco a quem os
manipula, à comunidade, aos seres vivos e ao meio ambiente. Ex:
Vírus da Febre Amarela e Schistosoma mansoni.
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
9. Classificação de Risco Biológico
Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a
comunidade): patógenos que geralmente causam doenças graves ao
homem ou aos animais e podem representar um sério risco a quem
os manipula. Podem representar um risco se disseminados na
comunidade, mas usualmente existem medidas de tratamento e de
prevenção. Ex: Vírus da Encefalite Equina Venezuelana e
Mycobacterium tuberculosis.
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
10. Classificação de Risco Biológico
Classe de risco 4 (alto risco individual e alto risco para a
comunidade): patógenos que representam grande ameaça para o
ser humano e para os animais, representando grande risco a quem
os manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um
indivíduo a outro. Normalmente não existem medidas preventivas e
de tratamento para esses agentes. Ex: Vírus Marburg e Vírus Ebola.
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
11. Fontes de Infecção
São todos os locais onde os microrganismos
podem ser encontrados, quer seja em seu habitat
natural ou naqueles em que possam sobreviver e se
multiplicar.
Em Odontologia, podem ser considerados dois
tipos de fontes: humana (hospedeiro) e ambiental
(instrumentos não esterilizados, equipamentos não
desinfetados, poeira, gotículas produzidas pela fala,
espirro ou tosse, aerossóis, etc.).
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
12. O que é Infecção Cruzada?
Quando a transmissão dos microrganismos ocorre
entre pacientes, entre pacientes e a equipe de trabalho e
entre a equipe de trabalho dentro de um ambiente clínico,
o processo é denominado infecção cruzada.
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
13. Quais são as Vias de Contaminação?
Via digestiva, cutânea, percutânea, parenteral,
respiratória, genital e urinária.
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
14. Como pode ocorrer a Infecção Cruzada?
O profissional pode contaminar terceiros ao portar
contaminantes no seu corpo e/ou vestimenta.
Infecção de paciente para paciente: ocorrem com uso de
instrumentos não esterilizados e vários outros fômites
(objetos ou substâncias capazes de absorver, reter e
transportar agentes de contágio).
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
15. Riscos de Infecção Cruzada no ambiente
Odontológico
Em um consultório existem vários procedimentos que
oferecem risco:
Exposições em mucosas - ex: respingos na face
envolvendo olho, nariz ou boca.
Exposições percutâneas - lesões provocadas por
instrumentos perfurantes e cortantes (ex: agulhas, bisturi,
brocas).
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
16. Riscos de Infecção Cruzada no ambiente
Odontológico
Em um consultório existem vários procedimentos que
oferecem risco de infecção:
Mordeduras humanas - consideradas como exposição de
risco quando envolverem a presença de sangue, devendo ser
avaliadas tanto para o indivíduo que provocou a lesão quanto
para aquele que tenha sido exposto.
Ex: Mononucleose.
Contaminação oro-fecal - falta de higienização adequada
das mãos após o uso de sanitários.
Ex: transmissão de hepatite A.
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
17. Ações preventivas para a manutenção
da saúde
1 - Medidas de proteção de saúde para profissionais e sua
equipe:
exame médico periódico
imunização
degermação
2 - Medidas que evitam contato direto com a matéria
orgânica:
uso de barreiras protetoras – EPI (Equipamento de
proteção individual)
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
18. Ações preventivas para a manutenção
da saúde
3 - Limitação da propagação de microorganismos
barreiras de superfícies
4 - Limpeza, desinfecção dos artigos e das superfícies
limpeza, desinfecção, esterilização, antissepsia
descarte de lixo contaminado e não contaminado
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
19. Imunização
Esquema vacinal básico para equipe de
saúde:
Todas as da carteira de imunização: pólio,
sarampo, rubéola, tríplice viral (sarampo,
rubéola, caxumba), tuberculose (BCG).
Hepatite B - 3 doses e sorologia posterior.
Dupla DT [difteria, tétano] - reforço a cada 10
anos.
Gripe.
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
20. Vacinas Recomendadas aos Profissionais
de Saúde
HEPATITE B
Três (3) doses: (0, 30, 180 dias)
Aplicação intramuscular
Músculo deltóide em adultos
Grande eficácia (95%): Altos títulos de anticorpos
protetores: anti-HBsAg > 10 mUI/ml, após 3 doses
Não há contra-indicação para vacina
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
21. Vacinas Recomendadas aos Profissionais
de Saúde
HEPATITE B
Após atingir títulos de anticorpos protetores: anti-HBsAg
> 10 mUI/ml não estão indicadas dosagens posteriores
Não respondedores (< 10 mUI/ml) após esquema completo
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
Mais 1 dose reforço (testar 1-3 meses)
Mais 2 doses (testar 1-3 meses)
Doses subsequentes convencionais ou vacina
hiperantigênica
Soroconversão
22. Vacinas Recomendadas aos Profissionais
de Saúde
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
RUBÉOLA, SARAMPO E CAXUMBA (tríplice viral)
Isolada ou conjugada às vacinas do sarampo e caxumba
Via subcutânea – dose única
Vírus vivo atenuado. Contraindicada em
gestantes/imunodeprimidos
Evitar gravidez três meses após a vacinação!
23. Vacinas Recomendadas aos Profissionais
de Saúde
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Princípios
Básicos
Conceitos
TUBERCULOSE - BCG
Não impede a infecção, nem a tuberculose pulmonar
Previne formas mais graves, generalizadas e que afetam
o sistema nervoso central
Via intradérmica no primeiro mês de vida
Doses subseqüentes de BCG: sem comprovação
científica
Não recomendada em adultos
24. Vacinas Recomendadas aos Profissionais
de Saúde
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
INFLUENZA
Indicada a todos os profissionais de saúde
Dose única anual (abril/maio)
Período do ano mais adequado é o outono
Aplicação intramuscular
25. Vacinas Recomendadas aos Profissionais
de Saúde
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
DIFTERIA E TÉTANO (Vacina dupla dT)
Vacina dupla tipo adulto a cada 10 anos
Passado vacinal desconhecido ou vacinação básica
incompleta: três (3) doses de vacina dupla do tipo adulto
(0, 30, 180)
Injeção intramuscular profunda
26. Vacinas Recomendadas aos Profissionais
de Saúde
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
VARICELA / ZOSTER (CATAPORA)
Duas doses com intervalo de dois meses
Via subcutânea
Vírus vivo atenuado.
Contraindicações: gestantes, imunodeprimidos,
alérgicos à neomicina
27. Agora vamos realizar alguns exercícios
para fixarmos o conteúdo abordado...
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
28. 1. Quais os tipos de riscos aos quais está
exposta a equipe odontológica?
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
a. Físico, químico, biológico.
b. Físico, ergonômico, emocional.
c. Biológico, de acidente, ergonômico.
d. Químico, biológico, ergonômico.
e. Todas as anteriores.
29. 2. Qual a classe de risco biológico a que a
equipe odontológica está exposta?
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
a. Classe de risco 1.
b. Classe de risco 2.
c. Classe de risco 3.
d. Classe de risco 4.
e. Todas as anteriores
30. 3. A infecção cruzada no ambiente
odontológico pode acontecer em quais
situações abaixo?
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
a. Realização de procedimento na cavidade bucal que favoreça o
sangramento.
b. Produção constante de aerossóis pelo uso de instrumentos rotatórios.
c. Transmissão indireta através de instrumentos e equipamentos
contaminados.
d. No ato de vazar modelos em gesso.
e. Todas as anteriores.
31. 4. Assinale a alternativa que não
corresponde às normas de precaução
padrão contra infecção cruzada:
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
a. exame médico periódico.
b. imunização.
c. uso de EPI.
d. antibioticoterapia profilática
e. barreiras de superfícies.
32. 5. Quais as principais vacinas que o CD e o
ASB devem tomar?
Introdução
Infecção
Cruzada
Prevenção
Exercícios
de
fixação
Conceitos
a. Raiva, febre amarela.
b. Poliomielite, varicela, rubéola.
c. Hepatite B, dupla DT, influenza.
d. Todas as vacinas da infância.
e. Nenhuma das anteriores.