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 A Biossegurança é surgiu no século XX,
voltada para o controle e minimização de
riscos advindos da prática de diferentes
tecnologias, seja em laboratório ou quando
aplicadas ao meio ambiente. A Biossegurança
é regulada em vários países por um conjunto
de leis, procedimentos ou diretrizes
específicas.
 A Fica criada, no âmbito do Ministério da Ciência e
Tecnologia, a Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança - CTNBio, instância colegiada
multidisciplinar, com a finalidade de prestar apoio
técnico consultivo e de assessoramento ao Governo
Federal na formulação, atualização e implementação
da Política Nacional de Biossegurança relativa a OGM,
bem como no estabelecimento de normas técnicas de
segurança e pareceres técnicos conclusivos
referentes à proteção da saúde humana, dos
organismos vivos e do meio ambiente, para
atividades que envolvam a construção,
experimentação, cultivo, manipulação, transporte,
comercialização, consumo, armazenamento,
liberação e descarte de OGM e derivados.
 Comissão técnica nacional de Biossegurança
 é uma instância colegiada multidisciplinar,
integrante do Ministério da Ciência e
Tecnologia com a finalidade de prestar apoio
técnico consultivo e de assessoramento ao
Governo Federal .
 Decreto 1752/95- regulamentou a Lei
8974/95 e criou a CTNBio
 A CTNBio é responsável pelas emissões de
pareceres técnicos sobre qualquer liberação
de OGMs no meio ambiente e pelo
acompanhamento, desenvolvimento e o
progresso técnico e científico na
Biossegurança e áreas afins, com o objetivo
de promover uma segurança aos
consumidores e à população em geral, com
permanente cuidado e proteção ambiental.
 As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à
segurança e medicina do trabalho, são de
observância obrigatória pelas empresas privadas
e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que
possuam empregados regidos pela Consolidação
das Leis do Trabalho - CLT.
 1.1.1. As disposições contidas nas Normas
Regulamentadoras – NR aplicam-se, no que
couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades
ou empresas que lhes tomem o serviço e aos
sindicatos representativos das respectivas
categorias profissionais.
 Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a
coletividade): inclui os agentes biológicos
conhecidos por não causarem doenças em
pessoas ou animais adultos sadios. Exemplo:
Lactobacillus sp.
 • Classe de risco 2 (moderado risco individual e
limitado risco para a comunidade): inclui os
agentes biológicos que provocam infecções no
homem ou nos animais, cujo potencial de
propagação na comunidade e de disseminação
no meio ambiente é limitado, e para os quais
existem medidas terapêuticas e profi láticas efi
cazes. Exemplo: Schistosoma mansoni.
 Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a
comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem
capacidade de transmissão por via respiratória e que causam
patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as
quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de
prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e
no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa.
Exemplo: Bacillus anthracis.
 • Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade):
inclui os agentes biológicos com grande poder de
transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão
desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profi
lática ou terapêutica efi caz contra infecções ocasionadas por
estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade,
com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio
ambiente. Esta classe inclui principalmente os vírus. Exemplo:
Vírus Ebola.
 A não classificação de agentes biológicos nas
classes de risco 2, 3 e 4 não implica na sua
inclusão automática na classe de risco 1. Para
isso deverá ser conduzida uma avaliação de
risco, baseada nas propriedades conhecidas
e/ou potenciais desses agentes e de outros
representantes do mesmo gênero ou família.
 A classe de risco 2 inclui agentes bacterianos
parasitários e fungicos
Como Candida albicans, C. tropicalis
Salmonella ssp, todos os sorotipos
Staphylococcus aureus
Streptococcus spp, S. pneumoniae, S. pyogenes,
S. suis
Neisseria gonorrhoea, N. meningitidis
Ancylostoma humano e animal
 Classe de risco 3 engloba bactérias e vírus
não engloba parasitas
Mycobacterium bovis
Clostridium botulinum
Bacillus anthracis
Retrovirus, incluindo os vírus da imunodefi
ciência humana (HIV-1 e
 Risco 4 não faz parte nenhuma tipagem de
fungo apenas Vírus, bactérias e Parasitas
Cowdria ruminatium (bacteria)
Theileria annulata, (Parasita)
Filovirus, incluindo vírus Marburg, Ebola e
outros vírus relacionados
 NB1 Nível de biossegurança 1, é o nível de
contenção laboratorial que se aplica aos
laboratórios de ensino básico, onde são
manipulados os microrganismos
pertencentes a classe de risco 1. Não é
requerida nenhuma característica de
desenho, além de um bom planejamento
espacial e funcional e a adoção de boas
práticas laboratoriais.
 O nível de biossegurança 2 diz respeito ao
laboratório em contenção, onde são
manipulados microrganismos da classe de
risco 2. Se aplica aos laboratórios clínicos ou
hospitalares de níveis primários de
diagnóstico, sendo necessário, além da
adoção das boas práticas, o uso
de barreiras físicas primárias (cabine de
segurança biológica e equipamentos de
proteção individual) e secundárias (desenho e
organização do laboratório).
 O nível de biossegurança 3 é destinado ao
trabalho com microrganismos da classe de risco
3 ou para manipulação de grandes volumes e
altas concentrações de microrganismos da classe
de risco 2. Para este nível de contenção são
requeridos além dos itens referidos no nível 2,
desenho e construção laboratoriais especiais.
Deve ser mantido controle rígido quanto a
operação, inspeção e manutenção das instalações
e equipamentos e o pessoal técnico deve receber
treinamento específico sobre procedimentos de
segurança para a manipulação destes
microrganismos.
 O nível de biossegurança, ou laboratório de
contenção máxima, destina-se a manipulação de
microrganismos da classe de risco 4, onde há o
mais alto nível de contenção, além de representar
uma unidade geográfica e funcionalmente
independente de outras áreas. Esses laboratórios
requerem, além dos requisitos físicos e
operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3,
barreiras de contenção (instalações, desenho
equipamentos de proteção) e procedimentos
especiais de segurança.
 A biossegurança pode ser definida como um
conjunto de medidas que busca minimizar os
riscos in
 No que diz respeito aos profissionais de
saúde, a biossegurança preocupa-se com as
instalações laboratoriais, as boas práticas em
laboratório, os agentes biológicos aos quais o
profissional está exposto e até mesmo a
qualificação da equipe de trabalho. Ierentes a
uma determinada atividade.
 Os acidentes com os profissionais da saúde
geralmente envolvem ferimentos com agulhas
ou outro material cortante e contato direto
com sangue ou materiais contaminados.
Dentre os mais envolvidos com esses
acidentes, destacam-se os profissionais
de enfermagem.
 Diante da exposição frequente a agentes
patogênicos, recomenda-se que os
profissionais de saúde mantenham
atualizadas suas carteiras de vacinação.
As vacinas são umas das melhores formas de
prevenção contra doenças infecciosas
 Artigos críticos – entram em contato com tecidos
estéreis ou com o sistema vascular e devem ser
esterilizados para uso, pois possuem alto risco
de causar infecção.
Artigos semicríticos – são aqueles destinados ao
contato com a pele não intacta ou com mucosas
íntegras. Ex.: equipamentos respiratórios e de
anestesia, endoscopia, etc. Requerem
desinfecção de alto nível ou esterilização.
 Artigos não críticos – são artigos destinados ao
contato com a pele íntegra do paciente. Ex.:
comadres (aparadores), cubas, aparelhos de
pressão, entre outros. Requerem limpeza ou
desinfecção de baixo ou médio nível. Deve-se
atentar para o risco de transmissão secundária
por parte dos profissionais que lidam com o
artigo e entrem em contato com o paciente.
 1- Artigos Críticos -> Esterilização
2- Artigos SemiCríticos -> Desinfecção
3- Artigos Não críticos -> Limpeza

Desinfecção de materiais de laboratório
A desinfecção é um processo que elimina uma grande parcela dos
microrganismos presentes nas superfícies dos equipamentos
laboratoriais. Geralmente, é feita utilizando cloro, hipoclorito de
sódio e álcool, podendo ser classificada entre desinfecção de baixa
e alta eficiência.
No caso da desinfecção de baixo nível, são completamente
extraídas as bactérias vegetativas e alguns tipos de vírus e fungos.
Seria considerada uma técnica completa se não fosse por alguns
esporos bacterianos e vírus que permanecem nos equipamentos.
Desinfecção de baixo nível é feita com álcool etílico, isopropílico,
quartenário de amônia, n-propílico e hipoclorito de sódio.
A desinfecção de alto nível, por outro lado, utiliza glutaraldeído,
cloro, hipoclorito de sódio, solução de peróxido de hidrogênio,
compostos clorados, ortophtalaldeído, ácido peracético e água
superoxidada. Neste estagio de limpeza, somente esporos
bacterianos e vírus classificados como lentos sobrevivem.

Esterilização de materiais de laboratório

O processo de esterilização é geralmente utilizado como
um complemento mais eficaz para a eliminação de todas
as formas de vida presentes nos materiais de laboratório,
finalizando a limpeza de maneira eficaz. Quando realizada
corretamente, a esterilização elimina todas as bactérias,
fungos, vírus e esporos.

Para tal, são utilizados agentes químicos, físicos e físico-
químicos de acordo como o tipo de material laboratorial e
sua resistência ao vapor ou calor. A esterilização física é
feita com de autoclaves, radiação ultravioleta, flambagem,
estufas, raios Gama e pasteurizadoras. Já a esterilização
química é obtida com aldeídos como glutaraldeído e
formaldeído, ou com ácido peracético.
Antes de dar início a processos de desinfecção ou
esterilização deve-se remover, através da aplicação de
água, sabão ou desincrustaste, toda matéria orgânica
residual do artigo a ser processado (urina, fezes,
secreções, etc.), a esse processo denomina-se limpeza.
A limpeza dos artigos pode ser manual ou com
máquinas (de lavar) que utilizam água e sabão.
Depois de realizada a limpeza os artigos, devem ser
enxaguados de maneira abundante em água corrente e
secos com pano limpo ou compressa. Caso o artigo
necessite esterilização, deve então ser acondicionado de
maneira adequada a seguir para esse processo.

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  • 1.
  • 2.  A Biossegurança é surgiu no século XX, voltada para o controle e minimização de riscos advindos da prática de diferentes tecnologias, seja em laboratório ou quando aplicadas ao meio ambiente. A Biossegurança é regulada em vários países por um conjunto de leis, procedimentos ou diretrizes específicas.
  • 3.  A Fica criada, no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, instância colegiada multidisciplinar, com a finalidade de prestar apoio técnico consultivo e de assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa a OGM, bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos conclusivos referentes à proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGM e derivados.
  • 4.  Comissão técnica nacional de Biossegurança  é uma instância colegiada multidisciplinar, integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia com a finalidade de prestar apoio técnico consultivo e de assessoramento ao Governo Federal .  Decreto 1752/95- regulamentou a Lei 8974/95 e criou a CTNBio
  • 5.  A CTNBio é responsável pelas emissões de pareceres técnicos sobre qualquer liberação de OGMs no meio ambiente e pelo acompanhamento, desenvolvimento e o progresso técnico e científico na Biossegurança e áreas afins, com o objetivo de promover uma segurança aos consumidores e à população em geral, com permanente cuidado e proteção ambiental.
  • 6.  As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.  1.1.1. As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras – NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profissionais.
  • 7.  Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios. Exemplo: Lactobacillus sp.  • Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profi láticas efi cazes. Exemplo: Schistosoma mansoni.
  • 8.  Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplo: Bacillus anthracis.  • Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profi lática ou terapêutica efi caz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente os vírus. Exemplo: Vírus Ebola.
  • 9.  A não classificação de agentes biológicos nas classes de risco 2, 3 e 4 não implica na sua inclusão automática na classe de risco 1. Para isso deverá ser conduzida uma avaliação de risco, baseada nas propriedades conhecidas e/ou potenciais desses agentes e de outros representantes do mesmo gênero ou família.
  • 10.  A classe de risco 2 inclui agentes bacterianos parasitários e fungicos Como Candida albicans, C. tropicalis Salmonella ssp, todos os sorotipos Staphylococcus aureus Streptococcus spp, S. pneumoniae, S. pyogenes, S. suis Neisseria gonorrhoea, N. meningitidis Ancylostoma humano e animal
  • 11.  Classe de risco 3 engloba bactérias e vírus não engloba parasitas Mycobacterium bovis Clostridium botulinum Bacillus anthracis Retrovirus, incluindo os vírus da imunodefi ciência humana (HIV-1 e
  • 12.  Risco 4 não faz parte nenhuma tipagem de fungo apenas Vírus, bactérias e Parasitas Cowdria ruminatium (bacteria) Theileria annulata, (Parasita) Filovirus, incluindo vírus Marburg, Ebola e outros vírus relacionados
  • 13.  NB1 Nível de biossegurança 1, é o nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1. Não é requerida nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.
  • 14.  O nível de biossegurança 2 diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho e organização do laboratório).
  • 15.  O nível de biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da classe de risco 2. Para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos.
  • 16.  O nível de biossegurança, ou laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança.
  • 17.  A biossegurança pode ser definida como um conjunto de medidas que busca minimizar os riscos in  No que diz respeito aos profissionais de saúde, a biossegurança preocupa-se com as instalações laboratoriais, as boas práticas em laboratório, os agentes biológicos aos quais o profissional está exposto e até mesmo a qualificação da equipe de trabalho. Ierentes a uma determinada atividade.
  • 18.  Os acidentes com os profissionais da saúde geralmente envolvem ferimentos com agulhas ou outro material cortante e contato direto com sangue ou materiais contaminados. Dentre os mais envolvidos com esses acidentes, destacam-se os profissionais de enfermagem.
  • 19.  Diante da exposição frequente a agentes patogênicos, recomenda-se que os profissionais de saúde mantenham atualizadas suas carteiras de vacinação. As vacinas são umas das melhores formas de prevenção contra doenças infecciosas
  • 20.  Artigos críticos – entram em contato com tecidos estéreis ou com o sistema vascular e devem ser esterilizados para uso, pois possuem alto risco de causar infecção. Artigos semicríticos – são aqueles destinados ao contato com a pele não intacta ou com mucosas íntegras. Ex.: equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscopia, etc. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização.
  • 21.  Artigos não críticos – são artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente. Ex.: comadres (aparadores), cubas, aparelhos de pressão, entre outros. Requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível. Deve-se atentar para o risco de transmissão secundária por parte dos profissionais que lidam com o artigo e entrem em contato com o paciente.  1- Artigos Críticos -> Esterilização 2- Artigos SemiCríticos -> Desinfecção 3- Artigos Não críticos -> Limpeza
  • 22.  Desinfecção de materiais de laboratório A desinfecção é um processo que elimina uma grande parcela dos microrganismos presentes nas superfícies dos equipamentos laboratoriais. Geralmente, é feita utilizando cloro, hipoclorito de sódio e álcool, podendo ser classificada entre desinfecção de baixa e alta eficiência. No caso da desinfecção de baixo nível, são completamente extraídas as bactérias vegetativas e alguns tipos de vírus e fungos. Seria considerada uma técnica completa se não fosse por alguns esporos bacterianos e vírus que permanecem nos equipamentos. Desinfecção de baixo nível é feita com álcool etílico, isopropílico, quartenário de amônia, n-propílico e hipoclorito de sódio. A desinfecção de alto nível, por outro lado, utiliza glutaraldeído, cloro, hipoclorito de sódio, solução de peróxido de hidrogênio, compostos clorados, ortophtalaldeído, ácido peracético e água superoxidada. Neste estagio de limpeza, somente esporos bacterianos e vírus classificados como lentos sobrevivem.
  • 23.  Esterilização de materiais de laboratório  O processo de esterilização é geralmente utilizado como um complemento mais eficaz para a eliminação de todas as formas de vida presentes nos materiais de laboratório, finalizando a limpeza de maneira eficaz. Quando realizada corretamente, a esterilização elimina todas as bactérias, fungos, vírus e esporos.  Para tal, são utilizados agentes químicos, físicos e físico- químicos de acordo como o tipo de material laboratorial e sua resistência ao vapor ou calor. A esterilização física é feita com de autoclaves, radiação ultravioleta, flambagem, estufas, raios Gama e pasteurizadoras. Já a esterilização química é obtida com aldeídos como glutaraldeído e formaldeído, ou com ácido peracético.
  • 24. Antes de dar início a processos de desinfecção ou esterilização deve-se remover, através da aplicação de água, sabão ou desincrustaste, toda matéria orgânica residual do artigo a ser processado (urina, fezes, secreções, etc.), a esse processo denomina-se limpeza. A limpeza dos artigos pode ser manual ou com máquinas (de lavar) que utilizam água e sabão. Depois de realizada a limpeza os artigos, devem ser enxaguados de maneira abundante em água corrente e secos com pano limpo ou compressa. Caso o artigo necessite esterilização, deve então ser acondicionado de maneira adequada a seguir para esse processo.