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Técnicas Básicas de
Higienização Hospitalar
Validação da Limpeza do
Ambiente
Enfª Ms. Martiela Ribeiro Torres Borges
Graduação em Enfermagem pela UFRGS
Mestrado em Enfermagem pela UFRGS
Enfermeira do Controle de Infecção do Hospital Nossa Senhora da Conceição
Email: tmartiela@ghc.com.br
Bactérias de antigamente...
Ai! Que medo
dos antibióticos!
Bactérias de hoje....
Quem tem
medo de
antibiótico?!
e do futuro...
Causadores de
doenças....
A incidência de infecções hospitalares (das
infecções relacionadas à assistência à saúde) por
microorganismos multirresistentes é o desafio para
todos os profissionais da área de saúde.
RESISTÊNCIA BACTERIANA
A resistência bacteriana é a capacidade da bactéria
evitar a ação inibitória ou letal do antimicrobiano.
A capacidade bacteriana para resistir aos
antibióticos é mais ágil do que a capacidade
humana para desenvolver novos antibióticos.
Bactérias
RESISTÊNCIA BACTERIANA
Morbi/mortalidade
Menos opções terapêuticas
Custos
Ocorrência de surtos
UM GRANDE PROBLEMA HOSPITALAR
Enxoval
Superfícies
Ar
Reservatórios/ Fontes de
Contaminação
Sola F. Angela. O papel do ambiente na transmissão de infecção. Simpósio APECIH 15/06/2013
Superfícies contaminadas
PIDAC: Best Practices for Environmental Cleaning for Prevention and Control of Infections | May, 2012
PIDAC: Best Practices for Environmental Cleaning for Prevention and Control of Infections | May, 2012
Superfícies contaminadas
Sobrevivência no ambiente
Adaptado de Hota B. Clin Inf Dis 2004;39:1182-9 e Kramer, SchwebwI, Kampf. BMC Infect Dis 2006;6:130.
Germe Sobrevivência no
ambiente
Acinetobacter spp. 3 dias a 5 meses. No piso seco: 5
semanas
Pseudomonas aeruginosa 6 horas a 16 meses
Escherichia coli 1.5 horas a 16 meses
Serratia marescens 3 dias a 2 meses. No piso seco: 5
semanas
Enterococcus spp. (VRE ou VSE) 5 dias a 4 meses
Clostridium difficile (esporos) 5 meses
Mycobacterium tuberculosis 1 dia a 4 meses
Influenza vírus 1 a 2 dias
Rotavírus 6 a 60 dias
X representa locais com cultura positiva para
VRE
The Risk of Hand and Glove Contamination after Contact with a VRE (+) Patient Environment. Hayden M, ICAAC, 2001, Chicago, IL.
Superfícies contaminadas aumentam a
transmissão de germes!
Limpeza
• Remoção de sujidade depositada em
superfícies inanimadas utilizando-se de
meios mecânicos (fricção), físicos
(temperatura) ou químicos (saneantes).
APECIH, 2004. Limpeza e Desinfecção de Artigos e Áreas Hospitalares e Anti-sepsia
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Desinfecção
• Processo físico ou químico que tem o
objetivo de destruir microrganismos
patogênicos de superfícies, através do
uso de solução desinfetante.
APECIH, 2004. Limpeza e Desinfecção de Artigos e Áreas Hospitalares e Anti-sepsia
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Limpeza Hospitalar
• Compreende a limpeza, desinfecção e
conservação das superfícies fixas e
equipamentos das diferentes áreas.
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
• Elemento primário e eficaz nas
medidas de controle para
romper a cadeia epidemilógica
das infecções;
• Visa garantir aos usuários uma
permanência em local limpo e
com menor carga de
contaminação possível.
Limpeza Hospitalar
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
• Contribui com a redução da possibilidade de
transmissão de infecções oriundas de fontes
inanimadas, pois as superfícies podem ser
reservatório de germes.
Limpeza Hospitalar
Classificação das áreas
hospitalares
• Areas Críticas - onde há risco aumentado de
transmissão de infecção, onde se realizam
procedimentos de risco, com ou sem pacientes, ou
onde se encontram pacientes imunodeprimidos.
• Áreas semicríticas – locais ocupados por pacientes
com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e
doenças não infecciosas.
• Áreas não-críticas – todos os demais locais de
estabelecimentos de assistência à saúde não ocupados
por pacientes, onde não se realizam procedimentos de
risco.
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Classificação de Superfícies
• Limpeza e desinfecção de superfícies críticas
(frequentemente tocadas) deve ser realizada com
maior periodicidade.
• Limpeza e desinfecção de superfícies não críticas não
necessita cuidados especiais mesmo em ambientes de
pacientes detectados com germes multirresistentes.
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
•Proceder a
freqüente
higienização das
mãos
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
• Não utilizar adornos (ex. anéis e pulseiras);
• Manter unhas curtas e limpas;
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
• Manter cabelos presos ou curtos;
• Profissionais do sexo masculino devem estar
barbeados;
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
Boas práticas em limpeza
hospitalar
Equipamento de Proteção Coletica (EPC)
Coletores de materiais perfurocortantes:
• São destinados ao descarte de materiais perfurocortantes;
• Deverão ser fechados pelo profissional de enfermagem;
• Não conduzir junto ao corpo.
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
Equipamento de Proteção Coletica (EPC)
Placas de sinalização:
Dividir pisos ao meio para evitar acidentes,
deixando um lado livre para o trânsito de
pessoal.
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
• O uso de Equipamento de Proteção
Individual (EPI) deve ser apropriado para a
atividade a ser exercida;
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
Uniforme: uso obrigatório. Usar
somente no local de trabalho;
Sapatos: são impermeáveis.
Uso obrigatório;
Óculos de proteção: limpeza
das áreas altas em que se corra
o risco de respingos, (teto,
parede, janelas);
Máscara: para isolamentos e
para risco de respingos.
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
• Luvas:
• uso obrigatório, são de PVC ou borracha,
antiderrapantes, de cano longo.
• Devem ser lavadas e desinfetadas após o uso.
• Uso exclusivo em atividades de limpeza e/ou
coleta de resíduos;
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Não toque superfícies com as mãos enluvadas!
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
• Nunca varrer superfícies a seco-
favorece a dispersão de microrganismos;
• Proceder à varredura úmida – ensaboar,
enxaguar e secar;
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
• Todos os equipamentos deverão ser limpos a
cada término da jornada de trabalho;
• Não utilizar aspiradores de pó em áreas
assistenciais;
• Não deixar os panos de molho, devem
preferencialmente ser encaminhados à
lavanderia para processamento.
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
Boas práticas em limpeza
hospitalar
• A frequência de limpeza das superfícies
pode ser estabelecida para cada serviço de
acordo com protocolo da instituição.
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
• Sentido unidirecional de limpeza (não realizar movimentos
de vaivém);
• De cima para baixo, dos fundos para a saída;
• Iniciar do local menos contaminado para o mais
contaminado;
TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
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Boas práticas em limpeza
hospitalar
Boas práticas em limpeza
hospitalar
• Utilizar dois baldes de cores diferentes - um balde
para detergente/desinfetante e outro para água
limpa;
Desprezar soluções dos baldes a cada término de
local de limpeza;
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
• Utilizar somente produtos com
registro específico para limpeza
hospitalar no Ministério da Saúde;
• Os produtos devem ser escolhidos
pelo Serviço de Higienização em
parceria com o CIH;
• Nunca misturar produtos de
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Sehulster, Chinn, Arduino, CDC 2003
• A limpeza deve ser
imediata;
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seguida de limpeza e
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TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
Remoção de Matéria Orgânica
Processos de limpeza
• Limpeza concorrente
• Limpeza realizada diariamente, em todas as unidades
hospitalares com a finalidade de limpar e organizar o
ambiente, repor os materiais de consumo diário e
recolher os resíduos;
• Periodicidade:
Áreas críticas: 3x/dia
Áreas semicríticas: 2x/dia
Áreas não-críticas: 1x/dia
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Processos de limpeza
• Limpeza concorrente
• Inclui limpeza de superfícies horizontais, mobiliários,
corredores, pisos e instalações sanitárias.
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
• Limpeza terminal
Limpeza completa e minuciosa, incluindo todas as
superfícies horizontais e verticais, internas e externas do
ambiente.
Processos de limpeza
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Processos de limpeza
• Limpeza terminal
• É realizada na unidade do paciente após alta
hospitalar, transferências, óbitos ou internações de
longa duração;
• Periodicidade:
Áreas críticas: semanal;
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Áreas não-críticas: mensal
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Validação da Limpeza do
Ambiente
• Observação direta: avaliação visual executada
pelo supervisor de higienização, registrada do
check list;
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
• Marcadores fluorescentes: implantação de pontos
estratégicos com gel fluorescente para serem
verificados com lâmpada de luz negra após a
limpeza;
Validação da Limpeza do
Ambiente
Antes
limpeza
Após
limpeza
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
• ATP bioluminescência
• Consiste na medição de Adenosina Trifosfato
(ATP), que é um nucleotídeo encontrado em
qualquer célula viva;
• Permite verificar se o processo de limpeza foi
eficaz.
Validação da Limpeza do
Ambiente
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
• Swabs de ambiente: pesquisa de microorganismos
no ambiente através da passagem de um swab na
superfície a ser pesquisadas.
Validação da Limpeza do
Ambiente
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Experiência de sucesso no
HNSC:
Limpeza terminal da UTI - maio a julho de 2013
Validação da Limpeza do
Ambiente
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
Por que validar a limpeza?
• Reconhecimento da importância das superfícies
na transmissão de micro-organismos;
• Higienização terceirizada com serviço de baixa
qualidade;
• Swabs de superfícies com resultados positivos
para germes de importância epidemiológica.
• Swabs de ambiente coletados antes da validação
• Total de 24 swabs coletados;
• 15 (68%) foram positivos para microrganismos de
importância epidemiológica;
• Enterobactérias com mecanismo de resistência
KPC e NDM.
• As superfícies contaminadas foram pias e torneiras de
higienização de mãos.
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
• Acompanhamento direto do CIH e supervisão de
higienização;
• Treinamentos in lócuo para funcionários da
higienização antes e durante o processo;
• Feedback em tempo real para funcionários da
higienização;
• Monitoramento com 4 etapas de validação.
• 1ª etapa - Avaliação visual:
• Observação direta com realização de check list;
• Etapa realizada pelo supervisor de higienização.
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
Check List de limpeza - elaborado para UTI
BOX/LEITO: DATA: HORÁRIO:
ITEM BOX ADEQUADO INADEQUADO OBSERVAÇÕES
- Teto e luminárias do teto
- Paredes: todas as superfícies (incluindo atrás da torre, azulejos,
rejunte, atrás da pia)
- Janelas (incluindo vidros, guarnições e maçaneta)
- Persianas, cortinas
- Portas (incluindo maçanetas e guarnições)
- Interruptores
- Prateleiras
- Suportes de soro
- Dispensadores
- Torre de alimentação (parede de gases)
- Campainha
- Armários, mesas
- Poltronas, cadeiras
- Pia (parte externa, interna e torneira)
- Cama (em todas as suas faces)
- Cano flexível da pia
- Ralo escamoteado
- Colchão (em todas as suas faces)
- Escadinha
- Piso (incluindo os cantos e rodapés)
- Lixeiras
- Relógio
• 2ª etapa: Marcadores fluorescentes
• Gel fluorescente aplicado em superfícies de maior
toque das mãos;
• Aplicados nestas superfícies:
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
UTI 1 UTI 4 UTI 3 UTI 2
0
20
40
60
80
100
120
Reprovações da limpeza por MF
1ª revisão
2ª revisão
3ª revisão
4ª revisão
5ª revisão
Áreas da UTI
Porcentagem
de
leitos
reprovados/
área
da
UTI 2ª Etapa: validação com
marcadores fluorescentes
• 3ª etapa: ATP Bioluminescência
• Ponto de corte: 100URL;
• Das 170 superfícies testadas, 13 (7,6%) apresentaram
resultados superiores a 100URL.
• Usado nestas superfícies:
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
Superfície avaliada Variação (URL)
Armário (n=15) 26-286
Maçaneta da porta
(n=57)
11-827
Dispensador de álcool
(n=41)
4-162
Pia de higienização de
mãos (n=57)
9-151
•3ª Etapa:ATP Bioluminescência
• Total de 66 swabs após a limpeza terminal:
• Apenas 6 (9%) tiveram resultados positivos
para germes de menor importância
epidemiológica;
• Os locais de detecção novamente foram pias
e torneiras de higienização de mãos.
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
•4ª Etapa: Swab de ambiente
- A importância da higienização de mãos e
das precauções de contato no controle e
prevenção de transmissão de germes são
inquestionáveis;
- Além dessas, as medidas ambientais
podem ter contribuído para a contenção do
surto por enterobactérias CARBA-R na UTI.
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
• Pressão de colonização da UTI diminuiu,
• Educação continuada e participação ativa da
supervisão de higienização no processo foi
muito positivo;
Validação da Limpeza do Ambiente
Experiência de sucesso no HNSC
• A implantação dos métodos de validação da
limpeza terminal foi essencial para identificar
as deficiências na higienização e acrescentou
qualidade ao processo.
• Os resultados encontrados corroboram com a
idéia de que a escolha dos três métodos em
seqüência foi acertada.
Obrigada!
Enfª Ms. Martiela R. Torres Borges
Email: tmartiela@ghc.com.br

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Técnicas de Higienização Hospitalar

  • 1. Técnicas Básicas de Higienização Hospitalar Validação da Limpeza do Ambiente Enfª Ms. Martiela Ribeiro Torres Borges Graduação em Enfermagem pela UFRGS Mestrado em Enfermagem pela UFRGS Enfermeira do Controle de Infecção do Hospital Nossa Senhora da Conceição Email: tmartiela@ghc.com.br
  • 2. Bactérias de antigamente... Ai! Que medo dos antibióticos!
  • 3. Bactérias de hoje.... Quem tem medo de antibiótico?! e do futuro...
  • 4. Causadores de doenças.... A incidência de infecções hospitalares (das infecções relacionadas à assistência à saúde) por microorganismos multirresistentes é o desafio para todos os profissionais da área de saúde.
  • 5. RESISTÊNCIA BACTERIANA A resistência bacteriana é a capacidade da bactéria evitar a ação inibitória ou letal do antimicrobiano.
  • 6. A capacidade bacteriana para resistir aos antibióticos é mais ágil do que a capacidade humana para desenvolver novos antibióticos. Bactérias
  • 7. RESISTÊNCIA BACTERIANA Morbi/mortalidade Menos opções terapêuticas Custos Ocorrência de surtos UM GRANDE PROBLEMA HOSPITALAR
  • 8. Enxoval Superfícies Ar Reservatórios/ Fontes de Contaminação Sola F. Angela. O papel do ambiente na transmissão de infecção. Simpósio APECIH 15/06/2013
  • 9. Superfícies contaminadas PIDAC: Best Practices for Environmental Cleaning for Prevention and Control of Infections | May, 2012
  • 10. PIDAC: Best Practices for Environmental Cleaning for Prevention and Control of Infections | May, 2012 Superfícies contaminadas
  • 11. Sobrevivência no ambiente Adaptado de Hota B. Clin Inf Dis 2004;39:1182-9 e Kramer, SchwebwI, Kampf. BMC Infect Dis 2006;6:130. Germe Sobrevivência no ambiente Acinetobacter spp. 3 dias a 5 meses. No piso seco: 5 semanas Pseudomonas aeruginosa 6 horas a 16 meses Escherichia coli 1.5 horas a 16 meses Serratia marescens 3 dias a 2 meses. No piso seco: 5 semanas Enterococcus spp. (VRE ou VSE) 5 dias a 4 meses Clostridium difficile (esporos) 5 meses Mycobacterium tuberculosis 1 dia a 4 meses Influenza vírus 1 a 2 dias Rotavírus 6 a 60 dias
  • 12. X representa locais com cultura positiva para VRE The Risk of Hand and Glove Contamination after Contact with a VRE (+) Patient Environment. Hayden M, ICAAC, 2001, Chicago, IL. Superfícies contaminadas aumentam a transmissão de germes!
  • 13. Limpeza • Remoção de sujidade depositada em superfícies inanimadas utilizando-se de meios mecânicos (fricção), físicos (temperatura) ou químicos (saneantes). APECIH, 2004. Limpeza e Desinfecção de Artigos e Áreas Hospitalares e Anti-sepsia ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 14. Desinfecção • Processo físico ou químico que tem o objetivo de destruir microrganismos patogênicos de superfícies, através do uso de solução desinfetante. APECIH, 2004. Limpeza e Desinfecção de Artigos e Áreas Hospitalares e Anti-sepsia ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 15. Limpeza Hospitalar • Compreende a limpeza, desinfecção e conservação das superfícies fixas e equipamentos das diferentes áreas. ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 16. • Elemento primário e eficaz nas medidas de controle para romper a cadeia epidemilógica das infecções; • Visa garantir aos usuários uma permanência em local limpo e com menor carga de contaminação possível. Limpeza Hospitalar ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 17. • Contribui com a redução da possibilidade de transmissão de infecções oriundas de fontes inanimadas, pois as superfícies podem ser reservatório de germes. Limpeza Hospitalar
  • 18. Classificação das áreas hospitalares • Areas Críticas - onde há risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes, ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos. • Áreas semicríticas – locais ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. • Áreas não-críticas – todos os demais locais de estabelecimentos de assistência à saúde não ocupados por pacientes, onde não se realizam procedimentos de risco. ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 19. Classificação de Superfícies • Limpeza e desinfecção de superfícies críticas (frequentemente tocadas) deve ser realizada com maior periodicidade. • Limpeza e desinfecção de superfícies não críticas não necessita cuidados especiais mesmo em ambientes de pacientes detectados com germes multirresistentes. ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 20. Boas práticas em limpeza hospitalar •Proceder a freqüente higienização das mãos TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
  • 21. • Não utilizar adornos (ex. anéis e pulseiras); • Manter unhas curtas e limpas; TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004. Boas práticas em limpeza hospitalar
  • 22. • Manter cabelos presos ou curtos; • Profissionais do sexo masculino devem estar barbeados; TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004. Boas práticas em limpeza hospitalar
  • 23. Boas práticas em limpeza hospitalar Equipamento de Proteção Coletica (EPC) Coletores de materiais perfurocortantes: • São destinados ao descarte de materiais perfurocortantes; • Deverão ser fechados pelo profissional de enfermagem; • Não conduzir junto ao corpo. TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
  • 24. Boas práticas em limpeza hospitalar Equipamento de Proteção Coletica (EPC) Placas de sinalização: Dividir pisos ao meio para evitar acidentes, deixando um lado livre para o trânsito de pessoal. TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
  • 25. Boas práticas em limpeza hospitalar Equipamento de Proteção Individual (EPI) • O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser apropriado para a atividade a ser exercida; TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
  • 26. Uniforme: uso obrigatório. Usar somente no local de trabalho; Sapatos: são impermeáveis. Uso obrigatório; Óculos de proteção: limpeza das áreas altas em que se corra o risco de respingos, (teto, parede, janelas); Máscara: para isolamentos e para risco de respingos. ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012. TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. Boas práticas em limpeza hospitalar Equipamento de Proteção Individual (EPI)
  • 27. • Luvas: • uso obrigatório, são de PVC ou borracha, antiderrapantes, de cano longo. • Devem ser lavadas e desinfetadas após o uso. • Uso exclusivo em atividades de limpeza e/ou coleta de resíduos; ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012. TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. Boas práticas em limpeza hospitalar Equipamento de Proteção Individual (EPI)
  • 28. Não toque superfícies com as mãos enluvadas! ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012. TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. Boas práticas em limpeza hospitalar Equipamento de Proteção Individual (EPI)
  • 29. • Nunca varrer superfícies a seco- favorece a dispersão de microrganismos; • Proceder à varredura úmida – ensaboar, enxaguar e secar; TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004. Boas práticas em limpeza hospitalar
  • 30. • Todos os equipamentos deverão ser limpos a cada término da jornada de trabalho; • Não utilizar aspiradores de pó em áreas assistenciais; • Não deixar os panos de molho, devem preferencialmente ser encaminhados à lavanderia para processamento. TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004. Boas práticas em limpeza hospitalar
  • 31. Boas práticas em limpeza hospitalar • A frequência de limpeza das superfícies pode ser estabelecida para cada serviço de acordo com protocolo da instituição. ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012. TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
  • 32. • Sentido unidirecional de limpeza (não realizar movimentos de vaivém); • De cima para baixo, dos fundos para a saída; • Iniciar do local menos contaminado para o mais contaminado; TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004. Boas práticas em limpeza hospitalar
  • 33. Boas práticas em limpeza hospitalar • Utilizar dois baldes de cores diferentes - um balde para detergente/desinfetante e outro para água limpa; Desprezar soluções dos baldes a cada término de local de limpeza; ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 34. • Utilizar somente produtos com registro específico para limpeza hospitalar no Ministério da Saúde; • Os produtos devem ser escolhidos pelo Serviço de Higienização em parceria com o CIH; • Nunca misturar produtos de limpeza. Produtos Saneantes
  • 35. Matéria Orgânica • É toda substância originária do corpo: sangue, fluídos corporais, urina, fezes, vômito, escarro... • Superfícies contaminadas por matéria orgânica podem favorecer sua dispersão no ambiente: • Após seu ressecamento, representam um risco potencial de contaminação pelo ar, • Quando in natura, por contato direto e indireto. Sehulster, Chinn, Arduino, CDC 2003
  • 36. • A limpeza deve ser imediata; • Remoção mecânica seguida de limpeza e desinfecção da superfície. TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008. HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004. Remoção de Matéria Orgânica
  • 37. Processos de limpeza • Limpeza concorrente • Limpeza realizada diariamente, em todas as unidades hospitalares com a finalidade de limpar e organizar o ambiente, repor os materiais de consumo diário e recolher os resíduos; • Periodicidade: Áreas críticas: 3x/dia Áreas semicríticas: 2x/dia Áreas não-críticas: 1x/dia ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 38. Processos de limpeza • Limpeza concorrente • Inclui limpeza de superfícies horizontais, mobiliários, corredores, pisos e instalações sanitárias. ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 39. • Limpeza terminal Limpeza completa e minuciosa, incluindo todas as superfícies horizontais e verticais, internas e externas do ambiente. Processos de limpeza ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 40. Processos de limpeza • Limpeza terminal • É realizada na unidade do paciente após alta hospitalar, transferências, óbitos ou internações de longa duração; • Periodicidade: Áreas críticas: semanal; Áreas semicríticas: quinzenal Áreas não-críticas: mensal ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 41. Validação da Limpeza do Ambiente • Observação direta: avaliação visual executada pelo supervisor de higienização, registrada do check list; ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 42. • Marcadores fluorescentes: implantação de pontos estratégicos com gel fluorescente para serem verificados com lâmpada de luz negra após a limpeza; Validação da Limpeza do Ambiente Antes limpeza Após limpeza ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 43. • ATP bioluminescência • Consiste na medição de Adenosina Trifosfato (ATP), que é um nucleotídeo encontrado em qualquer célula viva; • Permite verificar se o processo de limpeza foi eficaz. Validação da Limpeza do Ambiente ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 44. • Swabs de ambiente: pesquisa de microorganismos no ambiente através da passagem de um swab na superfície a ser pesquisadas. Validação da Limpeza do Ambiente ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
  • 45. Experiência de sucesso no HNSC: Limpeza terminal da UTI - maio a julho de 2013 Validação da Limpeza do Ambiente
  • 46. Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC Por que validar a limpeza? • Reconhecimento da importância das superfícies na transmissão de micro-organismos; • Higienização terceirizada com serviço de baixa qualidade; • Swabs de superfícies com resultados positivos para germes de importância epidemiológica.
  • 47. • Swabs de ambiente coletados antes da validação • Total de 24 swabs coletados; • 15 (68%) foram positivos para microrganismos de importância epidemiológica; • Enterobactérias com mecanismo de resistência KPC e NDM. • As superfícies contaminadas foram pias e torneiras de higienização de mãos. Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC
  • 48. Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC • Acompanhamento direto do CIH e supervisão de higienização; • Treinamentos in lócuo para funcionários da higienização antes e durante o processo; • Feedback em tempo real para funcionários da higienização; • Monitoramento com 4 etapas de validação.
  • 49. • 1ª etapa - Avaliação visual: • Observação direta com realização de check list; • Etapa realizada pelo supervisor de higienização. Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC
  • 50. Check List de limpeza - elaborado para UTI BOX/LEITO: DATA: HORÁRIO: ITEM BOX ADEQUADO INADEQUADO OBSERVAÇÕES - Teto e luminárias do teto - Paredes: todas as superfícies (incluindo atrás da torre, azulejos, rejunte, atrás da pia) - Janelas (incluindo vidros, guarnições e maçaneta) - Persianas, cortinas - Portas (incluindo maçanetas e guarnições) - Interruptores - Prateleiras - Suportes de soro - Dispensadores - Torre de alimentação (parede de gases) - Campainha - Armários, mesas - Poltronas, cadeiras - Pia (parte externa, interna e torneira) - Cama (em todas as suas faces) - Cano flexível da pia - Ralo escamoteado - Colchão (em todas as suas faces) - Escadinha - Piso (incluindo os cantos e rodapés) - Lixeiras - Relógio
  • 51. • 2ª etapa: Marcadores fluorescentes • Gel fluorescente aplicado em superfícies de maior toque das mãos; • Aplicados nestas superfícies: Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC
  • 52. UTI 1 UTI 4 UTI 3 UTI 2 0 20 40 60 80 100 120 Reprovações da limpeza por MF 1ª revisão 2ª revisão 3ª revisão 4ª revisão 5ª revisão Áreas da UTI Porcentagem de leitos reprovados/ área da UTI 2ª Etapa: validação com marcadores fluorescentes
  • 53. • 3ª etapa: ATP Bioluminescência • Ponto de corte: 100URL; • Das 170 superfícies testadas, 13 (7,6%) apresentaram resultados superiores a 100URL. • Usado nestas superfícies: Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC
  • 54. Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC Superfície avaliada Variação (URL) Armário (n=15) 26-286 Maçaneta da porta (n=57) 11-827 Dispensador de álcool (n=41) 4-162 Pia de higienização de mãos (n=57) 9-151 •3ª Etapa:ATP Bioluminescência
  • 55. • Total de 66 swabs após a limpeza terminal: • Apenas 6 (9%) tiveram resultados positivos para germes de menor importância epidemiológica; • Os locais de detecção novamente foram pias e torneiras de higienização de mãos. Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC •4ª Etapa: Swab de ambiente
  • 56. - A importância da higienização de mãos e das precauções de contato no controle e prevenção de transmissão de germes são inquestionáveis; - Além dessas, as medidas ambientais podem ter contribuído para a contenção do surto por enterobactérias CARBA-R na UTI. Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC
  • 57. Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC • Pressão de colonização da UTI diminuiu, • Educação continuada e participação ativa da supervisão de higienização no processo foi muito positivo;
  • 58. Validação da Limpeza do Ambiente Experiência de sucesso no HNSC • A implantação dos métodos de validação da limpeza terminal foi essencial para identificar as deficiências na higienização e acrescentou qualidade ao processo. • Os resultados encontrados corroboram com a idéia de que a escolha dos três métodos em seqüência foi acertada.
  • 59. Obrigada! Enfª Ms. Martiela R. Torres Borges Email: tmartiela@ghc.com.br