A abordagem lexical foi criada por Michael Lewis em 1993 e se concentra no ensino de vocabulário através da exposição a grandes quantidades de frases e colocações. A abordagem Dogme, criada por Scott Thornbury e Luke Meddings em 2000, enfatiza o diálogo entre alunos e professores como parte vital do processo de aprendizagem. Ambas as abordagens promovem uma aprendizagem mais dinâmica e significativa em comparação aos métodos tradicionais.
2. • Não é um método, e sim uma abordagem;
• Trabalha com o léxico (vocabulário);
• Criada pelo linguísta britânico Michael Lewis, em
1993, a partir da publicação de seu livro “The
Lexical Approach: the state of ELT and a way
forward”;
3. Abordagem
• Padrões memorizados (chunks) e suas
colocações aumentam a proporção de um
alargamento fluente dos discursos ouvidos no
dia a dia;
• Torna a aquisição do vocabulário muito mais
dinâmica, prática, e significativa para o aluno.
4. Teoria do ensino
• (Krashen), fazer uso de grande quantidade de
“language imput” através da leitura seria a única
forma eficaz para o aprendizado;
• Outras propostas sugerem transformar a sala de
aula em um laboratório, no qual os estudantes
exploram contextos do uso lexical através do
banco de dados sobre concordância que há nos
computadores.
5. • Objetivos: absorver uma grande quantidade de
frases e colocações frequentes na língua,
tomando conhecimento através da percepção
das semelhanças, diferenças, restrições e
exemplo das particularidades da língua.
• Programa de estudos: as 700 palavras mais
frequentes no inglês se encontram em cerca de
70% de todo o texto em inglês. A teoria lexical
não apenas inclui um programa estrutural, mas
como as estruturas que o formam são
exemplificadas.
6. • Papel do professor: entender e gerenciar uma
metodologia baseada em estágios compostos de:
tarefas, planejamento e considerações.
portador absoluto do conhecido descobridor
• Papel do aluno: analista de dados que constrói
sua própria generalização linguística, baseada no
exame de grande quantidade de amostras de
linguagem provenientes da “vida real”.
7. • Material: dividem-se em 4:
1. Pacotes completos de curso (ex. Collins COBUILD);
2. Coleções de atividades sobre o ensino do vocabulário;
3. Versões impressas de coleções de exemplos da
linguagem sobre o ensino de vocabulário;
4. Programas de software sobre concordância e setores
de dados.
• Procedimento: Uso de atividade que dirige a
atenção do aluno para as colocações lexicais,
procurando aumentar sua retenção e a usar as
colocações.
“Alunos são ensinados a ensinar a si mesmos”.
8. • Demérito: o grande problema foi o tempo em
que a Lexical Approach foi apresentada ao
mundo. Para a década de 1990 (e até mesmo
hoje em algumas partes do mundo), ela era (e
continua sendo) avançada demais. Naquela
época, os estudos sobre a aquisição lexical,
linguística e como a mente aprende o léxico e a
gramática não eram tão avançados. Logo, ela não
teve uma base mais sólida para se manter.
11. • Criada por Scott Thornbury e Luke Meddings,
em 2000, artigo “A Dogma for EFL”;
• A conversação é vista como parte vital do
processo de aprendizagem, a análise do discurso
prepara melhor os alunos para situações reais de
comunicação.
12. • Ponto principal: “devolver ao ensino o seu
‘estado de graça’ – quando tudo o que existia era
uma sala de aula com algumas carteiras, um
quadro, um professor e alguns estudantes, e
onde o aprendizado acontecia de forma
colaborativa por meio de conversas que
evoluíam naquela situação simples e original.”
• O ensino de línguas encontra-se contaminado.
• Os materiais didáticos e de apoio,
confeccionados longe da realidade dos alunos,
não podem controlar a aula.
13. • Uma aula “Dogme” tem como base o ensino
estimulado pela conversação;
• Diálogo entre alunos e professor é fundamental;
• O professor age como mediador mostrando as
oportunidades que existem e são produzidas no
ambiente;
• Os itens linguísticos a serem aprendidos se
manifestam naturalmente na sala de aula, por
meio das atividades interativas.
14. • Curiosamente em 2002, Scott e Luke escrevem
um artigo intitulado “Dogme and the
Coursebook”, com a afirmação:
“uma abordagem ‘Dogme’ não necessariamente exclui o
uso de um livro-texto. Afinal, se você segue a primeira
regra do Dogme (o ensino deve ser feito usando-se apenas
os materiais que os professores e alunos trazem para a
sala de aula) você poderá argumentar que, na maioria dos
contextos, o livro-texto é um item que está presente de
modo natural na sala de aula, assim como estão o quadro
e o tocador de CD´s.”