1) Após a morte de Josué, Israel enfrentou 350 anos de história sem liderança clara e começou a se desviar do caminho de Deus.
2) Sem uma liderança forte, o povo se dispersou e começou a conviver com influências estrangeiras, o que os afastou da presença do Senhor.
3) A nova geração, que não conhecia mais o Senhor, passou a adorar deuses estrangeiros como Baal, levando o povo a se afastar cada vez mais do caminho correto.
3. Após a conquista e ocupação da terra
Juízes 2.10
Um dos períodos mais nebulosos do povo de
Israel é o que sucede à liderança de Josué. Se
torna nebuloso pelo fato de tratarmos de
praticamente 350 anos de história e não termos
registros precisos sobre o que acontecia com o
povo de Israel. Já no segundo capítulo deste livro
o povo já começa seu descaminho.
JUÍZES 2.6
4. A falta de liderança ( Jz 1.1-13)
Josué era passado e agora Israel não era mais um só
povo em busca de um destino. Eles não tinham mais a
identidade da proximidade e da convivência, embora os
levitas estivessem entre eles. Sua ordem geográfica
tronou-se o primeiro problema entre eles.
O segundo problema seria de ordem pessoal. Não tinha
mais um líder, alguém que identificasse para too o povo
os ideais, os planos e a vontade de Deus. A falta de
liderança os fazia temer o futuro.
JUÍZES 1.1
5. A falta de liderança ( Jz 1.1-13)
Hoje, mais do que nunca, a necessidade de liderança é
fundamental para o povo de Deus. Assim como no
passado, precisamos de lares e igrejas que sejam
firmemente liderados e conduzidos na luta contra o
pecado e na batalha pela sobrevivência honrada e digna.
6. A presença do Senhor (Jz 1.14-26)
Diante destes primeiros problemas, temos nestes
versículos acima uma expressão importante:
E subiu também a casa de José contra Betel, e foi o Senhor com eles.
Juízes 1:22
Mesmo com o povo se dispersando e começando a
viver em situações diferentes, em função da
presença do estrangeiro remanescente na terra, eles
ainda procuravam estar de alguma forma na
presença de Deus.
7. A presença do Senhor (Jz 1.14-26)
As influências estrangeiras não haviam ainda
corrompido o coração e a mente das tribos em sua
totalidade. Se os filhos de José marcharam para a
luta e “o Senhor estava com eles”, é porque eles
também procuravam “estar com o Senhor”.
A indagação que nos vem do texto é sobre o quanto
estamos sentindo em nossa vida a presença do
Senhor junto a nós, em nossos passos e atitudes,
procurando seguir sua vontade em nossa
caminhada?
8. A convivência com o mal (Jz 1.27-36)
Quando o povo de Deus começou a achar que
a convivência com os estrangeiros no meio
deles não lhes traria problemas, começou a
derrocada.
A convivência com o mal nos cria ciladas e
armadilhas que não imaginamos.
9. A convivência com o mal (Jz 1.27-36)
Vamos concordando com isso ou aquilo do
procedimento mundano, permitindo esta ou aquela
atitude inadequada para um crente, assistindo filmes
ou novelas não condizentes com a forma de pensar e
de ser de um servo de Jesus Cristo e, quando menos
esperamos, eis-nos envolvidos inteiramente por ele.
O mal, tal como os cananitas do texto acima, sempre
vai persistir em conviver conosco. O crente é que tem
de afastá-lo da sua vida. Tiago já nos recomenda Tg
4.7.
10. A lamentação do povo ( Jz 2.1-5)
Diante da voz do anjo do Senhor, não poderia haver
outra reação a não ser o choro. A acusação do anjo
foi tão clara e severa que não havia como evitar a
lamentação. A palavra profética do anjo, no sentido
de que eles sofreriam as consequências da presença
dos povos estranhos entre eles, calou
profundamente. Daí chamar-se o lugar de “Boquim”,
o que pode ser traduzido como “o local dos
pranteadores”.
11. A lamentação do povo ( Jz 2.1-5)
O povo chorava com sinceridade, mas as
consequências de seus erros não podiam ser
apagadas. O mal já estava feito. A pecaminosidade
daqueles povos, o paganismo em que viviam já
haviam sido de alguma forma absorvidos pelos
hebreus, de maneira que daí para a frente, por mais
que lutassem, por mais corretos que fossem, “os
laços” do inimigo estariam sempre armados, prontos
para os trair.
12. A lamentação do povo ( Jz 2.1-5)
Baal e Astarot, sua
filha.
Moloch
Dagon
13. A lamentação do povo ( Jz 2.1-5)
Nossa vida hoje é consequência disso também.
Como crentes em Cristo, devemos pautar nossa vida
por um padrão de obediência e serviço, a ele, de tal
forma firme, que as “astutas ciladas do diabo” não
nos derrubem em nossa caminhada diária.
14. Os descaminhos do povo (Jz 2.8-23)
Uma geração se levanta sem conhecer ao Senhor,
daí a fazer o que era mal aos olhos do Senhor foi
um passo apenas, pois eles já haviam se afastado
do temor do Senhor.
Começaram a servir a “baalins”, fazendo alusão a
Baal, um dos deuses cananeus, indicando quão
desviados estavam da verdadeira adoração. Isso
tudo por conta de que a nova geração não foi
educada como o Senhor mandara.
15. Os descaminhos do povo (Jz 2.8-23)
Isso nos ensina muito. Como estamos hoje falando
aos nossos filhos e netos da presença de Deus
entre nós? Será que eles só o percebem porque
nos veem indo à igreja ou porque, nos momentos
diversos do lar, transmitimos nossa fidelidade e
dependência do Pai? Temos uma vida
comprometida com o Senhor?
16. CONCLUSÃO
O Senhor exige que o homem viva distanciado
do pecado. Se não firmarmos barreiras contra
ele, o mal nos cerca, envolve e domina.
17. PROMESSA DE CONQUISTA
APÓS A CONQUISTA E OCUPAÇÃO DA
TERRA
Conscientizar-se de que a convivência
com o pecado fatalmente leva à queda
e sofrimento.