SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 64
1
UFCD - 0621- PLANEAMENTO E
GESTÃO DA PRODUÇÃO
Mariana Ribeiro- Planeamento e Gestão da Produção
CONCEITO DE GESTÃO
Gestão é um conjunto de técnicas, instrumentos
e teorias que de forma planeada e organizada,
com controlo e liderança sobre todos os recursos
(humanos, materiais, financeiros, logísticos e
tecnológicos), lidando com as oportunidades e
ameaças das variáveis macro e variáveis micro,
alcançam resultados com eficácia e eficiência.
2
CONCEITO DE GESTÃO
Planeamento:
É um processo que os gestores utilizam para identificar e
seleccionar objectivos adequados e planos de acção.
Existem três fases no processo de planeamento: (1) decidir
que objectivos a organização irá prosseguir; (2) decidir
qual a maneira como irá alcançar esses objectivos; e (3)
escolher os recursos que irá utilizar para alcançar esses
objectivos. A forma como os gestores planeiam determina
a eficiência e a eficácia na gestão da empresa.
3
CONCEITO DE GESTÃO
• Organizar:
É um processo que os gestores utilizam para estabelecer
um estrutura de relações funcionais que permite aos
membros da empresa interagir e cooperar para alcançarem
determinados objectivos. Na organização, os gestores
fazem o desenho da estrutura da empresa de acordo com
as várias áreas funcionais e com as tarefas que cada
indivíduo realiza.
O principal objectivo da função organizar é a criação de
uma estrutura organizacional. Esta é um sistema formal de
tarefas e de relações que coordena e motiva os indivíduos
a trabalharem juntos e a alcançarem os objectivos.
4
CONCEITO DE GESTÃO
5
Liderar :
Ao liderar, os gestores não só transmitem uma visão clara
para os indivíduos seguirem, mas também proporcionando
-lhes condições para que estes assumam um papel no
alcance dos objectivos. A liderança depende do uso do
poder, da influência, da visão, da persuasão e da
comunicação de forma a coordenar o comportamento dos
indivíduos e dos grupos para que as suas actividades e
esforços actuem em harmonia.
CONCEITO DE GESTÃO
6
Controlar :
No controle, os gestores avaliam até que ponto a empresa está a
atingir os seus objectivos e intervêm na manutenção e no
aumento da performance. Por exemplo, os gestores
supervisionam a performance dos indivíduos, de departamentos
e da organização como um todo para verificar se estão a atingir
os níveis de performance desejados.
Para exercitarem o controle, os gestores tem que decidir quais os
objectivos que devem medir (relacionados com a produtividade,
qualidade, etc.), e para tal tem que ter informações e sistemas
de controle que lhes forneçam dados para verificarem da
empresa, dos indivíduos que a constituem e também deles
próprios.
CONCEITO DE GESTÃO
DESAFIOS PARA A GESTÃO NUM AMBIENTE GLOBAL
• Vantagem Competitiva:
Trata-se da capacidade que uma empresa tem de
ultrapassar a performance de outras empresas
porque produz bens e serviços mais eficaz e
eficientemente do que os seus concorrentes.
7
CONCEITO DE GESTÃO
DESAFIOS PARA A GESTÃO NUM AMBIENTE GLOBAL
• Aumento da Eficiência:
As empresas aumentam a sua eficiência quando reduzem a
quantidade de recursos que utilizam para produzir bens e
serviços. As empresas estão constantemente à procura de
novas formas de utilizar os seus recursos para aumentar a
eficiência.
8
CONCEITO DE GESTÃO
DESAFIOS PARA A GESTÃO NUM AMBIENTE GLOBAL
• Aumento da qualidade :
As exigências das organizações globais também levaram ao
aumento da qualidade dos bens e serviços. Surge então
técnicas de aumento da qualidade que são aplicadas através
da “Total Quality Management” (TQM).
Os indivíduos envolvidos na TQM são organizados em
equipas de controle de qualidade e são responsáveis por
encontrar novas e melhores formas de realizarem as suas
tarefas, tal como também devem avaliar a qualidade dos
produtos e dos serviços que prestam.
9
CONCEITO DE GESTÃO
DESAFIOS PARA A GESTÃO NUM AMBIENTE GLOBAL
• Aumento da inovação:
A inovação nas empresas é entendida como um processo
de criação e desenvolvimento de produtos e serviços que
os consumidores desejam, ou o desenvolvimento de novas
formas de produzir bens e serviços. Os gestores devem
criar um clima organizacional em que os indivíduos são
encorajados a inovar. Uma das melhores formas de
incentivar os indivíduos a inovar é premiar o risco e a
capacidade de iniciativa.
10
CONCEITO DE GESTÃO
DESAFIOS PARA A GESTÃO NUM AMBIENTE GLOBAL
• Aumento da relação com os clientes:
A fidelização dos clientes aos produtos e serviços das
empresas é cada vez mais importante. Exemplo disso, é a
formação comportamental e técnica que os bancos e as
empresas de retalho dão aos colaboradores que lidam
directamente com os clientes. Em muitas empresas tem
sido atribuídas competências aos trabalhadores dos
serviços de atendimento ao cliente no sentido de estes
gerirem a qualidade do seu próprio serviço.
11
GESTÃO DA PRODUÇÃO
12
Produção
Qualidade
Prazo
Custo
Procura Procura
GESTÃO DA PRODUÇÃO
OBJECTIVOS
• Prazos :
O prazo, tal como o preço e a distribuição, é
uma variável importante com a qual as
direcções de produção tem que lidar. A
elaboração dos prazos de produção deve ter
em conta determinados como, a natureza dos
mercados, a concorrência, e o ciclo de
produção.
13
GESTÃO DA PRODUÇÃO
OBJECTIVOS
• Custos :
Em produção os custos são tidos como standard ou
orçamentos, dependentes do nível de actividade produtiva
ou factores técnicos, ao nível da manutenção, substituição
ou reparação. Deve ser cumpridos os objectivos delineados
em relação aos custos, tendo em conta níveis de produção
equilibrados ao nível do tempo (capacidade de produção) e
do espaço (máquinas).
14
GESTÃO DA PRODUÇÃO
OBJECTIVOS
• Flexibilidade :
As empresas tem que se adaptar às variações da procura,
em termos de natureza (novos produtos) e de quantidade
(variações sazonais e regionais).
15
GESTÃO DA PRODUÇÃO
MEIOS
• Homens :
Existem variáveis organizacionais que podem afectar de
forma positiva ou negativa as relações entre os indivíduos
e a empresa, observando-se determinados resultados na
produtividade e satisfação dos indivíduos em relação à
empresa.
16
GESTÃO DA PRODUÇÃO
MEIO
• Capital :
O capital na produção resulta dos investimentos
efectuados (equipamentos, máquinas, construções),
devendo estar adaptado ao fabrico dos produtos,
cumprindo com as previsões e objectivos dos custos, sendo
renovado sempre que se encontre ultrapassado.
17
GESTÃO DA PRODUÇÃO
MEIO
• Recursos financeiros :
Tem como objectivo o financiamento dos activos
referentes a produtos/matérias adquiridos e ao ciclo de
produção da empresa. A empresa irá utiliza-los de acordo
com a eficácia e a eficiência obtidas na produção.
Determinadas condicionantes financeiras podem pôr em
causa a produção a longo prazo (variações na capacidade
produtiva) ou a curto prazo (variações de stock).
18
GESTÃO DA PRODUÇÃO
MEIO
• Mercados :
Na gestão da produção são tidos em conta as ameaças,
oportunidades, e necessidades que o mercado apresenta.
As empresas criam determinados produtos em função das
oportunidades existentes e para satisfação de necessidades
existentes nos mercados.
19
GESTÃO DA PRODUÇÃO
MEIO
• Matérias-primas e mercadorias :
São sobretudo aquisições, concretizadas de acordo com
pressupostos de qualidade, custos e prazos exigidos pelas
empresas.
20
GESTÃO DA PRODUÇÃO
MEIO
• Organização :
Trata-se da elaboração de métodos formais e informais de
supervisão e estandardização de tarefas relacionadas,
enquadradas por um sistema de poder que visa a produção
de um conjunto de objectivos que influenciam o trabalho e
os seus resultados. A organização implica a definição dos
postos de trabalho que vão ter influência no fluxo de
materiais, na criação de estruturas na concepção e
utilização de sistemas de informação e de decisão.
21
GESTÃO DA PRODUÇÃO
INSTRUMENTOS
Objectivos dos instrumentos :
• Redução dos stocks de produtos acabados;
• redução dos prazos;
• redução dos custos de produção e de armazenamento;
• plena ocupação dos recursos.
22
Programar Controlar Expedir Conservar
GESTÃO DA PRODUÇÃO
INSTRUMENTOS
Instrumentos de Programação :
• Gráfico de Gant
• Método de PERT
23
GESTÃO DA PRODUÇÃO
INSTRUMENTOS
• Gráfico de Gantt :
Este método consiste em determinar as possibilidades de
colocar os trabalhos nos diferentes postos (actividades) em
função de condicionantes técnicas de sucessão e das
capacidades de tratamento. Os prazos dependem
directamente das capacidades, que evoluem de acordo com
determinadas decisões: horas suplementares, mobilização de
equipas, aquisições de material, investimentos em
equipamento, etc.,.
24
GESTÃO DA PRODUÇÃO
INSTRUMENTOS
• Método de PERT :
O método “Program Evaluation and Review Technic” (PERT)
representa um conjunto de tarefas coordenadas para lançar
um novo produto, para implantar uma nova máquina, um
novo edifício, etc.,.
O PERT obriga um planeamento lógico e detalhado, e
permite uma boa definição de responsabilidades. A sua
forma de representação é feita em rede.
25
GESTÃO DA PRODUÇÃO
INSTRUMENTOS
Instrumentos de Controlo :
• Sondagem :
Trata-se de, através de uma amostra, construir uma opinião
qualitativa de uma variável contínua representativa dos
produtos recepcionados ou fabricados.
A partir dos resultados obtidos desta amostra podem-se
tirar conclusões sobre a qualidade pretendida para os
produtos.
26
GESTÃO DA PRODUÇÃO
INSTRUMENTOS
Instrumentos de Expedição :
• Ficha diária
• Terminais de computador
27
GESTÃO DA PRODUÇÃO
INSTRUMENTOS
• Ficha diária :
Nestas fichas é anotado o desenrolar das diferentes
operações (regulação, manutenção, paragens, etc.,) por
ordem cronológica. A informação contida nestas fichas é
depois transposta para inquéritos.
28
GESTÃO DA PRODUÇÃO
INSTRUMENTOS
• Terminais de computador :
Estes terminais servem sobretudo para realizar registos
idênticos aos que são colocados nas fichas diárias. A
diferença situa-se ao nível do tratamento da informação é
feita em computador.
As paragens e as suas causas, o número de peças produzidas,
etc.,; são centralizadas num terminal. A recolha, o registo, e a
exploração de informações é feita em tempo real, o que
permite conhecer a situação de qualquer máquina em
qualquer altura.
29
GESTÃO DA PRODUÇÃO
QUALIDADE NA PRODUÇÃO
Gestão pela Qualidade Total :
A Total Quality Management (TQM) é tida como um
conjunto de princípios e métodos, visando mobilizar toda a
empresa para conseguir a satisfação do cliente ao menor
custo.
30
GESTÃO DA PRODUÇÃO
QUALIDADE NA PRODUÇÃO
Princípios da TQM :
• A qualidade é uma tarefa da empresa e um factor estratégico;
• O ponto de vista do cliente é muito importante para a
qualidade;
• A qualidade posiciona-se perante a concorrência, as
expectativas e a experiência;
• A gestão da qualidade tenta cada vez mais prevenir os
defeitos;
• Não existem custos de qualidade, mas sim custos dos defeitos.
31
GESTÃO DA PRODUÇÃO
QUALIDADE NA PRODUÇÃO
Processo de implementação da TQM :
1) Definir a qualidade – tem se em conta as exigências dos
clientes, faz-se uma avaliação da concorrência, analisam-
se possíveis defeitos nos produtos e na produção, e
seleccionam-se fornecedores.
2) Produzir a qualidade – faz-se uma concepção e controla-
se o processo de produção, detectam-se eventuais erros.
3) Controlar a qualidade – avaliam-se os erros existentes, e
realizam-se auditorias aos produtos e aos sistemas de
produção.
32
GESTÃO DA PRODUÇÃO
QUALIDADE NA PRODUÇÃO
4) Avaliação da qualidade – nesta fase detectam-se os
defeitos e apontam-se as suas causas.
33
GESTÃO DA PRODUÇÃO
PRODUÇÃO E ESTRATÉGIA NA EMPRESA
Planeamento do Produto :
1. Geração de ideias
2. Selecção de ideias
3. Desenvolvimento e ensaio
4. Concepção do produto final
34
GESTÃO DA PRODUÇÃO
PRODUÇÃO E ESTRATÉGIA NA EMPRESA
Medição da Produtividade :
Produção
Produtividade =
Recursos utilizados
35
GESTÃO DA PRODUÇÃO
PRODUÇÃO E ESTRATÉGIA NA EMPRESA
Aumento da produtividade :
• Acréscimo da produção maior que o acréscimo de produtos;
• Recursos constantes e acréscimo da produção;
• Redução dos recursos maior que a redução da produção;
• Produção constante a redução de recursos;
• Acréscimo da produção e redução de recursos.
36
GESTÃO DA PRODUÇÃO
PRODUÇÃO E ESTRATÉGIA NA EMPRESA
37
Produtividade na Empresa
Produtividade Directa Produtividade Indirecta
Planeamento Métodos e tempo Sist. Organ.
Decisão Informação
GESTÃO DA PRODUÇÃO
SISTEMAS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO
38
Produtividade
Sistema de Produção
(transformação)
Recurso
(entrada)
Produtos
(saída)
GESTÃO DA PRODUÇÃO
SISTEMAS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO
Método “Just in Time” :
A sua ideia principal é minimizar o nível de stocks
nos armazéns das empresas industriais.
Este método tem a ideia da excelência e da
melhoria continua na sua fundamentação. A JIT
também tem subjacente a sí o propósito da redução
de desperdícios, nomeadamente aquilo que não
acrescenta valor ao produto (mudanças de turno,
transporte de materiais e máquinas, etc.,)
39
GESTÃO DA PRODUÇÃO
SISTEMAS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO
Resultados do JIT :
• Diminuição dos stocks, situados entre os diversos postos de
trabalho;
• Diminuição dos custos globais resultantes da regulação e
manutenção dos stocks;
• Aumento da flexibilidade, permitindo acompanhar melhor a
procura;
40
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
OBJECTIVOS DA GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
41
Fornecedores
Função Aprovisionamentos
Bens e Serviços Utilizadores
Internos
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
TIPOS DE APROVISIONAMENTO
Tendo em conta a análise custo/benefício uma empresa
pode requer os serviços de outra empresa, nomeadamente
em :
- Manutenção
- Segurança
- Limpeza e higiene
Serviços - Consultoria e formação
profissional
- Auditorias
- Certificações
- Qualidade
42
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
TIPOS DE APROVISIONAMENTO
Existem dois aspectos que estão directamente
ligados ao aprovisionamento de serviços:
• Especificação prévia;
• Controlo da execução.
43
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
TIPOS DE APROVISIONAMENTO
Aprovisionamento de Bens:
- Gestão de Compras
- Gestão de Stocks
44
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
TIPOS DE APROVISIONAMENTO
45
Imobilizado + Bens de Consumo + Serviços
Gestão de Aprovisionamentos = Gestão de Compras
Compra e Consumo
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
TIPOS DE APROVISIONAMENTO
46
Artigos ou Produtos de Stock
Gestão de Aprovisionamentos
(gestão de compras + gestão de stocks)
Compra + Armazenamento + Consumo
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
GESTÃO DE STOCKS
Resumindo a Gestão de Stocks é:
Ter as boas mercadorias no lugar certo, no momento certo,
na quantidade certa, a um preço certo.
47
Gestão de Stocks
É o sistema que torna disponível as mercadorias pedidas
na quantidade e qualidade especificadas, sem esquecer
os custos da passagem da encomenda, os custos de
armazenamento e as consequências eventuais no fundo
de maneio da empresa.
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
GESTÃO DE STOCKS
Componentes da Gestão de Stocks :
• Gestão Previsional de Stocks
• Gestão Administrativa de Stocks
• Gestão Física de Stocks
48
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
GESTÃO DE STOCKS
Gestão Previsional de Stocks:
Representa aquilo que a empresa prevê comprar. Ou seja:
• O que comprar
• Quanto comprar
• Quando comprar
49
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
GESTÃO DE STOCKS
Gestão Administrativa de Stocks :
Após a decisão de compra, os gestores de aprovisionamento
tem que gerir os movimentos (entradas e saídas) e a
identificação dos produtos e dos artigos. Através de um
inventário, que é constantemente actualizado, é feito um
controlo sobre as existências. Como tal, a gestão
administrativa dos stocks deverá saber:
• O que existe
• Quanto existe
• Onde está
50
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
GESTÃO DE STOCKS
Gestão Física dos Stocks :
Tão importante como as etapas anteriores, é a gestão física
dos stocks. Neste caso, trata-se da forma como é decidida
a arrumação e a movimentação dos produtos
armazenados. A gestão física dos stocks permite:
• Recepcionar os produtos comprados
• Armazenar e movimentar esses produtos
• Entregar aos utilizadores internos
51
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
GESTÃO DE COMPRAS
52
A quem comprar
e
Como comprar
Prazos
(entrega e pagamento)
Qualidade
Preço
Quantidade
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
GESTÃO DE COMPRAS
Fases das Compras :
1. Pedido
2. Prospecção no mercado fornecedor
3. Negociação e contracto
4. Execução da compra
5. Assistência pós-venda
6. Conferência de facturas
53
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
GESTÃO DE ARMAZÉNS
Objectivos da Gestão de Armazéns :
• Assegurar que os recursos existentes, relativamente à mão
de obra; equipamento e outras instalações estão disponíveis
para se alcançar os objectivos de negócio da empresa.
• Satisfazer o movimento diário de entrada e saída de
mercadorias definidas pelas exigências de compras e
entregas.
• Planear, controlar e manter continuamente a utilização de
todos os recursos de modo a proporcionar um serviço de
fluxo permanente e com custo dentro dos critérios
financeiros e de volume de negócio.
54
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
GESTÃO DE ARMAZÉNS
Funções da Armazenagem :
• Acumulação de produtos;
• Logística;
• Consolidação;
• Distribuição;
• Serviço ao cliente.
55
Custo e
Serviço
56
2 . 2 . 6 . G E S T Ã O D A I N F O R M A Ç Ã O
GESTÃO GERAL
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
57
Gestão da
Informação
Gestão Informação
Incerteza
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
58
Gestão da Informação
São decisões sobre o que o gestor deve fazer, através
da informação que existe dentro e fora da empresa,
e decidir o que fazer sobre essa informação.
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Fases do processo de Gestão da Informação :
• Planeamento e Concepção do Sistema de Informação
• Utilização do Sistema de Informação
59
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Vectores de actuação:
60
Funcionamento
Estratégia
Estrutura
Comunicação
Decisão
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Objectivos da Gestão da Informação :
• Apoiar os gestores na tomada decisão, em qualquer nível de
gestão;
• Tornar mais eficiente o conhecimento e a articulação entre
os diversos níveis que constituem a estrutura da empresa,
melhorando o seu funcionamento operacional;
• Ajudar a cimentar a imagem da organização, do seu
projecto e dos seus produtos, utilizando uma estratégia de
comunicação interna e externa;
• Apoiar de forma interactiva a evolução organizacional da
estrutura da empresa;
61
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
• Tornar mais eficaz o conhecimento da empresa em relação
com o seu meio envolvente e apoiar a concepção de
produtos adequados às necessidades do mercado,
reforçando uma estratégia de posicionamento competitivo
da empresa.
62
63
O que é Kanban:
Kanban é um termo de origem japonesa e significa
literalmente “cartão” ou “sinalização”.
Este é um conceito relacionado com a utilização de
cartões (post-it e outros) para indicar o andamento dos
fluxos de produção em empresas de fabricação em série.
Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma
determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em
andamento” ou “finalizado
64
A utilização de um sistema Kanban permite um controle
detalhado de produção com informações sobre quando, quanto
e o que produzir.
O método Kanban foi inicialmente aplicado em empresas
japonesas de fabricação em série e está estreitamente ligado ao
conceito de “just in time”.
A empresa japonesa de automóveis Toyota foi a responsável
pela introdução desse método devido a necessidade de manter
um eficaz funcionamento do sistema de produção em série.
Saiba mais sobre o significado do Toyotismo.
O Kanban eletrônico (e-Kanban) é utilizado em substituição ao
método físico, evitando alguns problemas como a perda de
cartões e proporcionando mais rapidez na atualização do
quadro de tarefas.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a UFCD_0621.ppt

Apostila – Curso EstratéGia E AvaliaçãO De Pessoas
Apostila – Curso EstratéGia E AvaliaçãO De PessoasApostila – Curso EstratéGia E AvaliaçãO De Pessoas
Apostila – Curso EstratéGia E AvaliaçãO De PessoasDavid Campos
 
Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I Cristiano Ferreira Cesarino
 
IG Capítulo 2 -Planeamento - Caddeira de Gestão
IG Capítulo 2  -Planeamento - Caddeira de GestãoIG Capítulo 2  -Planeamento - Caddeira de Gestão
IG Capítulo 2 -Planeamento - Caddeira de Gestãoines813185
 
Bsc -gerenaciamento_empresarial_com_foco_em_resultados[1]
Bsc  -gerenaciamento_empresarial_com_foco_em_resultados[1]Bsc  -gerenaciamento_empresarial_com_foco_em_resultados[1]
Bsc -gerenaciamento_empresarial_com_foco_em_resultados[1]EdvaldoAmaro1
 
Msb consult in company
Msb consult in companyMsb consult in company
Msb consult in companyMSB Consult
 
Organização das Indústrias - PCP
Organização das Indústrias - PCPOrganização das Indústrias - PCP
Organização das Indústrias - PCPAna Vasques
 
Apostila principal de desenho técnico mecânico i
Apostila principal de desenho técnico mecânico iApostila principal de desenho técnico mecânico i
Apostila principal de desenho técnico mecânico iPablisson Martins
 
Apresentação JMC LOGISTICA .
Apresentação JMC LOGISTICA .Apresentação JMC LOGISTICA .
Apresentação JMC LOGISTICA .JMC LOGÍSTICA
 
Apresentação JMC LOGISTICA
Apresentação JMC LOGISTICAApresentação JMC LOGISTICA
Apresentação JMC LOGISTICAJMC LOGÍSTICA
 
Apresentação JMC LOGÍSTICA.som
Apresentação JMC LOGÍSTICA.somApresentação JMC LOGÍSTICA.som
Apresentação JMC LOGÍSTICA.somJMC LOGÍSTICA
 
Portfolio unopar administração 7º periodo conceito excelente!
Portfolio unopar administração 7º periodo   conceito excelente!Portfolio unopar administração 7º periodo   conceito excelente!
Portfolio unopar administração 7º periodo conceito excelente!Rogerio Sena
 
[Planejamento e controle da produ -o - tubino] lista de exerc-cios resolvidos
[Planejamento e controle da produ -o - tubino]  lista de exerc-cios resolvidos[Planejamento e controle da produ -o - tubino]  lista de exerc-cios resolvidos
[Planejamento e controle da produ -o - tubino] lista de exerc-cios resolvidosLuiz Fabiano Bonetti
 

Semelhante a UFCD_0621.ppt (20)

Apostila – Curso EstratéGia E AvaliaçãO De Pessoas
Apostila – Curso EstratéGia E AvaliaçãO De PessoasApostila – Curso EstratéGia E AvaliaçãO De Pessoas
Apostila – Curso EstratéGia E AvaliaçãO De Pessoas
 
Introdução a disciplina.ppt
Introdução a disciplina.pptIntrodução a disciplina.ppt
Introdução a disciplina.ppt
 
Introdução a disciplina.ppt
Introdução a disciplina.pptIntrodução a disciplina.ppt
Introdução a disciplina.ppt
 
Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I
 
IG Capítulo 2 -Planeamento - Caddeira de Gestão
IG Capítulo 2  -Planeamento - Caddeira de GestãoIG Capítulo 2  -Planeamento - Caddeira de Gestão
IG Capítulo 2 -Planeamento - Caddeira de Gestão
 
Bsc -gerenaciamento_empresarial_com_foco_em_resultados[1]
Bsc  -gerenaciamento_empresarial_com_foco_em_resultados[1]Bsc  -gerenaciamento_empresarial_com_foco_em_resultados[1]
Bsc -gerenaciamento_empresarial_com_foco_em_resultados[1]
 
Msb consult in company
Msb consult in companyMsb consult in company
Msb consult in company
 
Os desafios do empreendedor
Os desafios do empreendedorOs desafios do empreendedor
Os desafios do empreendedor
 
Sistemas de Produção
Sistemas de ProduçãoSistemas de Produção
Sistemas de Produção
 
Organização das Indústrias - PCP
Organização das Indústrias - PCPOrganização das Indústrias - PCP
Organização das Indústrias - PCP
 
Apostila principal de desenho técnico mecânico i
Apostila principal de desenho técnico mecânico iApostila principal de desenho técnico mecânico i
Apostila principal de desenho técnico mecânico i
 
Gestão por Processos
Gestão por ProcessosGestão por Processos
Gestão por Processos
 
Fundamentos de gerenciamento de projetos
Fundamentos de gerenciamento de projetosFundamentos de gerenciamento de projetos
Fundamentos de gerenciamento de projetos
 
Apresentação JMC LOGISTICA .
Apresentação JMC LOGISTICA .Apresentação JMC LOGISTICA .
Apresentação JMC LOGISTICA .
 
Apresentação JMC LOGISTICA
Apresentação JMC LOGISTICAApresentação JMC LOGISTICA
Apresentação JMC LOGISTICA
 
Apresentação JMC LOGÍSTICA.som
Apresentação JMC LOGÍSTICA.somApresentação JMC LOGÍSTICA.som
Apresentação JMC LOGÍSTICA.som
 
Doc.Igor_2
Doc.Igor_2Doc.Igor_2
Doc.Igor_2
 
Gestao e qualidade
Gestao e qualidadeGestao e qualidade
Gestao e qualidade
 
Portfolio unopar administração 7º periodo conceito excelente!
Portfolio unopar administração 7º periodo   conceito excelente!Portfolio unopar administração 7º periodo   conceito excelente!
Portfolio unopar administração 7º periodo conceito excelente!
 
[Planejamento e controle da produ -o - tubino] lista de exerc-cios resolvidos
[Planejamento e controle da produ -o - tubino]  lista de exerc-cios resolvidos[Planejamento e controle da produ -o - tubino]  lista de exerc-cios resolvidos
[Planejamento e controle da produ -o - tubino] lista de exerc-cios resolvidos
 

UFCD_0621.ppt

  • 1. 1 UFCD - 0621- PLANEAMENTO E GESTÃO DA PRODUÇÃO Mariana Ribeiro- Planeamento e Gestão da Produção
  • 2. CONCEITO DE GESTÃO Gestão é um conjunto de técnicas, instrumentos e teorias que de forma planeada e organizada, com controlo e liderança sobre todos os recursos (humanos, materiais, financeiros, logísticos e tecnológicos), lidando com as oportunidades e ameaças das variáveis macro e variáveis micro, alcançam resultados com eficácia e eficiência. 2
  • 3. CONCEITO DE GESTÃO Planeamento: É um processo que os gestores utilizam para identificar e seleccionar objectivos adequados e planos de acção. Existem três fases no processo de planeamento: (1) decidir que objectivos a organização irá prosseguir; (2) decidir qual a maneira como irá alcançar esses objectivos; e (3) escolher os recursos que irá utilizar para alcançar esses objectivos. A forma como os gestores planeiam determina a eficiência e a eficácia na gestão da empresa. 3
  • 4. CONCEITO DE GESTÃO • Organizar: É um processo que os gestores utilizam para estabelecer um estrutura de relações funcionais que permite aos membros da empresa interagir e cooperar para alcançarem determinados objectivos. Na organização, os gestores fazem o desenho da estrutura da empresa de acordo com as várias áreas funcionais e com as tarefas que cada indivíduo realiza. O principal objectivo da função organizar é a criação de uma estrutura organizacional. Esta é um sistema formal de tarefas e de relações que coordena e motiva os indivíduos a trabalharem juntos e a alcançarem os objectivos. 4
  • 5. CONCEITO DE GESTÃO 5 Liderar : Ao liderar, os gestores não só transmitem uma visão clara para os indivíduos seguirem, mas também proporcionando -lhes condições para que estes assumam um papel no alcance dos objectivos. A liderança depende do uso do poder, da influência, da visão, da persuasão e da comunicação de forma a coordenar o comportamento dos indivíduos e dos grupos para que as suas actividades e esforços actuem em harmonia.
  • 6. CONCEITO DE GESTÃO 6 Controlar : No controle, os gestores avaliam até que ponto a empresa está a atingir os seus objectivos e intervêm na manutenção e no aumento da performance. Por exemplo, os gestores supervisionam a performance dos indivíduos, de departamentos e da organização como um todo para verificar se estão a atingir os níveis de performance desejados. Para exercitarem o controle, os gestores tem que decidir quais os objectivos que devem medir (relacionados com a produtividade, qualidade, etc.), e para tal tem que ter informações e sistemas de controle que lhes forneçam dados para verificarem da empresa, dos indivíduos que a constituem e também deles próprios.
  • 7. CONCEITO DE GESTÃO DESAFIOS PARA A GESTÃO NUM AMBIENTE GLOBAL • Vantagem Competitiva: Trata-se da capacidade que uma empresa tem de ultrapassar a performance de outras empresas porque produz bens e serviços mais eficaz e eficientemente do que os seus concorrentes. 7
  • 8. CONCEITO DE GESTÃO DESAFIOS PARA A GESTÃO NUM AMBIENTE GLOBAL • Aumento da Eficiência: As empresas aumentam a sua eficiência quando reduzem a quantidade de recursos que utilizam para produzir bens e serviços. As empresas estão constantemente à procura de novas formas de utilizar os seus recursos para aumentar a eficiência. 8
  • 9. CONCEITO DE GESTÃO DESAFIOS PARA A GESTÃO NUM AMBIENTE GLOBAL • Aumento da qualidade : As exigências das organizações globais também levaram ao aumento da qualidade dos bens e serviços. Surge então técnicas de aumento da qualidade que são aplicadas através da “Total Quality Management” (TQM). Os indivíduos envolvidos na TQM são organizados em equipas de controle de qualidade e são responsáveis por encontrar novas e melhores formas de realizarem as suas tarefas, tal como também devem avaliar a qualidade dos produtos e dos serviços que prestam. 9
  • 10. CONCEITO DE GESTÃO DESAFIOS PARA A GESTÃO NUM AMBIENTE GLOBAL • Aumento da inovação: A inovação nas empresas é entendida como um processo de criação e desenvolvimento de produtos e serviços que os consumidores desejam, ou o desenvolvimento de novas formas de produzir bens e serviços. Os gestores devem criar um clima organizacional em que os indivíduos são encorajados a inovar. Uma das melhores formas de incentivar os indivíduos a inovar é premiar o risco e a capacidade de iniciativa. 10
  • 11. CONCEITO DE GESTÃO DESAFIOS PARA A GESTÃO NUM AMBIENTE GLOBAL • Aumento da relação com os clientes: A fidelização dos clientes aos produtos e serviços das empresas é cada vez mais importante. Exemplo disso, é a formação comportamental e técnica que os bancos e as empresas de retalho dão aos colaboradores que lidam directamente com os clientes. Em muitas empresas tem sido atribuídas competências aos trabalhadores dos serviços de atendimento ao cliente no sentido de estes gerirem a qualidade do seu próprio serviço. 11
  • 13. GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJECTIVOS • Prazos : O prazo, tal como o preço e a distribuição, é uma variável importante com a qual as direcções de produção tem que lidar. A elaboração dos prazos de produção deve ter em conta determinados como, a natureza dos mercados, a concorrência, e o ciclo de produção. 13
  • 14. GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJECTIVOS • Custos : Em produção os custos são tidos como standard ou orçamentos, dependentes do nível de actividade produtiva ou factores técnicos, ao nível da manutenção, substituição ou reparação. Deve ser cumpridos os objectivos delineados em relação aos custos, tendo em conta níveis de produção equilibrados ao nível do tempo (capacidade de produção) e do espaço (máquinas). 14
  • 15. GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJECTIVOS • Flexibilidade : As empresas tem que se adaptar às variações da procura, em termos de natureza (novos produtos) e de quantidade (variações sazonais e regionais). 15
  • 16. GESTÃO DA PRODUÇÃO MEIOS • Homens : Existem variáveis organizacionais que podem afectar de forma positiva ou negativa as relações entre os indivíduos e a empresa, observando-se determinados resultados na produtividade e satisfação dos indivíduos em relação à empresa. 16
  • 17. GESTÃO DA PRODUÇÃO MEIO • Capital : O capital na produção resulta dos investimentos efectuados (equipamentos, máquinas, construções), devendo estar adaptado ao fabrico dos produtos, cumprindo com as previsões e objectivos dos custos, sendo renovado sempre que se encontre ultrapassado. 17
  • 18. GESTÃO DA PRODUÇÃO MEIO • Recursos financeiros : Tem como objectivo o financiamento dos activos referentes a produtos/matérias adquiridos e ao ciclo de produção da empresa. A empresa irá utiliza-los de acordo com a eficácia e a eficiência obtidas na produção. Determinadas condicionantes financeiras podem pôr em causa a produção a longo prazo (variações na capacidade produtiva) ou a curto prazo (variações de stock). 18
  • 19. GESTÃO DA PRODUÇÃO MEIO • Mercados : Na gestão da produção são tidos em conta as ameaças, oportunidades, e necessidades que o mercado apresenta. As empresas criam determinados produtos em função das oportunidades existentes e para satisfação de necessidades existentes nos mercados. 19
  • 20. GESTÃO DA PRODUÇÃO MEIO • Matérias-primas e mercadorias : São sobretudo aquisições, concretizadas de acordo com pressupostos de qualidade, custos e prazos exigidos pelas empresas. 20
  • 21. GESTÃO DA PRODUÇÃO MEIO • Organização : Trata-se da elaboração de métodos formais e informais de supervisão e estandardização de tarefas relacionadas, enquadradas por um sistema de poder que visa a produção de um conjunto de objectivos que influenciam o trabalho e os seus resultados. A organização implica a definição dos postos de trabalho que vão ter influência no fluxo de materiais, na criação de estruturas na concepção e utilização de sistemas de informação e de decisão. 21
  • 22. GESTÃO DA PRODUÇÃO INSTRUMENTOS Objectivos dos instrumentos : • Redução dos stocks de produtos acabados; • redução dos prazos; • redução dos custos de produção e de armazenamento; • plena ocupação dos recursos. 22 Programar Controlar Expedir Conservar
  • 23. GESTÃO DA PRODUÇÃO INSTRUMENTOS Instrumentos de Programação : • Gráfico de Gant • Método de PERT 23
  • 24. GESTÃO DA PRODUÇÃO INSTRUMENTOS • Gráfico de Gantt : Este método consiste em determinar as possibilidades de colocar os trabalhos nos diferentes postos (actividades) em função de condicionantes técnicas de sucessão e das capacidades de tratamento. Os prazos dependem directamente das capacidades, que evoluem de acordo com determinadas decisões: horas suplementares, mobilização de equipas, aquisições de material, investimentos em equipamento, etc.,. 24
  • 25. GESTÃO DA PRODUÇÃO INSTRUMENTOS • Método de PERT : O método “Program Evaluation and Review Technic” (PERT) representa um conjunto de tarefas coordenadas para lançar um novo produto, para implantar uma nova máquina, um novo edifício, etc.,. O PERT obriga um planeamento lógico e detalhado, e permite uma boa definição de responsabilidades. A sua forma de representação é feita em rede. 25
  • 26. GESTÃO DA PRODUÇÃO INSTRUMENTOS Instrumentos de Controlo : • Sondagem : Trata-se de, através de uma amostra, construir uma opinião qualitativa de uma variável contínua representativa dos produtos recepcionados ou fabricados. A partir dos resultados obtidos desta amostra podem-se tirar conclusões sobre a qualidade pretendida para os produtos. 26
  • 27. GESTÃO DA PRODUÇÃO INSTRUMENTOS Instrumentos de Expedição : • Ficha diária • Terminais de computador 27
  • 28. GESTÃO DA PRODUÇÃO INSTRUMENTOS • Ficha diária : Nestas fichas é anotado o desenrolar das diferentes operações (regulação, manutenção, paragens, etc.,) por ordem cronológica. A informação contida nestas fichas é depois transposta para inquéritos. 28
  • 29. GESTÃO DA PRODUÇÃO INSTRUMENTOS • Terminais de computador : Estes terminais servem sobretudo para realizar registos idênticos aos que são colocados nas fichas diárias. A diferença situa-se ao nível do tratamento da informação é feita em computador. As paragens e as suas causas, o número de peças produzidas, etc.,; são centralizadas num terminal. A recolha, o registo, e a exploração de informações é feita em tempo real, o que permite conhecer a situação de qualquer máquina em qualquer altura. 29
  • 30. GESTÃO DA PRODUÇÃO QUALIDADE NA PRODUÇÃO Gestão pela Qualidade Total : A Total Quality Management (TQM) é tida como um conjunto de princípios e métodos, visando mobilizar toda a empresa para conseguir a satisfação do cliente ao menor custo. 30
  • 31. GESTÃO DA PRODUÇÃO QUALIDADE NA PRODUÇÃO Princípios da TQM : • A qualidade é uma tarefa da empresa e um factor estratégico; • O ponto de vista do cliente é muito importante para a qualidade; • A qualidade posiciona-se perante a concorrência, as expectativas e a experiência; • A gestão da qualidade tenta cada vez mais prevenir os defeitos; • Não existem custos de qualidade, mas sim custos dos defeitos. 31
  • 32. GESTÃO DA PRODUÇÃO QUALIDADE NA PRODUÇÃO Processo de implementação da TQM : 1) Definir a qualidade – tem se em conta as exigências dos clientes, faz-se uma avaliação da concorrência, analisam- se possíveis defeitos nos produtos e na produção, e seleccionam-se fornecedores. 2) Produzir a qualidade – faz-se uma concepção e controla- se o processo de produção, detectam-se eventuais erros. 3) Controlar a qualidade – avaliam-se os erros existentes, e realizam-se auditorias aos produtos e aos sistemas de produção. 32
  • 33. GESTÃO DA PRODUÇÃO QUALIDADE NA PRODUÇÃO 4) Avaliação da qualidade – nesta fase detectam-se os defeitos e apontam-se as suas causas. 33
  • 34. GESTÃO DA PRODUÇÃO PRODUÇÃO E ESTRATÉGIA NA EMPRESA Planeamento do Produto : 1. Geração de ideias 2. Selecção de ideias 3. Desenvolvimento e ensaio 4. Concepção do produto final 34
  • 35. GESTÃO DA PRODUÇÃO PRODUÇÃO E ESTRATÉGIA NA EMPRESA Medição da Produtividade : Produção Produtividade = Recursos utilizados 35
  • 36. GESTÃO DA PRODUÇÃO PRODUÇÃO E ESTRATÉGIA NA EMPRESA Aumento da produtividade : • Acréscimo da produção maior que o acréscimo de produtos; • Recursos constantes e acréscimo da produção; • Redução dos recursos maior que a redução da produção; • Produção constante a redução de recursos; • Acréscimo da produção e redução de recursos. 36
  • 37. GESTÃO DA PRODUÇÃO PRODUÇÃO E ESTRATÉGIA NA EMPRESA 37 Produtividade na Empresa Produtividade Directa Produtividade Indirecta Planeamento Métodos e tempo Sist. Organ. Decisão Informação
  • 38. GESTÃO DA PRODUÇÃO SISTEMAS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO 38 Produtividade Sistema de Produção (transformação) Recurso (entrada) Produtos (saída)
  • 39. GESTÃO DA PRODUÇÃO SISTEMAS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO Método “Just in Time” : A sua ideia principal é minimizar o nível de stocks nos armazéns das empresas industriais. Este método tem a ideia da excelência e da melhoria continua na sua fundamentação. A JIT também tem subjacente a sí o propósito da redução de desperdícios, nomeadamente aquilo que não acrescenta valor ao produto (mudanças de turno, transporte de materiais e máquinas, etc.,) 39
  • 40. GESTÃO DA PRODUÇÃO SISTEMAS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO Resultados do JIT : • Diminuição dos stocks, situados entre os diversos postos de trabalho; • Diminuição dos custos globais resultantes da regulação e manutenção dos stocks; • Aumento da flexibilidade, permitindo acompanhar melhor a procura; 40
  • 41. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS OBJECTIVOS DA GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS 41 Fornecedores Função Aprovisionamentos Bens e Serviços Utilizadores Internos
  • 42. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS TIPOS DE APROVISIONAMENTO Tendo em conta a análise custo/benefício uma empresa pode requer os serviços de outra empresa, nomeadamente em : - Manutenção - Segurança - Limpeza e higiene Serviços - Consultoria e formação profissional - Auditorias - Certificações - Qualidade 42
  • 43. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS TIPOS DE APROVISIONAMENTO Existem dois aspectos que estão directamente ligados ao aprovisionamento de serviços: • Especificação prévia; • Controlo da execução. 43
  • 44. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS TIPOS DE APROVISIONAMENTO Aprovisionamento de Bens: - Gestão de Compras - Gestão de Stocks 44
  • 45. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS TIPOS DE APROVISIONAMENTO 45 Imobilizado + Bens de Consumo + Serviços Gestão de Aprovisionamentos = Gestão de Compras Compra e Consumo
  • 46. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS TIPOS DE APROVISIONAMENTO 46 Artigos ou Produtos de Stock Gestão de Aprovisionamentos (gestão de compras + gestão de stocks) Compra + Armazenamento + Consumo
  • 47. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS GESTÃO DE STOCKS Resumindo a Gestão de Stocks é: Ter as boas mercadorias no lugar certo, no momento certo, na quantidade certa, a um preço certo. 47 Gestão de Stocks É o sistema que torna disponível as mercadorias pedidas na quantidade e qualidade especificadas, sem esquecer os custos da passagem da encomenda, os custos de armazenamento e as consequências eventuais no fundo de maneio da empresa.
  • 48. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS GESTÃO DE STOCKS Componentes da Gestão de Stocks : • Gestão Previsional de Stocks • Gestão Administrativa de Stocks • Gestão Física de Stocks 48
  • 49. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS GESTÃO DE STOCKS Gestão Previsional de Stocks: Representa aquilo que a empresa prevê comprar. Ou seja: • O que comprar • Quanto comprar • Quando comprar 49
  • 50. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS GESTÃO DE STOCKS Gestão Administrativa de Stocks : Após a decisão de compra, os gestores de aprovisionamento tem que gerir os movimentos (entradas e saídas) e a identificação dos produtos e dos artigos. Através de um inventário, que é constantemente actualizado, é feito um controlo sobre as existências. Como tal, a gestão administrativa dos stocks deverá saber: • O que existe • Quanto existe • Onde está 50
  • 51. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS GESTÃO DE STOCKS Gestão Física dos Stocks : Tão importante como as etapas anteriores, é a gestão física dos stocks. Neste caso, trata-se da forma como é decidida a arrumação e a movimentação dos produtos armazenados. A gestão física dos stocks permite: • Recepcionar os produtos comprados • Armazenar e movimentar esses produtos • Entregar aos utilizadores internos 51
  • 52. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS GESTÃO DE COMPRAS 52 A quem comprar e Como comprar Prazos (entrega e pagamento) Qualidade Preço Quantidade
  • 53. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS GESTÃO DE COMPRAS Fases das Compras : 1. Pedido 2. Prospecção no mercado fornecedor 3. Negociação e contracto 4. Execução da compra 5. Assistência pós-venda 6. Conferência de facturas 53
  • 54. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS GESTÃO DE ARMAZÉNS Objectivos da Gestão de Armazéns : • Assegurar que os recursos existentes, relativamente à mão de obra; equipamento e outras instalações estão disponíveis para se alcançar os objectivos de negócio da empresa. • Satisfazer o movimento diário de entrada e saída de mercadorias definidas pelas exigências de compras e entregas. • Planear, controlar e manter continuamente a utilização de todos os recursos de modo a proporcionar um serviço de fluxo permanente e com custo dentro dos critérios financeiros e de volume de negócio. 54
  • 55. GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS GESTÃO DE ARMAZÉNS Funções da Armazenagem : • Acumulação de produtos; • Logística; • Consolidação; • Distribuição; • Serviço ao cliente. 55 Custo e Serviço
  • 56. 56 2 . 2 . 6 . G E S T Ã O D A I N F O R M A Ç Ã O GESTÃO GERAL
  • 57. GESTÃO DA INFORMAÇÃO 57 Gestão da Informação Gestão Informação Incerteza
  • 58. GESTÃO DA INFORMAÇÃO 58 Gestão da Informação São decisões sobre o que o gestor deve fazer, através da informação que existe dentro e fora da empresa, e decidir o que fazer sobre essa informação.
  • 59. GESTÃO DA INFORMAÇÃO Fases do processo de Gestão da Informação : • Planeamento e Concepção do Sistema de Informação • Utilização do Sistema de Informação 59
  • 60. GESTÃO DA INFORMAÇÃO Vectores de actuação: 60 Funcionamento Estratégia Estrutura Comunicação Decisão
  • 61. GESTÃO DA INFORMAÇÃO Objectivos da Gestão da Informação : • Apoiar os gestores na tomada decisão, em qualquer nível de gestão; • Tornar mais eficiente o conhecimento e a articulação entre os diversos níveis que constituem a estrutura da empresa, melhorando o seu funcionamento operacional; • Ajudar a cimentar a imagem da organização, do seu projecto e dos seus produtos, utilizando uma estratégia de comunicação interna e externa; • Apoiar de forma interactiva a evolução organizacional da estrutura da empresa; 61
  • 62. GESTÃO DA INFORMAÇÃO • Tornar mais eficaz o conhecimento da empresa em relação com o seu meio envolvente e apoiar a concepção de produtos adequados às necessidades do mercado, reforçando uma estratégia de posicionamento competitivo da empresa. 62
  • 63. 63 O que é Kanban: Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou “sinalização”. Este é um conceito relacionado com a utilização de cartões (post-it e outros) para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou “finalizado
  • 64. 64 A utilização de um sistema Kanban permite um controle detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir. O método Kanban foi inicialmente aplicado em empresas japonesas de fabricação em série e está estreitamente ligado ao conceito de “just in time”. A empresa japonesa de automóveis Toyota foi a responsável pela introdução desse método devido a necessidade de manter um eficaz funcionamento do sistema de produção em série. Saiba mais sobre o significado do Toyotismo. O Kanban eletrônico (e-Kanban) é utilizado em substituição ao método físico, evitando alguns problemas como a perda de cartões e proporcionando mais rapidez na atualização do quadro de tarefas.