2. Doenças
Ginecológicas
Doenças femininas são o grupo de doenças que acometem com
exclusividade a saúde da mulher, sendo a maioria dessas doenças
de origem ginecológica.
Quando a paciente não frequenta regularmente o especialista, pode
se tornar suscetível a manifestar alguma enfermidade.
Procurar por um atendimento pelo menos 1 vez ao ano é importante
para manter o órgão genital feminino livre de bactérias, fungos e
vírus.
3. Doenças
Ginecológicas
Todos os dias milhares de mulheres procuram um ginecologista com
queixas que podem ser sintomas de doenças ginecológicas.
Os principais sintomas são:
Sangramentos fora do período menstrual;
Corrimentos;
Dor pélvica e no abdômen;
Irritação;
Coceira
Etc
4. Vulvovaginite
É uma alteração inflamatória ou infecciosa da vulva, vagina e colo
do útero, podendo ser causada por infecção de bactérias,
protozoários e fungos ou por alteração da própria flora bacteriana.
O problema acomete, principalmente, a saúde da mulher em idade
reprodutiva e é causado normalmente pela proliferação desses
germes, associada à baixa de imunidade.
5. Vulvovaginite
SinaiseSintomas
Os principais sintomas daVulvovaginite são:
Corrimentos líquidos ou grumosos;
Odor fétido;
Prurido (coceira na vagina);
Hiperemia (vermelhidão);
Irritação;
Dor durante a relação sexual;
Ocasionalmente, presença de lesões externas e internas como
bolhas, úlceras e verrugas.
6. Vulvovaginite
Tratamento
No caso de infecção por baixa defesa imunológica, a vulvovaginite
não é contagiosa.
Para o tratamento dessa doença ginecológica podem ser utilizados
antibióticos, antifúngicos, corticóides, uso de estrogênio, higiene
local, banho de assento e uso de roupas adequadas.
8. Síndrome do
Ovário
Policístico
(SOP)
É um distúrbio hormonal comum que afeta a saúde da mulher em
idade reprodutiva.Também conhecida como síndrome de Stein-
Leventhal, a doença é definida por um aumento de tamanho dos
ovários, que criam várias bolsas cheias de líquido (cistos).
Atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e é
considerada a causa mais frequente de infertilidade em mulheres
com anovulação crônica, ou seja, que não ovulam adequadamente.
9. Síndrome do
Ovário
Policístico
(SOP)
SinaiseSintomas
O distúrbio geralmente se inicia na puberdade ou adolescência,
quando os ovários apresentam grandes quantidades de folículos
iniciais.
Além da anovulação, a SOP também pode gerar:
Aumento dos hormônios masculinos nas mulheres (com o
aparecimento de acne, aumento da oleosidade da pele e cabelo,
nascimento de pelos e, por vezes, o ganho de peso).
11. Síndrome do
Ovário
Policístico
(SOP)
Tratamento
Por mais que o problema não seja contagioso, a doença
ginecológica pode voltar, pois não tem cura, somente é controlada
através dos seguintes tratamentos:
Com o uso de medicamentos que variam de acordo com o quadro
de sintomas da paciente e suas complicações;
Normalmente, é indicada a utilização de anticoncepcionais
hormonais como pílulas, pois auxiliam na diminuição do hormônio
masculino e controlam o ciclo menstrual;
Manter hábitos de vida saudáveis, fazer exercícios e evitar a
obesidade.
12. Endometriose
Frequente na idade reprodutiva, é
conhecida como a “doença da mulher moderna”,
por conta do adiamento da maternidade ou pela
opção de não engravidar.
A endometriose é uma doença ginecológica
caracterizada pela presença do tecido do endométrio, camada que
reveste o interior do útero, fora de seu local habitual.
O diagnóstico feito levando em consideração os sinais e sintomas.
Mas, além disso, são realizados exames de imagem como o
Mapeamento para Endometriose com PI, a Ressonância Magnética
com PI e, apesar de não definirem o diagnóstico, marcadores
tumorais (exame de sangue).
Porém, o diagnóstico definitivo só é possível por biopsia.
13. Endometriose
SinaiseSintomas
Algumas mulheres podem não apresentar os sintomas dessa
doença ginecológica. Mas, geralmente, os sinais costumam ser:
Cólica menstrual;
Dor pélvica crônica;
Dor na relação sexual;
Dor ao evacuar;
Sangramento ou dor ao urinar;
Distensão abdominal;
14. Endometriose
Tratamento
O tratamento é feito com o uso de medicações hormonais, cirurgias
para a retirada das lesões e, para as mulheres que querem ser mães,
em geral será preciso submeter-se a tratamentos de reprodução
assistida, como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro.
15. MiomaUterino
É um tumor benigno localizado no útero e que acomete,
geralmente, mulheres de 30 a 50 anos de idade.
De origem genética, o mioma uterino pode apresentar crescimento
excessivo e, considerando a localização dele dentro do útero, pode
causar hemorragias com coágulos, cólicas intensas, aumento do
útero, dor na relação sexual e infertilidade.
16. MiomaUterino
SinaiseSintomas
Por mais que até 75% das mulheres não apresentam nenhum
sintoma, os mais comuns são:
Sangramento intenso durante a menstruação;
Cólicas;
Urgência de urinar;
Dor abaixo do umbigo ou sensação de pressão na região;
Dor durante a relação sexual;
17. Doença
Inflamatória
Pélvica - DIP
De todas as doenças femininas citadas, essa é a mais rara (mas não
menos preocupante), atingindo 3% das mulheres, sendo a maioria
jovem e sexualmente ativa. O distúrbio é causado por alguns tipos
de bactérias ou uma infecção por múltiplas bactérias.
19. Doença
Inflamatória
Pélvica - DIP
Tratamento
No tratamento, há a necessidade do uso de antibióticos.
Em alguns casos, a paciente deve ser internada no hospital para
receber o medicamento na veia e até mesmo pode ser necessária
cirurgia para retirada de abscessos.
E, caso ocorra o ato sexual sem preservativo novamente, a doença
ginecológica pode reaparecer e a saúde da mulher é acometida.
20. Corrimento
O corrimento é uma queixa frequente que afeta a saúde da mulher,
apesar de ser apenas um sintoma e não uma doença propriamente
dita.
Quando a secreção vaginal for sem cheiro e tiver cor esbranquiçada
ou transparente, ela provavelmente é normal.
O problema é se o corrimento estiver acompanhado de ardência ou
dor e apresentar coloração diferente ou odores fortes.
Alergias, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e candidíase
podem ser a causa dessa condição.
21. Corrimento
É a liberação de células e fluídos - que pode vir com volume, textura,
fluxo e cores variadas.
É o sinal de uma vagina saudável quando apresenta um odor leve,
coloração branca e o rastro de manchas amareladas na calcinha.
Além de ser algo regular, pode mostrar alterações de hormônio,
doenças infecciosas e até gravidez.
22. Corrimento
Deve-se ressaltar que, no período fértil, esse tipo de secreção fica
mais espessa. Isto ocorre quando há sinais de gravidez, podendo vir
rosado e em quantidades maiores que o habitual.
Mulheres de idade avançada e próximas da menopausa, geralmente
notam o corrimento vindo em quantidades cada vez menores,
causando assim o ressecamento da vagina.
É comum para o corpo mostrar que a região da vagina está saudável
com o corrimento – além de mostrar que a região está protegida. O
uso de pílulas anticoncepcionais, excitação, ovulação, estresse e
períodos traumáticos podem desencadear um excesso na produção.
23. Corrimento
Tipos
Apesar de tudo parecer simples e natural, há casos em que esse tipo
de secreção vaginal adverte para doenças sérias da região. Cores
escuras, texturas elásticas e odores muito fortes podem indicar uma
infecção ou o mau funcionamento do seu organismo.
Cada tipo possui um aspecto e cor diferente que indica uma causa
diferente:
24. Corrimento
Tipos
Branco
É o tipo normal, mostrando
que sua vagina está saudável.
Muitas vezes ela pode aparecer
durante a relação sexual como
um mecanismo para lubrificar e
diminuir o atrito. Entretanto,
se ele for espesso e apresentar
coceira, pode ser uma infecção.
Amarelo ouVerde
Esse tipo é comum quando é
um amarelo suave e não
apresenta textura espessa e
nem cheiro forte. Mas se for o
contrário, e até mesmo indicar
uma cor mais esverdeada,
pode ser indício de uma dieta
desbalanceada ou IST.
25. Corrimento
Tipos
Cinza
Indica uma doença bastante
comum no universo feminino:
a vaginose bacteriana.
Rosa
Pode ser sinal de uma possível
gravidez, doenças vaginais ou
apenas sinal de que o ciclo
menstrual está por vir.
Após a relação sexual é comum
ver este tipo de secreção.
26. Corrimento
Tipos
Vermelho ou Marrom
Costuma aparecer após o
período menstrual, quando a
menstruação está no final. Em
outros casos, há o
aparecimento em mulheres
que tem ciclo irregular. Mas, se
vir em tons de vermelho vivo,
em diferentes períodos do
mês, pode indicar uma
infecção ou até mesmo um
câncer endometrial.
Claro e Elástico
Este tipo indica quando você
está tendo seu período de
ovulação.
28. Corrimento
DICAS PARA EVITAR CORRIMENTO
Higienizar corretamente a região da vagina;
Evitar compartilhar roupas de banho ou íntima;
Experimente comer frutas no café da manhã;
Experimentar dormir com roupas mais leves;
Higienizar a região íntima após as relações sexuais;
Faça o exame do Papanicolau todos os anos.
29. Corrimento
Prevenção
Para se prevenir, portanto, a dica é sempre usar preservativo
durante as relações sexuais, evitar o uso de calças muito apertadas
e, na praia e na piscina, não ficar com o biquíni molhado no corpo
por muito tempo (fungos gostam de se proliferar em ambientes
quentes e úmidos).
Algumas bactérias sexualmente transmissíveis, como a Clamídia,
podem estar presentes mesmo em mulheres assintomáticas. Por
isso, é importante manter um acompanhamento ginecológico
periódico.
30. Incontinência
Urinária
Feminina
Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra.
É mais frequente no sexo feminino e pode manifestar-se tanto na
quinta ou sexta década de vida quanto em mulheres mais jovens.
Atribui-se essa prevalência ao fato de a mulher apresentar, além da
uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o
hiato retal. Isso faz com que as estruturas musculares que dão
sustentação aos órgãos pélvicos e produzem a contração da uretra
para evitar a perda urinária e o músculo que forma um pequeno anel
em volta da uretra, sejam mais frágeis nas mulheres.
31. Incontinência
Urinária
Feminina
Causas
A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo,
mas pode ser comprometida nas seguintes situações:
Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho
pélvico;
Gravidez e parto;
Tumores malignos e benignos;
Doenças que comprimem a bexiga;
Obesidade;
Tosse crônica dos fumantes;
Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;
Bexigas hiperativas que contraem independentemente da
vontade do portador;
Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do
esfíncter masculino.
32. Incontinência
Urinária
Feminina
TiposeSintomas
Incontinência urinária de esforço: o sintoma inicial é a perda de
urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se;
Incontinência urinaria de urgência: mais grave do que a de
esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre
em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de
chegar ao banheiro;
Incontinência mista: associa os dois tipos de incontinência acima
citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de
controlar a perda de urina pela uretra;
Enurese noturna: é a incontinência que ocorre durante o sono. O
exemplo mais típico é o da criança que faz xixi na cama. Embora a
maioria das crianças já tenha aprendido a controlar a micção em
torno dos três aos quatro anos de idade, considera-se normal que
algumas crianças ainda urinem na cama até os cinco ou seis anos.
33. Incontinência
Urinária
Feminina
TiposeSintomas
Incontinência urinária de esforço: o sintoma inicial é a perda de
urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se;
Incontinência urinaria de urgência: mais grave do que a de
esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre
em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de
chegar ao banheiro;
Incontinência mista: associa os dois tipos de incontinência acima
citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de
controlar a perda de urina pela uretra;
Enurese noturna: é a incontinência que ocorre durante o sono. O
exemplo mais típico é o da criança que faz xixi na cama. Embora a
maioria das crianças já tenha aprendido a controlar a micção em
torno dos três aos quatro anos de idade, considera-se normal que
algumas crianças ainda urinem na cama até os cinco ou seis anos.
34. Incontinência
Urinária
Feminina
Tratamento
O tratamento da incontinência urinária por esforço é basicamente
cirúrgico, mas exercícios ajudam a reforçar a musculatura do
assoalho pélvico.
Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é com
medicamentos e fisioterapia.