4. “O dinheiro é um objeto de
manutenção da vida que acompanha
o ser humano desde o seu
nascimento até a sua morte... E por
isso este objeto de estudo, faz-se
essencial a existência, sendo algo
indissociável da vida humana...
Assim como a Politica, a Religião e a
Ciência....”
Abrantes F. Roosevelt
5. EDUCAÇÃO FINANCEIRA
A falta de Educação Financeira é uma das grandes problemáticas
enfrentadas pelos jovens brasileiros em suas realidades sociais. E a
maioria das escolas do Brasil ainda não dispõem de um programa
nacional abrangente ou de uma disciplina curricular que viabilize
conteúdo, treinamento, cultura e educação na área financeira ou de
investimentos.
A falta de conhecimento, informação, educação financeira,
planejamento estratégico de recursos, baixa escolaridade,
desconfiança do sistema monetário, pouco engajamento econômico, e
insipiente familiaridade com o mercado de capitais são outros
empecilhos que dificultam o ingresso e o acesso dos jovens ao
mercado financeiro.
6. VIDA FINANCEIRA E A CULTURA DO
INVESTIMENTO
A Cultura de Investimento ou mesmo o habito de poupar, guardar e de reservar parte dos
recursos financeiros como medida de proteção a riscos econômicos desfavoráveis no
futuro, ainda não é algo presente ou que seja ensinado, disciplinado ou repassado como
conhecimento de resguardo econômico dentro das famílias brasileiras, notabilizando que a
poupança, os títulos de capitalização, os consócios, os financiamentos, os empréstimos,
carnes de pagamentos, parcelamentos de débitos e as cartas de créditos pessoais, ainda
são muito usuais pelos cidadãos brasileiros.
Observando que a cultura de investimento é muito importante, pois prepara as futuras
gerações para desenvolver competências e habilidades necessárias para lidar com as
decisões financeiras que serão tomadas ao longo de suas vidas.
A especulação, o imediatismo, a inexperiência, o impulso emocional, e a falta ou o excesso
de informações sobre o assunto investimentos, também podem aumentam a susceptível
correlação de insegurança agregada aos anseios atrelados aos riscos.
Interferências que podem ser potencializadas quando o investidor não entende as
oportunidades oferecidas pelo mercado financeiro, e busca por subsídios e conhecimentos
veiculados e distribuídas em plataformas com pouca ou nenhuma idoneidade, fatores que
podem aumentar os riscos de perdas financeiras, afugentando estes investidores.
7. As análises financeiras estão relacionadas à
avaliação ou ao estudo da viabilidade,
estabilidade e capacidade de lucro de um
negócio ou projeto.
É um estudo analítico que engloba um
conjunto de instrumentos e métodos que
permitem realizar diagnósticos sobre a
situação financeira de uma empresa,
organizações não governamentais, instituições
públicas, e até contas orçamentarias de
pessoas físicas. Estas avaliações trabalham
ANALISES
FINANCEIRAS
8. As análises financeiras devem ter a capacidade de avaliar a
rentabilidade das empresas, tendo em vista, em função das condições
atuais e futuras, verificar se os capitais investidos são remunerados e
reembolsados de modo que as receitas superem as despesas de
investimento e de funcionamento.
Tendo como observância a forma de alcançar a sobrevivência e o
desenvolvimento pretendido pela empresa, a avaliação e
interpretação da situação económico-financeira de uma empresa
centra-se nas seguintes questões fundamentais:
Vamos á algumas delas:
9. Princípios Fundamentais que devem ser
Encontrados em uma Analise Financeira
1.Equilíbrio Financeiro;
2.Rentabilidade dos Capitais;
3.Crescimento Progressivo;
4.Avaliação e Ponderação dos Riscos;
5.Valor Criado pela Gestão.
10. O recurso à análise financeira é extremamente importante para as
diversas partes interessadas numa boa gestão empresarial, sendo
que essas partes interessadas são gestores, credores, trabalhadores
e as respectivas organizações:
1- Estado;
2- Investidores e;
3- Clientes.
Cada grupo ou indivíduo tem diferentes interesses, por isso a
realização de uma análise financeira mais adequada aos objetivos
pretendidos torna-se essencial. Apesar desses objetivos poderem ser
diferentes, as técnicas utilizadas baseiam-se, fundamentalmente, no
mesmo conjunto de informações econômico-financeiras.
11. Todas as analises financeiras possuem uma relação intrínseca com o
seu objeto de estudo. Podendo ser elas instituições de natureza
particular, pública, filantrópica ou do terceiro setor.
Nestes aspecto, as analises financeiras também podem ser usadas como
estratégias em situações que envolvam a organização e o planejamento
pessoa física. Atuando na coordenação de uma renda pessoal, familiar,
um plano de negocio ou até no programação de uma viagem.
Objeto de Estudo da Analise Financeira
12. PRINCIPAIS OBJETOS DE ESTUDO
DE UMA ANALISE FINANCEIRA
1.Empresas Privadas;
2.Empresas Públicas;
3.Instituições Filantrópicas;
4.Organizações não Governamentais;
5.Pequenos Empreendimentos ou Negócios.
13. AS ANALISES FINANCEIRAS TAMBÉM ESTÃO
VOLTADAS PARA A ORGANIZAÇÃO E O
PLANEJAMENTO FAMILIAR/PESSOAL
1. Orçamento Pessoal;
2. Orçamento Familiar;
3. Planejamento de uma Viagem;
4. Compras de bens de Consumo;
5. Acumulo Patrimonial;
6. Formação Carteira de Investimentos;
7. Planos de Poupança;
8. Planejamento Estratégico de um Empreendimento;
9. Planejamento de uma Aposentadoria Secundaria;
10. Dentre outros fins.....
14. Os Indicadores Financeiros revelam se o investidor está no caminho do
crescimento e do lucro ou se precisa rever a trajetória do seu negócio. Eles
mostram o quanto você faturou e lucrou, qual foi impacto dos custos, quais
investimentos são mais rentáveis, e vários outros resultados que guiam sua
gestão financeira.
Analisar os demonstrativos financeiros de uma empresa é uma forma
importante de medir o seu desempenho. No entanto, a maior parte dos
analistas não considera apenas os números que constam nos principais
demonstrativos, como o balanço patrimonial, o demonstrativo de resultados, o
demonstrativo de origem e a aplicação de recursos.
É através da análise de indicadores financeiros, calculados a partir dos dados
disponíveis nos demonstrativos, que os analistas obtêm uma fotografia mais
clara da situação e desempenho recente das empresas. Em análise financeira,
existem os indicadores que realizam um diagnostico mas próximo da realidade
da empresa. Neste estudo trataremos dos Índices de Liquidez, Índices de
PRINCIPAIS INDICADORES
FINANCEIROS E ECONÔMICOS
15. OS PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS
1. Índices de Liquidez;
2. Índices de Estrutura de Capital;
3. Índices de Rentabilidade;
16. ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Esses índices evidenciam a situação financeira da empresa, ou seja, a
capacidade da empresa pagar suas dívidas. Os índices de liquidez têm por
base o balanço patrimonial, e no momento que o empresário tem em seu
poder esse documento, é possível fazer uma série de constatações a respeito
da saúde financeira da organização em um determinado período de tempo.
Essas informações são muito importantes para o planejamento financeiro no
curto, médio e longo prazo.
Os indicadores de liquidez são ferramentas que revelam a situação de crédito
da empresa, e esta é feita para visualizar várias situações que operacionalizam
internamente a administração financeira da empresa.
Este índice de liquidez representa a facilidade que um ativo possuir de ser
convertidos rapidamente em dinheiro, estes ativos devem estar disponíveis
dentro da empresa, estando estas acessibilidades ligadas à solvência.
17. TABELA DE ÍNDICES DE LIQUIDEZ EM SEU
GRAU DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
1 Índice de liquidez maior do que 1: A empresa possui alguma folga para
cumprir com suas obrigações.
2 Índice de liquidez igual a 1: Os valores à disposição da empresa
empatam com as contas que ela tem para pagar.
3 Índice de liquidez menor do que 1: Se a empresa precisasse quitar todas
as suas obrigações no curto prazo, ela não teria recursos suficientes.
18. TIPOS DE ÍNDICES DE LIQUIDEZ
A contabilidade trabalha com quatro diferentes tipos de índices de liquidez:
1- Índice de Liquidez Corrente;
2- Índice de Liquidez Seca;
3- Índice de Liquidez Imediata;
4- Índice de Liquidez Geral.
Cada um possui uma definição e um uso diferente dentro das demonstrações
financeiras. Os dois primeiros conceitos referem-se à capacidade de pagamento em
curto prazo de uma empresa, e o índice de liquidez geral serve para medir essa
capacidade no longo prazo. Já o imediato, como o próprio nome diz, tem relação com
os valores que a companhia poderia dispor imediatamente para pagar suas dívidas.
Os índices de liquidez são o que mostram a base da situação financeira da empresa,
Estes índices não devem ser confundidos com os índices de capacidade de pagamento.
Neste entendimento esses índices não são extraídos do fluxo de caixa, ou seja, estes
não comparam a entrada e a saída de dinheiro da empresa.
19. ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE
O Índice de liquidez corrente, também chamado de índice de liquidez comum, mede a capacidade de pagamento de uma empresa
no curto prazo. Este índice é um dos indicadores mais conhecido para se analisar a capacidade de pagamento de uma companhia.
O índice de liquidez corrente é calculado dividindo-se o ativo circulante da empresa, onde estão os seus direitos de curto prazo,
como o dinheiro em caixa e os estoques, pelo passivo circulante, que são as dívidas em curto prazo, como empréstimos, impostos,
pagamentos a fornecedores e etc.
Fórmula: Liquidez Corrente = ativo circulante / passivo circulante
A Liquidez Corrente (LC) que é obtido pela fórmula: LC = Passivo Circulante, dividido pelo Ativo Circulante, mostra a capacidade de
pagamento da empresa no Curto Prazo.
A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise:
Resultado da Liquidez Corrente:
a) Maior que 1: Resultado que demonstra folga disponível para uma possível liquidação das obrigações.
b) Se igual a 1: Os valores dos direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes
c) Se menor que 1: Não haveria disponibilidade suficientes para quitar as obrigações a curto prazo, caso fosse preciso.
Certamente por se tratar de um indicador extremamente importante para qualquer companhia é interessante que o valor de seu
cálculo, tenha o desejável para ser sempre superior a 0,1, ou seja, apresente situação de liquidez positiva. Dessa forma, o gestor
saberá que a organização estará preparada para cumprir com a maioria dos seus compromissos com terceiros.
Esse tipo de índice mostra sobremaneira qual a real quantia em dinheiro está disponível, ou sobre quais condições financeiras o
empreendimento dispõe de imediato com relação às dívidas de curto prazo. Este índice é considerado o mais indicado para expor a
situação da empresa.
20. ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA
O índice de liquidez seca é similar ao índice de liquidez corrente. A única diferença é que ele exclui os estoques do
ativo circulante da empresa, já que esses direitos são menos realizáveis no curto prazo. A liquidez seca considera,
portanto, os valores de que a empresa dispõe para pagar suas contas no curto prazo ainda que não consiga vender
nada do que tem estocado. O resultado deste índice será sempre igual ou menor ao de Liquidez Corrente, e a
empresa deve ser cautelosa ao contar com o estoque como disponibilidade para a liquidação de obrigações, pois
depende da venda se concretizar para possuir realmente o capital em mãos.
Trata-se, então, de um indicador cauteloso, pois a empresa não pode contar com a exatidão desse valor. Se ele for
maior que 01, a sua liquidez é positiva, significa que a empresa tem mais ativos líquidos, exceto os estoques, e
esta é maior que as obrigações de curto prazo na data do balanço, ou seja, existe uma folga no disponível para
liquidação das obrigações.
Formula Liquidez Seca
Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante
Observa-se que os estoques são excluídos do grupo de ativos circulantes, pois não apresentam liquidez
compatível com os demais valores desse grupo patrimonial. Mas a liquidez corrente considera os estoques no
cálculo dentro do grupo de ativos circulantes da empresa. Por isso, o resultado do cálculo da liquidez seca será
sempre igual ou menor que o de liquidez corrente.
Liquidez Seca: Sempre será = < que a liquidez corrente
Quando o resultado da liquidez seca identifica algum problema, significa que a empresa tem contas a vencer, mas
não tem caixa para cumprir suas obrigações. Por isso, esse indicador se torna essencial na identificação da sua
capacidade de pagamento. Porém, é importante considerar outros indicadores de desempenho, como os demais
21. ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA
Este índice é conservador e considera apenas caixa, saldos bancários e
aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações.
Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um
índice de grande importância para análise da situação a curto-prazo da
empresa. Quanto maior se apresentar esse índice, maiores serão os
recursos disponíveis mantidos pela empresa.
Formula da Liquidez Imediata:
Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante
22. INDICE DE LIQUIDEZ GERAL
Este índice leva em consideração a situação em longo prazo da
empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações em longo prazo.
Estes valores também são obtidos no balanço patrimonial.
Observação: A partir de 31/12/2008, em função da nova estrutura dos
balanços patrimoniais promovida pela MP 449/2008, a fórmula da
liquidez geral será:
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável em Longo Prazo) /
(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
23. ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
Em uma empresa, a estrutura de capital influi diretamente no custo e
no valor do capital. Nesse contexto, os indicadores de estrutura de
capital são utilizados para auxiliar na avaliação financeira da
organização.
Por isso, ao se estudar a situação de uma empresa, é essencial incluir
os indicadores de estrutura de capital dentro de qualquer análise
financeira. Isso é importante principalmente para entender como
anda a capacidade da empresa em honrar suas dívidas.
24. Os indicadores de estrutura são um conjunto de dados financeiros que revelam a
condição da empresa em lidar com o seu nível de endividamento. Eles indicam tanto o
tamanho da dívida quanto a capacidade da empresa em pagá-la, dentre outras coisas,
os indicadores financeiros de estrutura de capital possibilitam avaliar:
1. A posição de endividamento: Quanto capital de terceiros a empresa está utilizando.
2. A capacidade de a empresa gerar caixa para pagar juros e outras dívidas.
3. A capacidade de a empresa conseguir fazer com que suas atividades cresçam de
forma sustentada.
Na análise financeira de uma empresa, os indicadores financeiros de estrutura de
capital avaliam o endividamento e a capacidade de gerar caixa suficiente para juros e
outras dívidas. Os indicadores de estrutura são obtidos relacionando-se os valores do
capital (próprio e de terceiros) em relação ao montante de recursos aplicados (Ativo).
Para fins de análise e tomada de decisões sobre estruturas de capital, são
25. ENTRE OS INDICADORES DE ESTRUTURA DE
CAPITAL EXISTEM 4 PRINCIPAIS
1- Participação do Capital Próprio ( Endividamento);
2- Composição do Endividamento;
3- Imobilização do Patrimônio Líquido;
4- Imobilização do Recursos Não Correntes;
26. PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO
(ENDIVIDAMENTO)
Esse índice nos indica quanto o capital de terceiros representa sobre
o capital próprio investido no negócio. Ou seja, quanto à empresa
está dependente de recursos externos.
Formula Endividamento:
PCT = Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo X 100
Patrimônio Liquido
27. COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO (CE)
Este índice mostra a relação entre o passivo de curto prazo da empresa e o
passivo total. Ou seja, qual o percentual de passivo de curto prazo é usado
no financiamento de terceiros.
Intervalo da medida: Este índice irá variar entre zero (0,0) e cem (100).
Quanto mais próximo de cem, maior o uso de recursos de curto prazo.
Fórmula da Composição do Endividamento:
CE = ________ Passivo Circulante_______________ X 100
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
28. IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LIQUIDO (IPL)
A imobilização do patrimônio líquido (também conhecida como imobilização do capital próprio ou
pela sigla IPL) é um indicador contábil que demonstra o quanto dos recursos a empresa aplica no
ativo permanente. Ou seja, através do índice de imobilização do patrimônio líquido, ficará evidente o
equivalente de quanto do Patrimônio Líquido foi investido.
Sendo que a empresa, ao investir grande parcela de recursos em ativo permanente, compromete seu
ativo circulante. Isso porque, quanto maior o investimento em ativo permanente, menor será o
recurso disponível para o ativo circulante. Consequentemente, a dependência da empresa do capital
de terceiros ou financiamento para o ativo circulante será maior.
Fórmula da Imobilização do Patrimônio Líquido. (IPL)
IPL = AP x 100
PL
Sendo: AP = Ativo Permanente / PL = Patrimônio Líquido
Estão no Ativo permanente: Os Imobilizado, Intangível e investimentos.
29. ÍNDICE DE IMOBILIZAÇÃO DE
RECURSOS NÃO CORRENTES
A imobilização dos recursos não correntes, também conhecida como imobilização de recursos permanentes, representa o
capital investido em recursos permanentes. Através desse indicador, pode-se descobrir o quanto de capital próprio ou capital
de terceiros a empresa reserva para esses itens. Assim, as aplicações nos ativos permanentes serão evidenciadas pelo índice
de imobilização de recursos, o qual é calculado através de uma formula.
Os ativos imobilizados financiados pela empresa também entram no calculo de imobilização. Este é o caso de financiamentos
maiores, nos quais a empresa paga os recursos permanentes no longo prazo. Esse tipo de operação contribui para que os
empreendedores não aloquem capital próprio na empresa. Para calcular a imobilização dos recursos não correntes, é preciso
saber o valor do Ativo investimento, Ativos intangíveis, Patrimônio líquido, Ativo imobilizado, Passivo circulante.
Formula de Imobilização dos Recursos Não Correntes (IRNC)
IRNC = AP x 100
PL + ELP
Sendo: AP = Ativo Permanente
PL = Patrimônio Liquido
ELP = Exigível em Longo Prazo
(Ativo Investimento + Ativo Imobilizado + Ativos Intangíveis ) / ( Patrimônio Líquido + Passivo Não Circulante )
O resultado da fórmula avalia o nível de imobilização do capital próprio e do capital de terceiros. Logo, quanto maior o
número, maior será o grau de imobilização da empresa.
30. ÍNDICES DE RENTABILIDADE
O lucro é o objetivo principal do empresário e também é uma maneira
de avaliar um empreendimento. A avaliação do retorno financeiro da
empresa objetiva evidenciar a rentabilidade sobre o capital investido e
verifica se a empresa está obtendo sucesso econômico.
Os índices de rentabilidade têm como objetivo demonstrar qual foi a
rentabilidade dos capitais investidos em determinada organização.
Para isso, o grupo desses indicadores busca através de análise de
demonstrações financeiras, encontrar a taxa de retorno sobre
investimentos, retorno sobre vendas e também sobre o capital
próprio.
31. A rentabilidade pode ser entendida como o grau de remuneração de um
negócio. Retorno é o lucro obtido pela empresa. Por isso, pode ser
analisada a lucratividade de um negócio e também as condições em que o
lucro é gerado.
Giro do Ativo: O volume de vendas é um fator fundamental do sucesso de
uma empresa. Existe uma relação direta entre o volume de vendas e o
montante de seus investimentos, ou o montante de Ativo. É um indicador
de margem de lucro. Este indicador evidencia o lucro obtido pela empresa
em relação às suas vendas líquidas.
Rentabilidade do Ativo: Indica o quanto a empresa obtém de lucro
comparado com o seu investimento total, ou seja, o total de seu Ativo. É o
retorno sobre o investimento temos as aplicações em disponíveis,
estoques, imobilizados, investimentos etc. A combinação de todas essas
aplicações proporciona resultado para a empresa: lucro ou prejuízo.
A importância dos indicadores de rentabilidade é poder acompanhar a
rentabilidade da sua empresa, você tem a oportunidade de verificar se o
negócio está trazendo retornos atrativos e a partir daí tomar decisões de
32. INDICADORES DE RENTABILIDADE
1- Giro do Ativo:
Formula = Receita Liquida / Ativo
O giro do ativo (GA) nada mais é do que a comparação de quanto a
empresa vende (gira) em relação ao total de ativos. Ou seja, sua
fórmula é: GA = Receita Líquida / Total Médio de Ativos. A receita
líquida é basicamente quanto a empresa vendeu em 12 meses após
abatimentos como devoluções, impostos sobre a venda e descontos.
Já o total médio de ativos é simplesmente a média em 12 meses do
total de ativos da companhia.
33. INDICADORES DE RENTABILIDADE
2- Margem de Lucro: = Lucro liquido
Formula = Lucro Liquida / Receita Liquida
A margem de lucro tem como principal função gerar lucros para a
empresa e otimizar as vendas dos produtos, através do cálculo dos
custos envolvidos e do acréscimo sobre os custos na formação do
preço final de venda.
A margem de lucro é de grande importância para o sucesso das
empresas, sendo imprescindível formar preços que cubram os custos e
que estejam dentro dos valores que o mercado está disposto a pagar.
34. INDICADORES DE RENTABILIDADE
3- Return on Investment (ROI)
Formula = Lucro Liquido / Ativo
Return on Investment (ROI) significa Retorno sobre Investimentos. Esse
indicador revela a capacidade da empresa de gerar retorno financeiro a partir
de cada real investido, seja por capital próprio, seja de terceiros
(investidores).
O cálculo do ROI é relativamente simples: divide-se o Lucro Líquido pelos
Investimentos em determinado período, geralmente de um ano. Para chegar
ao Lucro Líquido, você deve subtrair todos os custos (fixos e variáveis) da
receita bruta da empresa.
35. INDICADORES DE RENTABILIDADE
4- Return on Equity (ROE)
Formula =Lucro Liquido / PL
Return on Equity (ROE) pode ser traduzido para o português como Retorno
sobre o Patrimônio Líquido, que se refere aos valores que os sócios e
acionistas têm na empresa.
Portanto, o ROE revela quanto a empresa está gerando de retorno financeiro
para o capital próprio investido. Assim, novos sócios e acionistas podem
avaliar se a empresa está tendo resultados ou apenas gastando seu capital.
Para obter esse valor, é preciso dividir o Lucro Líquido da empresa pelo
Patrimônio Líquido Médio em determinado período.
36. OS PRINCIPAIS UTILIZADORES E INTERESSADOS
NESTES TIPOS DE INDICADORES FINANCEIROS
Quem São Eles:
1. Investidores;
2. Acionistas;
3. Gestores;
4. Instituições Financeiras;
5. Bolsa de valores;
6. Fisco.
37. PRINCIPAIS CONJUNTO DE INFORMAÇÕES
ECONÔMICO-FINANCEIRAS
QUE DEVEM BALIZAR AS ANALISES FINANCEIRAS
1.Balanço Patrimonial;
2.Demonstração de Resultados Líquidos;
3.Demonstração dos Fluxos de Caixa.
38. BALANÇO PATRIMONIAL
É um documento contabilístico que expressa a situação patrimonial de uma
empresa num determinado momento (geralmente um trimestre, semestre
ou ano). Este documento permite comparar o ativo (bens que a empresa
possui, assim como o dinheiro que tem e as dívidas de terceiros), com o
passivo ou capital alheio (o que a empresa deve a terceiros, quer seja
empréstimos bancários, responsabilidades para com o Estado, dívidas a
fornecedores, etc.).
A diferença entre o que tem e o que deve é designada de Situação Líquida
(composta pelo Capital que foi usado para criar a empresa, pelo acumular
de resultados positivos ou negativos ao longo dos anos de funcionamento
da empresa, e por eventuais reavaliações de componentes do ativo).
Num Balanço, o Ativo é igual à soma do Capital de Terceiro com a Situação
líquida, ou seja, o Capital Alheio (Passivo) e a Situação líquida (Capitais
próprios) financiam o Ativo, logo: Ativo = Capital de Terceiro + Situação
39. “O conhecimento será um escudo que disseminará a única
arma que realmente nos resguarda.... Diferentes das
convencionalista, a informação sempre será um projetil que
sempre nos ajudaram a crescer....”
Abrantes F. Roosevelt
40. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO
Este resultado liquido evidencia a formação de resultados num certo
período (entre dois balanços), avalia a situação econômica da empresa. Esta
formação de resultados também pode ser verificada pela síntese dos custos
e proveitos em grupos homogêneos, sendo que:
1- Resultados = Proveitos – Custos
2- Proveitos > Custos = Resultado Positivo (Lucro)
3- Proveitos < Custos = Resultado Negativo (Prejuízo)
Neste aspecto de acordo com o POC existem duas formas de elaboração da
demonstração de resultados:
1- Demonstração de resultados por natureza;
2- Demonstração de resultados por funções.
41. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
(CASH-FLOWS)
A demonstração de fluxos de caixa deve relatar os movimentos de
caixa durante o período, classificados por atividades operacionais, de
investimento e de financiamento, de forma a proporcionar
informação que permita aos utentes das demonstrações financeiras
determinar o impacto dessas atividades na posição financeira da
empresa e nas quantias de caixa e seus equivalentes.
Pode-se dizer que cada um destes itens dá-nos a respectiva
comparação:
1- Balanço → Posição Financeira
2- Demonstração de Resultados → Desempenho
42. EXEMPLOS DE UM BALANÇO PATRIMONIAL, UM
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO
E DE UM FLUXO DE CAIXA
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
DE EXERCÍCIO
Receita Bruta de Vendas
( -- ) Deduções de Vendas
( = ) Receita Liquida de Vendas
( -- ) Custos das Mercadorias Vendidas
( = ) Lucro Bruto sobre Vendas
( -- ) Despesas Comerciais
( -- ) Despesas Administrativas
(- +) Resultado Financeiro Liquido
(- +) Outras Receitas e Despesas
( = ) Resultados antes do IR e CSSL
( -- ) Provisões de IR e CSSL
( = ) Lucro Liquido
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Bens + Direitos
Obrigações com
Terceiros
PATRIMÔNIO
LIQUIDO
Obrigações com a
empresa
(Diretores,
Acionista e etc...)
Total de Ativos Total de Passivos
Total de Ativos – Total de Passivos =
Patrimônio Líquido Total
43. ANALISES
EM INVESTIMENTOS
Os investimentos estão atrelados a qualquer
aplicação de recursos que produza a
expectativa de um resultado ou retorno no
futuro. Um retorno que pode envolver
dinheiro, capital intelectual, social ou
natural.
A terminação investimento em finanças
pode considera como forma holística a
transformação de recursos monetários em
títulos, ações, imóveis, maquinários e
outros bens em retornos financeiros
produtivos, resultante de aplicações que
44. ANALISE DE INVESTIMENTOS
Investimento é ainda toda aplicação de capital em algum ativo
tangível ou não tangível, para obter determinado retorno no futuro.
(Rigo, Júnior e Cherobim, 2005).
Enquanto a analise financeira tem haver com o objeto do estudo, em
analises de investimentos a relação das avaliações tem haver com a
finalidade dos recursos. Estando neste aspecto, essencialmente
ligados aos direcionamentos das aplicações de recursos financeiros
no sistema monetários.
45. AS ANALISES DE INVESTIMENTOS
AONDE DEVEMOS AVALIAR
1- Mercado dos Investimentos:
a) Renda Fixa
b) Renda Variável
c) Mercado de Bolsa de Ações
d) Mercado de Bolsa
Desportivas
e) Mercado de Bitcoin´s
2- Proposito dos
Investimentos:
a) Formação de Patrimônio
b) Formação de Reserva de
Capital
c) Formação de Carteira de
Investimentos
d) Formação de Carteira de
Aposentadoria
46. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
DE UMA ANALISE DE INVESTIMENTOS
1. Entender o seu Atual Momento
Financeiro:
a) Aplicação de Reserva de
Emergência;
b) Aplicação de Proteção de Capital;
c) Aplicação de Formação de
Patrimônio/Capital;
2. Entender o seu Perfil de Investidor:
a) Conservador;
b) Moderado;
3. Entender o Proposito do seu
Investimento:
a) Investimento de Proteção contra
Inflação;
b) Investimentos de Alavancagem
Financeira;
c) Investimentos de Acumulo de
Capital;
4. Entender a Finalidade da
Aplicação:
a) Formação de Patrimônio/Capital;
b) Compra um bem de Consumo;
47. ANÁLISES DE INVESTIMENTOS
A análise de investimentos consiste na aplicação de técnicas
financeiras e contábeis, com o objetivo de identificar a viabilidade
da aplicação de capital para a empresa em determinado momento
e projeto. Desta forma é preciso ter cautela e utilizar os métodos
corretos para que o gestores consigam discernir qual a melhor
decisão a ser tomada.
Essa análise leva em conta os riscos envolvidos no projeto, sejam
aqueles de ordem econômica, politica, social, sanitária, guerra ou
de cunho mercadológico. Com isso, conseguimos estimar o
retorno que será obtido, seja ele positivo ou negativo, e o gestor
tem a possibilidade de criar estratégias para contornar a situação
e obter maiores lucros.
A necessidade de utilizar essas análises como parâmetros para
conhecer a saúde financeira se dá pelo fato de que visualizar o
fluxo de caixa, a demonstração do resultado do exercício (DRE) e
48. ACOMPANHAR A SITUAÇÃO
ECONÔMICO-FINANCEIRA
DO OBJETO DE ESTUDO
Em análise de investimento, é possível visualizar como se encontra a
situação financeira da empresa, indicando se o capital aplicado no
projeto trouxe o retorno esperado ou se não foi rentável.
Caso a análise seja feita após a aquisição do projeto, o gestor poderá
saber como está a sua realidade financeira com relação ao que foi
adquirido. Se o resultado não for favorável, terá como criar planos de
ação para reverter a situação a tempo.
49. ATRATIVO PARA POSSÍVEIS ACIONISTAS
No mesmo sentido de agregar valor aos investidores, existem também
aquelas empresas que estão no mercado de ações e desejam gerar
valor para os acionistas. Assim, precisam mostrar a sua capacidade de
crescimento e de pagar bons dividendos.
Sem dúvida, o bom acionista vai analisar os resultados para decidir se
determinado projeto é vantajoso ou não para a sua carteira de
investimentos na renda variável.
Por isso, ter um relatório com as análises que visam o longo prazo e
uma taxa de retorno maior que o valor investido é essencial para que
seu empreendimento atraia bons e fiéis sócios.
50. TOMAR DECISÕES CORRETAS
É comum encontrar gestores que fazem cálculos sem nenhuma fórmula ou
embasamento teórico. Geralmente, são os mesmos que não se utilizam de
planejamento financeiro, planejamento estratégico, demonstrações de resultado do
exercício, controle de caixa ou qualquer outra ferramenta de gestão.
Um gestor passa boa parte do seu dia tomando decisões com o intuito de fazer o
que parece melhor para a sua empresa. Logo, sem fundamento, há o grande risco
de o empreendimento quebrar devido a escolhas equivocadas, especialmente se
não são baseadas em cálculos e relatórios contábeis ou financeiros.
Como veremos no tópico sobre o método VPL (Valor Presente Líquido), é possível
que dois projetos se mostrem rentáveis, mas existe aquele que é mais vantajoso
para a organização e, muitas vezes, por falta de uma boa análise, a empresa
51. INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
UMA CORRETA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Antes de citar as fórmulas e as técnicas utilizadas na análise de
investimentos, é necessário saber alguns conceitos básicos que devem ser
aplicados nos métodos: o fluxo de caixa e a taxa mínima de atratividade
(TMA).
O fluxo de caixa é aquele que mede a diferença entre entradas e saídas
financeiras. Para obtê-lo, devem ser desprezados os valores de natureza
contábil, como a depreciação e amortização.
Por sua vez, a taxa mínima de atratividade é o menor percentual que o
investimento deve retornar para ser considerado viável. Ela depende de
fatores externos, como o índice SELIC, o tempo de aplicação, a liquidez
desejada e o risco que a empresa está disposta a assumir.
52. OS PRINCIPAIS MÉTODOS DE ANÁLISES E
INDICADORES EM INVESTIMENTOS
1. Principais Analises
a) Analises Técnica;
b) Analises Fundamentalista;
2. Principais Indicadores
a) Dividend Yeild;
b) Dividend Payout;
c) Ebitida;
d) 6. Payback;
e) 7. Valor Presente Liquido
(VPL);
f) 8. Taxa interna de Retorno
(TIR);
g) 9. Indice de Lucratividade
(IL).
54. ANALISE TÉCNICA
A análise técnica nada mais é que o estudo dos movimentos do mercado financeiro, com
o objetivo de encontrar pontos de compra e venda aproveitando-se do movimento dos
preços de ações e ativos. Bastante utilizada por traders do mercado financeiro, esta
escola tem como base principal a análise de gráficos e a análise de dados históricos
referentes à evolução e movimentação dos preços ao longo do tempo.
Entre as ferramentas que fazem parte da análise técnica estão os padrões gráficos,
pontos de suporte e resistência dos preços, médias móveis e tendências. O volume de
negociações de um determinado ativo também é levado em conta na hora de buscar as
melhores oportunidades para investimento e operação no mercado.
55. COMO E QUANDO UTILIZAR A ANÁLISE
TÉCNICA
A análise técnica é indicada, em geral, para investidores e especuladores que têm
interesse em comprar e vender de ações ao longo do tempo, seja em um único dia, com
operações Day Trade, ou em um período maior de tempo, com operações Swing Trade
ou Position, sem que haja interesse de construir, necessariamente, uma carteira de
ações. Basicamente, ganhar dinheiro com a variação dos preços dos ativos, sejam eles
quais forem.
Para quem tem interesse em realizar estas operações de compra e venda de ações,
utilizar a análise técnica para identificar tendências, zonas de suporte e resistência dos
preços, volume de negociações, forças vendedoras e compradoras, formação de topos
e fundos e outros diversos padrões em um gráfico pode ser de grande valia.
Nestes casos, vale a pena aprofundar os estudos em relação à análise técnica, a fim de
atingir um nível mais avançado de conhecimento sobre as ferramentas desta escola de
análise para sustentar suas operações no mercado.
Finalmente, é importante ressaltar que a análise técnica costuma ser mais assertiva em
ativos que possuem boa liquidez. Quanto menor a liquidez de um ação ou ativo,
menores tendem a ser as chances de encontrar pontos de entrada e saída para uma
operação de compra ou venda.
56. ANALISES FUNDAMENTALISTA
Diferente da análise técnica, a análise fundamentalista ou análise fundamental, tem como
objetivo identificar e examinar a situação financeira, econômica e mercadológica de uma
companhia, de um país, uma moeda ou até mesmo de uma commodity. Por meio destes
estudos, é traçado um perfil completo do que está sendo analisado, com a finalidade de
elaborar projeções para o futuro.
De modo geral, a análise fundamentalista busca obter respostas quanto ao crescimento, à
posição no mercado e à saúde financeira do que está sendo analisado, a fim de descobrir
se um determinado investimento vale ou não a pena.
No caso das empresas negociadas em bolsa, por exemplo, são utilizadas para esta análise
indicadores de avaliação que ajudam os investidores a examinar os fundamentos das
companhias, como o índice P/L (preço por ação/lucro por ação), o índice dividend yield
(dividendo por ação), índice de liquidez corrente, entre outros, além de informações
básicas sobre o negócio, como balanços da companhia, resultados trimestrais e anuais,
seu patrimônio, composição da diretoria, e outras.
Quanto melhores os fundamentos, quantitativos ou qualitativos, melhores tendem a ser
57. COMO E QUANDO UTILIZAR A
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Em geral, a análise fundamentalista costuma ser utilizada por investidores que
buscam identificar boas oportunidades para investimentos em ações no longo
prazo, como por exemplo, para composição de uma carteira de ações mais
sólida.
Isso porque é a análise fundamentalista que oferece a eles uma projeção mais
consistente para o futuro de uma determinada empresa. Basicamente,
investidores fundamentalistas possuem a visão de sócio de uma empresa e
querem participar dos lucros das companhias (em sua atividade operacional)
ao longo do tempo.
Investidores que adquirem ações no mercado financeiro visando a valorização
do papel ao longo do tempo, como os adeptos ao buy and hold e aqueles que
compram ações visando receber dividendos das empresas das quais é sócio
tendem a utilizar a análise fundamentalista com maior frequência. Se este for o
58. ANÁLISE TÉCNICA X FUNDAMENTALISTA
Os Investidores e Especuladores do mercado financeiro costumam optar pela
análise técnica ou pela análise fundamentalista na hora de realizar operações
com ativos. A escolha, no entanto, é particular para cada aplicador/investidor.
Adotar a análise técnica ou a análise fundamentalista no seu dia a dia
enquanto investidor ou especulador dependerá dos seus objetivos em relação
às suas operações no mercado. Se o objetivo é montar uma carteira de ações
de longo prazo, por exemplo, a análise fundamentalista poderá ser mais útil;
já se a sua meta é realizar operações de compra e venda de ações no
mercado, sejam elas mais curtas ou mais longas, a análise técnica pode fazer
mais sentido.
O mais importante aqui é identificar os seus objetivos e o seu perfil investidor
em relação ao mercado financeiro e aprofundar, sempre que possível, seus
estudos sobre o mercado de capitais. Com conhecimento, prática e
perseverança você conseguirá utilizar ao menos uma destas escolas de análise
em prol dos seus investimentos e das suas operações no mercado.
59. “Neste entendimento, as escolas do Brasil precisam ser celeiros
de formação de empreendedores e não de simples
trabalhadores.... A educação brasileira precisa formar
investidores e não gastadores/consumidores compulsivos....”
Abrantes F. Roosevelt
61. DIVIDEND YIELD – (DY)
O Dividend Yield (DY) é apontado pelo relacionamento entre os
dividendos e juros do capital próprio, que são uma outra configuração
de repartição de lucros, pagos por ação nos últimos 12 meses, juntos
com a cotação hodierna da ação.
Esta inclusão expressa em porcentagem, entre o valor da cotação de
uma ação, e a adição dos proventos pagos em um assentado
momento. Habitualmente se considera os 12 últimos meses
antecedentes a período da citada cotação. (Reis e Tosetto, 2017).
62. DIVIDEND PAYOUT - (DP)
A indicadora Dividend Payout (DP) é implicada pela relação
imprimida entre a distribuição de lucros aos acionistas e o lucro
líquido total da empresa, disponível ao final de cada exercício. Isso
constitui que esse indicante referenciado representa em qual
percentualidade de lucro líquido foram difundidas aos proprietários
das ações da empresa. (REIS, 2018).
Os dígitos abaixo de 100% apontam que a empresa está detendo
parte dos lucros, enquanto, o payout igual a 100% configura que o
lucro foi distribuído, e um payout acima de 100% revela que a
empresa pode está distribuindo todo o seu lucro, disponibilizando
parte do caixa e equivalentes de caixa que possuía.
63. EBITIDA
O EBITIDA ou LAJIDA é o resultado dos lucros antes de juros, impostos,
depreciação e amortização. Esta analise é muito utilizado pelos analistas
financeiros em suas avaliações de balanços de contabilidade de empresas de
capital aberto.
Para se chegar ao Ebitda de uma empresa ou empresas, é preciso utilizar a
seguinte conta: lucro bruto (gerado pelos ativos operacionais) menos as
despesas operacionais, excluindo-se destas a depreciação e as amortizações
do período e os juros.
Dessa forma, é possível avaliar o lucro referente apenas ao negócio,
descontando qualquer ganho financeiro (derivativos, alugueis ou outras rendas
que a empresa possa ter gerado no período).
São também retirados para a apuração do Ebitda os juros dos empréstimos
que muitas vezes as empresas contratam para alavancar as suas operações,
64. PAYBACK
O payback corresponde ao tempo que o investimento inicial será recuperado.
Esse método é amplamente utilizado por empresas dos mais diversos portes
para organizar seu planejamento com relação às aplicações que um
empreendimento é capaz de fazer.
Esse método tem a desvantagem de não considerar o que ocorre com o
projeto após o seu payback. Então, pode ser que em alguns casos, o payback
seja relativamente rápido, mas depois disso não traga grandes lucros para a
empresa. Por ser um cálculo simples, é preciso analisar outros fatores antes
de tomar uma decisão.
O payback não considera o custo de capital da empresa, nem o valor do
dinheiro no tempo. Por isso, não é tão confiável, tendo em vista as oscilações
que o valor do capital investido pode ter por fatores políticos ou econômicos.
65. VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
O VPL costuma ser usado para investimentos isolados e de curto prazo. Ele representa o
quanto vale o patrimônio naquele momento, ao ser calculada a diferença entre o valor
presente dos pagamentos previstos e o valor inicial que será investido. O objetivo do VPL é
mostrar que os projetos valem mais do que realmente custam, por isso, é sempre esperado
que o resultado seja positivo. Para que ele seja o mais realista possível, são utilizadas
variáveis, como a taxa mínima de atratividade.
Uso de Avaliação:
1. VPL maior que zero: projeto viável, com o qual a empresa vai ter retorno;
2. VPL igual a zero: projeto indiferente, pois não resultará nem em lucro nem em prejuízo;
3. VPL menor que zero: projeto inviável, deve ser rejeitado.
No momento da avaliação, é preciso atentar para alguns detalhes, pois o VPL é medido em
unidade absoluta (número). Portanto, ao comparar dois projetos para saber em qual
investir, aquele com valores mais altos pode parecer mais viável mesmo que em unidade
relativa (taxa) ele não seja o melhor.
66. TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
A TIR representa a taxa de retorno esperada pelo investimento feito. Esse índice é o que faz com que o
valor das entradas se iguale com o valor das saídas. Para utilizar tal método, é preciso ter
conhecimento tanto sobre fluxo de caixa, quanto sobre taxa mínima de atratividade. Diferentemente
do VPL, o resultado é em unidade relativa, o que faz com que essa taxa seja mais utilizada pelas
empresas para decidir entre fazer ou não o investimento.
A TIR considera o valor do dinheiro no tempo, então é mais confiável do que os outros métodos. A
desvantagem dessa metodologia está em considerar que o valor do fluxo de caixa será reinvestido na
própria TIR. Porém, isso raramente ocorre, sendo assim, podem existir equívocos no resultado final da
análise.
Uso da Avaliação:
1. TIR maior do que a TMA: o projeto é viável;
2. TIR igual a TMA: projeto indiferente;
3. TIR menor que a TMA: projeto inviável, por isso, deve ser rejeitado.
4. Como a TIR é medida em valor relativo (taxa), tem a vantagem de conseguir comparar projeto de
diferentes prazos e escalas.
67. ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE
O índice de lucratividade (IL) é simples e pode ser utilizado por qualquer
empresa, já que indica simplesmente se ela está lucrando com o projeto. Para
tal, expressa qual está sendo o lucro daquela determinada atividade para a
organização.
O cálculo é feito pela relação entre o valor presente dos fluxos de entrada e
saída do caixa. Ele pode ser aplicado somente para analisar um projeto ou
para visualizar se o conjunto de todos os projetos está sendo rentável para o
empreendimento.
Uso do Avaliação:
1. IL maior que 1: o projeto é recomendado;
68. COMO COMPARAR OS MÉTODOS
Neste estudo, até agora, aprendemos que cada método tem a sua
avaliação específica. Sendo assim, para o projeto ser realmente aceito e
implementado, é indicado ter como resultados:
1- Menor tempo de Payback;
2- VPL positivo;
3- TIR igual ou superior à taxa mínima de retorno;
4- IL maior ou igual a 1.
Entretanto, existem casos nos quais alguns métodos indicam aceitar o
projeto e, outros, rejeitar. Por serem resultados conflitantes, é
recomendado adotar o VPL como a resposta mais confiável para tomar a
decisão. Porém, é fundamental analisar o projeto como um todo para
chegar à melhor conclusão possível.
69. É comum também que os gestores busquem conhecer e comparar os
seus índices com os dos seus concorrentes e do mercado, em geral.
Contudo, principalmente, conhecer e entender a realidade de seu
próprio negócio é essencial para descobrir quais são os pontos de
melhoria e saber trabalhar neles.
Cada índice citado neste estudo sobre análise de investimentos tem a
função de estudar um âmbito dos projetos da empresa. Dessa forma,
seu empreendimento estará à frente da concorrência, pois conhecerá
os próprios pontos fracos e saberá como criar estratégias para
melhorá-los, reduzindo os seus custos e aumentando a sua
lucratividade.
70. PRINCIPAIS TAXAS INCIDIDAS EM
INVESTIMENTOS
Em Renda Fixa Teremos:
1- Taxa de Juros
2- Taxa Selic
3- Taxa Cetip
4- Taxa Referencial de Juros
5- Taxa Básica Financeira
6- Taxa de Juros a longo Prazo
7- Taxa DI
8- IPC-DI
9- IGP-M
10- IGP-DI
11- IPA
12- IPCA
13- INPC
Em Renda Variável Teremos:
1- IGP
2- IGPM-10
3- IPC-FIPE
4- IBOVESP
5- IBX
6- Taxa de Corretagem
7- Taxa por Transação de
Títulos Comercializados.
71. As Principais intercorrências que prejudicam os preços dos produtos
financeiros no mercado monetário são:
1- Crises Econômicas
2- Crises Politicas (ocorrência recente com a Petrobras)
3- Crises Sanitárias (ocorrência atual no mundo)
4- Guerras
5- Oscilações no Preço do Dólar
6- Bloqueios e Sanções Econômicas
7- Gestão Ineficiente dos Administradores das Empresas ou das
Corretoras.
72. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As análises financeiras devem diagnostica a viabilidade de comercialização de uma
determinada aplicação de um investimento. Através de um cálculo sobre as despesas e
lucros destes investimentos, é possível entender se ele é viável ou desfavorável para o
investidor.
Esta analise deve ser aplicado antes de colocar o projeto em prática para trazer
segurança ao negócio e evitar possíveis perdas. Essas analises e cálculo são feito para
identificar onde aplicar o dinheiro e focar esforços que possuem mais viabilidades.
Estas avaliações também devem analisar o tempo e o dinheiro gasto naquele
investimento mostrando dados sobre o provável retorno financeiro.
Estas análises se tornam muito importante para que o empreendedor evite grandes
prejuízos ao investir em algo que não trará lucratividades para o investidor. Além
disso, permite a ele fazer escolhas se tiver que escolher entre dois ou mais projetos.
As situações mais ordinárias que são aplicados neste estudo são: expansão de
negócios, lançamento de um novo produto/serviço, abertura de uma filial, novas ações
estratégicas, entre vários outros. Antes de tudo para aplicar uma boa análise, é preciso
74. Autor/Criador: Roosevelt F. Abrantes
Formação: Pós-graduado em MBA de Gestão Financeira e Controladoria pela
Universidade Estácio de Sá, Graduado em Gestão Pública pela Universidade Anhanguera
e Técnico em Meio Ambiente pelo Colégio Universitário da UFMA
Profissão: Analista Financeiro e de Investimentos
Ceo e Founder: Staff Investimentos do Brasil
Brasil - São Luís – Ma, Fevereiro de 2021
Abrantes F. Roosevelt
_________________________________
Assinatura
75. Roosevelt F. Abrantes
Analista Financeiro e de Investimentos
Ceo e Founder da Staff Investimentos
do Brasil
Pós-graduando em MBA de Gestão
Financeira e Controladoria, Graduado
em Gestão Pública e Técnico em Meio
76. AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Me. Diego Henrique Matos Pinheiro
A Universidade Estácio de Sá
E aos Alunos da Aula de Hoje....
77. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Staff Investimentos; Como Analisar um Investimentos _____________
Fevereiro de 2021
Abrantes F. Roosevelt, A Importância dos Investimentos ___________
Fevereiro de 2021
REIS _____________________________________________________________
2018
Reis e Tosetto ______________________________________________________
2017
Rigo, Júnior e Cherobim _____________________________________________
2005
Assaf Neto _______________________________________________________
2003