A palestra de Joanna de Ângelis propôs uma triologia para novos rumos dos Centros Espíritas: Espiritizar através do estudo e conhecimento, Qualificar adquirindo responsabilidade e preparo para as tarefas, e Humanizar oferecendo-se ao próximo com amor e caridade. Ela orientou sobre a importância de viver a Doutrina Espírita em sua essência sem adulterações.
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
Espiritizar Qualificar Humanizar
1. Espiritizar, Qualificar, Humanizar
Fonte: http://www.deolindoamorim.org.br/artigos/ESPIRITIZAR_QUALIFICAR_HUMANIZAR_%20Joanna.pdf
Responsável: Cristiane S S Souza – Tia Cris
Maio/2015
2. Palestra proferida na Casa de Oração Bezerra
de Menezes, em 8 de maio de 1998, expôs a
proposta de Joanna de Ângelis de Novos
Rumos para o Centro Espírita, baseada em
uma triologia: Espiritizar, Qualificar e
Humanizar.
3. O médium iniciou lembrando que Kardec estabeleceu
como normativa de dignificação do Movimento
Espírita : trabalho, solidariedade e tolerância,
embasado nos ensinamentos de Pestalozzi, grande
educador.
Através do TRABALHO o indivíduo administra o
conhecimento, liberta-se, esclarece-se;
Da SOLIDARIEDADE conduz à união, tornando o ser
parte integrante e equilibrado de um todo;
Da TOLERÂNCIA permite a convivência e a
compreensão dos limites de cada um, inclusive os
próprios.
4. A Casa Espírita é um local de trabalho (para todos), de
solidariedade (entre todos) e de tolerância (para com
todos).
É também uma escola e uma oficina e, ao mesmo tempo,
um hospital de almas, onde consolo, esclarecimento,
trabalho e amor são as terapias oferecidas.
Assim, o Centro Espírita não é a parede, o chão, o teto; é,
realmente, a união das pessoas que ali estão,
frequentadores e trabalhadores, encarnados e
desencarnados.
5. É a guia espiritual do Médium Espírita Brasileiro –
Divaldo Franco.
Santa Clara de Assis (1194-1253) que viveu no
século XIII, seguidora de São Francisco de Assis e
fundadora da Ordem das Clarissas.
Juana Inés de La Cruz (1651-1695) (pseudônimo
religioso da poetisa mexicana Juana de Asbaje,
que viveu durante o século XVII).
Joanna Angélica de Jesus (1761-1822), também
sóror e depois abadessa que viveu no início do
século XIX e protagonizou doloroso d
6.
7. Orientando sobre responsabilidade e
crescimento espiritual dos Centros Espíritas,
sugeriu um triângulo equilátero.
No vértice superior colocou o verbo
Espiritizar, através do estudo, da reflexão, do
conhecimento, visando a lapidação das
arestas morais; porque ser espírita "é
empenhar-se para ser hoje melhor do que
ontem e amanhã melhor do que hoje".
8. Sentido de resgate, de atrair as pessoas que apenas
frequentam o Centro para que se tornem praticantes,
adotando o Espiritismo e não querendo ser adotados por
ele, permitindo que o Espiritismo entre neles e não
apenas eles entrem no Espiritismo.
É viver a Doutrina como ela é, na sua essência, sem
adulterações, modismos, sem adaptações e sem outras
correntes de ideias, por mais respeitáveis que possam
ser.
9. A segunda etapa do triângulo é a Qualificação.
Qualificar significa adquirir a consciência da
responsabilidade e do conhecimento necessários à tarefa do
bem; é saber o que fazer e como realizar; não significa ser
exageradamente instruído ou técnico, mas ser, ao menos,
preparado para a tarefa.
Como nos diz Divaldo: "... buscar a qualificação espírita é
tentar saber realmente o que é o Espiritismo... procurar
melhorar as qualidades morais, sociais, familiares, funcionais
e as de trabalhador da Casa Espírita...“
10. O vértice da direita é a humanização.
O sentimento de humanidade, que é a caridade na sua
mais pura expressão.
Humanizar é o oferecer-se, o despersonalizar-se,
libertando-se do ego dominador para se dedicar ao
próximo, colocando-se no lugar dele, para ajudar com
alegria e amor.
É a percepção de que tudo o que se faz visa o ser
humano, espírito imortal, rumo à perfeição.
11. "O Espiritismo é a nossa escola, a nossa oficina, é
nosso santuário e também nosso lar." O lar onde
erramos, acertamos, aprendemos; o lar que nos mostra
que é possível viver em sociedade, fraternalmente, com
tolerância e humanização, evoluindo sempre.
12. Divaldo encerrou sua palestra deixando-nos um
desafio:
... "com esses requisitos eu devo ser bom,
nobre, justo, paciente, gentil, e se eu tiver algumas
dessas qualidades, já terei o suficiente para ser um
homem de bem, embora outras tantas ainda me
faltem, mas que eu procurarei conquistar através
dos tempos futuros."
Baseado no livro Novos Rumos para o Centro Espírita
Palestra de Divaldo Pereira Franco
Divulgação: 3 de dezembro de 2012