O documento discute a evolução do urbanismo ao longo dos séculos XIX e XX, desde os valores racionais do urbanismo moderno até o questionamento desses paradigmas a partir da década de 1950. Apresenta projetos de grupos como o Team X e os arquitetos japoneses metabolistas, que propunham estruturas urbanas mais flexíveis. Também menciona a defasagem entre as propostas urbanísticas e a realidade social em transformação rápida. Por fim, resume as ideias de François Ascher sobre uma "terceira revolução urbana
2. François Ascher.
Os novos princípios do urbanismo.
São Paulo: Romano Guerra, 2010.
Paradigmas do Urbanismo: A Contribuição
de François Ascher.
Autor: Naspolini, Vicente.
Disponível em:
http://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/92292/269341.pdf?sequence=1
5. Século XIX - XX
Transformação de valores
“ o preconceito contra os processos mecânicos é
substituído por uma apreciação mítica dos valores
industriais”*
Carta de Atenas 1933
Urbanismo Moderno
Brasília
Chandigarh
* Benevolo, L. 1998. p374
6. Segunda metade do século XX
1945-1999
A partir da década de 50 os valores racionais, funcionalistas e
cientificistas sintetizados no urbanismo moderno passam a ser
questionados
Transformação de valores
10 º CIAM 1959 (último)
Team X
Jaap Bakema, Georges Candilis, Aldo van Eyck, Giancarlo De Carlo, Alison e Peter Smithson e
Shadrach Woods.
Cidades como estruturas complexas
Velocidade das transformações
Propostas e estruturas mais flexíveis
Questionamento dos paradigmas do urbanismo moderno
9. Peter e Alison Smithson 1958 Concurso para Berlim Oriental. representa uma matriz de ruas elevadas e
torres modernas sobrepostas ao centro histórico daquela cidade. “É uma crítica óbvia do planejamento
tabula rasa de arquitetos como Le Corbusier, que sonhava em arrasarvastas áreas da paisagem urbana
para impor sua visão de uma cidade motorizada. No entanto, o modelo Smithson também ressalta a
obsolescência da cidade velha, deixando claro que suas cúpulas românticos, cutucando-se através da rede
de auto-estradas, passarelas e escadas rolantes, foram substituídos por uma cidade do futuro.”
Disponível em:
http://www.nytimes.com/2006/09/27/arts/design/27ten.html
10.
11. Peter e Alison Smithson 1958 Concurso para Berlim Oriental. representa uma matriz de ruas elevadas e
torres modernas sobrepostas ao centro histórico daquela cidade. “É uma crítica óbvia do planejamento
tabula rasa de arquitetos como Le Corbusier, que sonhava em arrasarvastas áreas da paisagem urbana
para impor sua visão de uma cidade motorizada. No entanto, o modelo Smithson também ressalta a
obsolescência da cidade velha, deixando claro que suas cúpulas românticos, cutucando-se através da rede
de auto-estradas, passarelas e escadas rolantes, foram substituídos por uma cidade do futuro.”
Disponível em:
http://www.nytimes.com/2006/09/27/arts/design/27ten.html
18. Arata Isozaki. City in the
Air, 1960. Silkscreen de
1990.
"Outra imagem famosa,
quase um totem do
metabolimo, com as
pontes habitáveis da
nova cidade passando
desdenhosamente por
cima das ruínas de
culturas urbanas
anteriores e do
contaminado presente,
procedimento também
proposto por outros
autores não-japoneses,
especialmente Yona
Friedman"
(BANHAM, 1976:56)
19. Kisho Kurokawa.
Projeto de Cidade em
Hélice para Tóquio, 1961.
"Este projeto, talvez o
mais reconhecível dos
metabolistas japoneses,
foi pensado inicialmente
como proposta para
reconstrução do bairro
de Ginza, em Tóquio,
mas posteriormente
assumiu uma vida
independente nas
páginas das revistas,
como símbolo definitivo
do metabolismo.
(BANHAM,1976:56)
22. Kisho Kurokawa. Nagakin Capsule
Tower, Tóquio, 1970
1960, Japão - Publicado o manifesto
“Metabolism: A Proposal for a New
Urbanism”. Autores: Kisho Kurokawa e
outros
1960, Inauguração de Brasília
24.
Superstudio
“Monumento Continuo”
1969
Marie Theres Stauffer, 2008:
"[...] O Monumento Continuo do grupo Superstudio e a No-Stop¬ City do grupo Archizoom
foram desenvolvidos em diversas versões entre 1969 e 1972, sendo ambos publicados em
revistas de arquitetura italianas e internacionais. [...] Na primeira publicação de cada
projeto, em 1969, ambos foram intitulados ‘Discorsi per immagini', o que pode ser
traduzido literalmente como ‘discurso através das imagens'. Este conceito designa um tipo
específico de projeto concebido não como aquele que será de fato construído, mas sim
que foi pensado como uma declaração teórica. [...] As duas utopias não devem, dessa
maneira, ser entendidas como visões de antecipação do futuro, mas como crítica radical à
arquitetura construída e imaginária da sociedade moderna. [...]