O documento discute o conceito de tipologia na arquitetura, definindo-a como a ciência que estuda os tipos e pode ser aplicada em diversas áreas, incluindo tipografia, teologia e arquitetura. A tipologia cria parâmetros e identidade a serem seguidos na construção da forma. O documento também analisa a aplicação da tipologia no macro e no micro, e a diferença entre tipos e modelos.
1. Projeto e Tipologia
Andrea Palomino
Camila Caetano
Gabriela Bozzola
Marcelo Meloni
Pedro Pannunzio
Yumi Uyeta
122011
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146184
147171
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2. O que é tipologia?
• A ciência que estuda os tipos;
• Caráter normativo, define diferentes
categorias;
• Pode se aplicar a tipografia, teologia,
arqueologia, arquitetura, etc.
• Cria parâmetros, uma identidade, a ser
seguidos durante a construção da for-
ma.
4. Tipoaplicadonaforma
ou a forma aplicana
no tipo?
FRANCIS, K. Arquitetura: Forma, espaço e ordem. S. Paulo: Martins Fontes, 1999.
5. Aplicações no Macro e no Micro
http://www.cristallinevidros.com.br/imgs/tipologia.jpg
HERTZBERGER, H. Lições de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1996
6. TIPO MODELO
Vago Preciso
Subjetivo Objetivo
gera Diferentes obras gera Repetição da obra
Características imprecisas Características definidas
aberto à interpretações exato
Tipo X Modelo
7. Exemplo de modelo:
quartos de moradia estudantil
Projeto vencedor do Concurso Internacional de Arquitectura
Panamá, 2008
10. O Estudo da Tipologia
• O estudo só foi necessariamente desenvolvido a partir do século 20.
• A noção de tipo começou no Século 18 e 19.
• Busca por “Projetos Ideais”, existência de regras sobre espaço, forma,
tamanho e material.
• 1967-1973 Haussmann foi responsável pela Reforma Urbana de Paris
e publicou Les Premenades de Paris.
• No Brasil, a partir do século 18 Durand catalogava os monumentos
históricos por tipologias.
• Durand acreditava que o tipo era uma composição característica de
projeto, que, apesar de não ter a mesma autoridade de um cânone,
concentrava a força de uma tradição histórica.
11. O Estudo da Tipologia
• Os conceitos de tipo e tipologia desenvolveram-se como um novo mét-
odo de organização e sistematização.
• Espelhado no novo método científico de classificação dos espécimes pe-
las características comuns.
• Com a Industrialização a demanda de usuários teve um significativo au-
mento, para tanto a construção foi dinamizada, revolucionando o pro-
cesso de concepção e produção arquitetônicas.
• Reação ao Movimento Moderno vigente no momento histórico.
12. Durand, Récueil et parallèle, prancha Temples égyptiens et grecs
Séries do tipo templo,
Antiguidade no Egito e
na Grécia. Caráter fun-
cional e está submeti-
da ao critério histórico e
geográfico
13. Durand, Récueil et parallèle, prancha Temples Ronds
Sério formada por
várias épocas e lugares
(Grécia e Roma antigas,
renascimento italiano)
em torno de um tipo de
solução espacial. Tipo-
logia fundamentada na
funçãoenopartido,aci-
ma do caráter histórico
e geográfico.
14. Durand, Récueil et parallèle, prancha Maisons-de-ville, Palais de Justice
Série incorpora ex-
emplo medievais,
com valor simbóli-
co na tradição das
cidades européias.
Critério funcional.
16. Movimento Modernista x Tipologia
• Funcionalismo x Tipo e Tipologia
• A produção em série da arquitetura
• Tipo: do abstrato ao concreto
• Tipologia e Morfologia urbana tornam-se unilaterais
Le Corbusier: propostas e princípios
1. Universalidade e Racionalidade
2. Altas densidades com o aumento de áreas verdes
3. Aversão à rua tradicional e fluidez do trânsito de veículos
4. Segregação e separação de usos: habitar, trabalhar, recrear e circular
19. Immeuble Villa - Paris.
Le Corbusier
http://artchitecture.skynetblogs.be/ar-
chive/2006/03/25/j-dubus-et-j-p-lott-immeuble-villa-
paris-xiiieme.html
21. Censo de 2010: densidade demográfica de New York, USA
http://ajrae.staff.shef.ac.uk/img/nyc_popdens_2010.png
Tipologia Edílica
22. Tipologia Edílica
New York City, EUA
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/53/Queensborough_Bridge_and_Midtown_Manhat-
tan.jpg/1024px-Queensborough_Bridge_and_Midtown_Manhattan.jpg
29. • LEUPEN, B; GRAFE, C.; KÖRNIG, N.; LAMPE, M.; ZEEUW, P. Proyecto y Análisis.
Barcelona: GG, 1999. [capítulo 5].
• http://www.housingprototypes.org (livro de mesmo título)
• FARRELLY, L. Fundamentos de arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2010.
• FRANCIS, K. Arquitetura: Forma, espaço e ordem. S. Paulo: Martins Fontes,
1999.
• HERTZBERGER, H. Lições de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1996
• A arquitetura da cidade. (ROSSI, Aldo). Ed. Martins Fontes, São Paulo - 1995.
• Enciclopedie Methodique; Quatremère Quincy, 1778
• http://misfitsarchitecture.com/tag/unite-dhabitation/
• http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.146/4421
• http://www.dezenovevinte.net/arte%20decorativa/ad_sgp.htm
• http://www.matttaylor.com/public/PostUsonian.htm
• http://cristovao1.wordpress.com/tag/tipologia/
• http://www.fau.usp.br/docentes/depprojeto/e_nobre/tipos_arq_urb.pdf
• http://www.matttaylor.com/public/PostUsonian.htm
Bibliografia